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SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU – SC


EDUCAÇÃO PERMANENTE

MANUAL DO MULTIPLICADOR
Módulo II

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO


SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA 192 - SPDM-
PAIS/SAMU-SC-2014

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EDUCAÇÃO PERMANENTE

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS-


PCP/SAMUSC ...................................................................................................................... 3
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................................. 3
1.2 METODOLOGIA ........................................................................................................... 3
1.3 CRONOGRAMA .......................................................................................................... 4
2 MULTIPLICADOR ............................................................................................................ 6
2.1 COMPORTAMENTOS .................................................................................................. 6
2.2 PERFIL DO MULTIPLICADOR ..................................................................................... 7
2.3 COMUNICAÇÃO .......................................................................................................... 8
2.4 DICAS .......................................................................................................................... 9
3 ATRIBUIÇÕES ............................................................................................................... 11
3.1 ATRIBUIÇÕES DO MULTIPLICADOR....................................................................... 11
3.2 ATRIBUIÇÕES DO SETOR DE EDUCAÇÃO PERMANENTE .................................... 11
3.3 ATRIBUIÇÕES DOS ALUNOS-PROFISSIONAIS ...................................................... 12
4 PROPOSTA PEDAGÓGICA DO PCP/SAMUSC............................................................. 13
4.1 Fundamentos da proposta pedagógica .................................................................. 13
4.2 O Processo de Aprendizagem de Adultos no contexto profissional ...................... 16
4.3 MÓDULO II................................................................................................................ 22
5 IMPLEMENTAÇÃO DO PCP/SAMUSC .......................................................................... 23
5.1 Sistema instrucional de aprendizagem .................................................................... 23
5.2 AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 24
5.3 CERTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 24
6 DOCUMENTOS A SEREM UTILIZADOS ........................................................................ 25
6.1 Projeto das atividades (AnexoI)- .............................................................................. 25
6.2 Planos de aula (Anexo II)-......................................................................................... 25
6.3 Lista de presença (Anexo III)-................................................................................... 25
6.4 Relatório das atividades (Anexo IV)-........................................................................ 25
6.5 Formulário com os dados dos alunos (Anexo V)- ................................................... 25
6.6 Avaliação do Treinamento (Anexo VI) – ................................................................... 25
6.7 Relatório mensal do multiplicador (Anexo VII)- ....................................................... 25
6.8 Relatório de despesas (Anexo VIII)- ......................................................................... 25
7 INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 26
8 REEMBOLSO .................................................................................................................. 28
9 ELABORAÇÃO ............................................................................................................... 31
10 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 31
ANEXOS ............................................................................................................................ 32

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1 APRESENTAÇÃO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS-


PCP/SAMUSC

Bem Vindo Multiplicador! É com muito orgulho que convidamos você a participar deste
processo de trabalho.
Este manual foi feito para nortear o seu trabalho. Nele está informações gerais do
nosso Programa de Capacitação dos Profissionais , documentos que utilizaremos, instruções
sobre preenchimento correto de notas fiscais, atribuições, dicas, entre outros tópicos. É
muito importante que você leia o mesmo com atenção.
A Educação Permanente tem como desafio estimular o desenvolvimento de
competências técnicas nos profissionais e visa torná-los autônomos no desenvolvimento de
suas atribuições.
A equipe de Educação Permanente visa a contínua oferta de espaços propícios ao
ensino aprendizagem dos profissionais no ambiente de trabalho, tendo como norte o
fortalecimento das equipes e processos adequados à realização de práticas de excelência.
Os processos de ensino-aprendizagem visam estimular o desenvolvimento de
competências estratégicas à gestão nos profissionais.

1.1 OBJETIVOS
Capacitar profissionais do serviço móvel de urgência, visando implementar e
desenvolver as diretrizes da Política Nacional de Atenção às Urgências (Portaria 2048/GM
de 5 de Novembro de 2002).

1.2 METODOLOGIA
O Estado será dividido em 8 grupos:
• Grupo Equipe Sul- Criciúma*, Tubarão e Araranguá
• Grupo Equipe Planalto Serrano- Lages* e São Joaquim
• Grupo Equipe Meio oeste- Joaçaba*, Caçador e Curitibanos
• Grupo Equipe Extremo oeste- Chapecó*, São Miguel d’Oeste e Xanxerê
• Grupo Equipe Vale do Itajaí- Blumenau* e Rio do Sul
• Grupo Equipe Norte Nordeste- Joinville*, Jaraguá do Sul, Mafra e Canoinhas
• Grupo Equipe Foz do Rio Itajaí- Balneário Camboriú* e Itajaí
• Grupo Equipe Grande Florianópolis- Florianópolis* e São José
*Central de Regulação

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• Serão realizados treinamentos modulares durante o ano de 2014, através de


você multiplicador, profissional do nosso serviço. Serão três multiplicadores por região , 01
Enfermeiro, 01 Médico e 01 Condutor de Veículo de Emergência, totalizando 24
multiplicadores, divididos em 08 grupos. Cada grupo de multiplicadores terá um período de
60 dias para a aplicação do módulo II, para capacitar os profissionais de sua região de
abrangência, através de encontros presenciais. Haverá o acréscimo de 30 dias para
realização de plantões de dúvidas nas regiões, onde os funcionários terão a oportunidade de
rever os temas abordados nos encontros, assim como sanar suas dúvidas referentes aos
temas abordados nas capacitações. Os multiplicadores poderão solidificar o conteúdo
proposto nas capacitações, resgatar os profissionais que não tenham participado e trabalhar
as competências com aqueles que não atingiram os objetivos propostos.

As atividades de Educação Permanente acontecerão aleatoriamente pelo Estado de


Santa Catarina de acordo com o cronograma apresentado pelas regiões pré-estabelecidas
acima. Você terá o apoio de seus respectivos coordenadores e do setor de Educação
Permanente, para o desenvolvimento de todas as atividades.

1.3 CRONOGRAMA

ABRIL (2014) MAIO (2014) JUNHO (2014)

* Realização de oficina para


os multiplicadores com o
objetivo de apresentar a
logística do projeto de
capacitação 2014 e
treinamento específico.
* Realizar as atividades de
* Elaborar os materiais * Iniciar as atividades de capacitações
capacitações nas bases de sua
didáticos a serem utilizados nas bases de sua responsabilidade
responsabilidade através do
nas capacitações referentes através do projeto de multiplicadores
projeto de multiplicadores
ao módulo II, referentes ao módulo II.
referentes ao módulo II.
* Elaborar o cronograma de
capacitações dos meses de * Apresentar relatório mensal das
* Apresentar relatório mensal das
maio e junho referentes ao atividades ao setor de educação
atividades ao setor de educação
módulo II e encaminhar ao permanente
permanente
setor de educação
permanente.

