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do Apocalipse
Antigo () A|)tJ(nliD`st' R('i`(l(i(ltJ
Tradução de:
Carlos A. Trezza
ÊE##eix*&p,ares
50? milheiro
1988 `
E:E¥fÊeabnbeipintos
Programação Visual: Maria José Bienemann
IMPRESSO NO BRASIL
Printed in Brazil
7868
Rewelações
do Apocalipse
Índice
1. 0LivrodaRevelação ..................
2. As Sete Epístolas de Cristo a Sua lgreja .....
3. Mensagens de Cristo a Esmirna e Pérg\amo . .
4. CartasdeCristoaTiatiraeSardes ..........
5. Cartas de Cristo a Filadélfia e Laodicéia .....,
6. Ãvisão do Tro-no; o cordeiro e o Livro selado
7. Os Cavaleiros do Apocalipse ................
8. OsSeladoseoGrupolnumerável ...........,
9. 0 Desfilar de Conquistas e Derrotas ao Longo
da História ..................................... 99
í`S,~
3F
€-
0 Livro da Revelação
A revelação de Jesus Cristo, ou Apocalipse, é um livro singular en-
tre todos os outros livros da Bil)1ia - singular em sua forma, em
seu simbolismo e em seu significado. Ele chega até nós vindo de
Deus o Pai, e de Jesus Cristo, por cujo intermédio, unicamente, po-
de vir qualquer revelação divina ao homem. E Ele o enviou a João
através de Seu anjo-mensageiro (Apoc.1:1) que, segundo S. Lucas
1:19, é Gabriel.
0 Propósito do Livro
0 livro é chamado "a Revelação de Jesus Cris§to", ou "a Revelação
47ioc;G.Íedcz de Jesus Cristo' ' (Phillips), para mostrar as coisas que de-
veriam acontecer. Mas em outró-§éntido é a revelação sob7{e Jesus
Cristo.
0 Velho Testamento revela Cristo na profecia; os evangelhos
revelam-no em Sua vida terrestre, ministério, sofrimentos, morte,
ressurreição e ascensão. Os ú!Jos e as e4ÉfoÁfzs mostram os triunfos
terrestres da igreja sob o ministério do Espírito Santo. No Apoca-
Cristo é retratado em glória, estando à direita de Deus como
Sumo SacerdDte e celestial. Ele é apresentado
e quem todas as nações de-
verão comparecer. As cenas finais descrevem o Salvador como R€ó
14lAs Revelações do ADoco,liDse
dos /eG.s e Se%Ão7 cZos se73Ão7ies, para sempre reinando sobre os san-
tos no Paraíso restaurado. Assim o revelador completa a cerimô-
nia final de reve,lação que torna possível urria visão perfeita do Cor-
deiro de Deus. E realmente um panorama da glória de Cristo. 01i-
vro de Gênesis conta-nos a história da criação, da queda do homem
e do Paraíso perdido. Mas o Apocalipse introduz as cenas do Pa-
raíso restaurado.
Na estrutura profética do livro, o foco está em Cristo, que é o
centro de toda a profecia -"a fulgurante estrela da manhã''. "As
profecias de Daniel e Apocalipse devem ser éuidadosamente estu-
dadas e, em ligação com elas, as palavras: `Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo'. " -Oó7iez./os Et;Ü%ge'/G.cos, pág. 148. 0
Filho de Deus é mencionado pelo nome, ou por pronomes que indi-
cam Sua pessoa, mais de cento e quarenta vezes nos primeiros três
capítulos. Isto dá ênfase ao fato de que a Pessoa central do livro é
J esus.
Na narrativa do evangelho João diz que o etemo Deus, ``a Pala-
vra", Se fez came, "e habitou entre nós". S. João 1:14. A palavra
grega traduzida pelo verbo "habitou" é sÃe7eoo, que mais acurada-
mente traduzida sería "acampou" ou ` `estabeleceu tabemáculo".
A idéia nasce de um amável costume árabe. Quando alguém dese-
java unir-se a uma caravana, era encorajado a armar sua tenda ao
lado do grupo e com eles fazer sua jomada. Esta é uma bela ilus-
tração da encarnação, pois Deus em carne acampou ou fixou taber-
náculo com o homem. Ele desceu para poder tomar nossa humana
natureza, e assim precisou velar Sua glória. Palmilhando conosco
a rude estrada da vida, por nós morreu afinal sobre a cruz, a fim de
remir-nos da morte. A sepultura precisou recebê-Lo, mas não pôde
retê-Lo, e Ele lhe despedaçou o poder, ascendeu a Seu Pai, e foi
"coroado de glória e de honra" (Heb. 2:9) -a glória que tinha des-
de a etemidade. Enquanto andou na carne com os homens, essa
glória foi velada; mas agora, sentando-Se no trono do Universo,
reina com glória desvelada e sem igual como co-regente no gover-
no do Universo. João, que conheceu o seu Senhor tão bem quando
na carne, cai agora a Seus pés, em profunda reverência ante Sua
majestade (Apoc. 1:17), e assim faremos nós quando esta revela-
ção de Jesus Cristo nos alcançar a alma. Para conhecê-Lo como
nosso Rei, precisamos primeiro conhecê-Lo como "o Cordeiro de
Deus, que_ tira o pecado do mundo". S. João 1:29.
0 Livro da Revelação/15
£:e;::enàgàei:;,:ee:c;::àdaassnmoa,âTàcpa:ir:ãât:ã.oseur::s:#a:i:à:
tretanto, é profundamente significativa. As cidades onde essas
igrejas existiam ficavam ao longo da estrada oficial do império. Es-
ta via romana foi construída cerca do ano 133 A.C. Passava por
Êfeso, Esmima, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e I+aodicéia,
onde se encontrava com outra via oficial de importância. 0 nüme-
ro "sete" no Apocalipse é muito significativo. Há sete G.g7ie7.czs, sete
carias, s€+e estrelfls, sebe castiçais, seSe Espíritos de Deus, sete üm-
Dadas ardentes, stie selos, sc*e cabeças, se;tí3 Wombetas, sehe chifres,
sete olhos, se:te trovões, sete coroas, sete anjos, sete salvas, sete mon-
fes, etc. 0 número "sGfe" como encontrado nas Escrituras, denota
integralidade , universalidade , ou perfeição.
Não somente o número sete, mas também os 7eo%es das igrejas
são em si significativos. Essas sete cartas contêm a mensagem pa-
ra a igreja através dos séculos desde a era apostólica até o estabe-
1ecimento do reino de Cristo.
` `É opinião de muitos eruditos autores sobre este livro, que nos-
so Senhor, por meio dessas seíe G.g7iej¢s, Se dirige a todas as igrejas
de Cristo até o fim do mundo; e pelo que lhes diz, a elas, deseja
mostrar qual será o estado da igreja em todos os séculos, e qual o
sen deNer." -Mzirthew Pooh, Annotations Upon the Holy Bible,
vol. 3, pág. 952.
"As sete igrejas representam sete fases ou períodos na história
da igre].a, estendendo-se desde o tempo dos apóstolos até a vinda
de Cristo pela segunda vez, história cujas características são par-
cialmente indicadas nos nomes dessas igrejas., porém mais plena-
mente nas cartas a elas dirigidas." -J. A. Seiss, obrtz ce.Í., vol. 1,
pág. 142.
"As cartas às sete igrejas, além de descreverem o que é indubi-
tavelmente histórico, têm tantas alusões ao que é evidentemente
figurativo e místico que há a mais forte razão para aceitar a opinião
de .que `essas sete igrejas devem profeticamente servir de amostra
[revelar-nos] um sétuplo temperamento e constituição da igreja to-
da, segundo suas diferentes eras, respondendo ao padrão da igreja
então mencionada'." -A. J. Gord,on, Ecce Ve%z.f (Eis que Vem),
págs. 66, 67, nota.
L8/As Revelações do APocaliDse
parte do Pai, do Esprito Santo e do Filho. Apcx:. 1:4, 5. "0 Pai, no ab-
solutismo de Sua imutável natureza e universal presença; o Espírito
na integralidade de Suas multiformes energias e diversificadas
operações, e o Filho, nas virtudes de Seu testemunho selado com
sangue." -J. A. Seiss, oÓz¢ cG.f., vol. 1, pág. 47.
"Graça e paz sejam convosco", escreve João. Mas esta é a
"paz" que tem sua raiz na "graça". Que lucro poderia haver em
passar com pompa e poder pelo estágio do tempo, para no final
afundar-se nas trevas e tristezas da eternidade? Mas se perseve-
rarmos, nossa posição diante de Deus será absoluta no terreno da
graça e não das obras. Esta poderosa verdade da justiça pela fé em
Cristo somente é expressa nos versos 5 e 6. 0 Senhor "nos ama",
e em Seu sangue ``nos lavou". Foi enquanto éramos alienados dE-
le, fugindo de Sua presença, na realidade Seus inimigos, que ``o
Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo" (1 S. João 4:14);
e depois de nos haver lavado, Ele nos fez "reis e sacerdotes", ou
"um reino de sacerdotes" (R. V.). Deus não esperou até que esti-
véssemos purificados, para nos amar, mas, porque nos amou, tam-
bém nos purificou. "Certamente que a bondade e a misericórdia
me seguirão", exclama Davi. A palavra hebraica /czcZ¢jJÃ significa
perseguir, ir no encalço. No poema de Francis Thompson, "The
Hound of Heaven", há este pensamento num dos versos: Deus
persegue o pecador constantemente e com o único propósito de re-
conquistá-1o e reestabelecê-1o como rei, partilhando mesmo com
ele o Seu próprio trono.
Eu estava em meu escritório em Washington num dia de verão.
No andar superior morava uma familia composta de pai, mãe e a fi-
lhinha de uns vinte meses de idade. Os pais haviam colocado no al-
to da escada um portãozinho, para evitar que a pequenina rolasse
escada abaixo. Mas nesse dia, os dedinhos haviam trabalhado com
tal insistência que lograram liberar o trinco. Então, quietamente,
ela começou a descer a escada. A mãe, evidentemente, não o per-
cebeu, mas, sentindo-1he a falta e vendo aberto o portãozinho, fi-
cou alarmada e pÔs-se a chamar por ela. Nesse momento, a criança
passou em frente de minha janela; mas ouvindo que a mãe a cha-
mava, devíeis ver como correu depressa pelo relvado, feliz ao des-
frutar sua liberdade!
Ouvi então a mãe descer a escada, chamando-a. Mas a peque-
nita, divertindo-se com alegria, estava exibindo sua independên-
20/As Revelações do APocalií)se
ram como gemas numa coroa. Algumas vezes elas parecem como
se trançadas com as palhas em que Ele` jazeu, ou construídas com
os tronos em que o Seu povo reinará. As vezes pronuncio o nome
`Jesus', e ouço brotar através destas duas silabas os suspiros do
Getsêmani e os gemidos do Calvário; e ouço-lhe de novo o som, e
ele me lembra o repicar de sinos em hosanas . . . Deixai-o gotejar das
cordas da harpa e ressoar no diapasão do Órgão. Fazei-o soar de
novo, fazei-o soar bem, até que cada estrela pareça refulgi-lo, e ca-
da flor respirá-lo, e a montanha e o mar, o dia e a noite, a Terra e o
Céu cantem altissonantemente: `Bendito o Seu glorioso nome para
sempre! Esse nome que é sobre todo nome!' " -TÃe Pcz/esíG.%e Ser-
7%o%s, pág. 184.
fae.Êu:igàeej|ao,ãl#:;izdaedgupaelpa:s`s`:::ep::àrceú:à';ãeompâ|uoasgá:sçiÉeni:
tão, vemo-Lo andando entre os "castiçais", ou igrejas. Não impor-
ta que perseguições a igreja tenha tido de enfrentar, o Senhor tem
estado com os Seus sofredores santos, sustentando-os, partilhando
suas provações, e sentindo cada ferida a eles infligida por seus ini-
migos.
Se queremos entender a mensagem deste livro, temos de
estudá-lo em relação com o transcendente Cristo, por cujo poder a
opressiva tirania das trevas foi subjugada e o futuro deste planeta
mudado para sempre. Aquele que trouxe à luz "vida e imortalida-
de pelo evangelho", e que anda entre as igrejas, diz a cada um e a
todos: ``Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."
g:d:=m3esaú:#itseeã:àú:9,Tà:g.ei6f2aoj.uÊtiçà'à,.oÍ`;cá:e"àe.¥rnqqou:
Cristo não é sacerdote segundo~ a ordem araônica, mas segundo a
ordem real de Melquisedeque. E em glória e majestade que Ele mi-
nistra por nós no Céu.
±;(í3,:::3#:É:ZÊ::ÍÊ!:Í:Z:Ê::ÊÊÊÊ.(emchcodascartis);(5)oL--
0 seguinte diagrama dá-nos a seqüência das mensagens. Con-
vém tomar-nos familiarizados com essa ordem:
gisá#``Ce¢sdtà;aJ#::d¢a":':Ío.t:í.e;g:g::f:jã::i:tae"dí:Ê;!Ê;ã::'Àâ
sim, o período histórico da igreja, quando os apóstolos ainda vi-
viam e podiam guiar e aconselhar pessoalmente os líderes, foi, sem
dúvida, um período desejáve|.
da C3.dczde. Efeso tem sido cha.mada ` `cidade mu-
er instável do sítio em que estava edifi-
cada. Ela podia perfeitamente representar o início da Era cristã,
pois nenhum período na História testemunhou mudanças mais
drásticas no pensamento humano. A mensagem revolucionária de
Jesus desaíiava todo o sistema do pensamento social. Nada podia
impedir o progresso do cristianismo. Ele "nasceu na tormepta, nu-
triu-se no ciclone e varreu o mundo como um tornado". E Efeso, a
cidade mutável, simbolizava essa Era.
Éíeso foi fundada durante o décimo primeiro século A.C. Esta-
26/As Revelações do APocahí)se
àosi::eoris:n:;adsee#iâ::a::ráargteaecnot:aedr:i:,:raaprovínciada
A cidade era adornada com temp.1os formosos, e ali estava a se-
de do culto a Diana, ou Ãitemis, de Efeso, que não se deve confun-
dir com a virgein caçadora, irmã de Apo-1o na mitologia grega. A
deusa efésia era equivalente a Astartéia ou Astarete, e era centro
de rito orgíaco de fertilidade, de caráter altamente imoral. Era co-
nhecida como a ``grande mãe'', ou ``grande mãe dos deuses''. No
Concilio de Éfeso, em 451 A.D., o título ``Mãe de Deus" foi aplica-
do à Virgem Maria2 ato que traz o estranho odor daquele culto pa-
gão, da cidade de Efeso.
0 templo de Diana foi originalmente construído em 480 A.C.
Foi destruído pelo fogo na noite do nascimento de Alexandre, em
356 A.C. ,Alexandre, mais tarde, ofereceu-se para reconstruí-lo a
à::sdpornoapt:%ssedxep::â:siE:|SaaMh::::,feoiar:::::gtaii:::a,:v:àc:2io-
anos. Era uma das sete maravilhas do mundo, construído que £oi
em mármore vermelho, azul, amarelo e branco. Diz-se que se usou
ouro como argamassa. Era abundante a riqueza, e há registro de
donativos equivalentes a mais de 850 mil dólares, o que era uma
soma £abulosa para a época.
Efeso era conhecida como cidade ``guardadora do templo", ou,
como reza a versão à margem, "guardadora do templo para o im-
Atos 19:35, margem.
Timóteo era, provavelmente, o Pastor da igreja de Éfe-
SO quando João estava escrevendo. Esta igreja foi elogiada pelo
seu inquebrantável zelo. Era uma igreja operosa, que mourejava
arduamente por Deus. Seus membros eram leais às doutrinas; ti-
nham posto à prova os seus mestres. A Palavra de Deus era a nor-
E:sdías::É.apdoedâ:ífEpnsisdt?i:É-:rEqmuemcuaiçísiãàeÉ+asrisotjãe,eãiái:â:ra-
nismo ou liberalismo tem devorado o coração da mensagem cristã.
Os nicolaítas eram um grupo herético que considerava desne-
As Sete EDístolas de Cristo a Sua lgreja/27
::#nt;ãáée:;aede::pn:cre:r|;sr:aàdrt:fh::;:sa:,:cTms:Pàraaâã£odr:ààs:::
Certas árvores eram objeto de culto pelos pagãos em Éfeso. Is-
to acontecia também em algumas partes da Grécia. Quando a oli-
veira sagrada, na Acrópole de Atenas, apresentou novos brotos
após ter sido a cidade queimada pelos persas, isto foi tomado como
augúrio da futura segurança do Estado.
Mas aqui está uma promessa que alcança o próprio tempo em
que os vencedores comerão da árvore da vida. Quando o homem
pecou, perdeu o direito à árvore da vida e foi expulso do jardim de
Deus. Gên. 3:22-24. Mas se ouvimos a voz do Espírito Santo, e
pela graça de Deus nos arrependermos e formos vencedores, co-
meremos da árvore da vida, quando a tristeza e o pecado forem pa-
ra sempre banidos.
Esta é uma maravilhosa promessa de bênção futura no reino
restaurado, mas deve ser uma experiência presente. Mediante o
-1,
-i!il'D EE
`I~r
As Sete Ei]ístolas de Cristo a Sua lgrejarz9
amor, no serviço. Ver I Tim. 6:18; S. Tia. 2:5; S. Mat. 6:20. É pos-
sível ser um rico homem pobre, ou um pobre homem rico. A verda-
deira riqueza é o enriquecimento do caráter, não a posse de ouro
ou de bens. "Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o
diabo lançará alguns de vós na prisão, para serdes tentados."
