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DOMINGO DE RAMOS

DA PAIXÃO DO SENHOR
1. Neste dia a Igreja recorda a enírada do Cristo em Jemsalém para realizar
o seu mistério pascaL Por isso, em todas as Missas Comemora-se esta entrada
do Senhorz na Missa principaL pela procíssàoou pela emrada solene; em todas
as outras, pela entrada simples. Em 11 mn OU outra Missa Celebrada com grande
número de fiéis, pode-sc .rc-_=petir a mt z'.;›:_«ha :-<«*›!ene. mas não a procíssão

Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém

an°eira forma: procíssão


2. Na hora Convenl'eníe, reúne-se a assembléia numa ígreja menor ouioutro
lugar apropriado, fora da igmja para onde se dirige a procíssão. Os fiéís trazem
ramos nas mãos.
3. O sacerdote e os ministr05, Com paramentos vermelhos para a Missa,
aproximam-se do lugar onde o povo está reunida O sacerdote poderá usar Capa
em vez de casula durante a procíssão
4. Enquanto se aproximam, Canta-se a seguinte antífona ou outro canto
apropriadoz

Antífona Mt21,9
Saudemos Com hosanas
o Filho de Davi!
Bendito o que nos vem
em nome do Senh0r!
Jesus, rei de IsraeL
hosana nas alturas!
5_ U :-n.,x›n."<J-c,›~1c smida o povo Como de costuma Em seguida, por breve
““w'<;¡'Â-'Lãajfcríç.s_ f_s. iegss
> s:'1<,› convidados a participar ativa e Conscientemente da
f r._í.;_~m.~ cí:-'.::. COITE estas palavras ou outras semelhantesz
¡
,

Meus irmãos e minhas irmãs:


durante as Cinco semanas da Quaresma
preparamos os nossos corações
pela oração, pela penitência e pela caridade.
Hoje aqui nos reunimos
:~ ÍÀ

n 1 P_.,.»áscíoat da HQ_.-~,_5.JS~Q:_.S.@..21M.'0 àjs^ uavê


¡-.re_alizar o mistérío de su'ax,_m-ort›_e:;,e_v ,,r,;e§§~'““í*',l
.s._rt0' entrou em Jerusa1ém, \ '_ r « i;.: srn . =;_r;». ' mu
gsuza cidade.

,
Celebrando com fé e piedade
a memória desta entrada,
sigamos os passos de nosso Salvador
para que, associados pela graça à sua Cruz,
participemos também
de sua ressurreição e de sua vida.
6. O saccrdoa w cíxrtlxi Urnu das orações seguíntesz
Oremos.

Deus eterno e tod0_poderoso, abençoai É estes ramos,


para que, seguindo Com alegria o Cristo, nosso Rei,
cheguemos por ele à eterna Jerusalém.
Por Crist0, nosso Senhor.
R'. Amém.
Ouz
Oremos.
Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em VÓS
e ouvi as nossas preces.
Apresentando hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos,
possamos frutificar em boas obras.
Por Cr1'sto, nosso Senhor.
R'. Amém.
O sacerdote, Síüñ ::,í:,«:_ ›:~_»;~s; mmos Com água benta-
'

7. O diácono ou, na íãhaz ciçaiçg o sacerdote, proclama, conforme o costumeg _o'


Evangelho da emrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatrro
evangelistas. '

gãseus discípulos aprox«1'm«-ar,a“m”-se deá Jem___¡sfal__ _


› a . ~. Betfagá no mon,,_te-' bãff
Então Jesus enviou dois discípulos,
dizendo-lhes: “Ide até o povoado que estáali na~ frenfee,'F>-“'íd91
e logo encontrareis uma jumenta amarrada, J «-"«1>”'TV3;
e com ela um jumentinho. '
Desamarrai-a e trazei-os a mim!
Se alguém vos disser alguma coisa, direis:
'O Senhor precisa deles, mas logo os devolverá' ”
Isso aconteceu para se cumprir
o que foi dito pelo profetaz
“D1'zei à filha de Siãoz Eis que o teu rei vem a ti,
manso e montado num jumento,
num jumentính0, num potro de jumenta".
Então os discípulos foram
e fizeram Como Jesus lhes havia mandado.
Trouxeram a jumenta e o jumentinho
e puseram sobre eles suas vestes,
e Jesus mont0u.
A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho,
enquanto outros Cortavam ramos das árvores,
e os espalhavam pelo caminho.
As multidões que iam na frente de Jesus
e os que o seguiam, gritavamz
“Hosana ao Filho de Davi!
Bendito 0 que vem em nome do Senhor!
Hosana no mais alto dos céus!”
Quando Jesus entrou em Jerusalém
a Cidade inteira se agitou, e diziamz
“Quem é este homem?"
E as multidões respondiamz
“Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia”.
Palavra da Salvação!

Ano B:
E Pmdamação dO Evangelho de Jesus Cristo, segundo M›a'rc~""â_s
ÍJ

.-" .

Naquele tempo,
quando se aproximaram de Jerusalém
¡n,-^"a altura de Betfagé e de°'-Be'tâni1"av,.a:r- .
zÀf -'- .
í r mudois discípulos,
dVoLz ~“Ide até o povoado que está em frente,- 7 ›' 121 '-')”§T_TÚÓW
r, loggo que ali entrardes, __ _- ;3\¡
-' fàz "r'.

eLíncontrareis amarrado um jumentinho


que nunca foi montado.
Desamarrai-o e trazei-o aqui!
Se alguém disser: 'Por que fazeis isso?',
dizei: 'O Senhor precisa dele,
mas o mandará logo de volta'.
Eles foram e encontraram um jumentinho amarrado
junto de uma porta, do lado de fora, na rua,
e o desamarraram.
Alguns dos que estavam ali disseramz
“O que estais fazendo,
desamarrando este jumentinho?”
Os discípulos responderam como Jesus havia dit0,
e eles permitiram.
Trouxeram então o jumentinho a Jesus,
Colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou.
Muitos estenderam seus mantos pelo caminho,
outros espalharam ramos que haviam apanhado nos campos.
Os que iam na frente e os que vinham atrás gritavamz
“Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Daví!
Hosana no mais alto dos céus!”
Palavra da Salvação!
Ou:

›I4 Proclamaçâo do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João


12,12-16
Naquele tempo,
i grêande multidão que tinha subido para a festa
viu dizer que Jesus estava chegando a Jerusalém.
"a*>'ram ramos de palmeira
seu enc_ontro gn'_tando: i
V

endito aquele que vem em nome do Senhor',~..*~'~<~*”"” I


*
224 DOMINGO DE RAMOS

Jesus tinha encontrado um jumentinho


e estava sentado nele,
como está na Escrituraz
“Não tenhas medo, filha de Sião,
Eis que 0 teu rei Vem
montado num jumentinho!”
Naquele momento,
os discípulos não entenderam 0 que estava acontecendo.
Mas, quando Jesus foi glorificado,
então lembraram
que isso estava escrito a seu respeito
e que eles 0 realizaram.
Palavra da Salvação!

.»\n,<'› (Í'

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas


1925240
Naquele tempo,
Jesus Caminhava à frente dos discípulos,
subindo para Jerusalém.
Quando se aproximou de Betfagé e Betânia,
perto do monte chamado das Oliveiras,
enviou dois de seus discípulos, dizendoz
“Ide ao povoado ali na frente.
Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado,
que nunca foi montado.
Desamarrai-0 e trazei-0 aqui.
Se alguém, por acaso, vos perguntar:
'Por que desamarrais o jumentinho?',
respondereis assim: 'O Senhor precisa dele' ”.
Os enviados partiram e encontraram tudo
exatamente Como Jesus lhes havia dito.
Quando desamarravam o jumentinh0,
os donos perguntaramz
“P0r que estais desamarrando o jumentinho?"
Eles responderamz “O Senhor precisa dele”.
E levaram o jumentinho a Jesus.
E enquanto Jesus pa'ssava, _
o povo ia estendendo suas roupas no caminho.

a multidão dos discípulos, aos gritos e Cheia de alegria,


(~"a

)\

começou a louvar a Deus

'
por todos os milagres que tinha visto.
Todos gritavam: “Bendit0 0 Rei, que Vem em nome do Senh0r.'
Paz no Céu e glória nas alturas!” >
Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesusz
“Mestre, repreende teus discípulos!"
Jesus, porém, respondeuz “Eu VOS declaroz
se eles se calarem, as pedras gn'tara”o”.
Palavra da Salvação!
8. Após o EYEHI-§Í'Ã'\fi':” V . Lík ,~; ¡_,«~m homilia. O celebrante ou outro mi-
v

nistro idôneo dá m êm .:Â 7_ ~*r;~-m'zs palzwras ou outras semelhantes:


Meus irmãos e minhas irmãs,
imitando 0 povo que aclamou Jesus,
comecemos com alegria a nossa procissã0.

9- IniCia-se a proL.^1'sszí›0 mm a .›":~v*'ziet;'a onde será celebrada a Missa.


