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md34 M 02 Manual Op Paz
md34 M 02 Manual Op Paz
md34 M 02 Manual Op Paz
MANUAL
DE
OPERAÇÕES DE PAZ
2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
ESTADO-MAIOR DE DEFESA
MANUAL
DE
OPERAÇÕES DE PAZ
2a Edição
2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO
Art. 3º Fica revogada a Portaria Normativa nº 434/MD, de 19 de julho de 2001, que apro-
vou o “Manual de Operações de Paz” - MD33-M-01, 1ª edição/2001.
REGISTRO DE MODIFICAÇÕES
SUMÁRIO
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO.........................................................................................................11
1.1 FINALIDADE ..... ........................................................................................................................11
1.2 OBJETIVOS ..............................................................................................................................11
1.3 GENERALIDADES ......................................................................................................................11
1.4 LEGISLAÇÃO PERTINENTE.........................................................................................................12
1.5 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR ..................................................................................................12
CAPÍTULO IV - OPERAÇÕES........................................................................................................27
4.1 PREPARO E EMPREGO..............................................................................................................27
4.2 DESENCADEAMENTO ................................................................................................................28
4.3 PROCESSO DECISÓRIO BRASILEIRO ..........................................................................................29
4.4 ETAPAS DO PLANEJAMENTO PARA O ENVIO DE UM CONTINGENTE MILITAR .................................30
4.5 COMANDO E CONTROLE ...........................................................................................................35
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
INTERNA
ÓRGÃOS EXEMPLARES
GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA 1
CHEFIA DO ESTADO-MAIOR DE DEFESA 1
SECRETARIA DE POLÍTICA, ESTRATÉGIA E ASSUNTOS
1
INTERNACIONAIS
SECRETARIA DE LOGÍSTICA, MOBILIZAÇÃO, CIÊNCIA E 1
TECNOLOGIA
SECRETARIA DE ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL 1
SECRETARIA DE ESTUDOS E DE COOPERAÇÃO 1
VICE-CHEFIA DO ESTADO-MAIOR DE DEFESA 1
SUBCHEFIA DE COMANDO E CONTROLE DO EMD 1
SUBCHEFIA DE INTELIGÊNCIA DO EMD 1
SUBCHEFIA DE OPERAÇÕES DO EMD 1
SUBCHEFIA DE LOGÍSTICA DO EMD 1
ASSESSORIA DE DOUTRINA E LEGISLAÇÃO (Exemplar Mestre) 1
SUBTOTAL 12
EXTERNA
ÓRGÃOS EXEMPLARES
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES 1
COMANDO DA MARINHA 1
COMANDO DO EXÉRCITO 1
COMANDO DA AERONÁUTICA 1
ESTADO-MAIOR DA ARMADA 1
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 1
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA 1
COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS 1
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES 1
COMANDO-GERAL DE OPERAÇÕES AÉREAS 1
REPRESENTAÇÃO DO BRASIL NA JUNTA INTERAMERICANA DE
1
DEFESA
CONSELHEIRO MILITAR DA MISSÃO PERMANENTE DO BRASIL
1
JUNTO ÀS NAÇÕES UNIDAS EM NOVA IORQUE
ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA 1
ESCOLA DE GUERRA NAVAL 1
ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 1
ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA 1
SUBTOTAL 16
TOTAL 28
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade
Estabelecer os procedimentos a serem empreendidos pelo Ministério da Defesa (MD)
e pelas Forças Armadas (FA) para a participação militar brasileira em operações de paz
junto a organismos internacionais.
1.2 Objetivos
As diretrizes contidas neste manual têm como objetivos:
a) orientação das FA quanto à organização, ao preparo, ao deslocamento, à
manutenção, ao acompanhamento, à substituição ou rodízio, ao resgate e à
desmobilização de um contingente que venha a ser empregado em uma operação
de paz;
b) fixação de atribuições; e
c) antecipação de decisões.
1.3 Generalidades
1.3.1 Ao longo dos anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem consolidando e
divulgando para os países membros os conhecimentos necessários para o sucesso das
operações de paz. Os capítulos II e III deste manual abordam uma parcela desses
conhecimentos, julgados necessários para a correta compreensão do assunto. Os
capítulos seguintes apresentam os procedimentos a serem observados pelo MD e pelas
FA.
1.3.2 As FA brasileiras devem estar cada vez mais aptas a participar de operações de
paz, desde que coerentes com os interesses nacionais. O que se pretende neste manual
é fornecer subsídios para balizar o planejamento das Forças. Quando da efetiva
constituição de um contingente, serão elaboradas Diretrizes Iniciais e Orientações
Complementares pertinentes pelo Estado-Maior de Defesa (EMD).
1.3.4 Assim, as diretrizes constantes deste manual poderão servir como subsídio, no que
for pertinente, para o planejamento da participação militar brasileira em operações de paz
patrocinadas, também, por outros organismos internacionais, por forças multinacionais
formadas por coalizões ad hoc de países ou mesmo fruto de tratados internacionais dos
quais o Brasil seja signatário.
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CAPÍTULO II
2.1.1 A ONU, criada em 1945, teve como antecessora a Liga das Nações. O
estabelecimento dessa Liga foi uma conseqüência da Conferência de Paris, realizada em
1919, com representantes de 27 países, entre eles o Brasil, onde foi selada a paz com a
Alemanha por ocasião do fim da Primeira Guerra Mundial. O Pacto da Liga das Nações,
decorrente dessa Conferência, entrou em vigor no dia 10 de janeiro de 1920.
2.1.2 A Liga das Nações funcionou em um período em que a maioria dos atuais países
estava sob o domínio colonial e sem o poder de voto. Uma das principais causas do seu
fracasso resultou de sua inserção num tratado de paz julgado injusto para os derrotados,
e profundamente benéfico para os vencedores. Além disso, não pregava a harmonia
mundial, pois, até 1926, os países derrotados estiveram proibidos de participar dela.
2.1.3 Muitas das principais potências não participaram das atividades da Liga. Os
Estados Unidos da América sequer chegaram a ser membro e quando, em 1934, a União
Soviética fez seu ingresso, o Brasil, a Alemanha e o Japão já haviam se retirado.
2.1.4 No dia 24 de outubro de 1945, passou a vigorar a Carta das Nações Unidas,
firmada pelos 50 países membros, colocando em funcionamento a nova organização
mundial que se tornava o fórum comum de nações independentes. A Carta consta de um
preâmbulo e de uma série de capítulos que compreendem 112 artigos. No primeiro deles,
apresenta o propósito da ONU que é o de manter a paz e a segurança internacionais. O
capítulo VI discorre sobre a decisão pacífica de disputas, apresentando uma série de
medidas conciliadoras, incluindo negociação, investigação, mediação, arbitragem e
decisão judicial. O capítulo VII, por outro lado, é, essencialmente, coercitivo e destinado a
tratar das situações em que haja ameaça à paz, violação da paz ou ato de agressão
perpetrado por um Estado soberano. Por esse capítulo, o Conselho de Segurança é
fortalecido com o poder de investigar pretensas violações e, então, determinar medidas a
serem tomadas contra o país envolvido. Tais medidas podem incluir pressões políticas e
econômicas e o uso da força.