Apoc. 2:10. As provas podem vir por permissão divina, mas Deus
não é o autor da tentação. "Ninguém ao ser tentado, diga: De Deus
sou tentado." S. Tia.1:13. A tentação vem do diabo, que se opõe
continuamente ao povo de Deus.
``Tereis uma tribulação de dez dias", disse Deus. Durante o se-
gundo e terceiro séculos, os imperadores romanos procuraram apa-
gar a igreja mediante perseguição. Eles temiam o cristianismo por-
que este estava penetrando o pensamento popular. Consideravam-no
como um rival. Certo número de perseguições -dez ao todo -fo-
ram instigadas, mas a de Diocleciano foi a pior. Esta durou dez
anos, de 303-313 A.D., ou até a subida de Constantino ao trono. Se
avaliarmos isto como tempo profético - um dia como um ano lite-
ral (Eze. 4:6; Núm. 14:34), então os "dez dias" da perseguição fo-
ram literalmente cumpridos.
morte Deus diz. Que inspiração este texto tem
levado ao perseguido povo de Deus através dos séculos! Com essas
palavras nos lábios, milhões têm ido para a sepultura. Nem sempre
Deus considera conveniente remover a prova, mas Ele Se empe-
nha em nos sustentar e promete a recompensa da vida eterna.
`Dar-te-ei a coroa da vida' ' . A coroa da realeza sÓ po-
ser usada por uns poucos anos. Mas a coroa da vida dura para
sempre. Nas disputas atléticas tão comuns em Esmirna, coroas de
louros adornavam a fronte dos vencedores. Tal honra, entretanto,
era de breve duração. Mas há uma promessa de honra e de glória
e}e"4s. Pode custar-nos a vida o ser fiéis, mas a morte é para o
cristão apenas um breve intervalo, quando descansamos de nossos
labores. "Quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorrup-
tível coroa de glória." I S. Pedro 5:4. E este "não sofrerá o dano da
segunda morte' ' . Apoc. 2: 11. Quando o ímpio morre, outra morte o
espera: a "segunda morte", ou morte de sentença de juízo. Apoc.
20:6. Mas quando o vencedor dorme em Jesus, sabe que será res-
suscitado, não para juízo, mas para a vida eterna com Cristo. Lou-
vado seja Deus pela segura esperança do evangelho!
34/As Revelações do AÍ]ocalipse
:Ô.:iâà:iods:â:i.o,ig:àteerrpor,oaT:sv:áTdmeuus¥:gri::ãiã:;aeafoÁ:|¥Meã#
e fixaram seu colégio central em Pérgamo, e levaram consigo o pa-
ládio de Babilônia - uma pedra cúbica. Aqui, independentes do
controle do Estado, promoviam os ritos de sua religião." -Wil-
1iam 8. Barker, Zri/í2s ú7# Pig7¢¢k, págs. 232, 233. Pérgamo, pois, tor-
nou-se a ``sede" do sistema satânico dos mistérios de Babilônia. 0
mapa, na página 30, indica pela linha pontilhada a transferência do
sistema babilônico para Pérgamo e, posteriormente, para Roma.
Esta contrafação religiosa progrediu sobre a afirmação de que
representava uma ponte entre o Céu e a Terra. 0 monarca reinan-
te tornou-se cabeça do sistema. Ele tinha muitos títulos, um dos
quais, "Pontífice Máximo" , é muito significativo. Po%J%ce signifi-
ca ``fazedor de ponte", sendo que a expressão completa quer dizer
Mensagens de Cristo a Esmi:riíifl e PérgamoR5
é que, não obstante isto, eles reinarão com Cristo em Sua vinda e
em Seu reino, e então terão "poder sobre as nações". Verso 26.
Mas havia outra promessa: ``Dar-lhe-ei a estrela da ma-
nhã. " Verso 28. Como a estrela da alva, ou estrela da manhã, apare-
ce numa hora escura da noite, assim Cristo, "a Estrela da alva" (11
S. Pedro 1:19), ou "a brilhante Estrela da manhã" (Apoc. 22:16),
promete aparecer na hora de nossa maior prova. Ao tempo em que
a igreja estava passando pela sua mais escura hora de apostasia, o
Espírito de Cristo inspirou homens tementes a Deus como Wi-
clef, Huss, e outros, que conduziram o povo de volta à Palavra de
Deus. Eles foram arautos da Reforma prestes a ocorrer. Com efei-
to, Wiclef é algumas vezes chamado a "Estrela da Mãnhã da Re-
forma,,.
rGau:1:ehri:ae,:àr:#i;:aeràa|áEçi,ak:ge:t7.9#foab,::t.:pMa::r:sÃ:ii:::
Cartas de Cristo a Filadélfia e IAodicéia/51
ã:vsoe:shtoarTa"eÉ:ieorrlã:":SEi:itái:l..Istoexigiarepreensãodaparte
\Íff Re4roü¢Çtz~o. Cristo vê esta última igreja como miserávei, pobre,
cega, nua. No entanto, é interessante notar, ela possuía tudo para
revelar uma boa aparência. Era ortodoxa, para sermos exatos, mas
a ortodoxia em si não basta; ela estava morta. Uma pessoa podç
ser portadora de uma saudável teologia, mas estar dormindo. E
impossível ser um cristão fervoroso, animoso, sem o fogo da fé de
Jesus. Os banhos mornos de Laodicéia, "nem frio nem quente",,
eram um símbolo trágico dos cristãos professos que estariam vi-
vendo logo antes da volta de Cristo. Não são acusados de ser hipó-
critas, pois o hipócrita é um impostor, um pretensioso, que acha
que sabe melhor do que os outros. Mas aqui está uma igreja da
qual o Senhor diz: "Não sabes". Possuem toda forma exterior de
comprovada cultura, e todavia são mostrados como miseráveis,
pobres, cegos e nus. ``Favorecidos com bens", são ricos segundo a
medida do mundo, possuindo belas igrejas, maravilhosas institui-
ções, centros de cultura e instrução; falta-lhes, porém, o essencial
que é experiência cristã. Quando o mundanismo abre caminho em
nosso coração, ele destrói nossa paixão pelas almas. Quase todos
nós nos sentimos confortáveis e satisfeitos, e todavia desconhece-
mos nossa real condição. Fomos inoculados, apenas, com a dose
necessária de cristianismo para tomar-nos imunes ao que é genuí-
no. Poderia haver situação mais trágica? E esta situação prevalece
justo no tempo em que o Senhor está para voltar.
Co%se/Ão. Mas, a despeito de tudo isto, o Salvador não abando-
nou o Seu povo. Ele diz: "Aconselho-te que de Mim compres ouro
provado no fogo" (ver Jó 23:10), e ``vestidos brancos para que te
vistas" (ver lsa. 61:10; Apoc. 19:8). A parábola de Cristo, do ho-
mem que não possuía vestes nupciais (S. Mat. 22) é um vívido qua-
dro desta última igreja. "E unjas os teus olhos com colírio, para
que vejas", diz o Senhor. Comparar com Efés.1:18; S. João 16:13.
Quando deixarmos de confiar em nós mesmos, reconhecendo nos-
56/As Revelações do APocalipse
Pecado Graça
Privou-nos da ãrvore da vida. Devolve-nos a árvore da vida.
Gên. 3:22 e 23. Apoc. 2:7.
Colocou-nos sob sentença de Dá-nos a vitória sobre a segun-
morte. Gên. 2:17. da morte. Apoc. 2:11.
Força-nos a ganhar o nosso Provê para nós o maná escon-
pão. Gên. 3:19. dido. Apoc. 2:17.
Roubou nosso domínio. Gên. Promete-nos poder sobre as na-
3:24. ções. Apoc. 2:26.
Deixou-nos nus. Gên. 3:7. Veste-nos com vestidos bran-
cos. Apoc. 3:5.
Expulsou-nos da presença de Apela para que voltemos. Apcx:.
Deus. Gên. 3:23. 3:12.
Devolveu-nos ao pÓ. Gên. 3:19. Coloca-nos no trono de Deus.
Apoc. 3:21.
58/As Revelações do AÍJocaliDse
íTSFõ=-±¥riFü-g-!#i*jF¥TÊÍ-:±Êt~:à°=¥t¥É=+~-¥-aáã;£j-j=ã==dF-
: o lril)um\l
;j:::;::Ís:t:i:::f'-mg¥§jaid!§;t:,:2qoí:3;I;%n;{;:S;°:::;iiíHÍÍ:1ii]Cíai§;:C:ap¥;::r:1:
Mas o maior conforto, e a primeira garantia de vitória, é o fato
de que Deus está em Seu trono. Ele não abdicou em favor de ne-
62/As Revelações do APocaliDse
::::Qo?pcf::aãd%r!;reséafovi.:s:sp:ei:ainÉiaãç:as.'do2se:o:n:::#F:'.tTà;'iEà::o:r:-
escolhidos dentre seus irmãos
::a:i;2:;á;i¥s¥:
cerdotes|o_r.arp__e_sçolhidgs para r_epr_esentãi ±QdQs_ os j)_o¥Qs` e na.=
_-#n:¥T:-ià:qi:da;o:#;:;|ivr!:::a;i;:.e:sa::s,:.:#t:u?:,:t.'E;e::M:t::t:
(Uma versão feita à margem, reza: ``Quando subiu ao alto, levo~u
uma multidão de cativos.") Foi neste sentido qüe Ele Se tomou ``o
primogênito entre muitos irmãos".ÇRom. 8:29. Quando Ele foi ins-
talado como nosso Sumo Sacerdote, foi ung_id.o com "óleo de ale-
ngrhiâi:oT'?i:ãdooe::àaaf,eo:;ecroa=pí:àeei:::áTueeEà-slàgo.mEps::i:;::smqpuae-
com Ele foram despertados de suas sepulturas. Eram, por assim
dizer, a antitípica oferta ipovida, e tornaram-se o antítipo do ceri-
monial
`:ç.I Cor.no ritual mosaico.
15:20.`Ele Lev. ho
ressuscitou 23:15.` Cristo
próprio é ``nossas
dia da primícias''.
oferta dos primeiros
Aquele que ocupa o trono, tem um livro na mão, livro este selado
com sete selos. Seja o que £or este livro, ele tem que ver com a re-
denção dos homens, pois tão 1ogo é tomado da mão do Ocupante
do trono, um coro de louvores se ergue com o cântico dos vinte e
quatro anciãos: "Digno é o Cordeiro que foi morto", ``e por Seu
sangue nos redimiu. ' ' Sim, ele tem tudo a ver com nossa redenção.
Daí por que o estudo deste livro é tão importante.
Conquanto a redenção tenha suas raízes no passado, sua plena
realização está no futuro. 0 preço de nossa redenção foi pago
quando nosso Senhor derramou o Seu precioso sangue na cruz do
Calvário. Mas não será antes que Ele venha pela segunda vez em.
poder e glória, que nossaí5ãlaiêdé`rição se completará. Este mundo,
por tanto tempo sob o influxo dos poderes do mal, deve ser recupe-
rado e entregue outra vez ao povo de. Deus. ``Bem-aventurados os
mansos", disse Jesus, ``porque eles herdarão a Terra." Esta he-
rança está ainda no futuo. 0lhando para aquela hora de .vitória, o
Salvador nos animou a estar prontos, e anunciou muitos sinais que
indicariam a ocasião do Seu aparecimento. "Quando estas coisas
começarem a acontecer," Ele disse, "levantai as vossas cabeças,
porque a vossa redenção está próxima." S. Lucas 21:28.
0 apóstolo Paulo falou da herança como de uma esperança fu-
tura. 0 dom do Espíritg Santo é a garantia, ou penhor, dessa he-
rança, a qual é "redenção da possessão de Deus". Efés.1:13 e 14.
Conquanto a herança esteja assegurada, ela tem de ser reconquis-
tada ao usurpador e preparada para os seus eternos cidadãos. Isto
não poderá realizar-se antes do julgamento.
Sob as antigas leis e costumes dos hebreus era impossível alie-
nar propriedades além do limite de determinado tempo. Se al-
guém, por infelicidade, considerasse necessário dispor de sua ter-
ra, os novos proprietários tinham a posse somente até o ano do ju-
bileu, quando cada propriedade retornava automaticamente a seu
antigo dono ou herdeiros. Com efeito, o propríetário ou herdeiro
nem mesmo precisava esperar o ano do jubileu para recuperar sua
terra, pois podia reclamá-1a legalmente, desde que tivesse condi-
ções de pagar o débito, ou redimi-la. Ao tempo em que a proprie-
dade Íoi alienada, houve um documento em duplicata especifican-
do os termos da alienação, de modo que as autoridades já teriam
uma base sobre que adjudicar a remissão dessa propriedade antes
do ano do jubileu.
A Visão do Tro`no; o Cordeiio e o Liv'i'o Seladol65
::fs:t:a¥J:#o:::0:ç!r:ii-g:euxse::;rêoní:sÉeo;::raqsu:a:;asFei:h:.d,::::
-g¥:oa,.:qauàl:ef:seesqeuá:aqs::ned=:e::snttae:çraeg:tJr:Éd.e:a|::avd¥:
efeito. Notai estas expressivas afirmações:
"E Cristo foi feito nosso Juiz. 0 Pai não é o Juiz. Tampouco o
são os anjos. Aque|e que Se revestiu da humanidade e viveu neste
mundo vida perfeita, será quem nos há de julgar. SÓ Ele pode ser
nossl Juiz. Lembrar-vos-eis disto, irmãos? Lembrar-vos-eis disto
vÓs, os ministros? E vÓs, pais e mães, lembrar-vos-eis? Cristo assu-
miu a humanidade para poder sçr nosso Juiz. " - Tesíem%#Ãos Se-
b£os, vol. 3, pág. 383.
"E Aquele que tem comunicado a luz, que tem acompanhado a
rda:asàotTd:àeT:iâotemme:àsoútpelÉ3:,sbeuusÂi:vdoog:àroa':-1#zo.::àaÂoq:::
le que Se tem oposto ao enganador e, no decorrer de todos os sécu-
1os, Se tem empenhado por arrebatar os cativos de seu poder, que
pa;ssará o juízo a. todaL a]"a.." - 0 Desejado de Todas as Nações,
págs. 189-190.
"Cristo mesmo decidirá quem é digno de ser membro da famí-
1ia celestial. Julgará todo homem segundo suas palavras e obras. "
A Visão do Trono; o CordÁ2ifo e o Liwo Selado/C;]
crito por dentro e por fora (ou no verso). Um poderoso anjo avança
e desafia o Universo. ``Quem é digno de abrir o livro", ele excla-
ma,À"ii]Íed:eààtearteomsm::uosb::1Í;sa'à'o sobre heranças a|ienadas, ta|
:::t.or'':¥oáf::.dâ'Xá:é|:mqucef:;c£osec¥ealà.arntdeeé,.oá;:i::,c¥|:às:
estava assentado sobre o trono. No capítulo 5, porém, ouvimos o
mesmo grupo de seres celestiais cantando "um novo cãntico". É
taLmbém um cântico de louvor, mas especialmente dirigido ao Cor-
deiro, ao tomar Ele o livro da mão do Onipotente. Eles compreen-
dem o que isto significa. Os séculos de tristeza estão para chegar
ao fim, pois Aquele que pagou o preço de nosso resgate - o Remi-
dor celestial ~ está agora chegando à fase finál de Sua mediação
pelos homens perdidos; o juízo iestá para começar. (Ver Apêndice,
pág. 240, n9 4.)
``Digno é o Cordeiro que £oi morto", "e por Seu sangue" nos
comprou "para Deus", é a antffona que irrompe do lábios do§ re-
midos. Algo mais, porém, nos prende a atenção: os vinte e quatro
anciãos são vistos com salvas de ouro cheias de incenso, "que são
as orações dos santos' '. Por que esta reíerência aqui a orações? Se-
rá que a grande oração de todos os santos de todos os séculos es-
taria para ser respondida? Desde que Adão pecou, o clamor dos
santos tem sido: "Venha o Teu reino." Perseguidos profetas, san-
tos sofredores, mártires sem conta, todos oraram por este dia e por
ele ansiaram. Através da longa e trágica noite de pecado, quando
homens e mulheres selaram com o próprio sangue o seu testemu-
70/As Revelaçõe`s do APocaliDse
nho, o grande coro dessa oração tem chegado até Deus. Nenhuma
oração foi perdida. Todas foram cuidadosamente armazenadas,
por assim dizer, nessas salvas de ouro.
Conquanto os anciãos conduzam o cântico de louvor, ele não fi-
ca só aí; seu tema é corroborado por incontável grupo de anjos.
Então ele raia pela periferia da poderosa criação de Deus. Das infi-
nitas profundezas dos espaços, o mesmo cântico chega aos ou`vi-
dos do profeta. Reboando cada vez mais até alcançar cada criatura
na grandiosa criação de Deus no Céu, na Terra e na vastidão do es-
paço até os limites do Universo, esse cântico cresce de propor-
ções. Todo o Universo está exclamando: "AÇões de graças, e hon-
ra, e glória, e poder para todo o sempre" ``ao que está assentado
sobre o trono, e ao Cordeiro!" (Ver Apêndice, pág. 240, n9 5.)