* Apresentar relatório
mensal das atividades ao
setor de educação
permanente.

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JULHO (2014) AGOSTO (2014)

* Oficina para os Multiplicadores na sede


* Plantões de dúvidas, solidificação do
conteúdo proposto, busca daqueles administrativa de Florianópolis.
profissionais que não atingiram os
objetivos.

* Apresentar relatório mensal das


atividades ao setor de educação
permanente

• No mês de março de 2014, haverá a escolha dos multiplicadores de cada região;

• Nos dias 12 e 13 de abril, haverá a Oficina de Treinamento para os Multiplicadores

juntamente com os supervisores de Enfermagem e Médico e setor de Educação Permanente,

para breve apresentação da logística do projeto e treinamento especifico dos conteúdos do

Módulo II. Neste mês os multiplicadores irão elaborar os materiais a serem utilizados nos

treinamentos assim como o cronograma de atuação do módulo II com o apoio deste setor;

• No período de maio a junho de 2014, os multiplicadores capacitarão os funcionários

correspondentes a sua área de abrangência. Serão realizados encontros para capacitar os

profissionais das bases operacionais referente ao módulo II, com o objetivo de atingir 90% do

número total de funcionários de cada base entre enfermeiros médicos e socorristas;

• No mês de julho de 2014, será realizado plantões de dúvidas nas regiões, onde os

funcionários terão a oportunidade de rever os temas abordados nos encontros, assim como

sanar suas dúvidas referentes aos temas abordados nas capacitações. Os multiplicadores

poderão solidificar o conteúdo proposto nas capacitações, e trabalhar as competências com

aqueles que não atingiram os objetivos propostos.

• No mês de agosto serão apresentados os resultados dos profissionais que

participaram dos plantões de dúvidas no mês de julho e será realizada Oficina para os

Multiplicadores na sede administrativa de Florianópolis, com o objetivo de relatar e

apresentar os resultados das atividades desenvolvidas no módulo II.

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2 MULTIPLICADOR

É aquele que dissemina conceitos e informações, capacita equipes para a ação e


promove descobertas em grupos. Para o exercício do papel do multiplicador é importante
refletir sobre as formas e meios de comunicação, como se comporta um aprendiz e sobre o
que forma um treinamento e a transmissão de um conhecimento eficaz.
Propiciamos o crescimento de alguém quando reconhecemos que além de
pensamentos, uma pessoa também possui sentimentos e as emoções são grande fonte de
desenvolvimento e integração com o todo.

SER MULTIPLICADOR É:

• Orientar
• Estimular a liberdade do pensamento
• Permitir descobertas
• Alimentar o desejo por crescimento
• Ser responsável pelo outro

2.1 COMPORTAMENTOS
Não existem padrões ou regras a serem seguidas, porém alguns comportamentos
auxiliam para você ser um bom multiplicador:
Espontaneidade- Preservar a naturalidade, manter-se atento para não abusar da
informalidade e tomar cuidado para não tentar ser quem você não é.
Conhecimento- Ter domínio sobre o tema que será abordado, saber o que precisa ser
conhecido além do conteúdo técnico, conhecer o contexto em que será aplicado o
treinamento (por exemplo: cultura, público, perfil das pessoas), tomar cuidado com a omissão
e com o excesso de detalhes.
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Apresentação pessoal- Ter cuidado com a aparência, prender a atenção pelo tema do
treinamento e não pela sua apresentação pessoal, ter cuidado com a descrição. Tudo o que
for muito diferente chama a atenção, até o excesso de simplicidade.
Liderança- Não ser autoritário, esclarecer regras, trabalhar as expectativas do grupo logo no
início do trabalho, equacionar os conflitos entre as pessoas do grupo e garantir o foco no
objetivo do trabalho.
Entusiasmo- Mostrar que você gosta do que faz, mostrar energia. Se você não se interessar
pelo tema, o grupo também não o fará. Falar de maneira organizada, a confusão tira o foco
do participante.
Autocontrole- Ter equilíbrio emocional e continuamente saber como desenvolvê-lo. A
segurança é um grande aliado do instrutor e o prepara também para o imprevisto, se este for
necessário.
Movimentação- envolver o grupo constantemente, ter domínio físico da sala. Utilizar o
espaço que estiver disponível e não centrar em um único participante.

2.2 PERFIL DO MULTIPLICADOR

PERFIL DO MULTIPLICADOR

Formação e Embasamento Características


Qualificação Didático Pessoais
Profissional

* Conhecimento do * Plano de auto-


* Experiência
desenvolvimento
tema
* Domínio do conteúdo * Entusiasmo, empatia,
* Domínio do plano de
espontaneidade,
* Atualização
aula e metodologias apresentação pessoal e
autocontrole
* Aplicação de

métodos, técnicas e

rerecursos

ALTO NÍVEL DE DESEMPENHO

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2.3 COMUNICAÇÃO
Para obter alto nível de desempenho a comunicação é uma competência relevante
para o multiplicador.

A boa comunicação é um processo


essencial para eficácia de qualquer
organização ou grupo.

A comunicação eficaz é uma via de duas mãos e a mensagem deve ser clara. Além
disso o receptor deve estar engajado ao ponto de ter disposição e capacidade para agir a
partir da mensagem recebida.

MENSAGEM
O que é preciso comunicar

EMISSOR RECEPTOR
Quem comunica Quem recebe a mensagem

FEEDBACK
Checar o entendimento

Quando nos comunicamos, devemos sempre checar o entendimento para garantir que
o objetivo da comunicação seja atingido.

Como multiplicador seu papel é o de EMISSOR. Veja como você pode garantir um
bom processo de comunicação.