2.1.5 Essa carta presumiu que a ordem após a Segunda Guerra Mundial seria baseada
na cooperação contínua entre as principais potências aliadas – a China, a França, a
(então) União Soviética, o Reino Unido e os Estados Unidos da América. Ficou
estabelecido que sempre que outros países não pudessem resolver suas disputas
pacificamente, esses cinco países, membros permanentes do Conselho de Segurança da
ONU, atuariam em conjunto para evitar ou rechaçar a agressão. Com a Guerra Fria
dividindo os ex-aliados e com as duas superpotências apoiando lados opostos em
conflitos no mundo inteiro, o Conselho não pôde, efetivamente, implementar seu mandato
de manter a paz, especialmente, quando a ação de imposição era a saída possível.
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2.1.7 Com o passar dos anos, os povos passaram a exigir uma postura ativa de seus
respectivos governos que, por sua vez, recorreram às Nações Unidas e, por meio dela,
estabeleceram operações novas e excessivamente complexas. Diferentemente da maioria
das operações anteriores, cujo objetivo era fazer cessar o conflito entre países, essas
últimas foram estabelecidas em meio à violência dentro de um único país ou, igualmente
desafiadora, numa mistura confusa de conflito interno e externo (guerras nacionalistas,
étnicas, religiosas e civis).
2.2.1 Nos documentos “Uma Agenda para a Paz”, divulgado em 17 de julho de 1992 e
“Suplemento de uma Agenda para a Paz”, divulgado em 3 de janeiro de 1995, o então
Secretário–Geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali, classificou as atividades realizadas
pelas Nações Unidas no campo da paz e da segurança internacionais em cinco
categorias, como operações de não-guerra: diplomacia preventiva; promoção da paz;
manutenção da paz; consolidação da paz; e imposição da paz.
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questiona-se o recurso indiscriminado às OP, visto que a situação volátil que enfrentam
no terreno exige, cada vez mais, que os integrantes disponham de armas para fazer
cumprir o Mandato e mesmo para a legítima defesa.
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2.3.3 A associação à ONU está aberta a todos os países. Quando uma nação se torna
um membro da ONU, ela aceita seus objetivos e as regras da Carta, um tipo de
“constituição” para a Organização. A Carta expressa a esperança de seus membros pela
paz mundial e é um guia para se atingir esse objetivo.
2.3.4 ONU atua, praticamente, em todas as partes do mundo por meio de seus seis
órgãos principais, que são:
a) Assembléia Geral;
b) Conselho de Segurança;
c) Conselho Econômico e Social;
d) Conselho de Tutela;
e) Corte Internacional de Justiça; e
f) Secretariado.
2.4.1 A Assembléia Geral é o órgão central da ONU onde todas as nações podem falar e
se fazer ouvir sobre qualquer assunto. Todos os membros da ONU estão aí
representados e cada país tem direito a apenas um voto, não importando seu nível de
desenvolvimento, sua população ou a dimensão do seu espaço territorial. Questões
importantes são decididas por maioria de dois terços dos votos.
2.4.2 A Assembléia Geral se reúne, regularmente, uma vez por ano, começando na
terceira terça-feira de setembro, por um período de pelo menos três meses. Reuniões de
emergência podem ser convocadas a qualquer momento.
2.4.3 A Assembléia Geral elege seu Presidente a cada ano. Seu trabalho é presidir, ou
seja, conduzir as reuniões da Assembléia.
2.4.5 A Assembléia Geral decide sobre o montante de recursos financeiros que cada
Estado Membro deve contribuir para o funcionamento da ONU e sobre a sua aplicação.
2.4.6 As resoluções que são adotadas pela Assembléia Geral são apenas
recomendações para os Estados Membros. Não existe nenhuma maneira de forçar sua
adoção por lei. Mesmo assim, essas recomendações possuem um peso muito grande
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2.4.7 É importante lembrar que cabe à Assembléia Geral aprovar e distribuir o orçamento
da Organização, incluindo as despesas relacionadas com as OP.
2.5.1 O Conselho de Segurança foi concebido para ser o principal guardião da paz
mundial. Enquanto a Assembléia Geral pode discutir qualquer assunto em nível mundial,
o Conselho de Segurança trata apenas de assuntos relacionados com a paz e a
segurança internacionais.
2.5.2 O Conselho de Segurança possui quinze membros. Cinco deles são membros
permanentes, a saber: China, França, Federação Russa, Reino Unido e Estados Unidos
da América. Os outros dez membros são eleitos pela Assembléia Geral para um período
de dois anos.
2.6.2 Os membros do ECOSOC são eleitos pela Assembléia Geral por um período de
três anos. O Conselho se reúne normalmente uma vez por ano e suas decisões são
adotadas pelo voto majoritário.
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2.7.1 Quando a ONU foi criada, havia, ainda, algumas áreas no mundo nas quais os
povos não podiam escolher seus próprios Governos. Essas áreas foram colocadas sob
proteção especial das Nações Unidas e eram chamadas de Territórios sob Tutela. O
Conselho de Tutela tem por objetivo supervisionar o avanço social dos povos que vivem
nesses territórios.
2.8.2 A Corte tem sua sede em Haia, Holanda, e se mantém em sessão permanente. Ela
possui quinze juízes os quais são eleitos pela Assembléia Geral e pelo Conselho de
Segurança. Não pode haver dois juízes oriundos de um mesmo Estado. Para que uma
decisão seja tomada é preciso haver a concordância de, pelo menos, nove juízes.
2.9 Secretariado
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CAPÍTULO III
3.1 Generalidades
3.1.2 A Carta somente admite a guerra em duas situações: 1ª - em legítima defesa, seja
ela individual (o Estado sofre uma agressão e revida) ou coletiva (o Estado sofre uma
agressão e um aliado revida em seu nome, por acordos internacionais, p.ex.: OTAN,
OEA); e 2ª - quando há uma ação direta da ONU ou em seu nome. Destaca-se que o
inciso 3º do Art. 2º da Carta da ONU prescreve que todas as controvérsias internacionais
devem ser resolvidas de maneira pacífica, não existindo outro meio para se chegar a uma
solução.