"Reinarão sobre a Terra", cantam os anciãos em triunfo. Ver-
so 10. A Terra é seu lar, e se fiéis, com eles reinaremos na Terra
feita nova. Isto é prefigurado na reunião desta maravilhosa assem-
bléia. Que majestade! Que glória! Daniel, descrevendo esta cena,
diz: Era "o Seu trono chamas de fogo, e a roda dele £ogo ardente.
Um rio de fogo manava e saíá d-e diante dEle; milhares de milhares
0 serviam, e milhões de milhões estavam diante dEle; assentou-se
o juízo, e abriram-se os livros." Dan. 7:9 e 10.
Mas o profeta João, guiado pelo Espírito de Deus, descreve a
gà:n3ocâ=hpoosrt:::g;:|Séa?EV|:l::uappaóàt::ouiucgoanrvá:a|:âoaaduanslrc-âeatauo-
ras viventes e dos anciãos, e desse lugar vantajoso começa a obser-
var cada evento que aparece no grande panorama. Esta impres-
sionante cena não tem paralelo nas Escrituras. É a abertura do juí-
zo, culminando com o segundo advento.
Ao concluirmos a primeira destas palpitantes cenas do Apoca-
1ipse, unamos nossas vozes às dos triunfantes santos, em agradeci-
mento a Deus pela esperança que é nossa, esperança de que atra-
vés 'dos séculos etemos será nosso privilégio cantar sobre o. Cor-
deiro e Seu sacrifício. Nosso constante cântico será sobre Aquele
que, havendo vencido a morte, pelo Seu sangue nos remiu para
Deus. Mas se queremos estar unidos nesse etemo júbilo de louvor
no futuro, precisamos perceber o seu eco agora, ao clamarmos
com os anj.os e os remidos:
"Digno é o Cordeiro que foi morto!"
Os Cavaleiros
do Apocalipse
Nenhuma profecia simbólica terá recebido, talvez, mais comentá-
rios do que esta dos cavaleiros apocalípticos. No distante terceiro
século A.D., já os perseguidos cristãos tiraram muito conforto e
inspiração deste capítulo. Foi impossível, porém, ser este capítulo
72lAs Rewlações do APocalipse
Apocalips.e 6
Procuremos imaginar João presente entre os anjos e os anciãos, e
testemunhando o Íuncionamento do maior tribunal de que se tem
notícia. Os casos de todos os professos Íilhos de Deus estão sendo
pesados. Cada um deles está sendo estudado à luz do ambiente em
que viveram. Assim, na grande corte celestial é tr#ida à cena a
história de todos os séculos. Os livros são abertos, e com eles é
aberto outro livro, que é o da vida. 0 juízo é mencionado mais de
mil vezes nas Escrituras, mas a Daniel e a João coube a tarefa de
apresentá-lo em ação.
``Diz o profeta Daniel: `Assentou-se o juízo, e abriram-se os li-
vros' . 0 escritor do Apocalipse, descrevendo a mesma cena, acres-
centa: `Abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram jul-
gados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as
suas obras'. [É significativo que estas duas expressões estão asso-
ciadas com a mesma cena. Este livro da vida é aberto de novo ao Íi-
nal do milênio, conforme se vê em Apocalipse 20:12.]
``0 livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram
para o serviço de Deus. Jesus ordenou a Seus discípulos: `Alegrai- ilc`jo: 2
vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos Céus'. S. Pau-
1o fala de seus fiéis cooperadores, `cujos nomes estão no livro da
` vádsa,;i,Dq=ieláuo:::nhdoou;ter,:vdéesc|da:â sqe:Ceu:oes|ipvarraaraTg;;ev:Pdoe dDee:* -
`todo aquele que se achar escrito no livro'. E S. João, no Apocalip-
se, diz que apenas entrarão na cidade de Deus aqueles cu].os nomes
`estão.inscritos no livro da vida do Cordeiro'.-Ap. 2J .. €i
m[.3:``b+ `` `Há um memorial escrito diante' de Deus, no qual estão regis-
tradas as boas ações dos `que temem ao Senhor, e para os que se
lembram do Seu nome'. Suas palavraá de fé, seus atos de amor,
acham-se registrados no Céu. Neemias a isto se refere, quando diz:
vm. jDeus meu, lembra-Te de mim; e não risques as beneficências que
•`3. \^ eu fiz à casa de meu Deus'. No livro memorial de Deus toda ação
de justiça se acha imortalizada. Ali, toda tentação resistida, todo
mal vencido, toda palavra de tema compaixão que se proferir,
acham-se fielmente historiados. E todo ato de sacrifício, todo sofri-
mento e tristeza, suportado por amor de Cristo, encontra-se regis-
trado. Diz o salmista: `Tu contaste as minhas vagueações: põe as
minhas lágrimas no Teu odre: não estão elas no Teu livro'?" - 0
1+ sL S6.. 8
7 4/As Reuehções do AÍ)ocalií]se
víst3Udãí:nct:ní:ftDaá::,én::g:::]Ueegn¥r£:s:ans°:rsí:t::::,V:%rsseoma=:
biente, as condições sob as quais os filhos de Deus têm vivido, tu-
do será levado em consideração. Tudo Lhe é conhecido. "Não fa-
ria justiça o Juiz de toda a Terra?" perguntou Abraão. Gên. 18:25.
0 salmista expressa o mesmo pensamento, embora de modo mais
enfático, quando diz: ``O.Senhor, ao fazer descrição dos povos, di-
rá: Este é nascido ali." Sal. 87:6.
Quando nosso Sumo Sacerdote, o Remidor celestial, o Leão de
Judá e Cordeiro de Deus, romper os selos e abrir os livros, o`pano-
rama dos séculos será desdobrado diante do grande tribunal. Va-
mos, então, com toda reverência, tomar o nosso lugar ao lado do
atônito profeta e observar o Cordeiro de Deus ao abrir Ele os rolos
de livros.
:aá:Tâ?raec::utee,ucsa:átvual#eá::£:s":=a.gudeeasní:ã;àà?T,oE;
``Descoberto se fez o teu arco." Também Sal. 64:7-9: ``Deus dispa-
rarásobreelesumaseta,ederepentefiéTa-rãloTe-riTaõ;...Etodosos
homens temerão e anunciarão a obra de Deus e considerarão pru-
dentémente os Seus feitos. "
Sejam quais forem as lições espirituais que possamos tirar des-
ta profecia, a interpretação histórica desde tempos remotos, como
Os Cavaleiros do APocaliDse/7 5
3e3,e:íoodpouÊãg:rsseu#Êaeot£ãgã.epoudãeoat=áogric:úqt:eo,oticvoerspsoeá:,cá:::.
tro de um século e meio, tornar-se tão contaminado por ambições
mundanas e por competições, que sua situação podia ser simboliza-
da por este £ogoso cavalo vermelho! CLgg±gjLPÊç;aégLe o=±±oL!±i!Ê=
iÊEmssQ_sensLg£spi=i!±±Ê!!
TeyceG.7io' Se/o - um cavalo preto, símbolo de:jÊ;±±jÊiçãQ.
A obra de corrupção, com efeito, progride depressa. Como a
igreja caiu de sua elevada condição! Iniciada em pureza e poder, a
igreja tornou-se corrompida e está agora sujeita aos poderes das
àr.evmaâi,%:::=â;:iãlidse:fo:-:,bâ:it::u#es:i:irteutaoi,s,s';:::tli:
tuii`âpmu:â:daacqou=|qaià:àgrd:J:acd,amJeeçza:aa|9suâ:à::!:àstte:Sácristia-
nismo ia-se tornando mai's corrompido em sua corrente, e, com o
passar dos séculos, a superstição avançava tainbém; e . . . fantasias de
purgatório, e fraudes pi,edosas, e ó culto às imagens, santos e relí-
quias, tomavam o lugar d.o cristianismQ purQ e, simples: e afinal o
Livro de Deus é posto, de lado e substituído por histórias lendárias
;e `tradição dos homens'`,, sendo todas essas corrupções coletadas e
organizadas
`C. Woodhouse,num regular
7lÁe sistema pág.
A¢oc¢Jj{4se, de superstição
146. e opressão." -J.
` `Um enorme séquito de diferentes supersti'ções veio gradual-
Lmente a ocupar o lugar da verd'adeira religião e genufia piedade.
Esta odiosa situação deveu.se a uma variedade de ca"sas .... Um
ibsurdo desejo de imitar os ritos pagãos, e misturá-los com o culto
:,ristão, e essa frívola propensão que tem a humanidad`e em gera]
}ara religiões voltadas à cx5tentação e ao £ormalismo, tudo contri-
j'-_-i-L---- üüri~_:LHÍ9úÍ
7 8/As Revelações do APocaliDse
_àL_
Os Cavaleiros do ADocalipser79
0 Grande Terremoto
0 sexto selo abre-se com grandes convulsões na Terra. Um dos
terremotos mais extensivamente sentidos de que se tem notícia,
ocorreu em 19 de novembro de 1755. É chamado, algumas vezes,
``o terremoto de Lisboa'', porque a maior parte desta cidade foi
destruída, com a perda avaliada entre 60 e 90 mil vidas. 0 mar su-
biu cinqüenta pés acima de seu nível normal.
"0 terremoto de 19 de novembro de 1755 estendeu-se por uma
::ienagfueapei:|:reg::t:eásosmci;hnõt::eà:eqsuàlaôE:;roopsa:hafç:caad:sÁriprlie-
ca; mas sua extrema violência foi experimentada na parte sudoes-
te da Europa." "Na África, este terremoto foi sentido quase que
com a mesma intensidade que na Europa .... É provável que . . . toda
a Ãfrica tenha sido sacudida .... Ao norte, ele se estendeu para a
84JAs Revelações do ADocaliDse
Silêncio no Céu
Coro:
Oh, coroai-O, uós, remidos;
Sim, coroai-O Rei dos reis!
Oh, coroai-O, vós, remidos;
Sim, coroai-O Rei dos reis!
•r r,:;j,*
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;:*:*::
'J+T+'.+
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) hl, ,iiSit.--y
Os Selados e o Grupo
lnumerável
Esta profecia é parentética. Ela se .encaixa na moldura com o propó-
sito de descrever acontecimentos que ocorrem entre os versos 13 e
14 do capítulo 6, justo antes da volta de nosso Senhor em glória.
Quando os ímpios, os que rejeitaram a salvação, vêem os catastró-
ficos eventos mostrados sob o sexto selo, clamam em angústia de
alma: "Quem poderá subsistir?" Apoc. 6: 17. Mas tz/g%% subsisti-
rão: são os justos que se prepararam para encontrar o Senhor. Em
confiança, olham para o radiante céu pleno de hostes angélicas, e
em louvor exclamam: ` `Eis que este é o nosso Deus, a quem aguar-
dãvamos, e Ele nos salvará". Isa. 25:9. Este é o clímax do§ sé-
culos. E os que esperam viver para testemunhar o glorioso apare-
cimento do Salvador precisarão preparar de modo especial o cora-
Ção e a vida.
Apocalipse 7
A#/.os Sbgwrtzm os QbúúzJro Vé%Íos. Apoc. 7:1. Aqui estã um quadro
de divina interposição. Bstando os juízos de Deus prestes a cair, o
Senhor revela que uma mão restringidora estã sobre os problema§
dos homens. Não fora isto, e a civilização se destruiria a si mesma.
Por "quatro ventos" subentendem-se os quatro pontos car-
deai§. Jer. 49:36. Ventos §imbolizam guerras, conflitos ou como-
ções. Dan. 7:2; Jer. 25:31-34; 51:1, 2 e 11. Aos poder® do mal, entre-
90/As Reuelações do APocalipse
tanto, não se permite façam sua obra de morte até que o povo de
Deus tenha sido selado para o Seu reino. Um selo é figurativo de
propriedade e proteção. No exato tempo em que todo o mundo se
está desviando de Deus, há os fiéis sobre quem o Senhor pode co-
1ocar o Seu selo.
0 Amjo que Sub`ia "da Bamdo; do Sol Nascente". A pçiLÍNra "a;n-
jo", usada simbolicamente no Apocalipse, significa ` `mensageiro"
ou "mensagem''. Este anjo ou mensagem conduz o selo do Deus
vivo. Algumas versões dizem: ``subiu da banda `do oriente'', mas a
anterior é uma versão mais fiel. Parece que a ênfase é posta na m¢-
%e¢./tz, antes que na /oc¢/g.zúJÇÜ~o. Assim como o Sol surge com seus
raios, de início oblíquos e comparativamente fracos, mas aumenta
em força e glória até alcançar o zênite, também a obra deste anjo
ou mensagem move-se com crescente influência até que alcança
sua força e poder no final, sendo todo ser terreno iluminado ``com
a sua glória". Apoc. 18:1.
Em visão, o profeta contempla o panorama. Ele vê anjos de
Deus contendo as forças da destruição. Ao mesmo tempo, anjos
maus estão instigando conflitos entre as nações de todo o mundo,
conduzindo-as para a ``batalha do grande dia do Deus Todo-
poderoso''. Apoc.16:13 e 14. Todavia, não se permitirá que esses
poderes das trevas levem a cabo sua obra antes que Deus haja ter-
minado o Seu trabalho.
0 Selamento
``Este ato de selamento com o sinete de Deus é equivalente a uma
declaração de que esses, os que são selados, pertencem a Deus, e
são como tais, distinguidos de outros que não Lhe pertencem,
sendo-1hes assegurado, àqueles, Sua proteção contra todo mal. " -
Chr. Wordsworth, Lecf%res o% fÃe APoczz/jpse. Citado por J. A.
Seiss em 7lÃe A4oc#Íjpse, vol. 1, págs. 423 e 424.
Paulo diz: ``0 fundamento de Deus fica firme, Íe#do czsJe se/o.. 0
Senhor conhece os que são Seus." 11 Tim. 2:19. Deus está cons-
truindo um nobre castelo, ou casa espiritual, e Seu povo são pe-
dras vivas que formam essa casa, levando, cada uma dessas pe-
dras, o selo de propriedade. I S. Pedro 2:5. Entre as ruínas da anti-
ga Babilõnia, encontram-se tijolos estampados com o nome do
construtor, o rei Nabucodonosor. Assim nós, pela graça de Deus,
Os Selados e o GruDo lnumeráuell91
EEmHLHL=fflEEEHmEHgE[]EjEEmmj„Ej]jjHHj[jHfflj]jjjí=HHjjm=Hu[EHj]
estava sendo removido um projétil. Ao sondar o cirurgião com o
bisturi a região, na tentativa de encontrar a bala (não havia nesse
tempo raios X nem anestésico), o paciente ergueu-se no leito e dis-
se: "Sonde um pouco mais fundo, doutor, e encontrará a imagem
do imperador." Reflete nosso coração, na verdade, a imagem de
nosso Mestre?
0 selo de um govemante terá necessariamente de conter três
coisas: (1) o nome do governante, (2) seu cargo, (3) o território so-
bre o qual tem o seu domínio. Exemplo: Jorge VI, rei da lnglater-
ra; Guilherme 11, imperador da Alemanha, etc. Por analogia, pode-
mos encontrar na lei de Deus o Seu %o77oe, o Seu cü!#go e o íe77'z.úóri.o
sobre o qual Ele domina. Todos esses atributos são encontrados
num único mandamento -o quarto.icinco, dos Dez Mandamen-
' 92/As Revelações do ADocahpse
Ef:#l::áâoE::,oer:eàai:c:=amnbdT=t:ndt:á'Laeddoásá:faaqs::uDae:s=::
=:ecària:àra.mNeãnot:dd:ir=àuoe:sige¥aã?ÊeoD:::c:ddoo:oEeezm#nqduae-
mentos que os homens são inclinados a esquecer. E mais, este
mandamento do sábado é atacado de fora e de dentro da igreja.
Em todos os séculos o inimigo de Deus tem procurado desviar
do Criador a mente dos homens, mas em nossa geração os seus
ataques são mais §utis. Por meio da teoria da evolução, milhões
têm sido levados a descrer de toda a história da criação. Ao assim
procederem, estão na verdade rejeitando a Deus como Criador, co-
mo também como Redentor, pois somente o poder criador nos po-
de redimir. Foi o próprio Criador que Se tomou homem para ppder
redimir-nos com o Seu sangue. Somente quando Ele cria em nós
um coração novo e em nós renova um espírito reto (Sal. 51:10), po-
demos tornar-nos cidadãos de Seu reino. Mas isto é de modo defi-
nido uma obra de criação, como quando Ele trouxe os mundos à
existência por Sua palavra. A mensagem especial de Deus para es-
te tempo, a mensagem do evangelho etemo que anuncia haver
chegado a hora do Seu juízo, também chama os homens para que
adorem "Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mff, e as fontes das
águas". Apoc. 14:7. Este é um chamado para completa obediên-
cia, e no coração dos que o atendem Deus escreve a Sua lei, na
qual está o Seu selo ou Seu.nome. Os ímpio§, por contraste, têm o
nome ou sinal da besta escrito em suas testas (smbolo da mente)
ou em suas mãos (shbolo de serviço). Apoc. 13:16. Mas o selo de
Deus, ou o "nome do Pai", só se encontra nas testas dos selados.
Apoc.14:1; 22:4. Ele não é recebido na mão, porque a mão é sh-
bolo de serviço, de obras, e estas jamais podem ser uma qualifica-
ção para o recebimento deste selo. Somente pela graça podemos
torrLar-nos perfeitos.