EXPRESSAR Expressar a mensagem de forma clara e objetiva

REAFIRMAR Repetir algumas palavras chave utilizadas na mensagem

ESCLARECER Tratar as eventuais dúvidas que possam surgir

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RESUMIR Ao resumir você faz um fechamento e reforça e mensagem

CONFIRMAR Faça algumas perguntas para checar o entendimento

2.4 DICAS

Não olhar para o chão ou para o teto o tempo todo;

Não olhar fixo para uma pessoa do grupo;

Não manter sempre o mesmo tom de voz;

Não falar rápido ou devagar demais;

Não ficar parado (movimentar-se);

Não usar exemplos pessoais o tempo todo;

Não declarar que não está preparado para aula;

Não declarar estar nervoso;

Não deixar de se apresentar;

Não utilizar roupas inadequadas;

Não deixar material fora de ordem;

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Não falar errado;

Não esquecer de explicar as regras no início do encontro.

TEMORES COMO VENCÊ-LOS

NERVOSISMO Ensaie. Veja se o plano de aula está claro.

PLATÉIA Faça adaptações conscientes. Tenha entusiasmo. Varie a


ENTEDIADA velocidade. Olhe no olho.

PLATÉIA HOSTIL Mantenha-se educado e gentil. Faça concessões conscientes.


Redirecione perguntas difíceis ao grupo.

FALHA NOS Familiarize-se com as tecnologias. Cheque os equipamentos.


RECURSOS Tenha alternativas.

O QUE É PRECISO LEMBRAR

• Ter clareza no objetivo e alinhar com o grupo;

• O que quero obter ao final da apresentação;

• Ter clareza nos pontos fortes;

• Conhecer o público;

• Para cada hora de apresentação reserve duas horas de preparação. Pode variar de

multiplicador para multiplicador, conforme as habilidades e competências de cada um;

• Dominar os recursos virtuais e multimídia.

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3 ATRIBUIÇÕES

3.1 ATRIBUIÇÕES DO MULTIPLICADOR

• Conhecer a Política Nacional de Urgência;


• Conhecer o serviço de atendimento móvel de urgência SAMU-192;
• Conhecer o projeto de capacitação;
• Participar de reuniões e oficinas para orientação e planejamento das atividades;
• Colaborar com elaboração dos materiais didáticos utilizados nas capacitações
(Estudos de caso, atividades de avaliação, dinâmicas e aulas);
• Vivenciar todas as atividades propostas para capacitação, antes do momento
presencial com os alunos;
• Conduzir os encontros presenciais dos grupos de alunos a partir dos planos de aula e
conforme cronograma previsto;
• Mediar e acompanhar o desenvolvimento das atividades práticas das capacitações;
• Verificar as condições objetivas para realização das capacitações nas bases do SAMU
e ou em outras instituições que possam estabelecer parcerias;
• Manter contato constante com o setor de Educação Permanente via e-mail e telefone;
• Enviar para o setor de Educação Permanente os documentos originais utilizados
durante as capacitações como lista de presença, formulário com os dados de identificação
dos participantes, fotos, relatórios e as avaliações dos treinamentos;
• Preencher e enviar para o setor de Educação Permanente o relatório mensal das
atividades dos multiplicadores;
• Acompanhar o desempenho dos alunos através das avaliações pré e pós teste;
• Solicitar ao aluno que responda à avaliação do treinamento ao término de todas as
atividades.
* O reporte dos multiplicadores, serão os coordenadores de suas regiões e o setor de
Educação Permanente.

3.2 ATRIBUIÇÕES DO SETOR DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Apresentar a proposta dos módulos para os multiplicadores;

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• Dar suporte e acompanhar o trabalho dos multiplicadores, visando a promoção do


trabalho cooperativo frente aos objetivos e metas da capacitação dos profissionais
participantes do projeto;
• Receber dos multiplicadores o cronograma das atividades;
• Acompanhar o desenvolvimento das atividades dos multiplicadores conforme agenda
estabelecida;
• Receber dos multiplicadores e arquivar os documentos originais utilizados durante as
capacitações como lista de presença, formulário com os dados de identificação dos
participantes, fotos, relatórios e as avaliações dos treinamentos.

3.3 ATRIBUIÇÕES DOS ALUNOS-PROFISSIONAIS


Em todo programa de formação é importante sermos instruídos quanto aos nossos
direitos e deveres bem como os critérios pelo qual seremos avaliados, portanto segue abaixo
alguns itens de imensa importância para o êxito de sua formação. Informe aos seus alunos
esses critérios:

Direitos como profissional em curso de capacitação


• Participar de todas das Oficinas de capacitação;
• Ter um colega multiplicador que acompanhe seu processo educativo durante todos os
módulos;
• Receber um certificado de conclusão de curso, caso tenha cumprido todos os
requisitos necessários à certificação.

Deveres como profissional em curso de capacitação


• Freqüencia obrigatória nas atividades presenciais;
• Realização das atividades teóricas e práticas;
• Realização de pré e pós testes e avaliação de treinamento;
• Assinar a lista de presença;
• Preencher o formulário dos dados do aluno;
• Realizar avaliação dos treinamentos;
• Ser pontual, respeitando os horários estabelecidos para o início e término das
atividades.

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4 PROPOSTA PEDAGÓGICA DO PCP/SAMUSC

4.1 Fundamentos da proposta pedagógica

É necessário o entendimento da metodologia proposta pelo projeto de educação


permanente para que se realizem as intervenções necessárias no processo educativo em
questão.
O projeto da Educação Permanente está de acordo com a metodologia
problematizadora de Paulo Freire, no qual o processo acontece a partir da reflexão crítica
sobre as práticas de assistência vigentes e do contexto sócio político e sanitário do serviço.
Portanto o projeto propõe: “estimular o compartilhamento de olhares nestes espaços,
favorecendo o aprendizado de referências técnicas de excelência e transformações
necessárias à qualificação do serviço, do trabalho, do cuidado, da educação, e da qualidade
da assistência”.
Paulo Reglus Neves Freire nasceu no Recife, Pernambuco, Brasil, em 19 de setembro
de 1921, e faleceu em 2 de maio de 1997, foi um educador e filósofo brasileiro. Embora
tendo se formado em Direito, logo descobriu sua vocação, a de Educador. Porém, não um
educador formal, profissional, mas um educador para a liberdade. Paulo Freire é considerado
um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o
movimento chamado pedagogia crítica. O período mais fértil da experiência e reflexão de
Paulo Freire se deu nos últimos anos da década de 50 e inicio dos anos 60.
A proposta freiriana, como podemos chamar as idéias de Paulo Freire, tem como
ponto de partida a realidade concreta e suas formas de interpretação, e tem como objetivo a
construção de um conhecimento novo, o qual deixa de ser apenas o conhecimento teórico do
educador ou o conhecimento empírico do educando, mas algo diferente, um conhecimento
construído coletivamente que integra teoria e prática despertando ambos os sujeitos do
processo em prol da transformação da realidade.
Este modelo de educação é um ato político que reeduca todos os sujeitos envolvidos,
ele é mais do que simplesmente a transmissão de conteúdos, pois não é a teoria ou os
conceitos abstratos que educam, e sim a prática concreta que refletida da luz da teoria
transforma a realidade, ou seja, uma transformação do conhecimento e consequentemente
uma reconstrução das práticas.
Podemos destacar alguns principais valores e categorias pedagógicas na obra de
Paulo Freire. O principal deles é a “dialogicidade” sendo ela considerada a matriz da
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democracia. Também podemos salientar o “trabalho coletivo”, “a ética”, “a tolerância”, “a