À frente, vai o turiímáriu, caso se julgue oportuno o uso de incenso; em
seguida, o cruciferário com a cmz ornamentada, entre dois acólitos com Velas
acesas; depois, o sacerdote com os ministros, seguidos pelo povo com seus
ramos.
Durante a procissão, o coro e 0 povo entoam os seguíntes cantos ou outros
apropriadosz

Antífona 1
Os filhos dos hebreus
. COIII ramos de oliveira
21 L ÍHÓ
correram ao encontro
_do Cristo que chegava;
antavam e aclamavam:
nvas alturas!
_

a s'e,'r_°ne;pe_t__Ld"a_ _e_n”'tre*""""9"¡"àÂÊVFezâf""Jyf'cü”' Sta>g“'§á1=maü ÊÊE


›:='-: .Sflã&~°$ a e"30')5" 1m
226 DOMINGO DE RAMOS

Sahno 23

- Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,*


o mundo inteiro com os seres que o povoam;
- porque ele a tomou firme sobre os mares,*
e sobre as águas a mantém inabalável.
- “Ouem subirá até o monte do Senhor,*
quem ficará em sua santa habitação?”
“Quem tem mãos puras e inocente o coraçãoj
quem não dirige sua mente para o crime,*
nem jura falso para o dano de seu próximo.
- Sobre este desce a bênção do Senhor*
e Ia recompensa de seu Deus e Salvador”.
- “E assim a geração dos que o procuram,*
e do Deus de Israel buscam a face”.
“Ó portas, levantai vossos frontões! T
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,*
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?”'¡'
“É o Senhor, o valoroso, o onipotente,*
o Senhor, o poderoso nas batalhas!”
= “Ó portas, levantai vossos frontões!'§'
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,^°"
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
= Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?"'¡'
“O Rei da glória é o Senhor on1'potente,*
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo!”

Amífona 2

Os filhos dos hebreus


no chão punham seus mantos.
Hosana, eles clamavam,
ao Filho de Davi!
Bendito o que nos vem
em nome do Senhor!
A mmííkwrutt p« ›dc >~.Ul" nimnda entre os versículos do salmo 4ó.

Salmo 46
- Povos todos do universo, batei palmas,*
grítai a Deus aclamações de alegria!
- Porque sublíme é o Senhor, o Deus altíssimo,*
o soberano que domina toda a terra.
NA PAIXÃO DO SENHOR 227

_ Os povos sujeitou ao nosso jugo*


e colocou muitas nações aos nossos pés.
- Foi ele que escolheu a nossa herança,*
a glória de Jacó, seu bem~amado.
- Por entre aclamações Deus se elevou,*
o Senhor subiu ao toque da trombeta.
- Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,*
salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
- Porque Deus é o grande Rei de toda a terra,'“"'
'

ao som da harpa acompanhai os seus louvores!


- Deus reina sobre todas as nações,*
está sentado no seu trono glorioso.
- Os chefes das nações se reuniram*
com o povo do Deus santo de Abraão,
- pois só Deus é realmente o Altíssimo,*
e os poclerosos desta terra lhe pertencem!

Hinu n CJÍÍSLQ Rei

Coroz Glóría, louvor, honra a ti,


ó Cristo Rei, redentor.
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos o clamor!
T0d0§'\.' Glória, louvor, honra a ti,
ó Cristo Rei, redentor
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos o clamor!
Coroz De Israel rei esperadoz
de Davi ilustre filho;
0 Senhor é que te envia,
ouve pois nosso estribilho.
T'0d05'.' Glória, louvor, honra a ti,
ó Cristo Rei, redentor!
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos o clamor!
Coroz Todos juntos te celebram,
quer na terra ou nas alturas;
cantam todos teus louvores,
anjos, homens, criaturas.
T0d05"“.° Glória, louvor, honra a ti,
ó Cristo Rei, redentor!
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos o clamor!
Coroz Veio a ti o povo hebreu,
com seus ramos, suas palmas;
também hoje te trazemos
nossos hinos, nossas almas.
Todos: Glória, louv0r, honra a ti,
ó Cristo Rei, redentor!
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos 0 Clam0r!
Coroz Festejam a tua entrada,
que ao Calvário conduzia;
mas agora que tu reinas
maior é nossa alegr1'a.

Todos: Glória, louvor, honra a ti,


ó Cristo Rei, redent0r.|
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos o clamor!
Comz Agradaram-te os seus hinos,
nossos hinos 1'gualmente;
o que é bom tu sempre acolhes,
Rei bondoso, Rei clemente.
Todos: Glória, louv0r, honra a ti,
ó Cristo Rei, redentor!
Sobe a ti piedoso hosana,
dos pequenos 0 Clamor!

10. Ao enlrar na igrgku camamrc u zzrsm>nswrí() 56gL111116, ou outro canto que


se refira à emrada do Svnhur cm .§.r3n¡s;21úm.
Ouvindo 0 povo que Jesus entrava,
logo o foi encontrar;
com ramos de palmeira, ao que Chegava
puseram-se a saudar.
Os filhos dos hebreus Jesus saudavam
com suas Vozes puras.
A vida ressurgida anunciavamz .4

Hosana nas alturas! " u ,¡.

"› m';-'_;=-Li2515__
11. Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, s,_e›f\o_rv_:opqAgnLhwqqà
Dirige-se à cadeira (tira a capa e veste a casula)4 çj _lq113_11-'wtjpxqãjo ' ..
a oração dAo dia da missa, prosseguindo cgmj_lloéç¡çã9à%v___¡3
!'¡0,ínv_:~;^§3- o .~..
>
'

112. Onde nao se possa reahzar a prOCISsao fora da IgreJa,' a


nhor será celebrada dentro da igreja, pela entrada solene,' an't'es” â
prlnCIpaL
O ' .

~~ - 2 \'› th q_,:

13. Os fiéis reúnem-se à porta da igreja ou no seu interior, trazendo ramos nas
mãos. O sacerdote, os ajudantes e uma delegação de fiéis dírigem-se para um
ponto da igreja, fora do presbitérí0, de onde o rito possa ser Visto pela maioría
dos fiéis.

14. Enquanlo 0 Mxtum.n:“.;i«;. ç :r. af ;7 : :,.:c> .¡|_I\¡."_íílí' dctcrmimda Canta-se a antífona


Saudemos com Hosanas a ;-w: m .'2;':3'<'›¡"›l'1'21d(). Rcali7r.a-se a bênção dos
ramos e a p1*<*x,n“'›':z~::.:.. f ;u-',~".'1›'1¡;í çíç chs em Jemsalém, Como
acima (n, 5~Ív\ w“«.x¡(›..›',c Com os ministros e a
delegação dr›;›; *' _ . *»;:¡:^~,':
. v _ - 5x›.»3,:: igmia até o presbitério,
enquamo sc \. . Ouvindo o povo que Jesus entrava (n. 10), ou
outro Callíü ÍFÍ ›

15. O saLx~e“,-“'›.i_;' :;›, omitindo os ritos


iniciais, dUÊz L_ " < ;.ux::í_«,› LÍUTINÓ de Costume.

Terceira forma: entrada simples


IÓ. Em ›:th.«m- x ' q 7 ;<;› ':-;í:›1.__¡v«'*o, nas quaís não haja entrada
3016n6, fa7_-56~ 21 uLJ E:~Íc"u›"':::›;' em Jemsalém pela entrada
simples

17. Enquanwü'~,~;;::'2~;1:".::'7 ,~<:;p_-* ;','.' 1' grsa ';1.,'¡.__*2.21ñ, Cc'1nt"1c-seaant1'fona da entrada


Com o salmo ínn 183 mz ,:.-iiv.: v rnesmo LemzL Chegando ao altar, o
sacerdote o saúda, c1”in"g_g*c-›:~3«.: ;;3 .;“-;'; c›;;~ .-n;:›n'mema o povo, prosseguindo a
Missa Como de CO.S1L1U¡“6,
Nas Missas sem povo e cm ewuns Íwíissas em que não se possa Cantar a
antífona da entrada, o Celebrzmte sauÍlcia o altar, Cumprimenta o povo e, após a
recitação da antífona da entrada, prossegue a Missa como de Costume.

18. Antífona da entrada


Seis dias antes da solene Páscoa,
quando o Senhor veio a Jerusalém,
correram até ele os pequeninos.
Trazendo em suas mâos ramos e palmas,
em alta voz cantavam em sua__ honra_:
__,__Be_,_xnvidàitvo 1__és tu que vens com tanto amh_o'rA!_
I.'L',›á:ͧ'i›.2”h›d'"
' a1_turas!
aâ\4;"-:$-aç_«_-.í;1
V er

v ~ : 4 n s'('-' 7« i Àsííãtj")9”í$m m
"
Salmo 23,9-10:
- “Ó portas, levantai vossos frontoe's!”1'
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,*
para que assim o Rei da glóría possa entrar!”
- Dizei-nos': “Quem é este Rei da glória?”T
“O Rei da glória é o Senhor onipotente,*
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo!"
* Bendito és tu, que vens com tanto amor!
Hosana nas alturas!
19o Onde não SC possa cclvhrnra pr(›;j¡*›;x'í¡r› nom n Ummda solene, faça-se uma
celebração da Palavm dC DOIHL x.*;i¡'s:s.<m¡<› : ›- |›".":'.e'1';y ( m domingo à hora mais
oporluna, tendo por tcmn n cmzunw_=":~; 722 w ~\ _,p.;sí_\'ão do Senhor.