Os Selados e o G"Íw hui!nerávell93
::#gààpê:eí:Teàenno:eésecsiíàãfi;éã::;h.¥ãNoaqE£::àsgt;,e:::
terras católicas da Europa e da América do Sul, na China, na lndia,
nas ilhas do mar e em todos os escuros recantos da Terra, Z)e:oÁs
tem em reserua um ftrmamento de escolhidos que bri"arão em "ei\o
às trevas, revelando claramente a um mundo apóstata o poder
transformador da obediência a Sua lei .... Quanto mais escura a
noite, com maior brilho eles refulgirão.
` `Que estranha obra Elias teria feito numerando lsrael, quando
os juízos de Deus estavam caindo sobre o povo apostatado! Ele po-
dia contar somente um do lado do Senhor .... A palavra do Senhor
o surpreendeu: `F`iz ficar em lsrael sete mil: todos os joelhos que se
não dobraram a Baal'." -P7o/efm e Róás, pág. 189.
Elias sentia-se afligido em virtude das condições espirituais de
seu tempo. Parecia que ele era o único que fora deixado e estava
servindo a Jeová. Mas Deus declarou que as coisas eram sete mil
vezes memores do que ele pensava. Deus tem muitos filhos espalha-
dos ao redor do mundo. São encontrados em todas as igrejas e até
mesmo fora das igrejas. Sua mensagem de selamento está indo Pe-
pressa a todas as terras, reunindo aqueles cujo coração é perfeito
para com Ele. Envergando vestes brancas, ataviados com a justiça
de Cristo, aí estão afinal como uma hoste vitoriosa, salva pela gra-
ça divina. Destes, lemos: "Nunca mais terão fome, nunca mais te-
rão sede .... Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apas-
Os Selados e o Grupo lnumerávell97
âánuvàsaã:osceh¥:nàenrveé:sddamp:nftt::àsmiFià:sà.Ame.stsreeáàguÁt#aii:::;
-,
àoçsõ:::,9:àaErlaemnãosànbvvaedi:rRoo.¥a;épr::?Í:iTaeenrtae|=apsasguaaosvçâ::::
só e destemido. Seus homens abriam cicatrizes nas faces para au-
mentar sua aparência de terror. Cada homem montava um cavalo
e conduzia três. A estrela, chamada "absinto' ' , denota as amargas
conseqüências dos ataques de Átila. Toda a extensão da Europa,
g:X:il|ga?à:eD:nsibio:sfàioins:a.qnitdiià|ãv:uap#,g:::oà:ds:::?,s.hDo:g|::
cando-se como um meteoro em brasa, este astuto e ousado líder
vangloriava-se de que a relva jamais vpltava a crescer por onde
passavam os pés do seu cavalo. Em acréscimo a suas devastações,
104lAS Revehções do ASocaliDse
Quando o quarto anjo fez soar a sua trombeta, o sol, a lua e as es-
trelas foram feridos. Imperadores fantoches, um após outro, surgi-
ram, até que afinal Rômulo Augústulo, não mais que u.m meni-
no, recebeu a púrpura romana. No ano 476 0doacro, chefe de uma
tribo bárbara, remanescente de Átila, declarou que o nome e a Íun-
ção de imperador romano deviam ser abolidos. 0 senado curvou-se
em submissão, e assim Rômulo Augústulo, o último dos gover-
nantes romanos, foi destronado. Assim o sol do império havia-se
posto. A lua e as estrelas - os cônsules e o Senado - subsistiram
um pouco mais, mas antes que transcorresse outra metade de sé-
culo, também foram extintos. As guerras bárbaras foram terríveis ,
mas a destruição de Roma foi apenas a colheita do que ela própria
semeara. 0 império ruiu como havia surgido: pela conquista. Era o
início de uiria noite vazia, denominada pelos historiadores como
ldade EScura.
Roma Ocidental havia entrado em colapso. ``Ai, Ai, Ai'', cla-
mou o anjo, .porque havia ainda três trombetas para serem toca-
das.
ã:=beçsif%t.alstpoodp:náo.á=Ldêintt%sastB,Sbo|?aamqÉnÉaep¥oxf:
cia mais descritiva. 0 soar da quinta trombeta cumpriu-se no sur-
gimento e desenvolvimentó dos árabes. A Arábia tem sido chama-
0 Desftkw de Coii!iquistas e Derrotas ao ljongo da História/105
da "o poço do abismo", por causa dos seus desertos e áreas vazias.
Foi aqui que o maometismo surgiu e se espalhou como "fumo".
Esta fé fálsa e fanática ameaçou obscurecer de uma vez a luz do
evangelho. A invasão dm sarmcems nã® podria ser de©criti em
linguagem mais adequada do que o £oi aqtri. Como uma nuvem de
gafanhotos saídos do poço, o maometismo se espalhou. A "estre-
la", a quem foi dada a chave, descreve bem o profeta Maomé.
Mas, embora fanáticos, não foram rapinantes como os conquista-
dores de Roma Ocidental.
Quando as tribos árabes se reuniram para a conquista da Síria,
em 632 A.D., o tio de Maomé, Abu Beker, que sucedeu o profeta
depois da morte deste, deu a seguinte ordem, que se ajusta com
precisão à profecia bil)lica: ` `Quando travardes as batalhas do Se-
nhor, portai-vos como homens, sem recuar; não seja, porém, ne-
nhuma de vossas vitórias, manchada com o sangue de mulheres e
crianças. Não destruais palmeiras, nem queimeis os campos de ce-
reais. Não derribeis árvores fmtíferas nem façais qualquer dano ao
gado, além do que necessitais para comer [Ler Apoc. 9:4]. Quando
qualquer de vÓs cobiçar um artigo, lute por ele, e sede tão bons
quanto vossa palàvra. Ao prosseg}iirdes, encontrareis algumas
pessoas religiosas que vivem retiradas em mosteiros, e deste modo
se propõem servir a Deus: deixai-as em paz; não as mateis nem
lhes destruais os mosteiros. E encontrareis outras pessoas que
pertencem à sinagoga de Satanás, as quais têm a cabeça tonsura-
da; estai certos de lhes abrirdes o crânio, e não lhes deis quartel,
até que se tomem maometanos ou paguem tributo." -E. Gibbon,
The History of the Dechne omd Fall of the Ro'iinan EmDire, c;aip. &1,
parág. 10.
Notai a acurada descrição desses conquistadores em Apoc. 9:7-
9. ` `eb^ eeü-fuB€oa eram egqagkqâcffEtffiüe homm§ " (Usavam barba).
``Tinham cabelos como cabelos de mulheres" (Cabelos longos).
Em suas cabeças havia "coroas semelhantes ao ouro" (Referência
aos turbantes brilhantes que usavam). ``Seus dentes eram como
dentes de leões" (Guerreiros destemidos). A semelhança dos gafa-
nhotos era como de "cavalos aparelhados para a guerra" (Os cava-
los ãrabes são ainda sinônimo de qualidade entre os entendidos).
Quão exata é a Palavra de Deus! Eles deveriam ferir os homens
"por cinco meses" Verso 10. Por centenas de anos, as tribos mao-
metanas e tártaras foram divididas em bandos sob líderes distin-
106/As Revelações do ADocalií)se
àajst:iea:1lÉ%::::euFàscs::,f::âàcoiao:rênE?:::eLsikegni:r:o:ã`àt:ã::
dor da parte do poder otomano. Foi elaborado um ultimato para
ser apresentado ao Egito no ano de 1840. Notai agora esta especifica-
ção profética: "Um dia, e um mês, e um ano. " Este o período conce-
dido a este poder. Temos notado j.á que o periódo de cinco meses as-
scx:iado com a trombeta anterior começoq no ano 1299 e terminou em
1449. Ainda no cálculo de um dia por um ano, e reconhecendo o
108/As Revelações do ADocalibse
que tinha a audácia de fazer tal previsão. Ele era um profundo es-
tudioso tanto da História como das profecias, e tomou-se um des-
temido campeão da causa de Cristo, declarando que o futuo vindi-
caria a veracidade da Palavra de Deus. De fato, quando as novas
do colapso do império do sultão se espalharam pelo mundo incré-
dulo, o acontecimento causou espanto. E mais, alguns daqueles
mesmos que haviam ridicularizado a previsão, abandonaram agora
o seu racionalismo. No espaço de poucos meses, relatou-se, Litch
``recebeu de mais de mil preeminentes infiéis, alguns deles líderes
de clubes de infiéis, cartas em que afirmavam haverem abandona-
do a batalha contra a Biblia, tendo aceito a revelação de Deus ao
homem''. Alguns se expressaram em palavras como estas: "Te-
mos dito que os expositores das profecias citam páginas rançosas
da História para robustecer suas pretensões de cumprimento pro-
fético, mas neste caso temos os Étos vívidos diante de nossos
olho§."
Eventos em sucessão têm revelado de modo ainda mais maravi-
lhoso a verdade da profecia bil)lica. Quando a Palestina caiu nas
mãos dos aliados, durante a I Guerra Mundial, o sultão, sentindo o
seu iminente perigo , buscou proteção numa canhoneira britânica e
fugiu de Constantinopla para Alexandria. Com sua saída da capi-
tàl, saíram também os últimos remanescentes do Velho lmpério
Otomano. De suas ruhas, ergueu-se a nova República da Tuquia,
com Mustafá Kemal como seu primeiro ditador. Constantinopla é
ainda ocupada por turcos, mas a nova Turquia é vastamente dife-
rente do vemo lmpério Otomano. Ela ocupa hoje um lugar nas Na-
Ções Uridas; mas o império dos sultões entrou em colapso em
1917.
Esses dois períodos proféticos - os 150 anos e os 391 anos -
relacionados com a quinta e a sexta trombetas, são aplicados de
modos diferentes, mas estão sempre associados com o poder mao-
metano. Desde que o profeta Maomé começou sua pregação públi-
ca em 612 A.D., até a fundação da cidade de Bagdá por Al-Mansur
em 7€2 A.D., vai um períód® de 150 anos. Esta cidade, tomada fa-
rnosa na literatura inglesa pela obra Artzõéb% NG.g¢Ís (Noites Ára-
bes), fQi chamada ZÀczr es S¢&cz¢%, "casa de paz", ou "cidade de
paz", e assimala o tém>ino da expansão do lmpério Ãrabe.
E é tam'bém signfficativo qüe d£sde 1453, que assinala a queda
de Constantinoph, o cokpso do lmpério Bizantino, e o estabebci-
__J
110/As Revelações do ADocahpse
o último convite feito, e então será muito tarde para aceitar a sal-
vação. As mais penosas palavras da Bil)lia são estas: "Passou a se-
ga, findou o verão, e nós não estamos salvos." Jer. 8:20.
Mas, como cristãos, não precisamos temer as tragédias de nos-
so tempo. Se a paz de Deus, que excede todo entendimento, en-
cher o nosso coração, e andarmos com o Senhor em sacrifício e
serviço, então podemos confiantemente olhar para a Sua breve
volta, sabendo que seremos recebidos por Ele quando aparecer em
glória. Com João, o revelador, podemos dizer coníiantes: ``Ora,
vem Senhor Jesus".
0 Anjo Com o Livro
Aberto
Como o capítulo 7, esta profecia é também parentética. Ela se en-
caixa entre a sexta e a sétima trombetas dos capítulos s e 9,11:15.
Apresenta outro quadro da última mensagem de Deus ao mundo
antes da segunda vinda de Cristo. Quando o sétimo anjo faz soar a
sua trombeta, "os reinos deste mundo vieram a ser de nosso Se-
nhor". Apoc.11:15. Mas este anjo é impedido de tocar a sua trom-
beta até que o selamento esteja concluído. Esta obra de selamento
é descrita no cap. 7:1-3.
0 Anjo Forte
Seis vezes, no Apocalipse, a mensagem enviada do Céu é simboli-
zada por um anjo. Mas a descrição deste anjo é mais gloriosa do
que a dos outros: "0 seu rosto era como o Sol''. Apoc.10:1. A se-
melhança da descrição com a de Cristo no cap.1 : 13-16, tem levado
muitos a crer que este anjo seja Cristo. Quando transfigurado dian-
te dos discípulos, o rosto de Cristo ``brilhava como o Sol". S. Mat.
17:2. Ele é chamado ``o Mensageiro do concerto" (Mal. 3:1), e "o
Anjo que me redimiu" (Gen. 48:16).
0 Livro Aberto
A linguagem sugere que o livrinho não estivera sempre aberto. A
mensagem simbolizada por este anjo abriu o livro para permitir o
estudo do seu conteúdo. Que livro poderia ser este? Parece haver
apenas uma resposta, pois, quanto se saiba, a única parte das Es-
crituras que foi fechada ou selada foi uma porção do livro de Da-
niel. Ao profeta foi ordenado definitivamente: "Fecha estas pala-
vras e sela este livro até o tempo do fim." Dan. 12:4. Uma vez que
esta parte do livro de Daniel foi fechada somente czJe' o tempo do
fim, segue-se naturalmente que %esse Íem4o do fim ele seria aberto.
"Não 1he [Daniel] fora dado compreender tudo o que Deus tiT
nha revelado do divino propósito. `Fecha estas palavras e sela este
l`ivro', foi-1he ordenado quanto aos escritos proféticos; estes de-
viam ser selados `até ao fim do tempo'. `Vai, Daniel', o anjo orde-
nou uma vez mais ao fiel mensaéeiro de Jeová, `porque estas pala-
vras estão fechadas e seladas até o tempo do fim .... Tu, porém, vai
até ao fim; porque repousarás, e estarás na Tua sorte; no fim dos
dias,.
``Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, as prq-
fecias registradas por Daniel demandam nossa especial atenção,
visto relacionarem-se com o próprio tempo em que estamos viven-
do. Com elas, devem-se ligar os ensinos do último livro das Escri-
turas do Novo Testamento. Satanás tem levado muitos a crer que
as porções proféticas dos escritos de Daniel e João, o revelador,
não podem ser compreendidas. Mas a promessa é clara de que
bênção especial acompanhará o estudo dessas profecias. `Os sá-
bios entenderão', foi dito com respeito às visões de Daniel que de-
viam ser abertas nos últimos dias." -P7io/eJtzs e j?e¢.s, págs. 547 e
548.
Daniel ouvira que se fizera a pergunta sobre quanto tempo ha-
0 Anjo Co'i!n o Livro Aberto/1L5
kgyd:É#g"ôn7ívde:sipyr,srisi.c:i.g:no,mEàk.F.wood,pesquisadoresna
Sessenta e nove, das 70 semanas proféticas, ou 483 anos, che-
gariam até o Messias. Sendo que o decreto para a reconstrução de
Jerusalém saiu em 457 A.C., é fácil de determinar quando termina-
ria o período de 69 semanas ou 483 anos. Na contagem até o início
da era cristã, as datas diminuem, isto é, devem ser subtraídas. As-
sim, subtraindo 457 de 483, chegamos precisamente `ao ano 27
A.D., quando Jesus foi batizado e iniciou o Seu ministério. Sua
mensagem, como a de João, era: "0 tempo está cumprido, e é che::
gado o reino de Deus; portanto arrependeí-vos, e crede no evange-
lho." S. Marcos 1:15. Três e meio anos mais tarde, isto é, "metade
da semana'', ou 31 A.D., Jesus foi crucificado.
Restavam ainda 3 1/2 anos da última semana profética. Que ob-
servamos? A igreja em Jerusalém pregou o evangelho de Cristo
desembaraçadamente por 3 1/2 anos desde a morte de Jesus. En-
tão, em 34 A.D., Estêvão, o primeiro mártir cristão, encontrou a
morte. Houve, nesse tempo, grande perseguição contra a igrej.a
em Jerusalém, sendo os seus membros espalhados por muitos lu-
gares. Os crentes começaram a pregar o evangelho com todo o fer-
vor aos gentios. Saulo de Tarso foi convertido nesse ano, isto é, 34
A.D., e tomou-se o grande missionário ao mundo gentio. Esta pro-
fecia das 70 Semanas prova, além de qualquer dúvida, a messiani-
dadÉei#:::ãàtenotar,depassagem,queosmestresjudeuseos
rabis durante séculos têm sido proibidos de ensinar e interpretar
esta profecia. ``Em 1656, ocorreu uma disputa na Polônia entre al-
guns notáveis eruditos judeus e os católicos, a respeito das 70
semanas. Os rabinos foram tão fortemente pressionados pelo argu-
mento que provava a messianidade de Jesus, o tempo do Seu sofri-
mento e o fim das 70 semanas, que interromperam a discussão.
Reuniram-se então eles a sós e lançaram uma maldição sobre qual-
0 Anjo Com o Li"o Aberto/L17
A Proíecia Aberta
Enquanto esta profecia esteve selada e esta parte do livro de Da-
niel fechada, os homens foram incapazes de compreender ou inter-
pretar a mensagem do jui'zo. Mas com o fim do domínio papal em
1798, os homens começaram a estudar esta profecia dos 2300 dias
ou anos, com o incontido desejo de entendê-1a. A profecia de Da-
niel declarava que o povo de Deus a entenderia; e assim foi. 0 des-
dobramento desta grande profecia levou riuitos milhares à con-
vicção de que a vinda do Senhor estava bem próxima, e milhares
começaram a proclamar a mensagem da breve volta do Salvador.