3.1.3 Deve-se ter sempre em mente que nas OP, as Forças participantes, ao invés de
estarem direcionadas para ações de combate, estarão empenhadas em outro tipo de
tarefa, para a qual exige-se uma postura imparcial para o sucesso da missão, não
reconhecendo as partes envolvidas como inimigas, mas sim como entidades interessadas
na busca da paz. Entretanto, não pode ser descartada a hipótese de o conflito vir a sofrer
escalada, obrigando essa força a entrar em combate. Assim, o planejador da participação
em uma operação de paz deve levar sempre em consideração os princípios orientadores
das operações militares em uma situação de guerra.
3.2.1 A Assembléia Geral, em sua Resolução nº 48/93, de dezembro de 1993, fez uma
solicitação ao Secretário-Geral para que tomasse medidas urgentes visando reforçar as
disposições existentes em relação à direção política, ao comando e ao controle militar, à
melhoria da coordenação com os aspectos humanitários e civis das operações e
reforçasse os mecanismos existentes de consulta e de intercâmbio de informações entre
o Conselho de Segurança, o Secretariado e os países contribuintes com tropas.
3.2.2 A ONU estabelece três níveis de direção: a Direção Política Central, que
corresponde ao Conselho de Segurança; a Direção Executiva e Controle, a cargo do
Secretário-Geral; e a Direção de Campo, que recai no Chefe da Missão (Head of Mission).
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3.2.2.1.3 A eficácia das OP, assim como dos sistemas de comando e controle,
dependem, em grande parte, do entendimento claro entre os que tomam decisões
políticas, os que têm a responsabilidade operacional e os que designam recursos
humanos e materiais. Ultimamente, o processo de intercâmbio de opiniões entre o
Conselho de Segurança, o Secretariado e os países que enviam contingentes tem
experimentado grande impulso e todas as partes interessadas acolheram com agrado os
avanços alcançados.
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3.2.2.3.2 Se for avaliado não ser pertinente o emprego da tropa em algumas das tarefas
previstas nas diretrizes para uma OP (Guidelines), tal fato deverá ser comunicado pelo
MD (EMD) à ONU, por intermédio do MRE, antes do envio do contingente.
3.2.3.2 A estrutura orgânica própria dessas operações complexas dependerá das tarefas
a executar, como conseqüência de seu Mandato. Normalmente, subordinadas ao Chefe
da Missão, se estabelecem divisões com componentes do tipo militar, policial, de direitos
humanos, humanitária, eleitoral etc. A figura nº 1 apresenta um exemplo de organograma
de uma operação de paz complexa.
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3.2.3.6 Nas operações maiores, esses componentes devem incluir forças militares,
polícia da ONU (UNPOL), assuntos políticos, direitos humanos, assuntos civis,
informações públicas, assuntos jurídicos e auditoria.
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3.2.4.1 Com o objetivo de atender e facilitar o trabalho dos contingentes que participam
das operações e de estabelecer um canal único de comunicação entre as autoridades
multinacionais da operação e os componentes desses contingentes nacionais, é prática
habitual nas Nações Unidas contemplar a figura do Comandante de Contingente (Cmt
Contg), que normalmente é desempenhado pelo oficial mais antigo de cada nacionalidade
que participa da operação.
3.2.4.2 O Cmt Contg surgiu nas operações das Nações Unidas com o objetivo principal
de resolver, o mais rápido possível, os assuntos disciplinares, que tanta importância
podem ter nestas operações em que o comportamento das forças é seguido muito de
perto pelos meios de comunicação social. Existem sempre partes interessadas em não
legitimar, com qualquer desculpa, os esforços pacificadores que as operações de paz
representam.
3.2.4.3 Os Cmt Contg, salvo quando forem também comandantes de unidades, não
fazem parte da cadeia de comando operacional e, portanto, sua missão se limita a
assessorar as autoridades militares internacionais com quem normalmente se relaciona
(Comandante da Força, Chefe dos Observadores Militares, Comandantes de outros
contingentes etc).
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3.3.2.2 Normalmente, contém: status internacional da força e dos seus membros; acordo
acerca da entrada e saída do país hospedeiro e respectivas datas previstas;
estabelecimento do direito de uso de armamento; liberdade de movimento da força e dos
seus elementos; liberdade de culto; acordos quanto ao uso de infra-estruturas tais como
aeroportos, portos, estradas e comunicações; utilização de correios; uso de distintivos e
sinais identificadores da força, incluindo uniformes; aplicação da Convenção de Privilégios
e Imunidade das Nações Unidas; área de atuação do componente policial e sua ligação
com as autoridades civis; aspectos relativos à jurisdição e aplicabilidade da lei local;
aspectos aduaneiros e isenções fiscais; aquisições locais de bens e serviços; e emprego
e contratação de mão de obra local.
3.3.3.1 As Guidelines, elaboradas pelo DPKO para cada uma das OP e distribuídas aos
países que cederam seus contingentes, estabelecem orientações de caráter operativo,
administrativo, financeiro e logístico. É recomendável que um contingente somente seja
enviado para a área da missão após o recebimento dessas Guidelines, salvo em caso
específico de interesse político brasileiro.
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3.3.5.1 As regras de engajamento, elaboradas pelo DPKO para cada uma das OP e
distribuídas aos países contribuintes, são diretrizes que fornecem aos Comandantes
militares as circunstâncias e limitações no uso de força, dentro de parâmetros legais, as
quais refletem orientações políticas. As ROE são específicas para cada mandato e
abrangem todos os contingentes.
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3.3.5.3 Como princípio, a força, de qualquer tipo, só deve ser usada em último caso,
quando todos os meios pacíficos de resolução de pendências (negociação, persuasão
etc) falharem. Entretanto, a aplicação das ROE não pode limitar um Comandante no
desenvolvimento de ações necessárias para proteção de suas Forças.
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CAPÍTULO IV
OPERAÇÕES
4.1.2 Dentre as tarefas operacionais a serem realizadas pela Força de Paz, destacam-
se:
a) conduzir atividades de busca, patrulhamento, observação, supervisão,
monitoração e relato de situações;
b) conduzir operações tipo polícia;
c) evacuar áreas;
d) desdobrar preventivamente a força;
e) estabelecer e manter áreas de segurança;
f) participar na desmobilização, desarmamento e reintegração (DDR) de facções
litigantes;
g) cooperar para o atendimento de necessidades críticas da população;
h) controlar determinadas áreas terrestres, marítimas ou ribeirinhas;
i) exercer a vigilância e o controle de determinado espaço aéreo;
j) cumprir sanções ou embargos;
l) contribuir para a assistência humanitária;
m) prestar assistência a refugiados e deslocados;
n) estabelecer um local neutro para negociações de paz;
o) dirigir negociações locais entre as facções envolvidas;
p) efetuar operações de desminagem;
q) executar operações de evacuação;
r) respaldar a ação diplomática pela presença;
s) interpor-se entre forças oponentes;
t) executar operações de transporte de carga, pessoal ou material;
u) atuar no espectro eletromagnético;
v) prover apoio de fogo, caso sejam imprescindíveis para o exercício do direito de
autodefesa das forças da ONU em terra;
x) alojar temporariamente tropas da ONU;
z) prover segurança a instalações e autoridades;
aa) realizar escolta de comboios e de autoridades;
bb) realizar a destruição de material bélico capturado ou apreendido;
cc) realizar trabalhos de engenharia de construção; e
dd) outras missões previstas no Mandato das Nações Unidas.