Missa

20~ Após 21 procissüu nn ' « wrnççLl a Missa com a


oração do di;1.
21. Omçào do diu
Deus eterno e todo-poderoso,
para dar aos homens um exemplo de humildade,
quisestes que o nosso Salvador
se fizesse homem e morresse na cruz.
Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão
e ressuscitar com ele em sua glória.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
22' O diácono ()L1,P.VEEÉWSEííz da Paixão, sem velas,
incenso, saudaçào ou simi L:“';,:'. íambém ser lida por
leigos, reservando-sc a pm avç :-§,. I w \_ _ se for possível.
,

Os diáconos, mas naÍo ('Jí1'i11.“»":~,' ,_;_M:;._,'rn1 ..:; Dênção ao sacerdote, como


habitualmente antes do Emng:LñFÊm

23› Após a história da Pai\_"ão, se ínor opomuno, haja uma breve homilia.
Diz-se o CFCIQ

24- Sobre as oferendas


Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo,
sejamos reconciliados convosco,
de modo que, ajudados pela vossa misericórdia,
alcancemos pelo sacrifício do vosso Filho _V _
o perdão que não merecemos por nossas obrasÍ N '
Por Cristo, nosso Senhor.
NA PAIXÃO DO SENHOR 231

25, âjnsükícia.W: A PL1í\..à:Í1tt:›' du \._,ÍL_1>1"›hrnp


,V'. 0 Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Xrí Corações ao alto.
R_-. O nosso coração está em Deus.
Vjí lDemos graças ao Senhor, nosso Deus.
R-. E nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é justo e necessário,
é nosso dever e salvação
dar-vos graças, sempre e em todo o 1ugar,
Senhor, Pai santo,
Deus eterno e todo-poderoso,
por Cristo, Senhor nosso.
Inocente,
Jesus quis sofrer pelos pecadores.
Santíssimo,
quis ser condenado a morrer pelos criminosos.
Sua morte apagou nossos pecados
e sua ressurreição nos trouxe vida nova.
Por ele, os anjos cantam vossa grandeza
e os santos proclamam vossa glória.
Concedei-nos também a nós
associar-nos a seus louvores,
cantando (dizendo) a uma só voz:
Santo, Santo, Santo.
26. Antífona da comunhão Mt 2\ó,«
Ó Pai, se este cálice
não pode passar sem que eu o beba,
faça-se a tua vontade!
27. Depoís da comunhfw
Saciados pelo vosso sacramento,
nós vos pedimos, ó Deus:
como pela morte do vosso Filho
nos destes esperar o que cremos,
dai-nos pela sua ressurreição
alcançar o que buscamos.
Por Crist0, nosso Senhor.
TRÍDUJOQ PAÀSÍCAL
Míssa vespertm°a da Ceia do Senhor a . a

n
. f JQ l'

Segundo antiga tradição da Igreja, proíbe~se neste dia qualquer Missa semi
povo. "
Na hora mais opomum da IZH'(1J:Â*, scja celebrada a Missa da Ceia do Senhor
com plena partíciUag__1"-.:í:w m u ›c.,_!:›, zi nnmlidade lo<:al, desempenhando todos os
sacerdotes e rnl'_i1i_x~'í?\-'.;" ' u
- ¡' m

'-~ n›
.›Y ". ¡'-'.¡ 4 ›'1_1Ik_^.r_)<3.\_f.

«
OS saccnlnzzm v~ f ~ rl7 pn v;_s utilidade dos fiéis,já tíverem

~'
celebrada gíxxsãua *'='Í'ÍHL11.
Ondc 11t«11u;› - « r ›, ."¡.u';21ín' pnderá permítír que
Y

se celebns rz ar ¡. ›l iços ou semipúblicos.


E, em casu k V ¡:.:1.'1Í]23í. mas somente para

s
os fiéis L"1;.v.,.' ju *-«:"í<.sz'1vespcrtina. Cuide-
4

se, poxtkrm "71›¡I'çssc pamcular e em


prejuím j ›_
A Çmw r .4 :'“ i .~_~~u::, znas pode-se levá-
la a qualegpr

Ritos iniciais e liturgia da Palavra


1. OL'L]'7_:1~;.' ~ ' 'v“í,'_".“1_1'.“ãí_') do Clero e do povo,
hoje e amm _r:::*:Iídade de pão suficiente.

2. Antííâç>zI,L Cf. Gl 6,14


A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória:
nele está nossa Vida e ressurreição;
foi ele que nos salvou e libertou.
3. Di7,-se 0 Glória os s1'nos, que permanecerão
depois silencío:~;mt “ x _:íu, . _~«:;~-:“ que a Conferência Episcopal
Ou O Ordinárío e:, §«í,~t ÉLngfà.~' çycwnnínrsln LÇBLÁUH Ç<Çt›isa.
4. Oração do dia
Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia,
na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte,
deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício,
como banquete do seu amor.
Concedei~nos, por mistério tão excelso,
chegar à plenitude da can'dade e da vida.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso F11'ho,
na um'dade do Espírito Santo.
'
Lava-pés \
.\. '_s . -. 51
Íwfwsí Tr

Após a homilia, na qual se"'foc"'”a1“'iz*a“n:'í 'or"s” p'f'1"hcip”_'aís mistérios ce"


A esta Missa (a instituição d_a_Sagrada Eucaristia e dÀo ›s_acerd_hóciàpb1, Êo marr.
. - . *1›Íf m : r
to do Senhor sobre a car1dade fraterna), procede-se ao aV'a-“pes, se

'
pastorais o aconselharem.

6. Os homens escolhidos são levados pelos ministros aos bancos preparadõ


em lugar Conven1'ente. O sacerdote (retirando a Casula, se necessário) apr0x1
ma-se de Cada urn, lavando-lhe e enxugando-lhe os pés, auxiliado pelos
ministros.
7. Enquanto se realiza o lava-pés, Cantam-se algumas das seguintes antífonas
ou outros cantos apropriados.
Primeira antífona Cf. Jo 13,4.5.15
Jesus ergueu-se da Ceia,
jarro e bacia tom0u;
lavou os pés aos discípulos,
este exemplo hoje deixou.
Segunda antífona Jo 13,6.7.8
Azos pés de Pedro inclinou-se.
- O Mestre, não, por quem és!
- Não terás parte comigo,
selnão lavar os teus pés.
- Es 0 Senhor, és o Mestre,
os meus pés não lavarás!
- O que ora faço não sabes,
mas depois Compreenderás.
Terceira antífona Cf. Jo 13,14
Se, VOSSO Mestre e Senhor,
VOSSOS pés hoje lavei,
lavai os pés uns aos outrosz
eis a lição que VOS dei.
Quarta antífona
Se VOS amais uns aos outros,
lhes disse 0 Filho de Deusz
terá o mundo Certeza
que sois discípulos meus.
Quinta antífona
.f:.'.";."'Í.Í"Í.
Eu vos dou novo preceito,
deixo, ao partir, nova leiz _ _ Pxüí
_

_ que vos ameis uns aos oÀut__r_o__s,, .:;~ .:_.; ¡


;.~%§; como eu vos amei.
MISSA DA CEIA DO SENHOR 249

Sexta antífona 1C0r13,13


Fé, esperança e caridade
sempre em Vós hão de habitar.
A maior é a caridade
porque nunca há de passar.
8. Logo após 0 la\u-pés ou, onde foi omitido, após a hornilia, faz-se a oração
dos fiéis.
Omite-se o Creio.

Liturgia eucarística
9. Dando início à líungiu u xcn ríst 1'u1. poder-se-á organizar uma procissão dos
fiéis com donativos pum us p( )|)¡'CH, dl 1 rzm Le a qual se entoa 0 Canto seguinte ou
outro adequadoz
Antífonaz Onde o amor e a caridade, Deus aí está.
Congregou-nos num só corpo
o amor de Cristo;
exultemos, pois, e nele
jubilemos.
Ao Deus Vivo nós temamos
mas amemos;
e sinceros, uns aos outros,
nos queiramos.

Antífonaz Onde o arnor e a caridade, Deus aí está.


Todos juntos num só corpo
congregados,
pela mente não sejamos
separados.
Cessem lutas, cessern rixas,
dissensões,
mas esteja em nosso meio
Cristo Deus!
Antífonaz Onde o amor e a caridade, Deus aí está.
Junto um dia Com os eleitos
nós vejamos
Vossa face gloriosa
que adoramos.
Alegria que é imensa,
que enche os céusz
Ver por toda a eternidade
Cristo Deus.
Amém .
250 QUINTA-FEIRA SANTA

10, õírrihrLB wá AfÁEYCiuízas

Concedei-nos, ó Deus, a graça


de participar dignamente da Eucaristia
pois todas as vezes que celebramos este sacrlfícm
em memória do vosso Filho,
toma-se presente a nossa redenção.
Por Cristo, nosso Senhor.
11, Pr.1"í;ufinul;a Snllllxxilnn I'°L1c.'n'1\,li;1 [. n 439.

QHLIIILÍU sc led .1 Ulklçún lülkülhÍira I, (ll'/('¡"H-N'U H Em comunhão, RecebeL ó


Pai C Na noite em que ia ser entregue pmw it N

Em comunhão com toda a Igreja,


celebramos este dia santo
em que nosso Senhor Jesus Cristo
foi entregue por nós.
E veneramos a sempre Virgem Maria,
Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo;
e também São José, esposo de Maria,
os santos apóstolos e mártiresz
Pedro e Paulo,
André, ( Tiago e João,
Tomé, Tiago e Filipe,
Bartolomeu e Mateus,
Simão e Tadeu,
Lino, Cleto, Clemente,
Sisto, Comélio e Cipriano,
Lourenço e Cn'sógono,
João e Paulo,
Cosme e Damião),
e todos os vossos santos.
("Por Cristo, Senhor nosso. Amém).
(,,k,«.'.1'í131:ã¡:z,~;:r›,r^¡1› us htzufusa :*1¡.x^1'1<:)›.:

Recebei, ó Pai, com bondade,


a oferenda dos vossos servos
e de toda a vossa família
em memória do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo
entregou aos seus discípulos,
Êque o celebrassem,
meistério do seu Corpo e do seu Sangue. _

t
_
Da~i-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da conden”"la'ç"~lãno_,b§ Ú 3
e acolhei-nos entre os vossos eleitos. "

'
Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).
Estendendo as mãos Sí.'¡[,.”=E'C ;,is 0Ílí>1*C,-ndas, dizz
Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas,
a fim de que se tornem para nós
o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo,
vosso Filho e Senhor nosso.
Une as Inãçm
Na noite em que ia ser entregue,
para padecer pela salvação de todos,
isto é, hoje,
; A~x.g:>i:w e o altan e prosseguez
v

toma o piw

ele tomou o pão em suas mãos,

eleva os olh .~
elevou os olhos a vós, ó Pai,
deu graças e o partiu
e deu a seus discípulos,
dizendoz

inclina-se Icwcm _ : z .