0 grande despertamento religioso do século dezenove resultou
1L8/As Revelações do APocahí)se
As Duas Testemunhas
Tem havido muita especulação quanto à identidade dessas teste-
munhas. Alguns procuram vê-1as como literais, chegando mesmo
a nomeá-1as como Moisés e Elias. Mas toda a linguagem aí é figu-
rativa. 0 verso 4 diz: ``Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais
que estão diante do Deus da Terra." Em Zac. 4:11-14, as duas oli-
i24/As .Réveiações do ADoco;liDse
Elias ordenou que não chovesse, e durante três anos e meio não
houve chuva. S. Tia. 5:17; I Reis 17 e 18. É sighificativo que três e
meio anos representam 1260 dias, ou, em sentido profético, 1260
anos. (Um ano profético vale 360 dias proféticos, ou 360 anos lite-
rais, de modo que três anos e meio representam 1260 anos
literais.)
Quando o faraó ateu disse a Moisés: ".Quem é o Senhor, para que
eu obedeça a Sua voz?" ele estava desafiando o próprio Deus do Céu.
Logo em seguida os rios tomaram-se em sangue. 0 mesmo poder
reside no Novo Testamento, pois uma das sete pragas será a trans-
formação das águas em sangue. Apoc. 16:4.
A Biblia Exaltada
A profecia diz: ``E subiram [as testemunhas] ao céu em uma nu-
vem; e os seus inimigos os viram." Apoc.11:12. As Escrituras, tão
fortemente suprimidas pel,a impiedade, deviam ser exaltadas aos
olhos de todas as nações. E significativo que em 1804, quase ime-
diatamente seguindo-se à Revolução Francesa, tenha sido organi-
zada a Sociedade Bil)1ica Britânica e Estrangeira. Nesse tempo as
Escrituras estavam traduzidas em apenas poucas línguas. Hoje a
Palavra de Deus pode ser lida em mais de 1.6001ínguas diferentes.
Estima-se que nove décimos, dos mais de cinco bil-hões de habi-
tantes do mundo, podem ouvir a Biblia, ou porções dela, em sua
própría língua.
0 ateísmo militante, entretanto, não terminou com a consolida-
ção da Repüblica Francesa. As forças da impiedade, tão dominan-
tes na revolução, espalharam-se de norte a este, buscando ocupar
um solo fértil. Mais destituída ainda e espezinhada do que os cam-
poneses Íranceses durante o reinado dos ültimos reis de França,
estava uma grande nação do distante norte e este. A religiãp era
para eles alguma coisa que simbolizava a crença pela força e a
opressão. Seria de algum modo de admirar que quando o país foi
lançado na revolução política de 1917, uma parte vital da agitação
fosse um ataque à religião? Levou aproximadamente um século pa-
ra que as sementes da revolução frutificassem plenamente na Rús-
sia. Weishaupt, da Alemanha, em 1776, lançou as bases de uma fal-
A Mediçáo dos Adoradores e o Poder das Duas Testemunhas/T27
Apocalipse 12
â.sv:tisvígaadpersegeon::ànacsipneegtoe:ãln:::ir:.oÉg:Vme=roaíeaDeemusqàa¥r:
atos:
1. A origem do pecado e o início do con,flito no Céu.
2. Ataques de Satanás a Cristo, quando Este viveu entre os ho-
mens.
3. Perseguição à i,greja nos séculos subseqüentes.
4. Guerra final contra o remanescente de Deus.
Estamos na metade do livro do Apocafipse. Os capítülos se-
guiimtes £omecem impres-sivos pormenores na luta find entre as
forças, do bem e as do mal. A vftória final da igreja, a derr®ti de
Satan`ás e suas hos`tes, o comp`leto estabelecimemto d® re`ino de
L30lAs Revelações do AÍ)ocalipse
P. Godoy
A Lua não tem luz própria; ela é simples refletora da luz solar. As-
sim é também com a igreja. Não temos luz `de nós mesmos, mas
apenas refletimos a glória de Cristo, "o Sol da Justiça''. Isto foi re-
velado de modo maravilhoso no antigo santuário hebreu, cujo ceri-
monial era apenas ``sombra dos bens futuros". Heb. 10:1. Assim
à:mcori::oa::tnetneâ:ms:àt:àáubtruarodse:ã:eç:mÉã::à:eT:rêa::à::ó.acruz
A igreja é aqui representada como estando çm pé sobre a Lua,
não como desdém ao Velho Testamento, a Moisés e os pro£etas,
mas tendo-os como fundamento. 0 evangelho eterno tem a mesma
mensagem para todos os séculos. 0 método de ensinar a salvação
pode diferir, mas os homens têm sido sempre, como também ago-
ra, salvos do pecado por um único modo - a graça de Deus.
Não devemos confundir isto com a deusa da Lua das religiões
pagãs. Nem o Sol, nem a Lua, ou mesmo a mulher, são objetos de
culto, mas apenas símbolos. A mulher, ou a igreja, está em pé sobre
a Lua. Em Salmo 89:34-37 o Senhor declara que Seu concerto e
13;2lAs Revelações do APocahí)se
Sua palavra são tão fiéis e inalteráveis como a Lua. A igreja fo[ es-
tabele€Ída sobre a Palavra de Deus.
"Sobre a Cabeça uma Coroa de Doze Estrelas"
migo arregimentando suas forças. Nos dias dos persas foi baixado
um decreto pelo monarca-ditador, segundo o qual os judeus de-
viam ser extérminados como nação. Mas a despeito de toda tenta-
tiva e estratagemas do diabo, o plano de Deus foi cumprido. 0 No-
vo Testamento abre-se com estas triunfantes palavras: "Livro da
geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão." S. Mat.
1:1. A Criança nasceu, a despeito da cerrada oposição das forças
do mal reunidas.
Quando Jesus nasceu, o dragão ali estava para atacá-Lo. Veio o
escape pela fuga para o Egito. No deserto, o dragão se aprestou
para atingi-Lo, tão-somente para sair derrotado pela Palavra de
Deus. Então toda a negra paixão do Ódio desabou no Gólgota. Traí-
do e crucificado, o Redentor do mundo foi afinal sepultado num se-
pulcro novo aberto na rocha. Como o mal triunfou! Mas somente
p-or pouco tempo. Por Sua morte e ressurreição, Cristo "derrotou
o reino do demonismo" e desbaratou as forças das trevas.
"0 Seu Filho Foi Arrebatado Para Deus e Para o Seu
Trono"
Ele Se levantou para nossa justificação, e, como Rei da justiça, mi-
nistra agora por nós ante o trono da graça. Heb. 4:14; 8:1; 10:12.
Quem ousa qualquer acusação contra os eleitos de Deus? Sendo
justificados em Cristo e vindicados pelo Seu poder, nada pode ago-
ra separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Rom.
8:33, 34.
Quão maravilhoso tudo isto deve ter parecido a João! Sua pró-
pria perseguição, o prematuro martírio de seu irmão Tiago, a exe-
cução de Pedro e Paulo, tudo ele podia agora compreender ao ob-
servar o desdobrar do panorama. Então, para que ele pudesse bem
compreender o pleno significado do drama do pecado e da salva-
ção, a cortina foi corrida e o passado, bem como o futuro, foram
abertos a seus olhos.
"Houve Batalha no Céu"
Pedro fala dos ``anjos que pecaram''.11 S. Pedro 2:4. Alguns den-
tre os anjos se uniram a Lúcifer em seus ataques contra Deus. Es-
ses ``anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a
sua-própria habitação" , Deus levará a julgamento. S. Judas 6. João
pinta o dragão como enganando ``a terça parte das estrelas do
Céu".. Eles uniram suas forças em rebelião. Foi um dia trágico
quando a serpente venceu Adão e Eva, tornando-se a Terra recém-
criada o campo de batalha das forças em conflito, sob os dois gran-
des generais, Miguel e o dragão. Até a morte de Cristo, Satanás
era o representante legal deste mundo. Embora ele houvesse usur-
pado o reino, foi sempre acusador do homem. JÓ 1:6, 9-11. 0 con-
flito entre o bem e o mal, portanto, tem um alcance muito mais
vasto do que o da Terra somente. Mas o pecado chegará ao seu
fim neste planeta. Eze. 28:18 e 19.
Para fazer frente a este novo ataque, "a Terra abriu a sua bocaj'.
Através dos séculos, a Terra tem ajudado a mulher, providenciando
refúgio para o perseguido povo de Deus. Mas este novo ataque, vin-
do da boca da serpente, tem sido derrotado de outro modo. Um sé-
culo atrás, veio à existência a nova ciência da arqueologia, e das ci-
dades sepultadas no passado as evidências se acumularam, prci=
vando a Bil)1ia e confirmando a exatidão de seus registros. Maravi-
lhosas descobertas nos ffimpos da Arqueologia, da História e da
Geologia robusteceram e vindicaram a Palavra de Deus. A Pedra
de Roseta, descoberta em 1799, tomou-se-a chave do passado,
permitindo aos estudiosos aprenderem as línguas antigas do Egito ,
L38/As Reuelações do APocalií)se
0 Pontííic.e Máximo
:eàmp.ogef,r:gãos'e:utrao:::pee3::niéop:àÊ:fol:,TÃp=cçe|u3:à2.besta"o
144/As Revelações do AÉocalipse
Número 2
Amuletós usados pelos sacerdotes pagãos adoradores do Sol.
ó 32 3 34 35 1 1 32 34 3 35 6-
7 „ 27 28 8 30 30 8 27 28 „ 7
18 20 22 21 '7 '3 19 17 21 22 18 14
25 29 '0 9 26 12 10 26 12 9 29 25
36 5 33 4 2 31 31 4 2 33 5 36
H-0
L-30 É-8
A-1
T - 300 -30
E-5 Pessoade "fala -1
| -10 1atina"ouigreja -300
N-50 1atina
``0 Reino Lati-
0-70 (Linguagem
S -200 Grega) - 8 no,,
(Linguagem
666 8-2 Grega)
A-1
S - 200
A computação que se vê na se- I-10
gunda coluna é significativa. A L-30
forma grega para "o reino lati- E-5
no" é: I-10
HÉLATINÉEBASILEIA, A-1
que també-rií dá o iiúmero 666.
666
como lrineu, Hipólito, André e outros, Pron-ünciam-na como apre-
sentamos aqui.) Este título tem também o mesmo significado nu-
mérico no grego.
Como já foi mencionado, a ltália foi, por longo tempo, conheci-
da como a ``Terra do Mistério", ou "Ter`ra Satúrnia''. Quando o
ramo italiano da igreja cristã abriu caminho para a supremacia e
procurou controlar a igreja universal, ou católica, tornou-se então
:s:gr:J;amcea:óáicga.:goo"-"z£kigÉejiAdaJitá'ia;KEAéiigF|iáirce::iv|:aTiua:
na", também dá 666.
E-5 I-10
K-20 T - 300
K-20 A-1
L-30 L-30
É-8 I - 10 "Igrejaltaliana"
S - 200 K-20 (LínguaGrega)
I-10 A-1
A-1 372 + 294 = 666
294
150lAs Revelações do APocalií)se
As Admissões Papais
Mas 666 é também o %Gé7%eyo de %% Ão%e7%.. o representante do po-
der. Apoc. 13:18. A versão católica romana de Douay, contém
uma nota especial de rodapé sobre Apoc.13:18, que reza: "As le-
tras numerais deste nome somarão aquele número". Há muitos
nomes e títulos arrogados pelo pontífice romano, mas o mais signi-
f:icír+No derie;s é VICARIUS FILII DEI, que stgriifica Substi,tuto do
F¢./Ão de Dea#. Este título está incorporado à Lei Canônica da igreja
católica romana: ``Beatus Petrus in terris vicarius filii Dei videtur
esse constitutus." -Dec7ie£aó7% Gytz£3.¢7¢¢., prima pars., dist. 96.
` `0 título V¢.c%yz.%s F¢./¢.¢. Z)e8.... é múito corium como título para o
V-5 D - 500
1-1 E-0
C - 100 1-1
A-0
R-0 501
"-FI
``Vicarius Filii Dei"
U-5
S-0 Um dos títulos
oficiais do papa
112 (Lhgua Latina)
112 + 53 + 501 = 666
Apocalipse 13:3-7
A Jgye/.cz Pg#de Sakz M¢.sscz~o 7co J141%%do. Quando a primeira igreja co-
meçou a perder o seu "primeiro amor'', perdeu também sua visão.
Quando entrou na política, caiu de seu elevado estado espiritual.
Em vez de continuar como um poderoso movimento missionário,
preocupada apenas em levar as boas-novas de salvação gratuita a
todos os homens em todos os lugares, ela começou a transformar-
se numa grande instituição financeira, com o declarado objetivo de
reger as nações. Em vez, pois, de almejar a volta de Cristo, acom-
panhado por Seus anjos com poder e grande,glória, como a consu-
mação de suas esperanças, esta igreja apóstata começou a ensinar
que sua missão no mundo era estabelecer-se com liderança política
mundial e mediante um assim chamado governo espiritual, in-
troduzir o reino de Deus na Terra. Este conceito da igreja, e seu
trabalho, foi uma completa inversão da mensagem apostólica. 01i-
vro de Santo Agostinho, A C£.dczde de De%s, interpreta Apocalipse
L54/As Reuelações do A|)ocali|]se
cente:
A Liberdade em Perigo
A própria liberdade dos Estados Unidos torna possível que organi-
zações estranhas à liberdade minem os princípios desta. Alguns
que vivem na América não partilham os princípios do verdadeiro
americanismo. Sob o disfarce de "protetores' ', certos grupos estão
trabalhando para obter o controle. Alguns que reconhecem isto es-
tão insistindo em que o govemo seja mais forte. Mas aqui é que es-
tá o perigo. Quando o govemo se torna senhor em vez de servo, a
liberdade pessoal pode desaparecer da noite para o dia. As liberda-
des são salvaguardadas pelos cidadãos, não por medidas políticas.
A liberdade futura da América depende de que cada cidadão se
torne consciente do que está realmente em jogo. Quando há tanta
nebulosidade na atmosfera política, é fácil ser mal compreendido,
e tomar posição é correr o risco de ser olhado como alarmista. Mas
as perspectivas do futuro são muito vitais para que se permaneça
e`m silêncio.
Embora a liberdade seja muitas vezes a posse mais cara, é tam-
bém a mais frágil, e o seu preço é "a eterna vigilância". A liberda-
de ,é o próprio coração do evang'elho. "A verdade vos libertará'',
Jesus declarou, e Sua liberdade não é licença, mas livramento. Fal-
sa é a liberdade de o homem fazer o que deseja, mas é verdadeira
liberdade fazer ele o que é do seu dever. ``Onde há o Espírito do
Senhor, aí há liberdade", declarou o apóstolo Paulo. (11 Cor. 3:17.)
L60/As Revelações do AÍ)ocalipse
Crescimento do Catolicismo
No início deste século, o catolicismo romano na América do Norte
foi considerado como projeto missionário mantido por -donativos
vindos de fora do país. Mas hoje, insistem alguns, ele derrama
mais dinheiro dentro de Roma, proveniente dos Estados Unidos,
do que de todas as demais fontes reunidas. A História costuma re-
petir-se, e velhas controvérsias podem vir de novo à tona por qual-
quer pretexto. 0 que tem garantido as liberdades públicas nos Es-
tados Unidos é a determinação de conservar sempre separados
162/As Revehções do ASocaliÊse
cançará um clímax real quando for feita uma coalizão entre o espi-
ritismo, catolicismo e protestantismo apostatado. Isto culminará
com a adoração forçada da besta e o recebimento de sua marca. (A
identidade deste sinal será conhecida no próximo capítulo.) Estes
acontecimentós conduzirão à formação da imagem da besta. E o
ocultismo em suas várias formas, mas especialmente por meio do
espiritismo, desempenhará um grande papel no engano final que
envolverá o mundo. Este movimento agrupará toda forma de cul-
tura religiosa com o confessado objetivo de constuir um govemo
mundial 1iderado por uma igreja mundial. E a perseguição histori-
camente tem seguido a trilha da união entre lgreja e Estado.
A Tocha da Liberdade
Uma familia visitava a cidade de Nova lorque pela prímeira vez.
Haviam visitado muitos lugares, e entre eles a famosa Estátua da
Liberdade. Após um dia excitante, a pequenita da familia encon-
trou dificuldade em adormecer. "Por que não dorme, querida?" o
pai disse. Ela respondeu: ``Paizinho, estou pensando naquela jo-
vem que segura uma lâmpada no escuro. Ela está sozinha. Não
acha que a Srta. Liberdade devia ser aj.udada a segurar aquela lâm-
pada?,,
Ajudar a manter elevada a tocha da liberdade é dever não ape-
nas de uma familia, mas de todo verdadeiro cristão na América e
no restante do mundo.
Apelo Final de Deus
à Humanidade
A compreensão do significado deste capítulo ficará prejudicada, a
menos que o estudemos em relação com os capítulos 12 e 13. João
está observando os preparativos para a batalha final entre os dois
grahdes poderes em conflito. 0 inimigo de toda justiça está orde-
nando suas forças para marchar contra o leal remanescente de
Deus. A própria América, campeã da liberdade, esquecerá sua
História. Com tal combinação de forças malignas, e todo o mundo
aclamando a grandeza da besta e de sua ímagem, como poderá o
verdadeiro Cristianismo sobreviver?
:Êrptei:i:nçcsi::cÉa'ri:,set:,gs:me:âfíiàâe:tiecá,b::àsdr:ã:steras:a?:"-"g
mais maravilhoso cântico no Céu ou na Terra, ``como quando o
harpista tange a sua harpa". Somente os que experimentaram ple-
na salvação podem aprender esse cântico.
que reina sobre os reis da TerTa. Apoc. 17:18. Embora isto tenha
tido sua aplicação através dos séculos, em sentido especial o seu
cumprimento específico sérá justo antes da volta de Cristo. Mas os
144 mil não se contaminaram com essas mulheres, ou igrejas após-
tatas. Possuem fé pura, não maculada com £alsos ensinos; é a ``fé
de Jesus".