política”, “a esperança”, “a indignação” e “a autonomia”. Todos estes valores devem ter
como pano de fundo a idéia de que “ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho; as
pessoas se educam entre si, mediatizadas pelo mundo”.
O caráter problematizador do diálogo em torno das situações ou conteúdos reais,
concretos, existenciais, implica necessariamente um “retorno crítico à ação” transformadora.

Questões para discussão:

- O que é, para você, processo de ensino aprendizagem?


____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

- A partir desta concepção de ensino aprendizagem, qual o papel do professor


multiplicador em sala de aula?
____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

- Como deverá ser a relação professor multiplicador – aluno profissional?


____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Ensino- aprendizagem
A idéia do PCP/SAMUSC baseia-se na concepção pedagógica Libertadora de Paulo
Freire, mas em alguns momentos a concepção sócio- construtivista irá permear o processo
de ensino-aprendizagem, onde professor multiplicador e aluno profissional irão construir
juntos o conhecimento em sala de aula, por meio de uma relação interdependente, onde
deverá haver a participação ativa dos alunos e a mediação do professor entre o
conhecimento social e o conhecimento historicamente construído.
O professor multiplicador nesta perspectiva ouvirá a todos e irá direcionar as
discussões e a sistematização do conhecimento. Nesse sentido construirá pontes para que o
conhecimento seja construído no diálogo e nas práticas. Deverá incentivar o
desenvolvimento de argumentações, mesmo que provoquem embates, porque a partir das
reflexões entre diferentes pontos de vista poderão surgir novos fazeres que enriqueceram as
práticas profissionais. O fato das pessoas discordarem em algum momento do diálogo

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podem direcionar ao surgimento do novo e qualificar o trabalho conjunto pelo respeito e pela
ética.

Relação Multiplicador - Aluno


O multiplicador e o aluno já possuem vínculos anteriores de trabalho, portanto o
multiplicador deve basear sua atividade no seu conhecimento sobre o colega e este por sua
vez informará o multiplicador sobre o seu nível de interesse, suas dúvidas, etc, o que
orientará os multiplicadores na escolha das melhores estratégias de ensino e avaliação. A
idéia do PCP- SAMU/SC é orientar o multiplicador como aquele que ao mesmo tempo em
que ensina, está em constante processo de aprendizagem, buscando o aperfeiçoamento
pessoal e profissional de si mesmo e de seus colegas.

Relação Teoria – Prática


A teoria e a prática deverão andar sempre juntas, complementando uma a outra. Para
refletirmos um pouco mais sobre este assunto segue abaixo um pequeno texto de Fernando
Pessoa:

TEORIA E PRÁTICA

Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática, e toda a prática deve
obedecer a uma teoria. Só os espíritos superficiais desligam a teoria da prática, não
olhando a que a teoria não é senão uma teoria da prática, e a prática não é senão a
prática de uma teoria. Quem não sabe nada dum assunto, e consegue alguma coisa
nele por sorte ou acaso, chama «teórico» a quem sabe mais, e, por igual acaso,
consegue menos. Quem sabe, mas não sabe aplicar – isto é, quem afinal não sabe,
porque não saber aplicar é uma maneira de não saber -, tem rancor a quem aplica por instinto,
isto é, sem saber que realmente sabe. Mas, em ambos os casos, para o homem “são de
espírito” e “equilibrado de inteligência”, há uma separação abusiva. Na vida superior a teoria e a
prática completam-se. Foram feitas uma para a outra.

Fernando Pessoa, in ‘Palavras iniciais da Revista de Comércio e Contabilidade’

Fonte: http://citador.weblog.com.pt/arquivo/207273.html

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4.2 O Processo de Aprendizagem de Adultos no contexto profissional

O Processo de Aprendizagem: Conceitos e Domínios

Alguns comportamentos como tossir, respirar, chorar e sorrir não necessitam de uma
aprendizagem específica, são comportamentos inatos, não aprendidos. No entanto, outros
como falar, escrever, ler dependem fundamentalmente da interação que se estabelece com o
meio e vice-versa. São comportamentos aprendidos.
O termo aprendizagem deriva do latim "apprehendere", que significa adquirir o
conhecimento de uma arte, ofício ou através do estudo ou da experiência.
A aprendizagem surge descrita como um processo cognitivo através do qual vamos
construindo vários conhecimentos, conceitos, competências, que resultam numa alteração de
comportamento, no sentido de responder adequadamente às novas situações que
enfrentamos, aos desafios com que nos deparamos e aos quais temos de dar resposta. A
mudança de comportamento, resultante da aprendizagem, advém de uma série de
experiências práticas e de interações com o meio. A aprendizagem pode ser entendida como
a forma de adquirirmos novos conhecimentos, desenvolvermos competências e mudarmos
comportamentos.
Ao afirmarmos que a aprendizagem, na formação em contexto de trabalho, é um
processo, queremos dizer que é:

Intencional – O aluno deve estar motivado a aprender, a motivação assume um papel


fundamental na aprendizagem, pois ninguém aprende verdadeiramente se não estiver
motivado, se não desejar aprender.

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Pessoal/subjectivo – O processo de aprendizagem depende das características


daquele que aprende, da sua experiência pessoal, dos conhecimentos anteriores, das suas
expectativas, crenças e valores, da sua personalidade.

Dinâmico – A aprendizagem só é efetuada a partir da interação entre os


participantes. Mais do que um processo linear ou sequencial, importa que o formador crie as
condições de aprendizagem necessárias e saiba aplicar eficientemente o seu potencial de
comunicação.