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4.1.4 Por ocasião da seleção das unidades que participarão de uma força de paz devem
ser considerados, entre outros, os seguintes aspectos: aprestamento operacional;
disponibilidade para a realização de preparação adicional de curta duração; e seleção,
sempre que possível, de unidades compostas por efetivos com experiência profissional
mínima de três anos de tropa.
4.1.5 As instruções para a tropa devem abranger duas áreas: uma básica e geral, válida
para todos os tipos de missão (preparação completa); outra específica, válida para uma
determinada missão (preparação específica), envolvendo todos os aspectos conhecidos
tais como: o conflito em si; o clima da região; os costumes e as características da
população; o conceito da operação; a organização da força; as relações de comando; e
as tarefas a executar.
4.1.7 Por ocasião do preparo da tropa, deve-se levar em consideração que o tempo de
permanência recomendado pela ONU é de seis meses. Para os observadores militares e
oficiais de estado-maior, o tempo de permanência, normalmente, é de doze meses.
4.2 Desencadeamento
4.2.1 O desencadeamento de uma operação de paz tem sua origem quando se verifica
que facções antagônicas de um país ou região atingem um determinado estágio de
agressão que colocam em risco a paz e a segurança internacionais.
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4.3.2 Tendo como referência as participações anteriores e os princípios das OP, podem-
se identificar como condições preferenciais para a participação de um contingente
nacional, as seguintes:
a) em operações sob a égide da ONU, o Mandato é proveniente de uma resolução
do Conselho de Segurança, que autoriza e confere legalidade à intervenção
internacional, expressando claramente o propósito da OP;
b) a condição sine qua non para o pleno êxito de uma OP é a vontade política das
partes legítimas do conflito cooperarem com o processo de paz. Além disso,
coerentemente com o estabelecido na Constituição Federal, o Brasil não tem
participado de operações de paz em que não tenha havido o consentimento das
partes;
c) os países participantes da operação demonstram a determinação da
comunidade internacional para a solução do conflito. A participação de um
grande número de países é fundamental, sem, no entanto, prejudicar os
requisitos de ordem operacional;
d) a composição da força de paz é sempre discutida antecipadamente com as
partes em conflito. Os países que sofrerem restrições por quaisquer das partes
não poderão participar da operação; e
e) a localização geopolítica e as conveniências operacionais e logísticas.
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4.3.7 O processo de planejamento apontará Linhas de Ação (LA) possíveis (cada uma
especificando o contingente, o meio de transporte e o custo correspondente), que serão
submetidas à apreciação do Chefe do Estado-Maior de Defesa (CEMD) e do Ministro de
Estado da Defesa.
4.4.1 Após a avaliação preliminar conduzida pelo MRE, concluindo-se pelo interesse
brasileiro em participar de uma OP, tem início no âmbito do MD e das FA uma série de
atividades de planejamento militar que culminará com o envio de tropa para a área da
operação de paz.
4.4.2 Para efeito didático e a fim de facilitar o planejamento, procurou-se, neste manual,
dividir as etapas a serem cumpridas em ordem seqüencial, embora algumas delas
possam ocorrer simultaneamente, para o preparo e emprego da tropa conforme se segue:
a) definições do valor, natureza e missão da tropa, do meio de transporte e dos
recursos financeiros necessários;
b) elaboração da Exposição de Motivos Interministerial;
c) elaboração da Diretriz Ministerial;
d) liberação de recursos financeiros para o preparo, transporte, operação, sustento,
logística, acompanhamento, repatriamento/resgate e desmobilização do
contingente;
e) preparação específica do contingente;
f) subsídios para elaboração do Memorando de Entendimento (MOU);
g) transporte do contingente;
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4.4.2.1.1 Essa etapa caracteriza-se por uma série de reuniões e por um intenso trabalho
de EM, com a participação do EMD e representantes dos Estados-Maiores da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, com o intuito de se definir a proposta de contingente armado, o
meio de transporte e o montante de recursos financeiros necessários.
4.4.2.1.4 Se for avaliado como pertinente e havendo tempo suficiente, o EMD poderá
autorizar, mediante coordenação com a ONU, o envio de um grupo precursor para a área
da missão com o propósito de colher dados sobre os aspectos operacionais, logísticos, de
inteligência e administrativos de interesse das FA.
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4.4.2.2.3 No que diz respeito aos recursos financeiros necessários para financiar a OP,
antes mesmo do encaminhamento oficial da solicitação por meio da EMI, ocorre uma
intensa troca de informações entre o MD, o MRE, e os ministérios da área econômica,
visando subsidiar a decisão presidencial quanto à obtenção desses recursos.
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4.4.2.7.2 Em princípio, o transporte dos contingentes brasileiros será efetuado por navios
da MB ou aeronaves da FAB, considerando-se as disponibilidades e o interesse no
emprego destes meios. As orientações pertinentes ao transporte do contingente serão
abordadas no capítulo VI.
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4.4.2.9.5 Para evitar perda de recursos financeiros, em cada contingente deverá haver
oficiais com conhecimento das atividades administrativas relacionadas com o reembolso
pela ONU das despesas financeiras realizadas.
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4.5.4 Quando se tratar de unidades militares constituídas, o tipo de controle que poderá
ser exercido pelo organismo internacional sobre a tropa brasileira é o controle
operacional.
4.5.7 Cada contingente nacional tem o seu comandante, o qual é designado pelo país de
origem. O relacionamento deste com o Comandante do componente militar pode,
também, ser definido nos SOP.
4.5.10 Outras atribuições relacionadas aos interesses das FA brasileiras poderão ser
conferidas na Diretriz Ministerial.
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO V
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5.1.5 O maior vício que um integrante da missão de paz pode apresentar é a inclinação
na direção de uma das partes litigantes. A imparcialidade é um requisito básico para a
aceitação dos militares pelas partes rivais e pelo público civil, devendo ser demonstrada
em todas as ocasiões, sejam elas de natureza operacional, administrativa ou mesmo
social.