TOMAIL TODOS, E COMEI:


ISTO E o IMEU CORPO, l
QUE SERA ENTREGUE POR vos.
Continua como na Oração Eucarística I, n. 9_2, p. 473-
._gv
.,v:

= I "“Ã!.U
12. Antífona da comunhão 1Cor 11,24.25

Este é o Corpo que será entregue por vós,


este é 0 cálice da nova aliança no meu Sangue, diz o Senh,- or-.=¡u9'1' e
Todas as vezes que os receberdes
fazei-o em minha memóría.
13~ Distribuída a comunhão, a reserva euçar1'st,.1:ca_7"\_~para,__ 3 J
*

âçgumte é deixada sobre o altar, e conclu1~se va


-

4_u_-^nh__gão.
252 QUINTA-FEIRA SANTA

14. Depois da c01nunhão

Ó Deus t0d0-poderoso, que hoje nos renovastes


pela ceia do vosso Fi1h0,
dai~nos ser eternamente saciados
na ceía do seu reino.
Por Cristo, nosso Senhor.

Transladação do Santíssimo Sacramento

15. Terminada a 0ração, 0 sacerdotc~, dc pó antc 0 Lútar, põe 1°ncenso no


turíbulo e, ajoelhando-se, incensa três vezcs 0 Santíssimo Sacramenta Rece-
bendo o véu umeral, toma 0 Cibório e o recobre Com 0 véu
16. Forma-se a procissão, precedida pelo cxuciferáríq para conduzir 0
Santíssimo Sacramemo, Com tochas e íncenso, pela igreja até o local da
reposição, preparado numa Capela devídameme ornada. Durante a procissão,
Canta-se Vamos todos (exceto as duas últímas estrofes) ou outro canto
eucarística

1. Vamos todos louvar juntos


o mistério do amor,
pois o preço deste mundo
foi 0 sangue redentor,
recebído de Maria,
que nos deu o Salvador.

2. Veio ao mundo por Maria,


foi por nós que ele nasceu.
Ensinou sua doutrina,
com os homens conviveu.
No final de sua vida,
um presente ele nos deu.

3. Observando a Lei mosaica,


se reuniu com os irmãos.
Era noite. Despedida.
Numa ceiaz refeiçãa
Deu-se aos doze em aliment0,
pelas suas próprias mãos.
MISSA DA CEIA DO SENHOR 253

4. A Palavra do Deus Vivo


transformou 0 Vinho e 0 pão
no seu sangue e no seu corpo
para a nossa salvação.
O milagre nós não vemos,
basta a fé no Coração.
_17. Quando a procissão chega ao local da 1'ep051'çã<›_ 0 \_'RCCI°d0IÉ deposita o
Cibório no tabemáculo. Colocado 0 incenso no u1n'bul<›. aicjwl ha-se e íncensa 0
Santíssimo Sacramemo enquanto se cama Tão sublime sacramento. Em se-
guída, feCha-se 0 1aLmrm'culo.

5. Tão sublime sacramento


adoremos neste altar,
pois o Antigo Testamento
deu ao Novo seu lugar.
Venha a fé por supíemento
os sentidos completar.

6. Ao Eterno Pai cantemos


e a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos,
na Trindade eterno am0r.
Ao Deus Uno e Tn'n0 demos
a alegria do louv0r.
18. Após al gl 1 ns momentos de adoraçào silenciosa, o sacerdote e os ministros
lázcm genuflexào e voltam à sacrist1'a.
19. Retiram-se as toalhas do altar e, se possível, as cruzes da igreja. Convém
velar as que não possam ser retiradas.
20. Os que participarem da Missa vespertina não rezam as Vésperas.
21. Os fiéis sejam exonados a adorarem o Santíssimo, durante algum tempo
da noíte, segundo as Circunslâncias do lugar. Contudo, após a meia-noite esta
adoração seja feita sem nenhuma solen1'dacle.
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR

Celebração da Pa1x'ão do Senhor


1. Hoje e amanhã, segundo anlíquíssimu Imdiçã0, a Igreja não celebra os
sacramentos.
2. O altar esteja totalmente despojadoz sem c1°uz, castiçais ou toalha.
3. Na tarde da sex-1a-fe1'ra, pelas três horas, a não ser que razões pastoraís
aconselhem horas mais tardias, procede-se à celebração da Paixão do Senhor,
que consta de três partesz liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão
eucarística.
Neste dia, a sagrada comunhão só podc ser distribuída aos fiéis durante a
celebração da Pàíxão do Senhor. mas podcrá ser lcvada a qualquer hora aos
doentes que não possam participar da celebraçãa
4. O sacerdote e o diácono, de paramentos vermelhos como para a Missa,
aproximam-5e do altalz fazem-lhe reverência e prostram-se ou ajoelham-se.
Todos rezam em silêncio por alguns instames
5. O sacerdote, com os ministros, dirige-se para a sua cadeira. Voltado para
o povo e de màos unidas, diz uma das seguíntes oraçõe5.

Oração (não se diz Oremos).


Ó Deus, foi por nós que o Crist0, vosso Filh0,
derramando o seu sangue,
instituiu o mistério da Páscoa.
Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias,
e santificai-nos pela vossa constante proteçâ0.
Por Cristo, nosso Senhor.
R›. Amém.
0u.:
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo
destruístes a morte
que 0 primeiro pecado transmitiu a todos.
Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho
e, assim como trouxemos pela natureza
a imagem do homem terreno,
possamos trazer pela graça
a imagem do homem novo.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.
an. . . , ' . .-a›*:.-'›75_
elra parte. thurgla da Palavra ›_____Jç,,;¡__,n ~
64. Estando todos sentados, faz-se a primeira leitura tirada do livro do Pr›--.d'fétã '
5 '
Isaías (Is 52,13-53,12) com o seu salmo.
7. Segue-se a segunda leitura tirada da Epístola aos Hebreus (Hb 4,14-16; 5,7-
9) e o canto antes do Evangelha
8. Em seguida, faz~sc a Í.1;'_Í.!:IÍ .t.z.,:";,z 61121 história da Paixão do Senhor segundo João
(Jo 18,1-19,42) C0n'1›.;r: a;n.'_:~:' -,u°Ít›í;áev~ Rmnmx
9. Após a IG~1'13111,_;= L ,”' ' « _»à,:.v::r ,_ Ith/T'~\'C brew homilia. Tendo-a
term1°nado, o spu Ekag a sze dcdícarem por alguns
momemos à c._7›;~;3 _

Oração universal
10. A limz ^ -z uf.':r.› ?líílNITZSEIL do seguinte
modo: 0 d Ídu .~ w ~\;;'L< 1 Laxlmrcial; Lodos oram
um monkr .. Í m a wdeira ou se
for opom .'_' _: ír,:-:-u_~;mc Lodo o tempo
'
_
/
das 01'açf›e- 1'>.L'.

11. As ÉÕ f do povo antes da


OIHÇãO -- Á _ ~ <~.~~;.u:iícíona1 Convite do
diácono Ajoelhemo-nos - Levantemo-nos *"<.":« 113 .'.'<.3-s;.3 mdos para a oraçâo
em silénçip
,

12. E~mpx1Íã 4 _ Luwjrízar ou determi-


v

nar uma 1',r_:_,


13. Enhw 4,-›.;.m¡v;)1c pode escolher as
mais Com ;:~z.r<:í':- _ ., ›_';..~I.n: sqiam Conservadas as
séries habíL~'7<.u:›> >1rLszxÍL> Geral sobre o Missal
Romano, n. 46ja

I. Pela Sanía a
Oremos, irmãos e irmãs can'ssimos,
pela santa Igreja de Deusz
que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade,
que ele a proteja por toda a terra
e nos conceda uma vida Calma e tranqü11°a,
para sua própria glória.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
Deus etemo e todo-poderoso, _

que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os°"põv@à'gan


VÁV»c"el».a1›-' sobre a obra do vosso amor.
256 SEXTA-FEIRA SANTA

Que a Vossa Igreja, espalhada por todo o mundo,


permaneça inabalável na fé
e proclame sempre o VOSSO nome.
Por Crist0, nosso Senh0r.
R'. Amém.

II. Pelo Papa

Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa N.


O Senhor nosso Deus, que o escolheu para 0 Episcopad0,
0 conserve são e salvo à frente da sua Igreja,
governando o povo de Deus.
Rczwsc cm silônçiu Dcpnis ()$21L'Cl'dntc dir1
Deus eterno e todo-poderoso,
que dispusestes todas as coisas com sabedoria,
dignai-vos escutar nossos pedidosz
protegei com amor o Pontífice que escolhestes,
para que o povo cristão que governais por meio dele
possa crescer em sua fé.
Por Cristo, nosso Senh0r.
R›, Amém.

