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ADOLESCÊNCIA
ADOLESCÊNCIA
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Assim, será a transição da infância para a idade
adulta, de um estado de dependência para um
estado de maior autonomia.
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QUALIDADE DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E
DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO
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As mudanças nas capacidades mentais têm também
repercussões para as percepções no domínio social.
O adolescente possui um nível de desenvolvimento
cognitivo e a experiência de vida que aproximam a
sua percepção e compreensão da dos adultos com
quem convive (Fachada, 2010).
É capaz de interpretar interacções e inferir
características psicológicas a partir dos
comportamentos que observa. É capaz de assumir a
perspectiva do outro – descentração intelectual
(Selman, 1980, cit in Remédios, 2010; Fachada, 2010).
raiva
sentimentos de incapacidade
sentimentos de humilhação
capacidade de decisão
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OS DIFERENTES ESTILOS NA RELAÇÃO
INTERPESSOAL
AGRESSIVO
Comportamentos
Características:
disfuncionais:
Falar alto
Interromper
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Os álibis ouvidos com maior frequência pelo agressivo:
Comportamentos
Características:
disfuncionais:
Roer as unhas
Mexer os músculos da face, rangendo os dentes
Riso nervoso
Tem insónias
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Os álibis ouvidos com maior frequência pelo
passivo:
“Não quero dramatizar.”
“É preciso deixar as pessoas à vontade.”
“Não sou o único a lamentar-se.”
“É preciso saber fazer concessões.”
“Não gosto de atacar moinho.”
“Admito que os outros sejam directos comigo, mas eu
tenho receio de os ferir.”
“Não gosto de prolongar a discussão com intervenções não
construtivas.”
“Não estou á altura de fazer isso.”
“Não sou capaz.”
“Sempre me disseram que era preciso agradar aos outros.”
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É preciso não dar nas vistas.”
Qual a origem da fuga ou passividade?
Comportamentos
Características:
disfuncionais:
Teimosia Fingir que se ouve os outros,
mas acabar por fazer sempre o
que se quer
Manipulação Aumentar as tensões existentes
em vez de contribuir para a
resolução de um conflito
Assumir o papel de líder apenas
Egoísmo em proveito próprio
Apresentar-se sempre cheio de
boas intenções, quando na
verdade quer tirar partido dos
outros
Fazer chantagem para
conseguir o que quer 19
Os álibis ouvidos com maior frequência pelo
manipulador:
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Origens das atitudes de manipulação;
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ASSERTIVO
Características: Comportamentos:
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A atitude de auto-afirmação é útil quando:
é preciso dizer qualquer coisa de desagradável a
alguém
se pretende pedir qualquer coisa de invulgar
é necessário dizer “não” àquilo a que alguém pede
se é criticado
se prende desmascarar um manipulação.
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COMPORTAMENTOS DE RISCO PARA A
SAÚDE NOS ADOLESCENTES
(Marreiros, 2009) 27
MITOS SOBRE SUBSTÂNCIAS PSICOACTIVAS
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AS SAÍDAS EM GRUPO SÓ SÃO DIVERTIDAS
SE TODA A GENTE SE EMBEBEDAR
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O ÁLCOOL NÃO É UMA DROGA
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O HAXIXE DÁ SEMPRE SENSAÇÃO DE
BEM-ESTAR
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COM O HAXIXE NÃO SE CORRE O RISCO
DE FICAR DEPENDENTE
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FUMAR TABACO É MAIS PREJUDICIAL DO
QUE FUMAR HAXIXE
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AS PASTILHAS SÃO INOFENSIVAS PORQUE
NÃO CAUSAM DEPENDÊNCIA FÍSICA
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TODAS AS PASTILHAS SÃO ECSTASY (MDMA)
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DESDE QUE NÃO SE ABUSE NÃO HÁ
PROBLEMA EM BEBER ÁLCOOL E TOMAR
PASTILHAS
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A idade de início do consumo de álcool é cada vez mais precoce.
Os jovens bebem muito ao fim-de-semana. Não bebem durante a
semana, mas fazem binge drinking ao fim-de-semana. A proporção de
jovens que o fazem está a aumentar.
Há > prevalência do consumo de drogas recreativas nos jovens que
saem à noite.
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Os pares de cognições podem ser relevantes ou irrelevantes entre si. Quando as duas
cognições são relevantes, elas podem revelar-se consonantes ou dissonantes. As
cognições são consonantes quando uma decorre da outra e tornam-se dissonantes ao
entrarem em oposição. A dissonância cognitiva, por seu turno, provoca duas reacções
(Festinger,1975, cit in Trigo, 2007):
“2. Quando a dissonância está presente, a pessoa, além de procurar reduzi-la, evitará
activamente situações e informações susceptíveis de aumentar a dissonância”
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Os adolescentes são dos grupos, que apesar de não
apresentarem uma prevalência elevada em casos de
SIDA e/ou VIH, são dos que apresentam mais
comportamentos de risco quer pelo número de
gravidez em idades precoces, quer pelo aumento das
DST´S, bem como o aumento do consumo de
estupefacientes (Cardoso. A., 1999 cit in Sá, 2006).
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EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE PELOS PARES
Processo através do qual um grupo de pares
(minoria) tenta informar e levar que a maioria
altere os seus comportamentos e atitudes com o
objectivo de incutir a mudança para estilos de vida
saudáveis (Pereira et al., 2005 cit in Pereira & Jardim, 2006).
Este tipo de apoio tem-se mostrado útil na
promoção da saúde, particularmente em indivíduos
com comportamentos de risco (Sagor, 1996 cit in Pereira &
Jardim, 2006).
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