● Manutenção: relação oclusal estável, MIH
ASPECTOS OCLUSAIS NA REABILITAÇÃO
PROTÉTICA
Reabilitação protética
● Influência sobre a condição oclusal do paciente.
As vezes não tem como fazer uma reabilitação,
temos que contraindicar algum tratamento
● Todos os procedimentos restauradores são, de
alguma forma, um tipo de terapia oclusal:
Restaurações, Coroas Unitárias, Próteses Parciais
Fixas, Prótese Parciais Removíveis, Próteses Totais,
Overdenture. Altera de alguma forma a oclusão do
paciente. Se altera os caninos altera a guia de
lateralidade
● Primeiro faz a reabilitação provisória, serve para
definir os parâmetros oclusais do paciente, depois
de analisar a dimensão vertical, definição de guias,
perímetro da maxila/mandíbula. Não pode ter
nenhuma sintomatologia, para fazer uma definitiva
Nortear a reabilitação oral
● A avaliação do provisório faz direcionar a
reabilitação definitiva. Temos que definir Plano de
Tratamento: qual prótese vamos usar- reabilitação
protética (próteses fixas, próteses removíveis,
implantossuportada); precisa fazer ortodontia;
Ajuste oclusal e cirurgias (como cirurgias
periodontais, no sorriso gengival)
Outcome
● Entender a diferença entre
restabelecer/reorganizar a oclusão e manter a MIH
presente.
● Reconhecer quando o ● Independe da relação dentária;
restabelecimento/reorganização da oclusão está
indicado. Tem paciente que não precisa mexer na
boca inteira.
● Conhecer os princípios que envolvem o
restabelecimento/reorganização da oclusão:
● RC – ponto de partida para reconstruções,
sempre que puder, onde não temos estabilidade
oclusal
● Definir Dimensão Vertical
Resultado da avaliação oclusal
satisfatória, DV e relação maxilo-mandibular
aceitáveis; ver todos esses critérios.
● Modificação/ Restabelecimento/ Reorganização:
discrepância entre MIH e RC maior que 2 mm,
relação maxilo-mandibular inaceitável; colapso
oclusal, perda de DV. Precisa ter a ORC mais
próximo possível, seria o ideal fechar sem deslize e
os côndilos está em RC.
● Desdentados Totais: onde não tem dentes não há
MIH! Usa RC como referência.
● Envelhecimento dentário: todos vamos passar
por isso, tem desgaste pontual, escurecimento,
retração da mucosa
● Desgaste severo: ocorre perda de Dimensão
Vertical, precisa fazer uma reabilitação oral.
Protocolo de avaliação oclusal
1.Posição Condilar
2. Posição Dentária: Ver a discrepância entre RC e
MIH
3. Desoclusão no setor posterior/ Proteção Mútua
- Avaliação das Guias Anteriores - Interferências
(dente mais desgastado, quem bate antes)
4. avaliação da dimensão vertical
5. Parafunções: bruxismo, roer unhas
RC
● Fisiologicamente mais adequada. Todos têm
● Reproduzível, conseguimos reproduzir a do
paciente
● É a posição mais posterior e superior dos côndilos
na cavidade glenóide.
● Disco precisa estar interposta entre o côndilo e a
cavidade glenóide. Se estiver mais para posterior
ou anterior vai ser um deslocamento de disco-
pode se deslocar também para dentro da caixa
glenóide (medial, muito ruim). Se o disco estiver
interposto o paciente não consegue abrir a boca
(limitação de abertura).
● Deslocamento de disco com redução: disco volta
para o lugar.
● Quando utilizar: Ao fazer diagnóstico avaliar
(contatos prematuros, relação maxilo-mandibular)
2. Ao verificar a presença de distúrbios funcionais
DTM - tratamento 3. Quando há necessidade de
alterar a dimensão vertical (DV) – ponto de
referência. Todos os pacientes sem estabilidade
oclusal.
Técnicas para Determinação da RC
● Técnica Fisiológica da Deglutição: colocar a
ponta da língua no palato e engula saliva
● Técnica de Manipulação Frontal - Celenza (1973)
● Técnica de Manipulação Bilateral - Dawson
(1974). 0 profissional posicionou os polegares
sobre a sinfise mentoniana e os demais dedos sob
o ramo mandibular, apoiando-os sobre o osso e
não sobre os tecidos moles.
● Desprogramação Oclusal: pode ser usado JIG,
algodão (10 a 15 minutos nos dentes anteriores).
Tirar os dentes posterior de contato
Precisa tratar DTM / sintomatologia antes da
reabilitação protética
Posição dentária: MIH
● máxima intercuspidação habitual – MIH
● Relação oclusal entre os dentes nas duas arcadas;
● Independe da posição condilar da mandíbula.
● 1ª escolha na reconstrução de um número
limitado de dentes
Quando utilizar MIH:
● Quando houver estabilidade oclusal
● Em reabilitações pequenas, de pequenos
segmentos
● Quando não houver necessidade de alterar a DV
● Paciente sem distúrbios parafuncionais usa MIH
Restaurações e próteses fixas unitárias
● DENTES POSTERIORES: Estabilidade para dentes
opostos e adjacentes - evitando migração ou
erupção (estabilidade entre todos os dentes).
Oclusão bilateral simultânea e harmoniosa (bater
os dois lados juntos). Força no longo eixo do dente
- Cúspide - fossa Cúspide - superfície plana
● DENTES ANTERIORES: Morfologia dentária:
desgaste dentário. Movimentos excêntricos – guias
anteriores ( quais são, tem interferência).
Desoclusão dos posteriores. Movimento suave e
sem restrições. MIH: contatos leves
● Sempre quando finalizarmos um trabalho fazer
as avaliações oclusais (lateralidade, protrusão).
● Dica clínica: sentir movimento com o dedo
indicador na superfície vestibular do dente. Se tiver
algum contato vamos sentir.
● Após enceramento diagnóstico, confecção dos
PROVISÓRIOS.
Objetivos a reabilitação provisória:
● Repor dentes ausentes e próteses incorretas
● Corrigir o mal posicionamento dentário
● Verificar e estabilizar a mobilidade dentária
● Restaurar a estabilidade oclusal ideal (em MIH ou
ROC)
● Restaurar a DV adequada
● Proteger o tecido dentário após o preparo
dentário
● Verificar o paralelismo dos pilares
● Sugerir outras necessidades operatórias
● Devolver uma função ótima
● Melhorar estética e fonética
● Preservar e condicionar o periodonto marginal
●Servir como protótipo das restaurações
definitivas
ROC: oclusão cêntrica
● Intercuspidação das arcadas dentárias quando a
mandíbula está em RC; coincidência entre RC e
MIH
●Quando utilizar: Quando não temos estabilidade
oclusal. Em reabilitações extensas. Quando for
necessário alterar a dimensão vertical