III. Por todas as ordens e categorias de flels OIO

A respeito do nome do Bispo a ser mencionado e a fórmula a usar-se, Cf-


Instmção Geral sobre o Missal Romano, n. 109.
Oremos pelo nosso Bispo N.,
por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja
e por todo 0 povo fieL
Re/."a-sc em silênçia Dcpois o saCc;.*rdote dízz
Deus eterno e todo-p0deroso,
que santificais e governais pelo VOSSO Espírito
todo 0 corpo da Igreja,
escutai as súplicas que VOS dirigimos
por todos os mínistros do VOSSO pov0.
Fazei que cada um, pelo dom da Vossa graça,
VOS sirva com fidelidade.
Por Crist0, nosso Senh0r.
R Amém.
IV~“. Pelos catecúmenos
í
a Oremos pelos (nossos) catecúmenosz
que o Senhor nosso Deus abra os seus corações
e as portas da misericórdia,
para que, tendo recebido nas águas do batismo
o perdão de todos os seus pecados,
sejam incorporados no Cristo Jesus.
Re7.a-se em Silôiwim n.~>n< u vm (lr›¡ç diyz
Deus eterno e tod0-poderoso,
que por novos nascimentos
tornais fecunda a vossa ]_'greja,
aumentai a fé e 0 entendimento dos ( nossos) Catecúmenos,
para que, renascidos pelo batismo,
sejam Contados entre os VOSSOS fílhos adotivos.
Por Cristo, nosso Senhon
R'. Amém.

V. Pela uníd W.s


1v

Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que Crêem no Cr1°sto,


para que 0 Senhor nosso Deus se digne reunir
e conservar na unidade da sua Igreja
todos os que Vivem segundo a Verdade.
Reza-se eng silêmiux quâs u ;-›;;uçwrdmc díxz
Deus eterno e todo-poderoso,
que reunis o que está disperso
e Conservais o que está unid0,
Velai sobre o rebanho do VOSSO Filho.
Que a integridade da fé e os laços da caridade
unam os que foram Consagrados por um só batismo.
Por Cristo, nosso Senhor.
Rx Amém.

VL Pelos judeus
Oremos pelos judeus,
_a_0's quais o Senhor nosso Deus falou em
_ Mde que cresçam na fidehdvadçndeâv>_›__ W
' v A “ .,
.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
Deus eterno e todo-poderoso,
sois a consolação dos aflitos
e a força dos que labutam.
Cheguem até vós as preces
dos que Clamam em sua añição,
sejam quais forem os seus sofn°mentos,
para que se alegrem em suas provações
com o socorro da vossa miserico'rdia.
Por Cristo, nosso Senhor.
R'. Amém.

Segunda partez Adoração da Cruz


14. Tcrlninndu Li <>I.u.; xxxxx
'^ v:1"a,j;10 da santa Cruz,
c
r

C.\'COHICHLÍ<hsu dws Ljí * \' ..v.:( scqundo razões


pnslmxmp

Primeira forma de apresentação da Santa Cruz


15. A cruz \'u'*'.:›_1|; s mínistros com
vclas ncmusx O ñ ..4:scobre-1he a

.
partc supcríor C çz CFÇWVU = '- * 1 Eis o lenho da cruz,
sendo ;1_iL1d;uiu. m *» ' :_ 7 pelu c0ro. Todos
I'CSpOIIdCIN .' Vinde, adoremos! : *-\.c e permanecem
um momcnmLxdo11m;.«"<,; L-1:;*›_ ~ 1 . Á _ .: i nua de pé, com
a CI”L1/.' CI'gL1ÍdãL
Em sch,11'du. m sçwsriw :,;__« ._.;<'._ clcvando-a de
novo e comcçanda› a aurzíí.-^a;a'~-« Eis o lenho da cruz, ' acímêL
EnfjinL dcscwí›7;;~ :1<.›1_3.;; 4 __:í-._a terceira vez a
antífona Eis o lenho da cruz, r , I wrv
E_(l¡

16. Acompzmhudu dc Lims 3›'.^<›.°^.w:1:-u"-; ;., ~_«; _. v _«;.:s-.;-wsrdote leva a cruz


àemradadoprcsl)itól'iuuuqm;r:zx›a_».â:zu_vg.._ \_
.~,_ L y . §1;_Lg'“ :.~ coloca ou entrega
aos mínistros, que a suslcn I ,:u1na_, dç ponzim < .a~; ›;:(› _^- L 1 $ zs ÍB g :.11.:1'cíta c à esquerda. Faz-
se então a adoração da cmz cnmo mliaznla nn n 18.

Segunda forma de apresentação da Santa Cruz


17. O sacerdote ou o diácono, com os mínistros (ou outro ministro idôneoõí
diríge-se à porta da igreja, onde toma nas mãos a cruz sem Véu. Acompanhaàñ
pelos minístros com velas acesas, vai em procissão pela nave até o presàbitámn
Junto à porta principaL no meio da igreja e à entrada do presbiténjÍçíd '
V

ergue a cruz, cantando a antífona Eis o lénho da cruz, a que todos reâga
Vinde, adoremos! ajoelhando-se e adorando um momento em siãlêlna
acima. - » ,;r;:_,.›.s'
CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR 261

Em seguida, C(.)1¡*ÍN.Í13'-H»'.Í' zz nxnw cum os CUSlÍçLLÍS 51 -;~>'r1tmda do presbíIéri<:›,


como acima, no n.16.

Exortação ao erguer a Cruz


Eis o lenho da cruz,
do qual pendeu a salvação do mundo.
Vinde, adoremos!

Adoração da Santa Cruz


18. Para a adoraçào da cruz aprox'imam-sc, como m n pmCissúa 0 saç'<:.r*dotc,
0 Clero e os fiéis, e\.'p1'imindo sua reverência pela gcnu Í lumn m¡n'1.'pÍ-._f.\' mu c_›utm
sinal apropriad0, Conforme o costume da rcgião, p<)1'c.\;un;í›[,r ›,_ z :d: > 21 x'-'¡'U/,.
Durante a adoração cantan1-se a antífona Adoramos, Senhor, vosso ma-
deiro, os Lamentos do Senhor, ou outros cantos aprop1'iad<_›s. :»«.;;.unm›-s.›;-
todos aqueles que já fizerzmi a adoraçãa
l9. Deve-se apresmzamímr à adoração do povo uma só e mesma C1'u2. Se, por
Causa da grande quantidade de fiéis, não for possível aproximarem-se indivi-
dualmente, o sacerdote toma a CFUZ e, de pé diante do altar, convida o povo em
breves palavras a adoz'á-›L..^ em silênci0, mantendo-a erguida por um momento.
20. Terrninada a ad0.›"ação, a Cruz é levada para o altar, em seu lugar habitual.
Os castiçais acesos são Colocados perto do altar ou da cruz.

Cantos para a adoração da cruz


As partes do coro ou do solista são indicadas pelo número 1. As partes
recitadas ou Cantadas por todos, pelos números 1 e 2.

Antífona
1 e 2 Antífona
Adoramos, Senhor, vosso madeiro;
vossa ressurreição nós celebramos.
Veio alegria para o mundo inteiro
por esta cruz que hoje veneramos!
l Snlmo 66,2
Deus tenha pena de nós e nos abençoe,
faça brilhar sobre nós a sua face!
l e 2 .«\nlí1h_1m
Adoramos, Senhor, vosso madeiro;
vossa ressurreição nós Celebramos.
Veio alegria para o mundo inteiro
por esta cruz que hoje veneramos!
262 SEXTA-FEIRA SANTA

Lamentos do Senhor

l
1 Que te fiz, meu povo eleito?
Dize em que te contristei!
Que mais podia ter feito,
em que foi que eu te faltei?
1 c 2 Deus santo,
Deus forte,
Deus imortaL
tende piedade de nós!
1 Eu te ñz sair do Egito
Com maná te alimentei;
preparei~te bela terra,
tu, a cruz para 0 teu rei!
1 c 2 Deus santo,
Deus forte,
Deus imortaL
tende piedade de nós!
l Bela Vinha eu te plantara,
tu plantaste a lança em mim;
águas doces eu te dava,
foste amargo até 0 fim!
1 c 2 Deus santo,
Deus forte,
Deus imortaL
tende piedade de nós!

ll
1 Flagelei por ti 0 Egito,
primogênitos matei;
tu porém me flagelaste,
entregaste o próprio rei!
1 c 2 Deus santo,
Deus forte,
Deus imortaL
tende piedade de nós!
1 Eu te ñz sair do Egito,
afoguei o Faraó;
aos teus sumos sacerdotes
entregaste-me sem dó!
CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR
____/-_____-___-_________

1 c 2 Deus santo,
Deus forte,
Deus imortaL
tende piedade de nós!
l Eu te abri o mar Vermelho,
tu me abriste o coração;
a Pilatos me levaste,
eu levei-te pela mão!
1 c 2 Deus sant0,
Deus forte,
Deus imortaL
tende piedade de nós!
I Pus maná no teu deserto,
teu ódio me flagelou;
fíz da pedra correr água,
o teu fel me saturou!
1 c 2 Deus santo,
Deus forte,
Deus imortal,
tende piedade de nós!
1 Cananeus por ti batera,
bateu-me uma cana à toa;
dei-te cetro e realeza,
>

tu, de espinhos a Cor0a!


1 e 2 Deus santo,
Deus forte,
Deus imortaL
tende piedade de nós!
1 Só na cruz tu me exaltaste,
quando em tudo te exaltei;
por que à morte me entregaste?
Em que foi que eu te faltei?
1 c 2 Deus santo,
Deus forte,
Deus imortaL
tende piedade de nós!
Hino
1 C 1'l. H1()
f\)

Cruz ñeL árvore nobre,


que flor e fruto nos dais!
Arvore alguma se Cobre
das mesmas pompas reais.
Lenho que o sangue recobre,
ao Homem Deus sustentais!
264 SEXTA-FEIRA SA

1 Cantemos hoje em memória


da luta que houve na Cruz,
este sinal da vitória,
que todo um povo conduz;
nela, Coberto de glória,
morrendo, vence Jesus!
l c 2 1Íx.'11'iln'lh<_;›
Cruz fiel, árvore nobre,
que flor e fruto nos dais!
Arvore alguma se cobre
das mesmas pompas reais.
Lenho que o sangue recobre,
ao Homem Deus sustentais!
l O Criador, apiedado
da maldição que ocorreu
quando, do lenho vetado,
Adão o fruto mordeu,
para curar 0 pecado
um outro lenho escolheu.
1 C 2 Ííslrihilho
Cruz fieL árvore nobre,
que flor e fruto nos dais!
Arvore alguma se cobre
das mesmas pompas reais.
Lenho que o sangue recobre,
ao Homem Deus sustentaisl
1 Que um lenho ao outro Vencesse,
Com arte Deus decretou,
e a salvação nos Viesse
pela cruz que ele abraçou,
de novo a vida irrompesse
onde o pecado brotou.
1 e Estríhilluí›
I\)

Cruz fiel, árvore nobre,


que flor e fruto nos dais!
Arvore alguma se cobre
das mesmas pompas reais.
Lenho que o sangue recobre,
ao Homem Deus sustentais!