5.1.7 As características das operações de paz impõem, portanto, que a reunião de dados
aconteça basicamente por intermédio da coleta, ou seja, da obtenção de dados que não
são protegidos por medidas de sigilo e segurança e que não exigem o emprego de
técnicas especiais para sua aquisição.
5.1.10.2 O segundo aspecto, que deriva do caráter multinacional da missão de paz, diz
respeito aos diferentes graus de desenvolvimento tecnológico alcançados pelos diversos
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países cedentes de tropa. Unidades oriundas de países cujas forças armadas disponham
de acesso a equipamentos e fontes de inteligência de gerações mais recentes podem
contribuir sobremaneira para a otimização da Atividade de Inteligência no âmbito da Força
de Paz, desde que, naturalmente, haja o compartilhamento de dados e conhecimentos.
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPITULO VI
6.1 Generalidades
6.1.4 Neste capítulo, serão abordados os diversos aspectos inerentes ao apoio logístico
em operações de paz, por meio das seguintes áreas de interesse:
a) finanças;
b) pessoal;
c) material;
d) transporte; e
e) saúde.
6.2.1 Finanças
6.2.1.2 Cabe ressaltar que parte dos recursos empenhados pelo governo brasileiro
retornará ao País, por meio de reembolsos, que serão efetuados pela ONU, conforme
venha a ser estabelecido no MOU. O reembolso das despesas será tanto maior quanto
melhor for a negociação entre o Brasil e a ONU na elaboração do MOU. O Anexo G
mostra um quadro demonstrativo da responsabilidade pelas despesas de maior vulto.
6.2.1.3 Dessa forma, as despesas realizadas nas operações de paz não devem ser
consideradas como encargos atribuídos exclusivamente ao Brasil, sendo, em parte,
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reembolsados pela ONU. Assim, tais encargos, em linhas gerais, estarão limitados aos
gastos com pagamento de pessoal no exterior, às despesas com viagens de inspeção,
apoio e coordenação, e ao investimento necessário à compra de equipamentos, se for o
caso. Os demais custos serão reduzidos ou cobertos pelas indenizações e reembolsos
previstos na legislação da ONU para este tipo de evento. O meticuloso levantamento de
necessidades e uma criteriosa prestação de contas dos valores empregados facilitarão as
tratativas, fundamentarão interesses nacionais e agilizarão os reembolsos.
6.2.2 Pessoal
42/90
MD34-M-02
6.2.2.7 O Serviço Postal a ser proporcionado é uma atividade que não deve ser relegada
a segundo plano, pois, muitas vezes, poderá ser o único meio de comunicação entre o
militar e seus familiares. Desta forma, todo o esforço deve ser envidado no sentido de se
estabelecer um canal seguro e contínuo, por onde possam tramitar, regularmente, as
correspondências e informações particulares. Deverá também ser considerada a
suplementação do serviço postal com a possibilidade de acesso, pela tropa, à Internet.
6.2.3 Material
6.2.3.2 Com base em entendimentos prévios mantidos com a ONU, a Diretriz Ministerial
conterá todas as informações disponíveis referentes ao material. Independentemente do
tipo de material a ser empregado, alguns modelos e normas para transporte de cargas
deverão ser rigidamente seguidas, conforme orientações contidas nos Anexos H, I, J e K.
6.2.4 Transporte
6.2.4.1 No Brasil
O transporte em território nacional será de inteira responsabilidade da Força à
qual pertencer a tropa a ser enviada. Para a realização desse transporte poderão ser
utilizados os próprios meios da Força, ou, conforme a disponibilidade, meios de outras
43/90
MD34-M-02
6.2.4.2.3 Quando os meios de transporte forem fornecidos pela ONU ou por uma das
Forças, a coordenação dos procedimentos será idêntica à do subitem anterior.
6.2.5 Saúde
6.2.5.1 A ONU preconiza três níveis de unidades médicas para atendimento de seu
pessoal em operações de paz. Os requisitos para equipamentos e suprimentos, bem
como a distribuição do efetivo de cada unidade, estão especificados no manual Tables of
Organization and Equipment, editado pela ONU.
6.2.5.2 Os níveis de apoio de saúde para as missões de operações de paz da ONU são
padronizados. Isto é necessário para assegurar que os integrantes de missões de paz
tenham o melhor padrão de apoio de saúde possível, particularmente pelo fato desse
apoio poder ser de diferentes países, com padrões variáveis de cuidados médicos. Esses
níveis são os seguintes:
a) Nível Básico (Responsabilidade do País)
Trata-se dos primeiros socorros básicos e da medicina preventiva, praticada
nos escalões mais baixos. Como não há a presença de um médico, os
primeiros socorros são prestados pelo próprio integrante, pelo companheiro do
ferido ou por um enfermeiro ou paramédico treinado, usando suprimento e
equipamentos médicos elementares.
44/90
MD34-M-02
6.2.5.4 O tratamento médico para todos os níveis deve ser padronizado e aceito por
todos os contingentes nacionais participantes da operação de paz. Duplicações de
esforços médicos devem ser evitadas.
45/90
MD34-M-02
6.2.5.9 Em boa parte das operações de paz, existe o risco relacionado às doenças e
ferimentos adquiridos fora de ação. Sendo assim, os planos de apoio de saúde devem
estabelecer medidas preventivas e meios para implementá-las efetivamente, como por
exemplo:
a) identificar riscos e ameaças à saúde do pessoal desdobrado motivados pelo
clima, doenças endêmicas e fatores de estresse;
b) estabelecer uma política de vacinação;
c) estabelecer medidas de profilaxia e o apropriado treinamento de todo o
pessoal; e
d) advertir os comandantes quanto aos riscos, ameaças e limitações que eles
terão na área de operações.
46/90
MD34-M-02
6.3.1.4.1 Normalmente, procura-se adotar uma das cinco fontes de apoio logístico
abaixo discriminadas, que podem ser utilizadas isoladamente ou combinadas entre si:
a) infra-estrutura da ONU, incluindo o Secretariado Geral em Nova Iorque, o
Quartel-General da Missão e, em determinadas ocasiões, outras agências
das Nações Unidas;
b) unidades/elementos logísticos funcionais fornecidos pelos países
contribuintes e atuando sob o controle da ONU;
c) empresas comerciais internacionais ou locais contratadas pela ONU;
d) os próprios países contribuintes, em apoio a seus contingentes nacionais; e
e) acordo direto entre países contribuintes.
47/90
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48/90
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49/90
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50/90
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6.3.2.5 Dentre as principais tarefas que podem ser atribuídas ao CCL, destacam-se as
seguintes:
a) assegurar o funcionamento do fluxo logístico, estabelecendo a ligação dos
órgãos logísticos das Forças com os contingentes brasileiros;
b) confeccionar mapas e relatórios pertinentes relativos aos assuntos de logística
e divulgá-los conforme necessário;
c) coordenar as medidas de desembaraço alfandegário junto ao órgão
competente; e
d) efetuar a coordenação do embarque do pessoal, dos materiais, dos
equipamentos e dos suprimentos para a área da missão junto ao agente
transportador.