"São Virgens"
A mais alta honra que Deus pode conceder, está reservada para es-
te grupo. ``Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que
vá." Acompanhando o seu amado Comandante através do Uni-
verso, tornam-se um especial troféu da graça. Tendo vivido duran-
te a hora mais trágica da Terra, quando os enganos do diabo foram
os maiores, saíram, não obstante, vitoriosos. Que maravilhosa re-
compensa por sua fé! Qual foi o segredo de sua vitória, quando tu-
do estava contra eles? A resposta encontra-se nos versos das três
mensagens angélicas que vêm a seguir.
paração dentre os dias comuns para fim religioso, para que fosse
um perpétuo memorial ou sinal de que todos os que o observassem
se estariam mostrando adoradores dAquele Deus que fez o mundo
em seis dias e descansou no sétimo." -B¢.%%ey 's r¢eo/ogz.cfl/ Co7%-
Pe7ed, págs. 169 e 170.
" `A importância do sábado como memorial da criação consiste
em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render
culto a Deus' -porque Ele é o Criador, e nós as Suas criaturas. `0
sábado, portanto, está no fundamento mesmo do culto divino, pois
ensina esta grande verdade da maneira mais impressionante, e ne-
nhuma outra instituição faz isso. 0 verdadeiro fundamento para o
culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo
dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e
Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto,
e jamais deverá ser esquecido'. - H¢.sÍo'y¢.¢ do S¢'Ó¢do, J. N. An-
drews., Foi para conservar esta verdade sen}pre perante o espírito
dos homens que Deus instituiu o sábado no Eden; e, enquanto o fa-
to de que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão por que 0 de-
vamos adorar, permanecerá o sábado como sinal e memória disto.
Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e
afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto
de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incré-
dulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verda-
deiro Deus, `Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes
das águas'. Segue-se que a mensagem que ordena aos homens ado-
rar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente
para que observemos o quarto mandamento. " -0 G7itz%de Co%#¢.-
áo, págs. 437 e 438.
0 Sinal da Besta
Seja o que for o sinai da besta, deve ser aiguma coisa ciara, dtéfini-
da. 0 vinho não misturado da ira de Deus não seria reservado para
punir uma ofensa desconhecida. E mais, o sinal da besta tem de es-
tar em contraposição com o sinal de Deus, ou o Seu ``selo". Este
selo, ou sinal do Seu poder criador, como já vimos, é o dia de re-
pouso de Deus, ou o verdadeiro sábado. Segue-se, portanto, que o
selo ou sinal desta universal apostasia seria o dia de repouso insti-
tuído pelo homem, ou um falso dia de culto.
Quando a igreja começou a cair da fé apostólica, gradualmente
aceitou as práticas pagãs. Falsos ensinos tomaram o lugar da ver-
dade, e de modo especial a igreja aceitou um falso dia de culto. No
C¢}Ão/G.c WorJd, de março de 1894, pág. 809, lemos: ``Ela tomou o
domingo pagão e fê-1o domingo cristão .... E assim, o domingo pa-
gão, dedicado a Balder, tornou-se o domingo cristão, dedicado a
Jesus.,'
``0 sábado cristão é, portanto, ¢£e' o d¢.cz de Ãoje, o reconhecido
produto da igreja católica, esposa do Espírito Santo, sem uma pa-
lavra de desaprovação do mundo protestante." - 7lÃe C¢*ÃOJ8.c
M¢.y/o/, 23 de set. de 1893.
0 falecido cardeal Gibbons, de Baltimore, diz em seu livro 7lÃe
F¢¢.Jà o/ 0%7 F¢áÃe/s.. ``Podeis ler a Biblia do Gênesis ao Apocalip-
se, e não encontrareis uma simples linha autorizando a santifica-
ção do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do
sábado, dia este que nós jamais santificamos." -pág. 86.
Numa carta escrita em s de outubro de 1901, o Sr. C. F. Tho-
mas, chanceler do cardeal Gibbons, disse que "foi a igreja católica
que autorizou e sancionou a mudança do dia do Senhor do sétimo
dia da semana para o primeiro. Isto ela o fez desde o início de sua
existência".
Nu"a obra c,zi+ti+c;aL, An Abridgment of the Christiam Doctri-
7oe, do Rev. Henry Tuberville, D. D., lemos na página 58:
Apelo Fi:na,l de Deus à Humamidade/175
``P. Como podeis provar que a igreja tem poder para ordenar
festas e dias santificados?
``R. Pelo próprio fato de haver mudado o s¢'Õ¢do para o do7%G.7e-
'
90.
Em outra obra católica, lemos:
` `P. Tendes algum outro modo de provar que a igreja tem poder
para``R.
instituir festas de guarda?
Não tivesse ela tal poder e não teria podido substituir a ob-
servância do s¢'Ó¢do do sétimo dia da semana pelo do7%¢.7¢go, o pri-
meiro da semana, mudança para a qual não há qo4cz/qz#7 ¢%fo7z.dode
escrituristica." - Stephen KeerLa.n, A Doctrinal Catechism, pãg.
174, gri£os supridos.
"0 mais antigo documento sobre a observãncia do domingo co-
mo dever legal é um ato baixado por Constantino em 321 A.D., in-
timando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e tra-
balhadores braçais descansassem no domingo (t/e%ertzó¢./G. d¢.e so/ás),
com uma exceção eri favor dos trabalhadores da agricultura." -
Encicloíiédia Britânica, 11ç edição, aLrt. "Dorringo" .
0 sinal da apostasia é assim claramente identificado. 0 terceiro
anjo adverte contra o recebimento deste sinal. Mas não conhece-
mos tudo que deve ser conhecido sobre isto, nem podemos conhe-
cer, até o desdobramento final dos acontecimentos.
``A luz que recebemos sobre a terceira mensagem angélica é a
legítima. 0 sinal da besta é exatamente o que tem sido proclama-
do. Nem tudo que se refere a este assunto é compreendido; nem
compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rol
1o do livro." - Tes}em%7¢Ãos Se/eíos, vol. 2, págs. 371 e 372.
Antes que o Salvador apareça em glória, cada alma terá feito a
sua escolha de obedecer ou desobedecer à lei de Deus. Grandes su-
cessos estão diante da igreja. Lei internacional exigirá obediência
universal ao falso poder- de Roma. Mas-os que acatàrem tais leis
desonrarão a Deus e estarão quebrando os Seus mandamentos. É
então que o homem recebe o sinal da besta. JV¢~o ¢%}es qz4e czs co¢.sczs
estejam clara;memte deflnidfls e todo o mundo tenha ouvido a mensa-
gem de Deus terão os homems recebido o simal da besta. V e;r 0 Gramde
Co%#G.fo, pág. 449-450. Deus tem leais testemunhas em cada igre-
ja. Eles amam Sua Palavra e estão vivendo segundo toda a luz que
receberam.
"Ninguém recebeu até agora o sinal da besta .... Há cristãos
T]6/As Rwelo;ções do ALPocahpse
lantes", "o povo do segundo advento"; e "o povo do amor". Jesus disse:
``NistoconhecerãotodosquesoisMeusdiscípulossetiverdesamoruns
aos outros." S. João 13:35. E Paulo disse que Cristo "amou a igreja, e
a Si mesmo Se entregou por ela, pam a santificar, purificando-a com a
lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a Si mesmo igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irr`epreensível. " Efés. 5:25-27.
A Vitória Final
da lgreja e as Sete
Últimas Pragas
Ao contemplar o profeta João o desdobrar do panorama, ele viu
que antes da volta de Jesus o mundo terá ouvido a final advertên-
cia e apelo de Deus; observou que o evangelho etemo era levado
"a toda nação, e tribo, e língua e povo". Apoc. 14:6. Sendo procla-
mado na moldura da tríplice mensagem, ele se torna um poder na
Terra.
Apocalipse 15 e 16
bre as nações Isa. 25:7. Ele está pondo no queixo dos povos ":±±p
+*á_¥=e=_ffiffi.eoshomensestãof%endoda
``0 prói]rio SatanãF3e tfãri5rorma em anió de luz." jI£g]}
±É;±4. São espíritos de demônios que vão aos reis da Terra êirtõaTo
olriüíundo,"parasegurá-1osnoengano,eforçá-losaseuniremaSa-
triatanásemsuaúltimalutacontraogovemodoCéu.Medianteestes
agentes, serão enganados tanto governantes como süditos ....
"Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio
Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo profes-
sado considerar o advento do Salvador como a realização de suas
esperanças. Assim, o grande enganadoi: fará parecer que Cristo
veio. Em várias artes da Terra, Satanãs se manifestará entre os
homens como um ser majestoso, com brilho deslumbrante,
assemelhando-se à descrição do Filho de Deus dada por S. João no
Apocalipse. A glória que o cerca não é excedida por coisa alguma
que os olhos mortais já tenham contemplado. Ressoa nos ares a
aclamação de triunfo: `Cristo veio! Cristo veio!' 0 povo se prostra
em adoração diante dele, enquanto este ergue as mãos e sobre eles
pronuncia uma bênção, assim como Cristo abençoava Seus discí-
pulos quando aqui na Terra esteve. Sua voz é meiga e branda,
cheia de melodia. Em tom manso e compassivo apresenta algumas
das mesmas verdades celestiais e cheias de graça que o Salvador
proferia; cura as moléstias do povo .... E este o poderoso engano,
quase invencível ....
"Mas o povo de Deus não será desencaminhado. Os ensinos
deste falso cristo não estão de acordo com as Escrituras. Sua bên-
Ção é pronunciada sobre os adoradores da besta e de sua imagem,
a mesma classe sobre a qual a Bil)lia declara que a ira de Deus,
sem mistura, será derramada ....
.e#rí#m=d#dafvorear#a#:l:%%5õ§a#o:::g:±:f::É:Ê£::=ʱfâÉ:
:#niaa`g##à(.vÃ##égrTg:àd:á#Tff:|gãã:ÍT#:
traduzida significa examinar pelo uso de ZJ¢s¢ms, uma espécie de
pedra originária da Lídia e que era aplicada a metais, e que se su-
punha denunciar qualquer mistura que houvesse nesse metal. 0
ouro deixava um traço amarelo nessa pedra de toque Wer Liddel e
Scott, ou qualquer outro dicionário léxico). Hoje o ouro é provado
:::|â:ig:ro£c£ío£.,=±-#£aapc###%#:
duzida por ¢Ço¢.Íü!r, onde descreve o navio açoitado ou "fustigado' ',
ou ainda ``testado" pelas ondas. Em ADoc. 14:11 a palavra `&r-
mento" na realidade significa "testar" ou "provar mediante
teste".
Um importante pensamento, algumas vezes passado por alto
por certos interpretadores, é o fato de que este teste ocorre, não
em algum indeterminado lugar de tortura, algum pugatório, mas
resen a dos santos OS e na resen a do Cordeiro". Verso
" I Cor.
10. Paulo
3:13. E todos, iguálmente, justos e ímpios, passarão peloiEE=
teste, e diante de todos os mundos não caídos será revelado quem
Í#;e£::ómi¥ie:T::s:,eÊgfiffft;en¥tir;¥Êevtig
fa;to de qne alguns resistirão ao mas estes serão somente os
que forem justos e retos diante de Deus. Verso 15.
Assim como os três dignos hebreus foram protegidos na forna-
1ha ardente ®an. 3), os justos permanecerão na presença de Deus,
1Ê gue.T _a_: Escrituras falam como de um :=Éggg£gLns_upido±"
Heb. 12:29).
3T=hÉ:utri;ã:ead£io*ÍâíÊÊÊíáÊ:£â:Ê2àádàu#:;sed:=eáoc.effae
Outra colheita é posta em cena em A-Doc. 14:18: a colheita das
uvas maduras. Duas vinhas têm sido cültivadas iià Terra, uma de
origem celestial, e a outra da Terra, ou terrenal. Jesus disse: ``Eu
sou a videira verdadeira. e vÓs sois as varas." S.
Escrituras falam do mal sendo destruído em Suas
". Mal. 4:1. 0 diabo
E" e seus seguidores são representados por
esta offi ViriHã. Quando afinal os anjos de Deus reunirem os ca-
chos maduros das uvas da ira e lançarem-nos no lagar dos juízos de
Deus, terrível sem dúvida será o produto. Ver:ÉÊʱ 7_§±&_
;%f£:rs:#cã;siE#:rTOÀte=edi¥dapq#:d:is;éiristdaàã:âÉ:::à:
uma bola de fogo, o próprio oceano parece inflamar-se em glória;
as ondas, tocadas de carmesim, transformam toda a cena num di-
1úvio de chamas. Assim foi a visão que se abriu ante o profeta em
Patmos. A cena de glória tomoú-se-lhe mais real ao pensar nela re-
trospectivamente. Imaginaio retornando ao seu lugar de repouso
após.9 duro dia de um condenado. Subitamente, ele vislumbra a gló-
ria do-pôr do Sol sobre o Mediterrâneo. Ela se torna para ele um belo\
símbolo daquele grande dia de realidades, quando o labutar da < \
Terra estará findo, e todos os desapontamentos passados, e os
santos afinal estarão na presença do seu Deus. Então, levantando
os olhos das cenas terrestres para outras cenas mais maravilhosas,
seus pensamentos tornam mais glorioso o ``mar de vidro mistura-
do com fogo'', onde estão os redimidos agora vitoriosos. E o profe-
ta ouve os sons de cânticos de vitória. Finalmente os santos estão
no lar! Insignificantes, sem dúvida, são as provas em comparação
com esta cena de esplendor!
"0 Cãntico de Moisés... e o Cãntico do Cordeiro"
r=
gvqá=1=àeúc¥te##::dse:â#doe#?eÉr:Ocâ¥n¥od.eE#:i=:
porque expressa o louvor daqueles que, como o antigo lsrael no
Mar Vermelho, foram miraculosamente libertos de iminente des-
truição. Mas é também o cântico do Cordeiro, porque fala da vitó-
ria do povo de Deus sobre a morte e a sepultura. Serã um cântico
da experiência, e somente os que passaram por ela estarão aptos a
participar desse cântico de louvor. Os anjos não serão capazes de
cantar aquele cântico, mas pobres pecadores perdidos, redimidos
pela graça, contarão esta história em antffonas jamais ouvidas an-
tes.
Muitas vezes é maravilhosa a música que ouvimos na Terra,
mas nada se pode comparar com este empolgante coro, ao ergue-
rem os redimidos suas harpas de ouro, e, dando ao seu canto celes-
tial uma tonalidade mais alta, mudam de um registro de tristeza
para um registro mais alto de etemo gozo. E o mais maravilhoso
ieeTed:;si:éóquáLi.¥emm¥e=m#:í#:#T:uelâà'Íis;Êg±Ê=
r+
=:Í=±::br¥vnee±=n:.=¥â;,.cffi:#etnüffi::em:vjm¥é:
1ica de convite terá sido ouvida por toda alma sobre a Terra; a
oportunidade do homem para a salvação terá passado, e à porta de
misericórdia será fechada para sempre.
Alguns comentaristas procuram interpretar esta profecia das
pragas como paralela com a dos selos e das trombetas, etc. Isto
não pode ser, pois as pragas são derramadas sobre os que recebe-
ram o sinal da besta, e este sinal não terá sido recebido até pouco
antes do aparecimento de Cristo em glória. Esses iuízos cairão dé-
Poás de haver Cristo teminado o Seu ministério em favor dgs peca-
1.84/As Revehções do AÍ)ocalipse
nal e da final vitória. Aqui, onde por tanto tempo Satanás liderou
os homens contra Deus, a rebelião deverá ser para sempre elimina-
da." ~ E. G. White, 7l¢e J?ec;G.ew ú!%d He7itz#, 13 de maio de 1902,
pá8. 9.
"A batalha do Armagedom deve ser logo travada. Aquele em
cujas vestes está escrito: `Rei dos reis e Senhor dos senhores', logo
deve conduzir os exércitos do Céu." - TesJz.mo%z.es, vol. 6, pág.
406. Esta batalha é entre o Céu, de um lado, e do outro a Terra; en-
tre Cristo e Satanás.
Descrevendo o tremendo alcance deste conflito, João diz: ``Es-
tes guerrearão contra o Cordeiro. e o Cordeiro os vencerá. DoisTTo
OS Sen ores e o OS rels.
Vl a besta, e os erra, e os seusexércitos reunidos , para
Íazerem guerra Àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao
Seu exército. " ADoc. 19: 19` "F4ze/g%c77'7':¢ " ocorre dezesseis vezes
no Novo Testàiriêritó, sehdTo nove vezes sÓ no Apocalipse.