I Quando, do tempo sagrad0,


a plenitude Chegou,
pelo seu Pai enviado,
o Filho ao mundo baixouz
CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR 267

Terceira partez Comunhão

21. Sobre o altar estende-se a toalha e colocam-se o corporal e o livro. Pelo


caminho mais curto, o diácono ou, na falta dele, o sacerdote traz o Santíssimo
Sacramento do local da reposição, pelo trajeto mais curto e coloca-o sobre 0
altar, estando todos de pé e em silêncio. Dois ministros com velas acesas
acompanham o Santíssimo Sacràmento e colocam os castiçais perto do altar
ou sobre ele.
22. Tendo o diácono colocado o Santíssimo Sacramento sobre o altar e
descoberto o Ci1)ó1'ir:›, o sacerdole aproxima-5e e, feita a genuflexãa sobe ao
ahar. Com uvã dzmy diz, de mãos unidasz

Rezemos, com amor e confiança,


a oração que o Senhor nos ensinou:
O saccrdotc uhrc nxy Iílllçüx c DH›\.'\.“C__QUC com O pOVO:

Pai nosso que estais nos céus,


santificado seja o vosso nome,
venha a nós o VOSSO reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido
e não nos deixeis cair em tentação,
mas 1ivrai-nos do mal.
O saccrçlolc prmsuguu .s<r›/.i11hr›. dc hmçus uberlos3
Livrai-nos de todos os males, ó Pai,
e dai-nos hoje a Vossa paz.
Ajudados pela Vossa misericórdia,
sejamos sempre livres do pecado
e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança,
aguardamos a Vinda do Cristo Salvad0r.
O .\.Í2N.ÍL7IÚHÍÇ 11m~ as nñnx 0 iwtíwxxü CUDCIUÍ a oração, aclamandoz

Vosso é o reino,
0 poder e a glória para sempre!
*"*7'O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.
Senhor Jesus Cristo:
o vosso Corpo e o vosso Sangue,
que vou receber,
nâo se tomem causa de juízo e Condenação;
mas, por vossa bondade,
sejam sustento e remédio para minha Vida.
24. O sacerdote faz genuflexãq toma a hóstia e, Clevando-a sobre o cibório,
diz em voz alta, voltado para 0 povoz

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor!


Eis o Cordeiro de Deus,
que tira 0 pecado do mundo.

E acrescenta, Com o pox'0. uma só

Senhor, eu não sou digno a\'


de que entreis em minha morada,
mas dizei uma palavra e serei salvo au
25. O sacerdote COITJUI1:CL%. .;- .' ~_ ';_ -;')uranLe a Comunhão
pode~se entoar um Camo alíiqur;í: :_

26. Terminada a Comuníuío ›.,<;?\¡1;›:.d(í› por um ministro


.

Competente para um lugzw prc ~ ._,::., sç não tbrpossíveL para


'

o próprio tabernáculo.

27. Se for oportunQ 0bsena-.sc u vn 1^1'1~:,=5:íILnñ 3


a seguinte oraçãoz

Depoís da comunhão
Oremos.
Ó Deus, que nos renovastes
pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo,
Conservai em nós a obra de vossa misericórdia,
para que, pela participação deste mistério,
vos consagremos sempre a nossa vida.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR 269

ümçaw sobrc 0 poxo


Que a vossa bênção, ó Deus,
desça copiosa sobre o vosso p0v0,
que acaba de celebrar a morte do vosso Filho,
na esperança da sua ressurreição.
Venha 0 vosso perdão,
seja dado o vosso consolo;
cresça a fé verdadeira
e a redenção se confirme.
Por Cristo, nosso Senhor.
R'. Amém.
Todos se retimm cm \.7Í1L'Í“11CÍO. O altar é oportunamente desnudado.
29. Os que particíparmn da solene ação litúrgica verpertína não rezam as
Vésperas.

SÁBADO SANTO
No sábado santo a ..Tgrc1¡a permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditan-
do sua Paixão e Morte, e absxfendose (desnudado o altar) do sacrifício da Missa
até que, após a solene Vigília em que espera a Ressurreição, se entregue às
alegrias da Pásc0a, que transbordarão por Cinqüenta dias.
Neste dia, a Sagrada Comunhão só pode ser dada Como viático.
TEMPO PASCAL

DOMINGO DA PÁSCOA
NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
Na noilc santa

Vigília Pascal

1. Segundo antiquíssima tradiçãa esta noite é "uma vigília em honra do


Senhor" (Ex 12,42). Assim os fíéis, segundo a advertência do Evangelho (Lc
12,355$), tendo nas mãos lâmpadas acesas, sejam Como os que esperam o
Senhor, para que ao voltar os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa.
2. Deste modo se realiza a vigília desta noite: após breve Celebração da luz
(primeira parte da Vigília), medita a Igreja sobre as maravilhas que Deus
realizou desde o início pelo seu povo, que Confiou em sua palavra e sua
promessa (segunda parte ou liturgia da Palavra), até que, aproximando-se a
manhã da ressurreiçào, seja convidado, Com os membros que lhe nasceram
pelo batismo (terceira parte), a partícipar da mesa que 0 Senhor lhe preparou
por sua morte e ressurreição (quarta parte).
3. Toda a vigília pascal seja celebrada durante a noite, de modo que não
comece antes do anoitecer e sempre termíne antes da aurora de doming0.
4. Mesmo Celebrada antes da meia-n0ite, a Missa da vigília é a Verdadeira
Missa do domingo da Páscoa.
Quem participa da Missa da noite pode comungar também na segunda
Missa da Páscoa.
5. Quem Celebra ou Concelebra a Missa da noite pode também celebrar ou
concelebrar a segunda Missa da Páscoa.
6. O sacerdote e os ministros vestem paramentos brancos, como para a Missa.
Preparem-se velas para todos os que parücipam da Vigília.
PASCAL 271

Primeira parte
Solene 1ní'cí0 da Vígíüa ou Celebração da Luz

Bênção do fogo e preparação do Círío


7.Apagam~se as luxes da igmizL
Em lugarcomunlñz mçu íhra dn ignñigy pmpam-sc a fogueira. Estandoo povo
reunido em \'Ol¡'(1. .¡,'\r'~fx.".':7;.«›-:\U n stncclíhdlc com 05 ministms, trazendo um
deles o CÍ1'Í() ])“;1*~.'ak,ã¡.
Quando Iíií « MH ,-';I›>fnituia igrviaL1u11iza~sc O rito como
v

adiantc no N 13,

8. O SLMÍCIXW V | m ›~m wunicln c c.\'pIiu1-Hk“ breve~


menl 8 O SCZ ';',4'~ wx HHIHH srmclhzmtcs.'

Meus irmãos e minhas irmãs.


Nesta noite santa,
em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida,
a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra
a se reunirem em Vigília e oração.
Se comemorarmos a Páscoa do Senhor
ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios,
podemos ter a firme esperança
de participar do seu triunfo sobre a morte
e de sua Vida em Deus.

9. EIT ;--__.
7
.

Oremos.
O Deus, que pelo VOSSO Filho
trouxestes àqueles que crêem o clarão da Vossa luz,
santificai *r“ este novo fogo.
Concedei que a festa da Páscoa
acenda em nós tal desejo do céu,
que possamos chegar purificados
à festa da luz eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
R'. AIném.
Acende-se o Círio pascal com 0 fogo novo.

10. Se, considerando a sensibilidade do povo, parecer oportuno realçar p4or


meio de alguns símbolos a dignidade e significação do círio pascal, podeV-se._
ma
proceder do seguinte modo:
pa.~'°'"”scal ao sacerdote, que grava no mesmo uma cruz com um
seguida, traça no alto da cruz a letra grega Alfa, embaixo a _'
os braços da Cruz, os quatro algarismos que designam o ano em _Í
enquanto diz o seguintez
1. Cristo Ontem e hoje (faz a incísão da haste Vertical);
2. Princípio e Fim (faz a incisão da haste horizontal);
3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa no alto da haste Vertical);
4. e Ômega (f21z a incisàn Lla lct ra Ômcga cmbaixo da haste Vertical).
5. A ele O tempo (Íya/x LlÍHCÍSXIÍUdHpfÍIHCÍITJLILLTQl'1.Sn]O do ano em curso
sobre O ângulo quucnln su¡wrinrd:1a“l*L1/':);
Õ. e a eternidade (Í\;l/Q u incisimdosggumlua3§f1uri51n(,) do ano em Curso
sobre 0 ângulo diwim x_1~:,_n.çz 1433 ,_'

7. a glória e 0 poder L .f:_:,> ;: “ ' - .,-Ê. ?:-";L-Írr_› alvgmrismo do ano em


Curso no àngul<;› CisgçcíUlLÍ ~. ':
8. pelos séculos sem fim. Amém ' _ _ux 15.~:.,_;§.~jiu›' do quarto algarismo

do ano em cur,~:›.<t :'* *- - KJ¡

11. Feita a incisão dâ : o saçerdote pode aplicar no


Círio Cinco grãos dc ÍHCBÍbU, 1L1›.:*zzr,; .: 11-:;â CIUÍZ c dízendoz
,
.