Contínuo – A aprendizagem ocorre ao longo de toda a vida, o conhecimento é algo


inacabado. Sempre estamos acrescentando algo novo ao conhecimento pré existente.

Cumulativo – Os saberes do indivíduo associam-se no sentido de os novos


aprendizados são adicionados aos já existentes.

A aprendizagem incide em vários tipos de aquisições, ou seja, em três domínios


diferentes:

1. Domínio cognitivo (Saber-Saber)


Corresponde às aprendizagens relacionadas com o pensamento lógico e com as
operações intelectuais; são exemplos dessas aprendizagens, a compreensão de uma teoria,
de conceitos, aprendizagem de regras e de códigos.

2. Domínio psico-motor (Saber-Fazer)


Corresponde as aprendizagens relacionadas com movimentos do corpo, com a
capacidade de manipular fisicamente objetos, como seja manipular ferramentas ou utensílios
para realizar uma tarefa, resolver situações problemas que requerem destreza motora ou a
coordenação de movimentos altamente especializados.

3. Domínio sócio-afetivo (Saber-Ser/Saber-Estar)


Corresponde às aprendizagens realizadas no domínio social e afetivo,o que
corresponde aos sentimentos, atitudes, comportamentos, à capacidade de adaptação as
mudanças, a capacidade de estabelecer novas relações pessoais, capacidade de enfrentar
desafios.

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Poucas são as situações de aprendizagem que ocorrem exclusivamente num só


domínio. Sempre que utilizamos o termo aprendizagem estamos a referir-nos aos três
domínios do saber: saber-saber, saber-fazer e saber-ser /saber-estar.

• A aprendizagem tem um caráter pessoal


• O objetivo da aprendizagem não está em si mesmo, mas nos seus efeitos, nas
modificações que opera no comportamento exterior, observável no sujeito. Neste caso
a aprendizagem será efetiva se for percebido seus efeitos positivos na prática
profissional de cada aluno do PCP/SAMUSC

A Aprendizagem dos adultos

Ao contrário da criança, o adulto tem uma ampla bagagem histórica, social e cultural,
e, como tal, procurará construir o seu próprio conhecimento com a ajuda do multiplicador,
que assim se converte num facilitador da aprendizagem. O multiplicador deve ter o
conhecimento que no processo de aprendizagem o adulto:
- Tem muita preocupação com o insucesso/fracasso;
- Centra o interesse pela aprendizagem na ascensão na carreira, bem-estar,aumento
da auto-estima;
- Tem objetivos de aprendizagem que são concretos, bem definidos e bastante
valorizados;
- Deseja os benefícios e os êxitos intensamente e com ansiedade;
- Tem uma maior capacidade de concentração, o que favorece o aproveitamento do
tempo;

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- Poderá ter dificuldade de repensar uma nova prática a partir dos novos
conhecimentos obtidos, visto que sua prática pode conter vícios que deverão ser deixados
para traz ou modificados.

Fatores facilitadores e inibidores da aprendizagem dos adultos

Há fatores internos e externos ao próprio indivíduo que facilitam ou inibem o processo


de aprendizagem, esses fatores se relacionam com as características dos alunos, neste
caso, adultos. Por essa razão, é importante que o multiplicador atenda a essas
características quando organiza seus planos de aula.
A aprendizagem no adulto manifesta as seguintes características:

- O aprendente é um sujeito auto-dirigido


Os adultos tomam a iniciativa das suas aprendizagens. Assim, o multiplicador deve
ser um facilitador das aprendizagens para permitir que o formando sinta-se confortável com
as competências que vai adquirindo. A aptidão dos adultos para aprender está relacionada
com o que eles consideram relevante para as suas vidas.

- Experiência
Os adultos têm experiências de vida únicas que influenciam as situações de
aprendizagem. Existe como que uma ampla plataforma, construída através das experiências
de vida, onde se podem ancorar novas e diversificadas aprendizagens. As experiências e a
consciência dos adultos fazem destes uma massa crítica que pode trazer grandes benefícios
para o contexto da formação.
O multiplicador deve ajudar o aluno a articular o que está a ser ensinado com os seus
conhecimentos, a sua experiência e com o que é relevante para o formando.

- Disponibilidade para aprender


Nos adultos existe disponibilidade, necessidade e interesse na aprendizagem para que
possam responder às exigências da vida em sociedade. Podemos dizer que a disponibilidade
para aprender pode ser provocada, induzida ou estimulada. Para o adulto, a aprendizagem é
algo que tem significado e importância para o seu dia-a-dia.

- Orientação para a aprendizagem


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Em geral, os adultos em formação no contexto profissional não aprendem apenas por


aprender, mas para poderem enfrentar de forma satisfatória as necessidades e obstáculos
do dia-a-dia no trabalho. Os adultos procuram aprender para desenvolver ou melhorar suas
competências .

- Motivação para aprender


Na aprendizagem de adultos pressupõe-se que estes estão motivados para
aprendizagem por fatores externos, como: a obtenção de emprego, aumentos salariais,
progressão na carreira, etc. Porém, estes fatores estão relacionados em última análise por
fatores internos (auto-estima, reconhecimento por parte dos outros, auto-confiança,
qualidade de vida).
Os motivos que desencadeiam nossas ações podem ser de dois tipos: intrínsecos ou
extrínsecos.
Os motivos intrínsecos são incentivados por fatores internos ao próprio indivíduo, pelo
prazer da realização de uma determinada ação, pelo prazer de aprender. Já os motivos
extrínsecos dependem de necessidades que precisam satisfeitas por reforços externos,
como são os casos de recompensas, elogios, progressão na carreira.
A motivação vai desempenhar três funções importantes no processo de aprendizagem:
- Função direcional: Cada um de nós orienta a sua ação em função dos objetivos que
pretende alcançar.
- Função seletiva: Cada um de nós centra a sua atenção em determinadas áreas de
interesse, de acordo com as suas preferências pessoais, profissionais etc.
-Função energética: O sujeito intensifica tanto mais a sua atividade quanto mais
energia e motivação tem para atingir os fins a que se propôs.