Quem, senão o que for espiritualmente cego ao máximo, deixa-
ria de ver tomando forma os acontecimentos que conduzirão à ba-
talha final que põe fim ao desentendimento dos homens e introduz
o longamente esperado reíno de paz? "0 que realmente está em jo-
go no Armagedom não é tanto o que é material e internacional,
mas sim o que é espiritual. Será, na verdade, uma luta entre o dia-
bo e as nações .ímpias de um lado, e Deus e Seu povo do outro." -
W. H. Branson, D7i¢77e¢ o/ á% 4ges, pág. 533. Tão tremenda será
esta conflagração que não fosse o fato de que Deus envia Seus po-
derosos anjos para proteger o Seu povo, este seria. varrido da face
da Terra. "Em meio ao tempo de angústia que está para vir... o
povo escolhido de Deus permanecerá inabalável. Satanás e suas
hostes não podem destruí-1os, pois anjos excelentes em força os
:iio:e£eÉpt::o-prTo?efí#:##á#,ô'£á£.oi;i£:sdfféàveerní:#ets-
fortes!" A batalha do grande dia de Deus Todo-poderoso terá fim,
não pela supremacia de uma nação sobre outra ou de um grupo de
nações sobre outro, mas pelo súbito aparecimento de Jesus Cristo
ao vir em grande poder e glória. Os íriipios fugirão então aterrori-
zados. +
Quando o sétimo anjo derrama sua salva, ouve-se uma voz do
Céu, dizendo: ``Está feito''. Seguem-se então relâmpagos, trovões
e um grande terremoto, como igual jamais houve desde qué há ho-
188/As Revelações do APocalipse
meàsâârâea±iTâriÊg3%±Ê:ÍZÍÍ+umm-doapóstata,recebe
agora o seu julgamento. Ilhas desaparecem; montanhas não se
acham; pedras pesando de 25 a 50 quilos caem do céu. Alguns su-
gerem que os bombardeios que temos visto em anos recentes são o
cumprimento desta profecia. Mas esta praga vem de Deus, não
dos homens. 0 Senhor disse a Jó: ``Entraste tu aos tesouros da ne-
ve, e viste os tesouros da saraiva que Eu retenho até o tempo da
angústia, até o dia da pelej_a e da guerra?'' Tó 38:22 e 23. Isaíàs falou
do "dilüvio do açoite" que passará pela Terra e destruirá os que fi-
zeram da mentira o seu refügio._ Isa. 28:] 5. ] 8. Daniel fala de `]]m
ÊuapT.#i:n`#g£mnh=rrãsoeàroatee%£mri::o#.eLft:£#.g,?.s_í=e|rffi
€ãlmos 46 e 91 são ambos tocante descrição desse t`e-ri-É-o--a-e cala-
midade. Mas o povo de Deus será protegido ``sob Suas asas''. Em
meio de toda a conflagração, terá lugar a ressurreição dos mortos.
A Vitória Final da lgreja e as Sete Últimas Pragas/18;9
àr:¥edm®ãF#ri`aiTfàoÉrás:le_ndu?:Ó.Êçà,S=*-d:aà.,.H#
para os pecadores! Que Deus nos ajude a estarmos preparados.
A Vitória Final da lgreja e as Sete Últimas Pragas/189
::e:aet¥::avf:aag°5:ua:gd°omca.::.íntímodopoderqueembriagaasna.
Apocalipse 17 e 18
A ldentidade da Mulher
Esta linguagem é impressiva; contudo, podemos formular a per-
gunta: Quem é esta mulher chamada ``Mistério, a grande Babilô-
nia"? Não pode haver dúvida quanto a sua identidade. Como já te-
mos observado, mulher em profecia representa igreja. A mulher
L92/As Revelações do APocaliDse
A Vossa Avareza
Pisando os bons e e!¢altando os Pewersos, entristece
0 mundo. De vós, Pontíftces simoiiústas,
Fah o Eva;ngetista S. João
Quando vê Prostituir-se aos reis da Tefla
Aqueh que tem mando sobre mútas nações,
Aqueh que iuisceu com as seíe cabeças
E que dos dez cornos twe a;igumento de Doder e autoridade ....
Criastes Í)ara vosso uso um deus de ouro e de Prata ....
Ah! Constamti!iw, de quantos malÁ}s foi Princtí)io,
Não o teres-te feito cristão, mas a doação
Que fizeste do Primiieiro Í)o'iitiíflce rico!
- Canto 19.
(Tradução em prosa, do Dr. César Falcão.)
-0 lnfemo de Domte, pã8. 8/S.
vo. 0 anjo, desdobrando ante ele o mistério de tudo, disse: "A mu-
lher que viste é a grande cidade, que reina sobre os reis da Terra. "
Apoc. 17:18.
Nove vezes, no Apocalipse, encontramos a expressão "grande
cidade", como aplicada ã este sistema apóstata. A mulher repre-
senta o poder eclesiástico; a besta, o poder político. Neste símbol`o,
encontramos completa união da igreja e o Estado, e todos cujos no-
mes "não estão escritos no livro da vida" ficam admirados ao tes-
temunhar o surgimento, e influência deste tremendo poder político-
religioso descrito como "a besta que e„Jz, e que já 7oo~o e', e % de
vir''. Verso 8.
chifres, verso 7); Roma papal, ou eclesiástica (a besta com sete ca-
beças dé Apoc. 13; também a ponta pequena que falava grandes
coisas e proferia blasfêmias, Dan. 7:8; Apoc.13:2, 5); republicanis-
mo ou democracia (a besta com dois chifres, verso 11); e a última
grande
``grandeconfederação do mal
dragão vermelho" (a besta12escarlate,
de Apoc. não pode Apoc. 17:3).de0
ser símbolo
qualquer poder específico, pois embora represente os ataques de
Roma pagã ao lnfante Jesus, versos posteriores do capítulo mos-
tram suas perseguições ao último povo de Deus. Na realidade, ele
cobre o período completo por todos esses poderes representados
pelas bestas, pois por trás de cada ataque político ao povo de Deus
está o dragão, ou prhcipe do mal. Até mesmo o antigo Egito foi
mencionado como o dragão. Mas as profecias apocalípticas de Da-
niel e do próprio Apocalipse, que desdobram o domínio dos gran-
des poderes gentflicos, começam com a derrubada do trono de Ju-
dá, que ocorreu sob o reinado de Nabucodonosor, rei de Babilônia,
abrindo assim o caminho para o domínio gentflico do mundo. Jesus
falou do "tempo dos gentios''. S. Lucas 21:24. Este tempo estã
teminando agora.
Ao longo dos séculos, o diabo - o dragão - esteve es¢e/tz%dó
4eÁz cri%Çw q%e dec;¢.¢ Íe¢scer. Ele já existia, portanto, ¢#íes da Era
CrisÁ, "rs faria o seu más severo a,Íaqw à igreja re:iiimnescemte, ou
última igreja. Este poder, denominado o dragão, é um símbolo de
Roma mais que pagã. Como já temos salientado no capítulo 6,
João foi levado em visão ao futuro e estava contemplando os acon-
tecimentos do juízo. Ao tempo em que a grande cena se abriu no
Céu (1844), o papado estava em maré baixa. Poucos anos antes ha-
via ele recebido a ferida mortal. Ao tempo em que esta profecia de
Apoc. 17 tem sua especial aplicação, cinco desses grandes poderes
já haviam caído. Eram eles Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma
pagã e Roma papal - sendo que a ferida mortal foi infligida ao pa-
pado em 1798.
Observando agora a cena, o profeta diz que ` `um existe", isto é,
estava em ação após 1798. A Guerra Revolucionária na América
subverteu o "direito divino dos reis", mas amiinou também o di-
reito divino das maiorias. Prelados e papas não têmtido lugar nes-
ta progressiva nação. A democracia teve a sua real oportunidade
na América, e, como já temos mencionado, surgiu ao tempo em
que o papado decaía. Todavia, impressionante como possa pare-
L98lAs Revelações do ADocalipse
Babilõnia é Denunciada
A fim de que o Seu povo esteja preparado para esta tremenda cri-
se, Deus está enviando Sua última mensagem de misericórdia. To-
do o mundo será iluminado com a glória desta mensagem (verso 1)
que declara
``morada deBabilônia,
demônios,ou a igreja
e coito de caída, como se
todo espírito havendo
imundo, tornado
e coito de
toda ave imunda e aborrecível" (verso 2). A pomba é o emblema
do Espírito Santo, mas os emblemas de Babilônia são aves imun-
das e aborrecíveis, abutres que se alimentam no monturo. Por suas
feitiçarias, ela enganou as nações (verso 23), e agora estas, embria-
gadas çom o seu vi`nho, estão vivendo em aliança espúriq com ela,
enquanto os mercadores estão enriquecendo com o seu comércio.
Babilônia não é uma igreja. Em Apoc. 17:5 ela é chamada ``mãe
das meretrizes"; tem filhas -as outras igrejas -e estas partici-
pam da mesma natureza não santificada e são achadas bebendo o
vinho de Babilônia e ensinando suas doutrinas que não estão em
harmonia com a Bil)1ia.
``Sai Dela, Povo Meu." Apoc. 18:4
g:àtpr:1à:su::#:s::ào.,uS£:jEjz:;;:g:às£elnot):grat`::=àz£àreai;
que as potências do mundo reinarão com ela (Apoc. 17:12); em
``uma hora" vêm os seus juízos (Apoc.18:10); suas riquezas se tor-
nam em nada em "uma hora" (verso 17); e em "uma hora" é posta
em desolação (verso 19).
Como os edificadores da antiga Babel, cujos esforços para
202lAs Revelações do APocahpse
Apocalipse 19
Cosíz/.7aes M¢/7?.7%o7e¢.úzás %o 07Ú.e%fe. Este explodir de júbilo é uma
das mais sublimes passagens de toda a Escritura.
Para entendermos melhor isto, devemos analisá-1o m situação
de um casamento de acordo com os antigos costumes do Oriente.
Em primeiro lugar, havia os es4o7¢stzás, considerados mais um
ato do que o "compromisso" de nosso costume ocidental. A se-
guir, dava-se o pagamento do doíe dé c]czs¢me#Ío, uma parte impor-
204/As Revelações do APocaliDse
tante do contrato.
Após isto, vinha o período de preparação pessoal da parte da
noiva, enquanto o noivo preparava a casa.
0 ctzs¢%e%Jo não era realizado na igreja,' como estamos acostu-
mados, mas era uma cerimônia singela em que o noivo dava um re-
conhecimento público de seu direito à noiva. Isto era reàlizado ao
lançar ele sua capa ao redor do ombro da noiva, enquanto o acom-
panhamento se deslocava ao longo da estrada em que a festa nup-
cial devia ser realizada.
A festa nupcial, ou ceG.¢ dczs óodczs, era um acontecimento espe-
tacular, durando, às vezes, dias e mesmo semanas. 0 pai do noivo
providenciava essa festa, e esta era costumeiramente realizada na
casa do pai. Era uma ocasião de honrar a seu filho e, no caso de um
casamento real, o rei às vezes dava um banquete a uma cidade ou a
toda uma províncía, em homenagem ao jovem casal, como um si-
nal de afeição e honra. Este regalo, costumeiramente se realizava
antes do casamento.
Quem é a Esposa?
Em Apoc. 21:9 e 10 a esposa é claramente definida como sendo a
Santa Cidade, a Nova Jerusalém. Em outros textos, porém, é a
igreja chamada ``esposa''. No Apocalipse mesmo, a esposa é men-
cionada como ataviada em "1inho fino, puro e resplandecente, sen-
do isto chamado "a justiça dos santos" - uma figura dificilmente
aplicável a uma simples cidade material. Apoc. 19:8. Há qualquer
contradição aqui? Absolutamente, não. A cidade é a esposa, mas
uma cidade sem habitantes é apenas um aglomerado de edifícios e
ruas. É o povo que ocupa a cidade, que reside em seus edifícios,
que faz da cidade o que ela é. E a nova Jemsalém, com seus muros
de jaspe e ruas de ouro, toda radiosa com a glória de Deus, deve fi-
car repleta de justos de todas as eras. E mais, a Cidade Santa não é
apresentada no Apocalipse como esposa até que todos os santos a
estejam habitando. Paulo chama a Jerusalém celestial ``a mãe de
todos nós''. Gál. 4:26. Assim ele compara a igreja aos filhos da es-
posa. Nosso
``os filhos Senhor
das fazS.oMar.
bodas''. mesmo quando
2:19. fala parábolas,
Em Suas de Seu povoElecomo
asse-
melha a igreja a convidados a um banquete (S. Mat. 22:11), noutra
A Vitória da lgreja e as Duas Gh'amdes Ceiash205
i#.)ri:::::.drifãe.res:t:rsa:1auàteracç.õnetsrasãioçãu.s.aÊa:n:::auànsni:::liçââ:
de revelação divina. Precisamos delas para ter uma idéia completa
do quadro.
Desde o inícío da história humana, Deus tem procurado súditos
para Seu reino. Quando Adão pecou, Satanás, o sedutor do ho-
mem, reivindicou os reinos'deste mundo. Mas, na ``plenitude dos
tempos", Deus mesmo veio na pessoa de Seu Filho "para buscar e
salvar o que se havia perdido'', e pelo sacrifício de Sua própria vi-
da, o Filho recuperou a posse perdida. Ele é o Redentor ou o Res-
gatador celestial, como relatamos no capítulo 6. E não devemos es-
quecer nunca que ` `Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o
mundo''.11 Cor. 5:19.
Antecipando o tempo em que o reino será de novo restaurado
em favor da raça perdida, Deus, através de todos os séculos, tem
estado a chamar os homens para que deixem os seus pecados e en-
trem em associação com Ele. Nas Escrituras, o relacionamento en-
tre Deus e Seu povo tem sido muitas vezes ilustrado pela relação
entre marido e mulher. Ver lsa. 54:5; 62:5; Jer. 2:32; 6:2; Oséias
2:19 e 20; S. Mat. 9:15; S. João 3:29; 11 Cor. 11:2; Efés. 5:32. A
mais bela ilustração desta revelação do amor de Deus por Seu po-
vo, no entanto, encontra-se na história de Abraão enviando seu
sewo para procurar uma esposa para lsaque, seu filho. Ver Gên.
24.
Quando Deus chamou a nação de lsrael, falou disto como de
um noivado. ``Desposar-te-ei em justiça'', Ele disse. Oséias
2:19. Alguns separam esses textos, procurando aplicá-1os tanto a
lsrael como nação, como à igreja à parte de lsrael, dependendo do
ponto de vista particular do interpretador. Deus sempre teve uma
só igreja - formada de todas as nações e reunida como um todo de
cada geração de homens. Em Atos 7:38, lemos sobre a "igreja no
deserto". Esta igreja era definidamente composta daqueles a
quem Moisés tirou do Egito. Eram parte da verdadeira igreja de
Deus, igreja esta que existe desde os dias de Adão. Por esta espo-
sa, ou a igreja, o esposo celestial pagou um dote muito mais valioso
do que ouro ou pedras preciosas. Este dote foi o Seu próprio san-
gue, por Ele voluntariamente derramado.
Após Seu sacrifício, veio o G.%Íerüú7/o de sep¢rtzçH~o, quando Ele
206/As Revelações do ALÍ)ocatiDse
voltou para a casa de Seu Pai, tempo durante o qual a eposa devia
preparar-se. Ela devia ser vestida de "linho fino, puro e resplande-
cente", que é a ``justiça dos santos''. Apoc.19:8. Ver também cap.
7:13.
Enquanto a noiva se está preparando, o noivo está-lhe prepa-
rando um lugar. "Vou preparar-vos lugar'', Ele disse: ``E se Eu
for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim
mesmo." S. João 14:2 e 3. Oh, bendita recepção, quando formos
chamados para o Seu lado!
Em Cristo fomos escolhidos desde a etemidade. Efés. 1:4; 11
Tim. 1:9. Ao longo de toda a dispensação do Velho Testamento, as
bodczs têm sido anunciadas. Quando o Filho de Deus assumiu nossa
came, ela teve sua efetivação. Quando Ele Se sacrificou no Calvá-
rio, o dofe foi pago. Desde que Ele ascendeu ao Céu, cz espos¢ fem es-
tado a Preparar-se, e o esí)oso a Preparar-lhe um lar -aLNova. ]e:r\i:sa-
1ém. Logo E/e c/€./tz' e ¢ câ77¢¢#ú'z` para que ocupe o lugar para ela pre-
parado.
Antes que Ele deixe as cortes de glória, depois de haver con-
cluído Sua intercessão, virá perante o Pai, o Ancião de Dias, sen-
do-Lhe aí dado o "domínio, e a honra, e o reino, para que todos os
povos, nações e línguas 0 servissem". Dan. 7:13 e 14. Então é fei-
to o anúncio: "Alegremo-nos, e regozijemo-nos, e demos-Lhe gló-
ria, porque são vindas as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se
aprontou." Apoc. 19:7.
Se consideramos a Santa Cidade como esposa, então sabemos
que ela está pronta. Mas resta aos habitantes dessa cidàde
preparar-se, pois logo o Esposo surgirá com toda a autoridade do
Céu, ao vir como Conquistador para reclamar o que Lhe pertence.
0 apóstolo,. descrevendo essa cena, diz: ``E vi o Céu aberto, e eis
um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-Se
Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça." Verso 11. Ver
também o verso 14. Notai a palpitante descrição da vinda do Rei
como se encontra nos versos 12 e 13: Seus olhos eram como chama
de fogo; Sua cabeça estava adomada com muitas coroas, ou diade-
mas; Suas vestes estavam salpicadas de sangue, e Ele portava o tí-
tulo: ``Rei dos reis e Senhor dos senhores!" Não admira que os ím-
pios se assombrem, que os não preparados habitantes da Terra fu-
jam para as rochas e as montanhas, pedindo para serem escondi-
dos ``da face dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do
A Vtiória da lgreja e as Duas Grandes Ceiasr207
Um Seguro Abrigo
Logo, a besta e o falso profeta -os dois grandes sistemas de enga-
no - serão finalmente lançad.os no fogo consumidor de Deus
(Apoc. 19:20), e os ímpios, por tanto tempo ousados e desafiado-
res, serão então destruídos "pe]o resplendor de Sua vinda".