1. Por suas santas chagas, 1


2. suas Chagas gloriosas
3. o Cristo Senhor 425
4. nos proteja
5. e nos guarde. Amém. 3
12. O sacerdote acende o círio pascal com fogo novo, dizendoz

A luz do Cristo que ressuscita resplandecente


dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente.
Segundo as círcunstâncias pastorais, os elementos anteriores p__od w
.u__sados todos ou parcialmente. As Conferências Episcopais pod___Je,'mãt_"
estabelecer outras formas, mais adaptadas à índole do povo.' ñ
v , ÍÍ Ê 1;>“.í2.g;3 104 >


13. Onde, por qualquer dificuldade, não se possá acevnderggum gñ
bênção do fogo seja adaptada às circunstâncias. Estando o p.ovoz,r__e.p%\' )
de costume, no interior da igreja, o sacerdote dirige-se à ptotha csfno n o _
ministros, trazendo um deles o Círio pascal. O p0v0, tanto quantr'o'°' êíveã V
volta-se para o sacerdote. ›"7
Depois da saudação e da exortação como acima no n. 8, benze-se o fogo (n.
9) e caso se pref1'ra, pode-se preparar e acender o círio, como nos n. 10-12.

Procissão
14. O diácom *› HÍÍ :.“›._;|, tlm Ita iclçx o sacerdote) toma o Círio e o ergue por algum
tempo, CaI]'L;«Í”IMMÍÍ

Eis a luz de Cristo!

Demos graças a Deus!


As Confcx Çtz x pOdGní propor uma aclamação mais rica.
T0d05 55 5 p .«, * u í,.Q'z'qãa, precedidos pelo diácono com o círio pascal.
Se for usam,›- ;:›:« \_< Ã 1 :›: ' zñnúrío com 0 wríbulo aceso vai à frente do diácono.

15. À porua nk í =;Í”ác::mo pára e, erguendo o círio, canta de novo:


Eis a luz de Cristo!
E todos respoLGÉ;.:i:.,
Demos graças a Deus!
Todos acendem suas velas no fogo do Círio pascal e entram na igreja.
16. O diácono, ao Chegar diante do altar, volta-se para o povo e canta pela
terceira vezz
Eis a luz de Cristo!
E todos respondemz
Demos graças a Deus!
Acendem-se então todas as luzes da igreja.

Proclamação da Páscoa ~ _
Í Í' J . _›¡ bjIS " Vt:.

17. Chegando ao altar, o sacerdote vai para a_,s__u_a


. .* cad
z rr
Õ círio pascal no candelabro no centró dõ *p"re's'biíêr'” "Li1›_"
e,i_'s_.-:de coflocado o_incenso se forr o -caso, .oáü“"__áêê7w”ñü
274 VIGÍLIA PASCAL

Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios,


para que possas proclamar dignamente a sua Páscoa:
em nome do Pai e do Filho ›E< e do Espírito Santo.
R~. Amém.
Omitem-se esta bénçào sc Zl proçlamação da Páscoa não for feita por um
diácono.
O diácono ou, na Falta dele, o sacerdote, incensa, se for o Caso, o livro e 0
Círi0. Faz a proclamação da Páscoa, do ambão, ou no púlpito, estando todos de
pé e Com as velas acesas.
Esta proclamação, se nccessário. pnderaí svr fcita por Cantor que não seja
diácono, que omilírá as palavras E vós, que estais aqui até o fim do convite,
como também a saudação O senhor esteja convosco.
A proclamação da Páscon podcm scr ummda xcgundo a forma mais breve.
As Confem^ncias Episcomiis podcrfw minptur n chtu du proclamação, acres-
Centand0-Hw aclanmçõcs pnr pnrtc çlq >› pn\ « ›_

Proclamação da Pas'coa (longa)


18. Exulte o céu, e os Anjos triunfantes,
mensageiros de Deus, desçam cantando;
façam soar trombetas fulgurantes,
a vitória de um Rei anunciand0.
Alegre-se também a terra amiga,
que em meio a tantas luzes resplandece;
e, Vendo dissipar~se a treva antiga,
ao sol do eterno rei brilha e se aquece.
Que a mãe Igreja alegre-se igualmente,
erguendo as Velas deste fogo novo,
e escute, reboando de repente,
o Aleluia Cantado pelo povo.
f E Vós, que estais aqui, irmãos queridos,
em torno desta chama reluzente,
erguei os Corações, e assim unidos
invoquemos a Deus onipotente.
Ele, que por seus dons nada reclama,
quis que entre os seus levitas me encontrassez
para cantar a glória desta chama,
de sua luz um raio me traspasseD
(V,'. O Senhor esteja Convosco.
R'. Ele está no meio de nós).
Segunda parte
Líturgía da Palavra
20. Nesta vigília, mãe de todas as vigílias, propõem-se nove leituras: sete do
Antigo Testamento e duas do Novo (Epístola e Evangelho).
21. Por razões dc <)1'd cm çmsmmL pode-se diminuir o número de leíturas do
Antigo Testaann íví-1»..r_í-.; ›-_~;<: ngóm cm çoma que a leitura da Palavra de Deus
éoprincipal elcwnww "- ;1'. x'íí.r.›,l v.3":H.“71,›.x“L-” pCÍO menos trêsleituras doAntigo
TestamemomL cr ~~ :.Í:¡:1x.sXÍUileü do Êxodo, Cap. 14,
nunca pode .~;Lsr- ›. ›~
~

22. Apangaz:~ mu=_n,y,t1mn] as leituras, o


sacerdolu x aun1clhamtes2

Meus irmãos e minhas irmãs,


tendo iniciado solenemente esta Vigília,
ouçamos no recolhimento desta noite a Palavra de Deus.
Vejamos como ele salvou outrora o seu povo
e nestes últimos Lempos
enviou seu Filho Como Redentor.
Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude
a salvação inaugurada na Páscoa.
23. S; ç iv:~í-:›5..21<;. onde Íaz a prímeira
leilum k \ Mgunl o povo se assocía
pelo rcyí , - .;.:Í;/.'Z Oremos. Após um
moním1_ ,
POCÍ ~ ' por um certo tempo de
silêncim Ll
\¡,_31
x --
\.
11L&1>.
\ v
V

Orações após as leituras


:::'.›*2_;›.cíxí<_rz Gn l,1-2,2 ou 1,1.2ó-31a)

Deus eterno e t0d0-poderoso,


que dispondes de modo admirável todas as Vossas obras,
dai aos que foram resgatados pelo VOSSO Filho
a graça de compreender
que o sacrífício do Cristo, nossa Páscoa,
na plenitude dos tempos,
ultrapassa em grandeza a criação do mundo
realizada no princípio.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ru Amém.
Ó Deus, que fazeis vossa Igreja crescer sempre m“ais~'7"j'
chamando todos os povos ao Evangelho, '

'
guardai sob a vossa contínua proteção
os que purificais na água do bat1'smo.
Por Cristo, nosso Senhor.
R'. Amém.
30. Depois da x.'ç\"1¡".r11;1 Içiímu uítn u ;,- ,›._¡ ;7,.«: m .-._ ( › um Cspírito novoz EZ 36,16-
28)

Oremos.
Ó Deus, força imutável e luz inextinguíveL
olhai com bondade 0 mistério de toda a vossa Igreja
e conduzi pelos caminhos da paz a obra da salvação
que concebestes desde toda a etern1°dade.
Que o mundo todo veja e reconheça
que se levanta 0 que estava caído,
que o velho se torna novo
e tudo volta à integridade prímitiva
por aquele que é princípio de todas as coisas.
Por Crist0, nosso Senhor.
R'. Amém.

Ou:

Oremos.
Ó Deus, para celebrarmos 0 mistério da Páscoa,
Vós nos instruís com o Antigo e o Novo Testamento.
Fazei-nos compreender a vossa misericórdia,
para que, recebendo os bens que nos dais hoje,
esperemos ñrmemente os que hão de Vir.
Por Cristo, nosso Senhor.
R'. Amém.
, ~ , . , _ _ _ T, “ cíáít -
31. Apos a oraçao e o responsono da ultlma leltura do Antlgo est~_a_m_ent3
'

acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o híno Glória_a Deus3 ñakl'”=


turaS, que ÍOdOS cantam, GHQUanto se tocam os sinos, segundb oV'C'-c)'gt.p
lugar° « “ 4_-,a_'_;2›." ,›.s__3j<;"
,

® Termínado 0 hino, o sacerdote diz a oração do dia como nâ


VIGÍLIA PASCAL 283

Oremos.
Ó Deus, que iluminais esta noite santa
com a glória da ressurreição do Senhor,
despertai na Vossa Igreja o espírito filial
para que, inteiramente renovados,
vos sirvamos de todo o coraçãa
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso F11°ho,
na unidade do Espírito Santo.
33. O lcitor lê a epísloJLL
34. Tcrminada a epístola, todos sc lcvantam e 0 sacerdote entoa solenemente
o Aleluia. que- todos repetem. Em seguida, o salmista ou cantor diz o salmo, ao
qual o povo responde com 0 Aleluia. Se for necessário, 0 próprio salmista entoa
o Aleluia.
35. Ao Evangelho não se levam velas, mas só incenso, quando se usar.
36. Após o Evangelho, fa7,-se a homilia e procede-se à liturgia batismal.