- Estratégias de Motivação
O multiplicador terá que estar atento aos diferentes níveis de motivação e, para cada
uma das situações, terá que encontrar estratégias adequadas.
Os itens que se seguem podem ajudar o multiplicador a encontrar o melhor caminho:
-Motivar o aluno pressupõe que o multiplicador domine os conteúdos;
-É importante que o multiplicador seja um bom comunicador. Se não existir coerência
entre a expressão verbal e a não verbal o discurso poderá parecer falso;
- O multiplicador deve propiciar e solicitar à participação dos profissionais, deve
envolver os mesmos na sua própria aprendizagem e, simultaneamente, demonstrar interesse
em saber o que pensam ou sabem sobre determinado assunto;
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- É absolutamente crucial que o multiplicador adeque a linguagem aos destinatários.

• A aprendizagem em sala de aula tem um papel importante, mas a aprendizagem mais


eficaz é feita em contexto real de trabalho.
• Os adultos aprendem mais facilmente através da experiência pessoal do que através
de informação que lêem.
• Para os adultos a melhor situação de aprendizagem é aquela que implica
interatividade.

- Aplicabilidade
Os adultos adquirem mais eficazmente os conhecimento se tiver uma aplicabilidade
prática. Deve existir uma aplicação para o que está a ser aprendido e é importante transmitir
ao formando a utilidade do conhecimento que está sendo aprendido. Os adultos aprendem
com situações do cotidiano, por isso é importante que o multiplicador explicite de que forma
os novos conhecimentos e competências podem ser aplicados para resolver determinados
problemas.

- Clareza dos objetivos


Os adultos gostam que a aprendizagem tenha objetivos bem definidos. O multiplicador
deve ter o cuidado de transmitir ao aluno profissional de que forma o PCP/SAMUSC será
importante para sua prática profissional.
Além dos fatores externos que foram explicitados, existem ainda os fatores internos ao
indivíduo os quais são integrantes da sua personalidade e da sua vivência, enquanto seres
sociais, e que também condicionam a aprendizagem. No PCP- SAMUSC , o multiplicador
deve procurar atender as características relacionadas abaixo.

Fatores cognitivos da aprendizagem dos adultos


- Atenção;
- Concentração;
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- Memória;
- Associação;
- Compreensão;
- Abstração;
- Intuição;
- Criatividade.

Fatores psico-sociais da aprendizagem dos adultos


- Responsabilidade;
- Conhecimentos prévios e referências;
- Pragmatismo;
- Resistência à mudança;
- Medo de errar e preocupação com a imagem;
- Relação com o poder/autoridade.

4.3 MÓDULO II

Conteúdo Programático:

1- Prática de atendimento ao trauma


 Exame primário e secundário
 Rolamento de 90° e 180°
 Imobilização com colar cervical e imobilizador de cabeça
 Utilização de prancha rígida
 Contenção de hemorragias
 Imobilização de membros
 Uso do KED

2-Atendimento avançado ao trauma


 Suporte Avançado ao trauma
 Trauma de face
 Trauma torácico
 Trauma abdominal
 Trauma de membros
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 Traumatismo Cranioencefálico
 Traumatismo raquimedular
 Ferimentos e hemorragias
 Choque

Carga Horária: 24 horas

Público Alvo: Enfermeiros, Médicos e Condutores de veículo de emergência,

5 IMPLEMENTAÇÃO DO PCP/SAMUSC

5.1 Sistema instrucional de aprendizagem

O sistema instrucional de aprendizagem é constituído pelo material de ensino recebido


e suas estratégias de implementação. Vejamos a seguir:

- Oficina Para Multiplicadores


De acordo com o cronograma os profissionais participarão das oficinas para
multiplicadores. Após as instruções gerais sobre o PCP-SAMU/SC, os multiplicadores
receberão o treinamento necessário (teoria e prática), dos conteúdos que serão abordados
no respectivo módulo.

- Materiais Didáticos Para Multiplicadores


Cada Multiplicador receberá:

• Treinamento com empresa especializada no contéudo do módulo;


• 01 Livro sobre o tema do Módulo;
• Certificação de treinamento;
• 01 pasta contendo Manual do Multiplicador, caderno de anotações, informações
necessárias e demais modelos de documentos que serão utilizados;

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5.2 AVALIAÇÃO

Esta etapa, destina-se a verificar o aproveitamento e os esforços despendidos pelos


alunos para dominar o assunto, aferir a eficácia do método empregado, no sentido de atingir
os objetivos da capacitação e avaliar as atividades de modo geral.
Neste programa, serão realizadas duas formas de avaliação:
-Avaliação de aprendizagem, referente ao aluno através do pré e pós testes.
-Avaliação dos multiplicadores, do curso e do ambiente, através da avaliação do treinamento.

5.3 CERTIFICAÇÃO
Será concedida certificação ao multiplicador e ao aluno.
A cada módulo concluído, os multiplicadores receberão certificado, com a descrição dos
temas desenvolvidos.

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6 DOCUMENTOS A SEREM UTILIZADOS

6.1 Projeto das atividades (AnexoI)- Deve ser preenchido antes das atividades e enviado

para o setor de Educação Permanente, para conhecimento e aprovação.

6.2 Planos de aula (Anexo II)- Documento que irá direcionar suas aulas.

6.3 Lista de presença (Anexo III)- Deve ser utilizada em todas as atividades de capacitação

e enviada para o setor de Educação Permanente as originais.

6.4 Relatório das atividades (Anexo IV)- Deve ser preenchido após a realização das

atividades e enviado para o setor de Educação Permanente.

6.5 Formulário (Anexo V)- Deve ser preenchido com os dados dos alunos para a realização

das certificações.

6.6 Avaliação do Treinamento (Anexo VI) – Instrumento utilizado para realizar avaliação
dos multiplicadores, do curso e do ambiente. Deve ser entregue aos alunos no final de cada
capacitação e recolhido após o preenchimento do mesmo. Deve ser enviado junto com os
demais documentos para o setor de Educação Permanente.
6.7 Relatório mensal do multiplicador (Anexo VII)- Deve ser preenchido com as atividades

realizadas pelos multiplicadores durante o mês e enviado para o setor de Educação

Permanente assinado por você multiplicador e por um dos coordenadores.

6.8 Relatório de despesas (Anexo VIII)- Deve ser preenchido e enviado para o setor de

Educação Permanente com as notas fiscais, preenchidas de acordo com as orientações

escritas neste manual.

6.9 Modelo de Convite de Treinamento (Anexo IX)- Deve ser preenchido e encaminhado

aos profissionais via e-mail para divulgação do treinamento.