51/90
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
52/90
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CAPITULO VII
53/90
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
54/90
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Com a finalidade de aprimorar esta publicação, solicita-se aos usuários que apresentem
sugestões ao Estado-Maior de Defesa, no seguinte endereço ou via e-mail:
MINISTÉRIO DA DEFESA
Estado-Maior de Defesa
Assessoria de Doutrina e Legislação
Esplanada dos Ministérios – Bloco Q
70049-900 - BRASÍLIA – DF
adl.emd@defesa.gov.br
55/90
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
56/90
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ANEXO A
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
57/90
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
58/90
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ANEXO B
MD
Consulta
Informal Coordena
ONU MRE MPOG MRE
Consulta/
Resposta Respondem
MF
PR
Responde
Concede Decreto
Autorização Presidencial
CONGRESSO PR MD
Decreto Autorização/
Legislativo Determinação
Diretriz
Ministerial
SIGLAS: SIGLAS:
SIGLAS:
ONU: ONU:
ONU: Organização
Organização
Organização das
das
das Nações Nações
Nações Unidas
Unidas Unidas
MRE: Ministério dasMRE:
MRE: Ministério
Ministério
Relações das
dasRelações
Exteriores RelaçõesExteriores
Exteriores
PR: Presidência da República Cmdo FA
PR: Presidência da República
MD:
MD: Ministério da
Ministério da Defesa
Defesa
MPOG: Ministério do PlanejamentoOrçamento
MPOG: Ministério do Planejamento OrçamentoeeGestão
Gestão
MF:
MF: Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
EMI: Exposição
EMI: Exposição de de Motivos
Motivos Interministerial
Interministerial
59/90
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
60/90
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ANEXO C
SIGILO
MINISTÉRIO DA DEFESA
ESTADO-MAIOR DE DEFESA
BRASÍLIA, DF, _ _ _ _ _ _ _ _ _
(Dia) (Mês) (Ano)
(Ano)
DIRETRIZ MINISTERIAL Nº /- - - -
OPERAÇÃO (NOME)
Referências:
a. Decreto Legislativo nº
b. Decreto Presidencial nº
c. Resolução do Conselho de Segurança da ONU (Mandato) nº
d. Outras
1. FINALIDADE
2. SITUAÇÃO
a. Situação Geral
b. Informações
c. Premissas Básicas
3. MISSÃO
4. EXECUÇÃO
61/90
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a. Conceito da Operação
b Preparação do Contingente
c. Tarefas
1) Marinha
2) Exército
3) Aeronáutica
a. Comando e Controle
b. Inteligência
c. Logística
1) Generalidades
2) Atividades Logísticas
a) Transporte
b) Suprimento:
62/90
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d. Modelo de Relatório
e. Outras
DISTRIBUIÇÃO:
Autenticação
Obs.: Esse documento deverá ser confeccionado em Times New Roman - Tamanho 12.
63/90
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
64/90
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ANEXO D
EMD / SPEAI
Consolidação e encaminhamento ao MRE de subsídios para
(Representante da
elaboração do Memorando de Entendimento.
Missão Permanente
08 (*)
do Brasil junto às
Nações Unidas em
Assinatura do Memorando de Entendimento.
Nova Iorque)
65/90
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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ANEXO E
MINISTÉRIO DA DEFESA
ESTADO-MAIOR DE DEFESA
PRAZO
EVENTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
(cerca de)
1ª Reunião de Coordenação com as FA
67/90
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PRAZO
EVENTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
(cerca de)
Designação pelas Forças do pessoal que
comporá o Contingente. Divulgação ao EMD
dos militares que compõem o Estado-Maior
06 FA D - 100
Combinado desse contingente. Observar o
Quadro de Cargos Previstos (Tabela de
Lotação) e as antiguidades previstas.
Comunicação ao DPKO, via SPEAI/MD e MRE,
da programação do deslocamento do
contingente para a área da Missão, da
07 EMD / SPEAI D - 90
necessidade de apoio à tropa por ocasião da
sua chegada, da definição do meio de
transporte e da rota.
Instrução para Confecção dos Manifestos de
Carga e Pessoal - ICMCP - para as Unidades
que comporão o Contingente. Empregar as
08 FA / SC-4 D - 85
planilhas/banco de dados eletrônicos
determinados pelo DPKO – ONU. Oficial
instrutor da SC-4.
1ª Reunião do Estado-Maior Combinado, em
09 local a ser determinado, preferencialmente no EMD D - 80
MD.
Procedimentos administrativos, junto ao MRE,
10 para emissão de Passaportes e obtenção dos SPEAI / FA D - 80 a ...
Vistos necessários.
2ª Reunião de Coordenação com as FA
68/90
MD34-M-02
PRAZO
EVENTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
(cerca de)
Recebimento pelo EMD, encaminhados pelas
Forças, do “General Cargo Load List”, “Cargo
Load List Summary” e “Dangerous Cargo Load
List”, com a classificação constante da
12 Regulamentação da ONU para o Transporte de EMD / FA D - 65
Materiais Perigosos, oficialmente e em meio
magnético – Listagem Final. Utilizar as
planilhas/banco de dados eletrônicos
determinados pelo DPKO – ONU.
- Recebimento pelo EMD, encaminhado pela
Forças, do Manifesto de Embarque de Pessoal
– “Personnel Boarding List”, oficialmente e em
meio magnético - Listagem Final. Utilizar as
planilhas/banco de dados eletrônicos
determinados pelo DPKO – ONU.
- Entrega, pelas Forças, da listagem de pessoal
13 para a elaboração da Portaria de Designação EMD / FA D - 65
dos componentes do Contingente ao EMD, em
meio magnético – Listagem Final.
- Recebimento, pelo EMD, das necessidades
de apoio logístico para as aeronaves da FAB
ou navios da MB, no percurso para e na área
da Missão, encaminhado pelas respectivas
Forças.
- 2ª Reunião do Estado-Maior Combinado,no
MD, e briefing das Subchefias do EMD, em
Brasília - DF. EMD/
14 D - 65
FA
- Apresentação (Briefing) efetuada pelo futuro
Comandante do Contingente.
Envio ao DPKO, via SPEAI/MD e MRE, do
“General Cargo Load List”, “Cargo Load List
Summary”, “Dangerous Cargo Load List” e
“Personnel Boarding List”. No caso de
EMD / SPEAI/
15 transporte pela ONU, serão necessários os nºs D - 60
SC-4
dos passaportes dos militares e as
necessidades de apoio logístico na área da
Missão. Utilizar as planilhas/banco de dados
eletrônicos determinados pelo DPKO – ONU.
