Há muito tempo atrás, num magnífico castelo vivia um belo
príncipe. Nesse castelo havia um lindo jardim, o jardim era repleto de magníficas flores, grandes árvores, pequenos arbustos e plantas de quase todas as espécies. Apesar de todo o seu esplendor havia algo que no meio daquele jardim se destacava: a árvore cor de sangue. A árvore cor de sangue recebera aquela nome devido à invulgar cor, vermelho, das suas folhas. Esta possuía uma baixa altura e os seus ramos, frágeis, eram muito pequenos. O príncipe, apesar de ser frio e arrogante, era um bom homem e acreditava na justiça e no bem estar da seu povo. Este apaixonou-se por uma bela mulher que vivia nos arredores do castelo. Os dois amavam se em segredo e, normalmente, encontravam-se, a meio da noite, naquele lindo jardim. A família do príncipe não o apoiava, pois a mulher era de origem plebeia e a sua família era muito pobre. Mesmo sabendo disto, o jovem príncipe não desistiu da sua amada mulher e continuo a encontrar-se com ela. Mas certo dia, o pai do príncipe, rei, ficou furioso, visto que o príncipe não o obedecia e continuava a encontrar-se com aquela pobre mulher. Por isso, ordenou, a um dos seus súbitos, que, fingindo ser o príncipe, marca-se um encontro com a mulher junto à árvore de cor vermelha e a assassina-se, e assim aconteceu. O príncipe, destroçado, resolve cometer suicídio e, assim, o rei perdeu o seu único filho e herdeiro de todo o seu reino.