6.10 Pré inscrição dos profissionais (Anexo X)- Ficha de pré inscrição de profissionais

(encaminhados preferencialmente via e-mail: profissional multiplicador), como forma de

preparar os multiplicadores para a quantidade de alunos que estarão presentes na atividade.

A presença no evento não estará condicionada ao preenchimento dessa ficha, ela trata-se

apenas de um instrumento de planejamento.


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6.11 Dados da Equipe de Multiplicadores (Anexo XI) – Informações da equipe de

multiplicadores de todo o estado para possíveis troca de experiências.

6.12 Cronograma de Atividades de Preceptoria e Multiplicadores (Anexo XII) –

Informações referente as datas de entrega e troca de materiais para guiar as atividades do

Programa.

7 INFORMAÇÕES GERAIS

PAGAMENTOS: Serão realizados mediante apresentação dos relatórios específicos,

juntamente com as notas fiscais devidamente preenchidas

• Capacitações-Haverá pagamento de hora extra para os multiplicadores, no período

das capacitações, ou seja 24 horas por evento. Cada região tem estabelecido o número

máximo de eventos que podem realizar no período de 60 dias para as capacitações, segue

abaixo:

Extremo Oeste- 4 eventos

Meio Oeste- 4 eventos

Planalto Serrano- 3 eventos

Sul- 4 eventos

Grande Florianópolis- 3 eventos

Vale do Itajaí- 3 eventos

Foz do Rio Itajaí- 3 eventos

Norte e Nordeste- 5 eventos

• Oficina para multiplicadores- Haverá pagamento de hora extra na participação das

oficinas para Multiplicadores, nos dias que não coincidir com sua escala de trabalho.

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Exemplo: Se você estiver de plantão no dia 4 de abril, receberá pelo seu plantão, mas

estará participando da Oficina. No dia 5 de abril você estará de folga conforme sua escala,

porém estará na Oficina, então receberá hora extra.

• Realização das aulas- Haverá pagamento de hora extra para realização das aulas

das capacitações, quando não coincidir com sua escala de trabalho.

Exemplo: Serão três dias consecutivos de capacitações, você estará de plantão em um dos

dias, receberá pelo seu plantão, mas estará realizando as atividades de Educação

Permanente. Nos outros dias que estiver de folga, conforme sua escala de trabalho, mas que

estiver capacitando, receberá hora extra por estas atividades.

• Atividades Pedagógicas e Administrativas- Haverá pagamento de hora extra para

elaboração de cronogramas, aulas, projetos, relatórios entre outras atividades, não poderão

exceder 10 (dez) horas semanais durantes os meses de atividade de multiplicação.

(abril/maio/junho/julho). Essas atividades devem ser desenvolvidas nas bases de atuação de

cada multiplicador e registradas no Relatório Mensal do Multiplicador. As coordenações de

cada região irão avaliar a necessidade de tais horas assim como autorizar as mesmas,

juntamente com o setor de Educação Permanente;

• Reposição de profissionais para cobertura de escala do multiplicador- Haverá

pagamento de hora extra para o profissional que efetuar a cobertura do plantão do

multiplicador quando estiver desenvolvendo as atividades de Educação Permanente e estas

coincidirem com o seu plantão.

• Participantes- Será pago hora extra para os profissionais que comparecerem, fora

do horário de trabalho à capacitação.

• Transporte- Para quem utilizar ônibus, será realizado o reembolso dos valores

mediante a apresentação do Voucher de embarque (passagem).

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- Para quem utilizar carro próprio, será realizado o reembolso da quilometragem no valor de

0,50 centavos o KM- mediante apresentação de nota fiscal nominal à SPDM conforme

cartão CNPJ e instruções em anexo.

Quando o transporte for realizado de carro, os Multiplicadores preferencialmente devem

utilizar o mesmo veículo, para realização do reembolso de combustível;

• Alimentação: Será disponibilizado o valor de R$30,00 por dia quando os

multiplicadores estiverem realizando capacitações e o valor de R$40,00 quando houver

pernoite;

8 REEMBOLSO

DOCUMENTOS FISCAIS

Todos os documentos fiscais deverão estar com os dados


cadastrais da SPDM/PAIS – SAMU/SC;

É necessário que todos os multiplicadores, tenham uma cópia da imagem abaixo, pois no
cupom fiscal deve conter todas as informações que seguem no cartão de CNPJ:

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CUPOM FISCAL

O cupom fiscal é um documento equivalente à nota fiscal, diferenciando-se desta por ter
que ser emitido por impressora fiscal especial, o Emissor de Cupom Fiscal. O cupom fiscal,
que substitui a Nota Fiscal de Venda ao Consumidor para todos os efeitos, é facilmente
identificável, pois nele sempre estará impressa a inscrição “Cupom Fiscal”.

a) O que verificar em um CUPOM FISCAL:

Segue abaixo exemplo de cupom fiscal e o que deve ser observado no mesmo. Lembramos
que também é necessário certificar que o cupom fiscal está com todos os dados cadastrais
corretos.

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CARIMBO E
ASSINATURA

DADOS DA
SPDM/PAIS

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Na descrição do Cliente o nome da empresa deve vir exatamente de acordo com o


especificado, as abreviações devem estar exatamente iguais, bem como, o número do
CNPJ deve estar correto.
Tanto as Notas Fiscais de venda e/ou serviços e cupons fiscais deverão vir
acompanhadas do carimbo com a assinatura da pessoa responsável pelo recebimento.
As Notas fiscais sem o carimbo não poderão ser pagas. Na ausência do carimbo que
identifica a pessoa, o nome deverá ser por extenso.
A assinatura da pessoa que recebeu deverá ser legível.
Lembramos, a assinatura e carimbo devem ser na frente da nota fiscal e/ou cupom
fiscal e não atrás da mesma.