Solicitação de autorização de sobrevôo, em
16 caso de transporte de munição, medicamentos FAB D - 60
ou cargas perigosas.
Expedição da Portaria de designação do MD/EMD/
17 D - 50
Contingente. SC-4
Visita do CEMD ao Contingente antes do
18 EMD / FA D - 40
embarque para a área da Missão.
69/90
MD34-M-02
PRAZO
EVENTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
(cerca de)
3ª Reunião de Coordenação com as FA
- Verificação de pendências.
- Verificação da situação do material e dos
aspectos de saúde do pessoal do contingente –
participação do DESAS e do Oficial de Saúde EMD/
do Contingente. SPEAI/
19 SEORI/DESAS/ D - 30
- Orientação às Forças com relação ao apoio AEsCom/
logístico durante a missão. FA
- Orientação às Forças com relação ao
deslocamento para a área da Missão.
- Orientação às Forças quanto ao
desdobramento na área.
- A ser realizada no MD, Brasília – DF.
Confirmação, junto à Aeronáutica, das
EMD/FAB/
20 respostas aos pedidos de autorização de D - 25
SC-4
sobrevôo.
EMD/
21 Distribuição da Diretriz Ministerial. D - 25
SC-4
Envio à Marinha e à Aeronáutica do Manifesto
de Embarque de Pessoal – “Personal Boarding
EMD/
22 List”, “General Cargo Load List”, “Cargo Load D - 20
SC-4
List Summary”, “Dangerous Cargo Load List” e
da Descrição por Caixa / Volume, oficialmente.
Saída do escalão precursor do Contingente
23 EMD / FA D
para a área da Missão.
Data de início da saída do Brasil do
24 EMD / FA D+5
Contingente para a área da Missão.
EMD/FA/
25 Reunião de avaliação do envio do Contingente. SPEAI/ SEORI/ D + 60
SC-4
Observações: aquelas que se fizerem necessárias para regular qualquer atividade relativa ao
envio do Contingente.
70/90
MD34-M-02
ANEXO F
MINISTÉRIO DA DEFESA
ESTADO-MAIOR DE DEFESA
1. Cronograma de atividades
PRAZO
EVENTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
(cerca de)
1ª Reunião de Coordenação com as FA
71/90
MD34-M-02
PRAZO
EVENTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
(cerca de)
2ª Reunião de Coordenação com as FA
72/90
MD34-M-02
PRAZO
EVENTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL
(cerca de)
Envio ao DPKO, via MRE, do “Personnel
Boarding List” – no caso de transporte pela MD/
14 ONU, será necessário o nº dos passaportes dos SPEAI/ D - 50
militares – e das necessidades de apoio SC-4
logístico.
Expedição da Portaria de designação do MD/EMD/
15 D - 45
Contingente. SC-4
Encaminhamento, ao MRE, da documentação de
responsabilidade do EMD, necessária às EMD/
16 negociações para assinatura de um novo MOU, SPEAI/ SFC
caso haja necessidade de alteração no MOU SC-4
anterior.
Visita do CEMD ao Contingente antes do EMD
17 D - 40
embarque para a área da Missão. FA
3ª Reunião de Coordenação com as FA
- Verificação de pendências.
- Verificação da situação do material e dos
aspectos de saúde do pessoal do contingente –
participação do DESAS e do Oficial de Saúde do EMD/
Contingente. SPEAI/
18 - Orientação às Forças com relação ao apoio SEORI/DESAS/ D - 30
logístico durante a missão. AEsCom/
- Orientação às Forças com relação ao FA
deslocamento para a área da Missão.
- Orientação às Forças quanto ao
desdobramento na área e o retorno do
Contingente anterior.
- A ser realizada no MD, Brasília – DF.
Confirmação, junto à Aeronáutica, das respostas
EMD/FAB/
19 aos pedidos de autorização de sobrevôo, no caso D - 25
SC-4
dos Escalões Aéreos.
Distribuição da Orientação Complementar à EMD/
20 D - 20
Diretriz Ministerial. SC-4
Envio à Aeronáutica do Manifesto de Embarque EMD/
21 D - 15
de Pessoal – “Personal Boarding List” SC-4
Saída do escalão precursor do Contingente para
22 EMD / FA D
a área da Missão.
Data de início da saída do Brasil do Contingente
23 EMD / FA D+5
para a área da Missão.
Elaboração e expedição da Portaria de dispensa
24 FA / SC-4 D + 15
dos componentes do Contingente substituído.
EMD/FA/
25 Reunião de avaliação do Rodízio. SPEAI/ D + 60
SEORI/SC-4
73/90
MD34-M-02
Observações: aquelas que se fizerem necessárias para regular qualquer atividade relativa ao
rodízio.
74/90
MD34-M-02
ANEXO G
REEMBOLSO
RESPONSABILIDADES
DESPESAS ONU OBSERVAÇÕES
GOVERNO
(através de
BRASILEIRO
reembolso)
Investimento na compra de
X
equipamentos.
Destina-se a
pintura dos
Adaptação de equipamentos
X equipamentos e
aos padrões da ONU.
colocação do
símbolo da ONU.
De acordo com
Formação de estoque inicial
X tabela de reem-
para SELF SUFICIENCY.
bolso.
Transporte de/para a área de Total, conforme
X
operações. critério da ONU.
De acordo com
Apoio em serviços (SELF
X tabela de reem-
SUSTAINMENT).
bolso.
De acordo com
Manutenção de material. X tabela de reem-
bolso.
Pagamento de pessoal no
X
exterior.
De acordo com o
Indenização pelo emprego de reembolso da
cada militar na área de X ONU a ser desti-
missão. nado ao Governo
do País.
Material de consumo / serviço De acordo com
correspondente (alimentação, X tabela e tipo de
combustíveis etc.). reembolso.
Viagens de inspeção, apoio e
X
coordenação.
Transporte de pessoal e Total, conforme
X
material de volta para o Brasil critério da ONU.
Colocação dos equipamentos
Total, conforme
de volta às suas condições X
critério da ONU.
originais (pintura de vtr etc.).