Transidos de medo, os ímpios vêem o Senhor vindo em majes-
tade e poder, e correm para os abrigos das rochas e para o topo das
escarpadas montanhas, por temor do Senhor e da glória de Sua
majestade, ` `quando Ele Se levantar para sacudir terrivelmente a
Terra''. Palácios altivos e edifícios considerados à prova de fogo,
derreterão como piche. A única coisa que resistirá nésse dia será o
caráter piedoso. Foi o caráter e a experiência cristã o que faltou
às virgens loucas da parábola do Mestre. S. Mat. 25:1-8. Deus diz:
"Farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos
tiranos. Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro pu-
ro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir." Isa.13:11 e 12. Precio-
sa promessa!
Do trono de Deus, ouve-se uma voz, dizendo: ``Louvai o nosso
Deus, vÓs, todos os Seus servos." Apoc. 19:5. A palavra í/o%os,
traduzida como "trono", ou "assento" [1ugar para sentar-se], ocor-
re 50 vezes neste livro, 37 vezes referindo-se ao trono de Deus, e
13 vezes ao trono de Satanás. Assim, temos uma guerra entre tro-
nos e os reis que eles representam. Em face do trono de Deus, o
Seu caráter é vindicado e os propósitos do pecado são expostos.
Quando o grande juízo se encerra, dois anúncios ecoam do trono:
0 primeiro: "Está feito!" E então: "Eis que venho sem demora!"
João vê este poderoso Rei descendo em majestade, a fronte ador-
nada com muitos diademas, pois Cristo é Rei de um reino multifor-
me, setuplicado: "Rei dós judeus'' -pelo povo; Rei de lsrael -na-
A Vitória da lgreja e as Duas Gro;ndes Ceiasl209
Apocalipse 20
":BczÍ#JÁ¢ %o Ce'% ". Estudos anteriores mostram que antes da exis-
tência de nosso mundo, houve uma rebelião entre os anjos, e um
terço desses seres celestiais mostrou-se desleal a Deus. ``E houve
batalha no Céu: Miguel e Seus anjos batalharam contra o dragão, e
batalhava o dragão e seus anjos; mas não prevaleceram, nem mais
2L2/As Revekições do ADocalipse
á:Íss¥e¥9`çm¥iooà#:#s;eez?ãoss:o*ã*¥Ê:;,.qii%ra¥iiffi.Jmese¥
vindo nas nuvens do céã= ébm ,bodêf e grande glória." S...__Mat.,
Z4i3Q. Paulo disse: ` `0 mesmo Senhor descerã do Céu com alarido,
õÕHrvoz de arcanjo e com a trombeta de Deus." _1 Tes. 4:_16. Irisse
João: ``Todo olho 0 verá.." ADoc. 1:7.
::Ê::;âfãopvai:::icdaedcà:r:::êr%tsjT..cÊ=.à::dao:r=moFee,=sà=a?:ã.o:
" I Cor. 15:52.
mortos ressuscitarão incorruptíveis.
;=dcae,l=:::,qeueosarteei#aféTàF|:iànàumTed::£'i#í=iâ:lá:¥à`:OaT::
des estavam derribadas diante do Senhor. " Jeremias 4:26. ` `01hei
para a Terra, e ei-la sem forma e vazia."_Y_e_=i±2i. +~
.1
LTii:+.çÍ:TueeTe:u#ê%=p#c,o=àaseà#oeré:±±ÊSEâ;i:;:=;u:
quem vive [ou éstiver vivo], e crê em Mim, jamais morrerá.''ê.
Toão 11:25 e 26.
omo noque e Elias, que não morreram mas foram levados
deste mundo para o Céu, assim serão os justos arrebatados, os que
estiverem vivos nesse tempo, e levados ao encontro do Senhor.
0 Poço do Abismo
A palavra grega ¢dyssos é que nos dá a tradução ú!brimo, sendo em
alguns casos traduzida também por ` `prófundidade'', com o senti-
do de sepultua, conforme Rom. 10:_7 emalgumas versões. Adyssos
é traduzido por abismo em Gên. 1:2_. ao descrever a condição da
Terra antes da criação. E usa quase a mesma linguagem,
quando diz: ``Contemplei a Terra, e eis que estava assolada e va-
=Ééegu®uecaé£âa¥:#raeàmg,,Ó=:,,iâE££%.£e2uád#`Tuág|s-
as suas cidades estavam derribadas diante do Senhor. " A história,
porém, não fica terminada: ``Porque assim diz o Senhor: Toda esta
Terra será assolada; de todo, porém, a não consumirei." YÊrsLo
27.AsobrasdohomempecadordevemsererradicadasanteTSTiüTe
õêus possa remode]ar o mundo. Assím Lemos: „Eís que o Senhor
esvazia a Terra, e a desola, e transtoma a sua superfície, e disper-
sa os seus moradores .... De todo se esvaziará a Terra,' e de todo se-
rá saqueada, porque o Senhor pronunciou esta palavra." Isa. 24:1-
± Então ele diz: ` `Serão queimados os moradores da Terra, e pou-
=àoã|eeE:::¥:é„t::Ê:ÊʱdE=.s,.sti#u=gdo¥páeà+:
ção. Serão queimados e destrul'dos pelo resplendor da vinda de
Cristo. Os que forem deixados serão os que aceitaram a salvação e
andaram no ``caminho estreito" que conduz à vida. S. Mat. 7:13 e
J4£ Nesta desolada Terra, o diabo será amarrado. Satanás foi umã
¥zst¥g:eàtâ.:aeFeos±Qrd=ãéstiL=eE:vçâ:gzâgííí:Ífãhpçamd.T=d:
tem estado a descer cada vez mais baixo. Quando Cristo voltar pa-
ra levar consigo os fiéis, o diabo e seus anjos serão confinados a es-
te planeta, e pelo espaço de mil anos serão forçados a vaguear por
tenebrosos desertos de cidades derribadas e do caos, a fim de con-
templarem os trágicos resultados do pecado.
Satanás Libertado
0 diabo estará em confinamento durante os mil anos, "para que
não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem", e en-
tão ``seja solto por um pouco de tempo". ADoc. 20:3. E quando os
mil anos tiverem acabado, "Satanãs será so to a sua prisão". Ver-
¥nt.E:=s:::vperâ¥dL+c;m=i:iàà;*rq¥::#£¥i=
prisão, e ele "sairã a enganar as nações que estão sobre os quatro
=L£sdadareTsse=éi*Tqu=éc:nr¥es#e:#;±#..,"m¥Ê:Êʱfif
nal do milênio L¥Q__5=..
::¥iÉE#aMc=d:áe¥hd:L=+:nEte,,oããã:#"1s:3àa
sobre a largura da Terra, e cercaram o arraial dos santos e a cida-
de amada." ADoc. 20:9.
AproximãTHãõ€cidade, os ímpios podem ver através de
seus muros de transparente jaspe. Para seu espanto, reconhecem
dentro da cidade alguns a quem haviam desprezado. Mas estes es-
tão do lado de dentro e salvos, enquanto eles estão do lado de fora
e perdidos.
Àntes da execução de sua sentença de juízo, todo o drama do
pecado e da salvação passará em revista perante eles. Acima, nes-
sa gloriosa cidade, o próprio Senhor aparecerá, e, a surgir ante
eles em panorama cena após cena, verão o plano de Deus para sal-
var este mundo -perdido. 0 que João teve o privilégio de contem-
plar ao estar na sala do trono do Etemo para receber a revelação
de Jesus Cristo, todos poderão ver com capacidade visual não di-
minuída. ``Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos.
Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está
um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de
Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino .... Mais próxi-
mo do trono estão os que já foram zelosos na causa de Satanás,
mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador
Vitória Fi:i!ial de Cristo Sobre o Pecado; o Milêniol2T9
ãg:a#df¥i:e::T:u:iãitfr:'£fe£,::¥i|eí#
mento". "Os ímpios perecerão... desaparecerão, e em fumo se
desfarão." Sal. 37:20.. Quando as cidades de Sodoma e Gomorra
foram desiriídas, sórieram a pena de ``fogo etemo". S. Tudas 7.
como num momen-
tE.##à::sú::Ê3oed,:=aa`;s.ems:bet:í:,uàoa: não como pro-
cesso. ``Eis que aquele dia vem ardendo como fomo; todos os so-
berbos, e todos que cometem impiedade, serão como a palha; e o
dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor, de sorte que lhes
não deixará nem raiz nem ramo. " Mal. 4:1. Davi disse: "Ainda um
ppouco, e o hpio não existirá; olhafããrio seu lugar, e não apare-
cerá." Sa]. 37:103
``Crãànde.-rihflito terminou. Pecado e pecadores não mais
existem. 0 Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação
de hamonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que
2;20/As RevelaSões do APocalipse
tudo .criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do es-
paço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos,
todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e
períeito gozo, declaram que Deus é amor." -0 G7tz%de Co%#G.ío,
pág. 675.
"0 Conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao
fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os resgata-
dos entoam a jubilosa melodia: Digno é o Cordeiro que foi morto, e
vive outra vez, triunfante Conquistador." -AJos dos A4Ó'sfo/os,
pág. 602.
ApÓs a destruição, Cristo, o vencedor do pecado e Criador do
Universo, recria a Terra, a qual se toma a eterna morada dos sal-
vos. "A tristeza e o gemido fugirão."
0 Novo Céu - 0 Lar
dos Salvos
``E vi um novo céu e uma nova Terra. Porque já o primeiro céu e a
primeira Terra passaram, e o mar já não existe." Apoc. 21:1.
Apocalipse 21 a 22:5
Afinal o conflito está findo; a batalha foi ganha. Este planeta man-
chado de sangue, onde a tristeza, a dor e as lágrimas dominaram,
foi transformado num lugar de gozo e paz. Pecado e pecadores não
mais existem. 0 Universo está purificado, e o caráter de Deus está
vindicado. Quão preciosas são as promessas de Deus! "Nós, se-
gundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra, on-
de habita a justiça. " 11 S. Ped. 3:13. "Eis que crio céus novos e no-
va Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais
se recordarão." Isa. 65:17. A própria lembrança do pecado estará
apagada.
Os Três Mundos
Pedro fala de três mundos: "0 mundo que então existia" (o mundo
antediluviano), "os céus e a Terra que agora existem" (o mundo
presente), e os "novos céus e nova Terra" (o mundo por vir). 11 S.
Ped. 3:6, 7, 13. Jesus disse: "Bem-aventurados os mansos, porque
eles herdarão a Terra." S. Mat. 5:5. Os mansos, os que praticaram
0 Novo Céu - 0 I±ar dos Sa:lvosl223
a Sua justiça, são os que herdarão a Nova Terra. Mas não será
uma Terra como a que temos hoje, amaldiçoada pelo pecado e cheia
de tristeza; será um mundo de radiante glória. ``Onde abundou o
pecado, superabundou a graça de Deus. A Terra, o próprio campo
que Satanás reclama como seu, será não apenas redimido, mas
exaltado. Nosso pequenino mundo, sob a maldição do pecado, a
única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima
de todos os outros mundos do Universo de Deus. ' ' - 0 Z)ese/.¢do de
Todas as Nações, pãg. 2Z.
Desde que o homem pecou, este mundo tem sido um campo de
batalha entre as forças do bem e do mal. Os mansos, com efeito,
pouco têm possuído dele. Mas irá haver uma mudança, quahdo os
mansos herdarão a Terra. Não precisarão comprá-la, nem lutar
por ela; será uma herança, para eles redimida para sempre. ``Veio
o tempo em que os santos possuíram o reino." Dan. 7:22. E nesse
dia ``o Senhor será Rei sobre toda a Terra .... E não haverá mais
anátema" [maldição, ou destruição]. Zac. 14:9-11.
A Nova Criação
"E o que estava assentado sobre o trono, disse: Eis que faço novas
todas as coisas''; não "coisas novas''. Apoc. 21:5. A Terra não se-
rá destruída, mas refeita, ou renovada. Ela será uma etema teste-
munha do grande amor de Deus. Este pequeno mundo, onde o pró-
prio Criador sofreu humilhação, vergonha e morte Para redimi-lo;
este lugar onde o Seu perseguido povo tem sido apenas estrangei-
ro e peregrino; esta Terra malsinada pelo pecado e reclamada por
Satanás como sua propriedade - este mesmo mundo deve ser re-
0 Novo Céu - 0 I.ai dos Sa:lwsl2Z5
Quando Deus criou a Terra, fez os animais para que fossem com-
panheiros do homem. Ao chegar, porém, o pecado, todo o reino
animal, outrora dócil, se tomou beligerante; as bestas se tomaram
ferozes. Tudo será entretanto, mudado para sempre no reino vín-
douro, pois lá "o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se dei-
tará junto ao cabrito; o bezerro, o 1eão novo e o animal cevado an-
darão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão
juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o 1eão comerá palha como
0 Noi)o Céu - 0 IJar dos So,hos/2Z9
o boi .... Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da Mi-
nha santidade, porque a Terra se encherá do conhecimento do Se-
nhor, como as águas cobrem o mar." Isaías 11:6-9.
Apocalipse 22:6-21
da cortina, diz uma palavra final. Ele está ansioso por nos impres-
sionar com este fato de que as coisas que vimos e ouvimos são
``fiéis e verdadeiras". Abundantes bênçãos são também pronun-
ciadas sobre aquele que ``guarda as palavras da profecia deste li-
vro". Apoc. 22:6 e 7. 0 Senhor estava ciente de que a mensagem
deste livro seria bem recebida em alguns círculos, e que outros
procurariam mudar as palavras, de modo que fez esta declaração
final para nos impressionar com sua importância. Ele diz: "Eu, Je-
sus, enviei o Meu anjo, para vos testificar estas coisas nas
igrejas .... Por que Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras
da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coi-
sa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escrita.s neste
livro." Versos 16-19. Solenes palavras, sem dúvida! Era, indubita-
velmente, uma advertência a copistas dos séculos que se sucede-
ram para que fossem absolutamente cuidadosos em não mudar
uma sÓ palavra. Mas é também uma advertência a todos os intér-
pretes. Qualquer que mistificar a mensagem deste livro põe em pe-
rigo sua própria alma.
A Bem-Aventurança Final
Das sete bem-aventuranças encontradas no Apocalipse, esta é a
última: "Bem-aventuados aqueles que guardam os Seus manda-
mentos [margem], para que tenham direito à árvore da vida, e pos-
sam entrar na cidade pelas portas." Apoc. 22:14. Na maioria das
versões esta passagem é traduzida como "os que lavam as suas
vestiduras''. Mas os manuscritos mais antigos estão em harmonia
com a versão autorizada inglesa [Versão King James] que traduz
` `os que guardam os Seus mandamentos' ' [como também se encon-
tra em tradução à margem de nossa Versão Almeida], como é evi-
dente nas citações dos primeiros autores cristãos que se serviram
em suas citações de manuscritos, não mais disponíveis hoje. Seja
qual for a tradução preferida, o resultado é o mesmo, pois somente
os que lavam ``os seus vestidos... no sangue do Cordeiro" (Apoc.
7:14) têm o poder para "guardar os Seus mandamentós". A obe-
diência jamais é base para a graça; mas só a graça de Deus é base
para a nossa obediência. Foi a desobediência que lançou fora do
234/As Revelações do AÍ)ocahíJse
0 Convite Final
``E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E
quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da
vida." Verso 17.
A última ordem de Deus a Noé pouco antes do dilúvio que var-
reu a sua geração, foi: "Entra tu e toda a tua casa na arca". Gên.
7:1. Apelo similar está sendo levado a toda a humanidade hoje. Quão
amorável é este apelo, e quão vasto o seu alcance! Quem quer que
o ouça, pode vir. 0 Céu está franqueado; é um lugar preparado pa-
ra um povo preparado. Jesus diz: "Vinde a Mim, todos os que es-
tais cansados e oprimidos! Partilhai comigo o Meu lar de paz, de
amor e gozo - 1ar que jamais será assaltado pelo sofrimento, tris-
teza e pecado. Por vós, Eu sofri e derramei o Meu sangue e morri,
tomando o vosso lugar num mundo de trevas e morte, a fim de po-
derdes participar comigo nos domínios da luz e do amor. Aceitai o
Meu convite. Ele é dirigido a vÓs. Vinde! Tomai posse de tudo!
Pertence-vos, `sem dinheiro e sem preço'! E agora, tendo ouvido o
Meu convite, não ireis levá-lo a outros mais?"
A missão original da igreja não é combater, mas convidar ou-
tros a que aceitem o amor de Deus. A noiva não se veste de branco
para travar luta, mas para tornar-se atraente. E a esposa de Cristo
já "se aprontou", já está vestida de Sua justiça. Apoc. 19:7.
"Quem Ouve Diga: Vem"
Periódicos:
The Catholic Mirror, September 23, 1893.
Current History, June, 1929.
The Midnight Cry, August 10, 1843.
New York Times, May 12, 1940.
Prezado Leitor
A Casa Publicadora Brasileira edita obras didáticas e sobre religião, saúde e música,
tendo sempre em vista o bem-estar físico, mental e espiritual.
Se a leitura desta obra despertou seu interesse por um desses temas e se desejar maio-
res esclarecimentos a respeito, escreva-nos. Teremos prazer em responder-lhe.
Os Editores.