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9 ELABORAÇÃO

Gleice Assunção da Silva- Preceptora de Educação Permanente SPDM/PAIS-


SAMU-SC

Janaina Cervi- Supervisora de Enfermagem SPDM/PAIS-SAMU-SC

10 REFERÊNCIAS

1- http://www.apoenarh.com.br/arquivos/apoena-pocket-gestao-por-processos2.pdf

2- http://www1.capacitacaosamuhaoc.com.br/samu/ead/login/arquivos/apostila_SAMU_v4
.pdf

3- http://www.cefuria.org.br/doc/educpoppedpf.pdf

4- samu.saude.sc.gov.br/index.php/rotinas/apostila-do-samu-sc

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ANEXOS
Anexo I

PROJETO DAS ATIVIDADES

DATA DO
ANO
PREENCHIMENTO

MUNICÍPIO RESPONSÁ
RESPONSÁVEL
PONSÁVEL

ATIVIDADE
PALESTRANTE /
INSTRUTOR
PÚBLICO ALVO

DATA HORÁRIO CARGA HORÁRIA

LOCAL
.
EIXOS TEMÁTICOS
TREINAMENTO INTRODUTÓRIO AO SAMU
EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS

INTEGRAÇÃO INSTITUCIONAL
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS

CENTRAL DE REGULAÇÃO- Rotinas e Procedimentos EMERGÊNCIAS CLÍNICAS


SUPORTE BÁSICO DE VIDA ADULTO/ PEDIÁTRICO
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS/ CATÁSTROFES

SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA NO APH- Acesso venoso,


SUPORTE AVANÇADO DE VIDA ADULTO/ PEDIÁTRICO
fluidoterapia, sondagens, oxigênio terapia, sinais vitais
entre outros
PRÁTICA AO TRAUMA GRAU- Grupo de resposta aérea de urgência

ATENDIMENTO AVANÇADO AO TRAUMA


ROTINAS UNIDADES/EQUIPAMENTOS- Viatura,
ventilador mecânico, Bomba de infusão, monitor OUTROS
cardíaco entre outros

TEMAS QUE SERÃO ABORDADOS DENTRO


DENTRO DOS EIXOS TEMÁTICOS ESCOLHIDOS

OBJETIVOS DA CAPACITAÇÃO-
CAPACITAÇÃO- Geral/ Específicos

RECURSOS DIDÁTICOS QUE SERÃO UTILIZADOS

ATIVIDADES QUE SERÃO DESENVOLVIDAS

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Anexo II

PLANO DE AULA

MÓDULO: TEMA:

INSTRUTOR: CARGA HORÁRIA

1- OBJETIVOS

Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:

2- CONTEÚDOS

3- ROTEIRO DA AULA

4- MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO

5- BIBLIOGRAFIA

6- OBSERVAÇÕES

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Anexo III
LISTA DE PRESENÇA
ATIVIDADE:
DATA: ____/_____/_____ HORÁRIO:
TEMAS:
PALESTRANTES:

ASSINATURA

NOME COMPLETO CPF CARGO LOCAL DE TRABALHO
MANHA TARDE

01.

02.

03.

04.

05.

06.

07.

08.

09.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

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ASSINATURA

NOME COMPLETO CPF CARGO LOCAL DE TRABALHO
MANHA TARDE

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

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Anexo IV
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

CARGA HORÁRIA
DATA
TOTAL
LOCAL/BASE/CR

PALESTRANTE/ INSTRUTOR

MUNICÍPIO RESPONSÁVEL

PÚBLICO ALVO

N° PARTICIPANTES INTERNO EXTERNO

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

OBJETIVOS

RESULTADOS OBTIDOS

ANEXO (S)

ANEXO I

ANEXO II

ANEXO III

ANEXO IV

ANEXO V

REFERÊNCIA (S) (TÍTULOS, PERIÓDICOS, ETC.)

PROCESSO DE AVALIAÇÃO
O processo de avaliação com os participantes das atividades será livre para os coordenadores elaborarem da forma que quiserem.
Podem ser perguntas fechadas ou abertas e os respondentes não precisam se identificar.

REGISTRO DE FREQUÊNCIA
TODOS OS PARTICIPANTES DEVERÃO ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA DEPOIS DO TÉRMINO DA ATIVIDADE.
DESTA FORMA, INIBIREMOS QUE OS PARTICIPANTES SAIAM ANTES DO TÉRMINO DA ATIVIDADE.

OBSERVAÇÕES

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Anexo V

FORMULÁRIO PARA CERTIFICAÇÃO MÓDULO II

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES

MUNICÍPIO DATA

MULTIPLICADOR
CARGA
NOME COMPLETO FUNÇÃO NO SAMU E-MAIL CPF HORÁRIA
TOTAL
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.

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Anexo VI
Avalie esta atividade que está se encerrando para que a próxima possa ser ainda melhor. Fique à vontade!

Dê notas de 0 a 10, onde a nota mínima é 0 representa muito insatisfeito; nota 5 representa parcialmente satisfeito; nota 10
representa muito satisfeito.

Lembre-se que não é necessário identificar-se.

ATIVIDADE:
INSTRUTOR:
DATA: LOCAL:

NOME (Opcional):
LOCAL DE TRABALHO: CARGO:

CURSO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Conteúdo Programático
Carga horária
Material didático
Os assuntos abordados tiveram valia para sua
prática profissional
Atividade atendeu suas expectativas
Avaliação Geral

INSTRUTOR 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Conhecimento do conteúdo
Métodos didáticos
Facilidade em transmitir conhecimento
Esclarecimento de dúvidas
Pontualidade
Avaliação Geral

AMBIENTE 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sala de treinamento
Temperatura
Iluminação
Recursos utilizados
Coffee-break

Você indicaria esta atividade para alguém? SIM NÃO


Quem?

Críticas/Sugestões:

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Anexo VII

RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES DO MULTIPLICADOR

NOME FUNÇÃO

MÊS REGIÃO DE ATUAÇÃO

DATA ATIVIDADES HORÁRIO

TOTAL DE
HORAS

OBSERVAÇÕES:

____________________________________ ____________________________________
Assinatura Multiplicador Assinatura Coordenação

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Anexo VIII

RELATÓRIO DE DESPESAS- REEMBOLSO


COLABORADOR DEPARTAMENTO:
(A):
MUNICÍPIO: DATA:
DADOS BANCÁRIOS BANCO: AGÊNCIA: CONTA
CORRENTE:

RELATÓRIO DE KM
DATA PARTIDA DESTINO KM OBJETIVO/ JUSTIFICATIVA
PERCORRIDO

TOTAL KM VALOR A SER REEMBOLSADO


R$

DESPESAS DESCRIÇÃO VALOR


Hospedagem
Pedágio
Táxi
Alimentação
Estacionamento
Outros

TOTAL DO VALOR A REEMBOLSAR R$

*Anexar as notas fiscais devidamente preenchidas

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