75/90
MD34-M-02
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
76/90
A TIPO: TERMINAL: POSTO: DATA DO VÔO:
V
I MATRÍCULA: ESCALAS: CHAMADA:
Ã
MISSÃO: DECOLAGEM:
O
Nº Nº PESO DO PESO DA
Nº POSTO / NOME CFOMPLETO IDENTI PASSA MILITAR BAGAGEM PESO
ORDEM GRAD. DADE PORTE (kg) DE MÃO (kg) TOTAL
(kg)
77/90
ANEXO H
TOTAL (kg):
Assinatura do responsável
(nome / posto/ função)
MD34-M-02
MD34-M-02
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
78/90
MANIFESTO DE CARGA Nº
AERONAVE: PREENCHIDO POR: TERMINAL DE DESTINO:
MISSÃO:
RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO
DATA: TERMINAL DE ORIGEM:
79/90
ANEXO I
TOTAL:
MODELO DE MANIFESTO DE EMBARQUE DE CARGA
NOME: ____________________________________________________
MD34-M-02
MD34-M-02
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
80/90
MD34-M-02
ANEXO J
DISCRIMINAÇÃO/
NÚMERO DA
CAIXA/VOLUME
ORIGEM
DESTINO
PESO PESO
QUAN- VOLUME
DISCRIMINAÇÃO UNITÁRIO TOTAL OBSERVAÇÕES
TIDADE (m3)
(Kg) (Kg)
TOTAL (Kg)
________________________________
(Assinatura do responsável)
(Nome/Posto/Função)
81/90
MD34-M-02
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
82/90
MD34-M-02
ANEXO K
83/90
MD34-M-02
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
84/90
MD34-M-02
ANEXO L
1. Levantamento de Área
1.2 Dados de Com Soc: emissoras de rádio, freqüências empregadas, emissoras de TV, mídia
impressa (jornais e revistas de maior circulação), mídia eletrônica, principais articulistas, sistemas
de contatos do governo (peculiaridades no trato com a mídia); e
2. Produtos
2.3 Há de se ressaltar que tais medidas estão baseadas na disponibilidade de dados provenientes
de reconhecimentos ou de estudos sobre a área de operações. A elaboração de peças
publicitárias estará obrigatoriamente condicionada ao conhecimento pormenorizado desses
dados.
2.4 Todos os produtos deverão conter a frase-síntese (slogan) definida para a OP e, sempre que
possível, idéias-força a serem difundidas.
3. Público Interno
3.1 Para cumprir um de seus mais importantes objetivos – atuar como multiplicador do poder de
combate da tropa –, a equipe de Com Soc deverá planejar produtos e medidas a serem adotadas
visando mais diretamente aos profissionais que serão empregados na missão. Deve ser atribuído
85/90
MD34-M-02
enfoque especial ao lazer e à fluidez da comunicação interna, tanto entre o comando e a tropa
como entre as diversas bases que poderão ser desdobradas no terreno.
3.2 Para tanto, dentre várias outras ações, devem ser previstas as que se seguem:
a) elaboração de resenhas (locais, internacionais e do Brasil);
b) edição de um periódico interno, com notícias sobre a tropa e seu desempenho operacional;
c) organização de comemorações oficiais, datas festivas, efemérides, cumprimentos de
aniversário, e outras que visem à manutenção do moral da tropa; e
d) sistemas de comunicação com as famílias e sistema de apoio aos familiares, integrado
com aqueles organizados pela própria OM de origem do militar.
6.1 Afigura-se fundamental que os responsáveis pela Comunicação Social na área de OP tenham
pleno conhecimento de dados relevantes sobre as ações em curso. Tal medida reduzirá, em
86/90
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7. Campanhas
7.1 A elaboração das campanhas publicitárias deve contemplar, dentre outras, as seguintes
definições:
a) objetivo da campanha;
b) meios de difusão;
c) orçamento;
d) envolvimento de órgãos de mídia local;
e) produtos a serem elaborados;
f) público-alvo;
g) slogan e idéias-força;
h) amplitude; e
i) elaboração de pesquisa pós-campanha.
8. Outras informações
8.1 A tropa como um todo deve, nas fases de ambientação, receber orientações prévias sobre
temas relevantes que, direta ou indiretamente, guardam relação com a área de Comunicação
Social, tais como:
- relacionamento com a mídia (local e internacional);
- tratamento a ser dispensado à população;
- relacionamento com representantes de outros países;
- noções básicas sobre o Direito Internacional Humanitário (Direito de Haia);
- captação e difusão de imagens (fotos, filmagens);
- correspondência com familiares;
- doações à população local; e
- comportamento individual (cada membro deve ter presente que representa a força de paz
como um todo).
87/90
MD34-M-02
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
88/90
MD34-M-02
GLOSSÁRIO
ABREVIATURAS E SIGLAS
1. A
ABREVIATURA/SIGLA SIGNIFICADO
Assessoria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado-
APOG
Maior de Defesa
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério da
AEsCom
Defesa
2. C
CAO Chief Administrative Officer
CEMD Chefe do Estado-Maior de Defesa
CCL Centro de Coordenação Logística
CF Constituição Federal
CI Contra-Inteligência
CLO Chief Logistic Officer
Cmt Contg Comandante de Contingente
Cmdo FA Comando da(s) Força(s) Armada(s)
COTer Comando de Operações Terrestres
3. D
DDR Desmobilização, Desarmamento e Reintegração
DESAS Departamento de Saúde e Assistência Social
DEORF Departamento de Planejamento Orçamentário e Financeiro
DPKO Department of Peacekeeping Operations
4. E
ECOSOC Economic and Social Council
EMD Estado-Maior de Defesa
EMI Exposição de Motivos Interministerial
5. F
FA Força(s) Armada(s)
6. I
ITS Integrated Training Service
7. L
LA Linha(s) de Ação
LOA Letter of Assistance
8. M
MD Ministério da Defesa
MF Ministério da Fazenda
MOU Memorandum of Understanding
89/90
MD34-M-02
9. O
OEA Organização dos Estados Americanos
OP Operação de Paz
ONU Organização das Nações Unidas
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte
10. P
PR Presidência da República
11. R
RCN Repertório de Conhecimentos Necessários
ROE Rules of Engagement
12. S
SC-1 Subchefia de Comando e Controle do Estado-Maior de Defesa
SC-2 Subchefia de Inteligência do Estado-Maior de Defesa
SC-3 Subchefia de Operações do Estado-Maior de Defesa
SC-4 Subchefia de Logística do Estado-Maior de Defesa
SEC Secretaria de Estudos e de Cooperação
SELOM Secretaria de Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia
SEORI Secretaria de Organização Institucional
SFC Se for o caso
SOFA Status of Force Agreement
SOP Standard Operating Procedures
SPEAI Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais
SRSG Special Representative of the Secretary General
STM United Nations Standardized Training Module
13. U
UNSAS United Nations Standby Arrangements System
UNPOL United Nations Police
90/90
Ministério da Defesa
Estado-Maior de Defesa
Subchefia de Logística
Brasília, 5 de abril de 2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
Esplanada dos Ministérios – Bloco Q
Brasília - DF – 70049-900
www.defesa.gov.br