Terceira parte

Liturgia Batísmal
37. O sacerdote e os ministros dirigem-se ao batistério, se este pode ser visto
pelos ñéis. Caso contráríq coloca-se o recipiente com água no próprío presbi-
tério.
Se houver batísmo, Chaman1-se os catecúmenos, que são apresentados
pelos padrinhos à Igreja reun1'da. Se houver crianças, serão apresentadas pelos
pais e padrinhos.
>

38. O sacerdote exorta o povo com estas palavras ou outras semelhantesz


Se houver batismo
Caros fiéis,
apoiemos com as nossas preces
a alegre esperança dos nossos irmãos e irmãs (N.N.),
para que Deus todo-poderoso
acompanhe com sua misericórdia
os que se aproximam da fonte do novo nasciment0.
&; L›':. ã_r›: Êxa.›*':Í.x“mm Ullm 50 ga hêlig;°t<›' dd .”sk~;;ua balismal
Meus irmãos e minhas irmãs,
invoquemos sobre estas águas
a graça de Deus Pai onipotente,
para que em Cristo sejam reunidos aos filhos adotivos
aqueles que renascerem pelo batismo.
--_--____

Dois cantores entoam a ladainha, à qual todos respondem dé


_

-tempo pascal). _ u

V
Se o batistério é distante, canta-se a ladainha durante a p'roc'isl"'_s'~aox'c,_53ge - g
os antes Chamado os que vão receber 0 batismo. A procissão é precedídàw
círio pascal, seguido pelos catecúmenos e padrinhos, e depoís pelo sace"rd°õ%e'
e os ministros. Neste caso, a exortação é feita antes da bênção da a'gua. , ”'§
40. Se nào houver batismo nem bênção de água batismaL omite-se a ladainha
e procede~se logo à bênção da água (n.45).
4l. Podem-sc acrcsccmnr ctlgnns nomes à lista dos santos, sobretudo os
padrociros da igmjm do lugnr c (ÍH\' LUÉIÍCCI mwnmx
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
Santos Anjos de Deus, rogai por nós.
São João Batista, rogai por nós.
São José, rogai por nós.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós.
Santo André, rogai por nós.
São J0ão, rogai por nós.
Santa Maria Madalena, rogai por nós.
Santo Estêvão rogai por nós.
Santo Inácio de Antioquia rogai por nós.
São Lourenço, rogai por nós.
Santas Perpétua e Felicidade, rogai por nós.
Santa Inês, rogai por nós.
São Gregório, rogai por nós.
Santo Agostinho, rogai por nós.
Santo Atanásio, rogai por nós.
São Basílio, rogai por nós.
São Martinho, rogai por nós.
São Bento, rogai por nós. rztí
São Francisco e São Domingos, rogai por nvo'!s'.",l__§â
São Francisco Xavier, rogai por
São João Maria Vianney,
Êanta Catarina de Sena, uf Tsogaí por-<“ nü
.

'
Santa Teresa de Jesus, rogai por nós. r
Todos os Santos e Santas de Deus, rogai por n,óss¡,,=-
Sede-nos pr0p1'cio, ouvi-nos,,
Para que nos livreis de todo mal, ouvi-nos, Senholrâw
Para que nos livreis de todo pecad0, ouvi-nos, Sevnhuolrhg
Para que nos livreis da morte eterna, ouvi-nos, Senhon

'
Pela Vossa encarnação, ouvi-nos, Senhor. '
Pela Vossa morte e ressurreição, ouvi-nos, Senhor.
Pela efusão do Espírito Sant0, ouvi-nos, Senhor.
Apesar de nossos pecados, ouvi-nos, Senhor.
Se hom v' '
Para que VOS digneis dar a nova Vida
aos que Chamastes ao batismo, ouvi-nos Senhor.
Sc nüo
Para que santifiqueis Com a Vossa
graça esta água, onde renascerão
os vossos f1'lhos, ouv1°~nos, Senhor.
Jesus, Filho do Deus Vivo, ouvi-nos, Senhor.
Crist0, ouvi-nos.
Crist0, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Crist0, atendei-nos.
Se houmjf ÍL ,:.›:..-' ..i;;:›1c. de 1m~ns unidas, diz a seguinte oraçãoz
Ó Deus de bondade,
manifestai o vosso poder
nos sacramentos que revelam VOSSO amor.
Enviai o espírito de adoção
para criar um novo pov0,
nascido para Vós nas águas do batismo.
E assim possamos ser em nossa fraqueza
instrumentos do vosso poder.
Por Cristo, nosso Senhor.
Rz Amém.
42. O sacerdote, de mãos unídas, diz a seguínte oraçãoz
Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos
realizais maravilhas invisíveis.
Ao longo da história da salvação,
vós vos servistes da água
para fazer-nos conhecer a graça do batismo.
Já na origem do mundo,
vosso espírito pairava sobre as águas
para que elas Concebessem
a força de santifican
Nas próprias águas do dilúvio
prefigurastes 0 nascimento da nova humanidade,
de modo que a mesma água
sepultasse os Vícios
e fizesse nascer a santidade.
Concedestes aos filhos de Abraão
atravessar o mar Vermelho a pé enxuto,
para que, livres da escravidão, prefigurassem
o povo nascido na água do batism0.
Vosso Filh0, ao ser batizado nas águas do Jordão,
foi ungido pelo Espírito Santo.
Pendente da cruz,
do seu coração aberto pela lança
fez correr sangue e água.
Após sua ressurreiçã0, ordenou aos apóstolosz
“Ide, fazei meus discípulos todos os povos,
e batizai-os em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Sant0”.
Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja,
.. 'f1!
j:'f,'_\'l

e fazei brotar para ela a água do batismo.


Que o Espírito Santo dê, por esta água,
a graça do Cristo,
a ñm de que o ser human0, criado à vossa imagem,
seja lavado da antiga culpa pelo batismo
uma vida nova.
O sacerdote, se for oportuno, mergulha o círio pascal na água uma wdjãgs
vezes, dizendoz ' -_'¡Í'=_›ÍT
Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso F11'h0 Í

desça sobre toda esta água a força do Espíñto Santo.


E, mantendo 0 CÍI'ÍO na água, Cominuaz
E todos os que, pelo batismo,
forem sepultados na morte com Cristo,
ressuscitem com ele para a vida.
Por Cn°sto, nosso Senhor.
R'. Amém.

43. Osarxí ' unquantn 0 povo aclamaz


Fontes do Senhor, bendizei 0 Senhor!
Louvai-o e exaltai-o para sempre!
Ou algumâ *- '

44. Cad._1% ~ '».w. .:3.›;.-.xnónío, faz a profissào de fé e é batizado.


'

Os CateCL': nm -;:w IX >gu após o batísma se houverBispo,


'

ou sacerdmg . ,›':_1.~x*-l(\›.

>

45. Se TIãG Éiw vwñí *›~ xru Mm :"mzw;«ç:;1'<z dc água bznismaL o sacerdote benze
a água para :.- ; À '* \í;
, _¡:-
k_\_. iv .. Lxmtw .-.¡ seguinlc oraçãoz
'

Meus irmãos e minhas irmãs,


invoquemos 0 Senhor nosso Deus
para que se digne abençoar esta água,
que vai ser aspergida sobre nós,
recordando o nosso batismo.
Que ele se digne renovar-nos,
para que permaneçamos fiéis
ao Espírito que recebemos.
E, após um momento de silêncio, prossegue de mãos unidas:
Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo _ _› .
e nesta noite santa _. . M _-
em que celebramos a maravilha da nossa criaçãQp À __ 5 3 t
eça maravüha ainda maior da nossa redençãoj _' Ç;7“"'1 h
~

› ~V~'os abençoar esta água. '”“a*un


e.""”"s vós que a cn'astes›“parr""*'E“a2fw“un:ã_waá§p U
p.'ara lavar nossos corpos e refazer nossas fosçm' n h
Também a fizestes instrumento da vossa misericórdl'"
por ela libertastes o vosso povo do cativeiro '
e aplacastes no deserto a sua sede;
por ela os profetas anunciaram a vossa aliança
que era vosso desejo concluir com a humanidade;
por ela ñnalmente,
consagrada pelo Cristo no Jordão,
renovastes, pelo banho do novo nascimento,
a nossa natureza pecadora. 'Y
â

Que esta água seja para nós


uma recordação do nosso batismo
e nos faça participar da alegria
dos que foram batizados na Páscoa.
Por Cristo, nosso Senhor.
R., Amém.

Renovação das promessas do batismo


46. Após 0 riLO cír;:- '.Í,›";ií w ,~c nào houver batism0, após
_
'

a bênção da água, :.c:›;:›;:› Vr › :-cnovam as promessas do


V

batismo.
O sacerdote dirige ar):«, Jl'a.'”'."'›."i“~.' _ 2 z »;¡uñr-*;1_s* semelhantesz
Ft />
:

Meus irmãos e minhas 1'rmãs,


pelo mistério pascal
fomos no batismo sepultados com Cristo
para Vivennos com ele uma Vida nova.
Por 1°sso, terminados os exercícios da Quaresma,
renovemos as promessas do nosso batismo,
pelas quaís já renunciamos a Satanás e suas 0bras,
e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica.
Portantoz
Celeb_: Renunciaís ao demônio?
Todosz Renuncio.
Celeb,: E a todas as suas 0bras?
Todos: Renuncio.
VIGÍLIA PASCAL 289

Celeb.: E a todas as suas seduções?


Todosz Renunci0.
Ou:
Celeb.: Para Viver na liberdade dos filhos de Deus,
renunciais ao pecad0?
Todosz Renunci0.
Celeb. : Para Viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que VOS
possa desunir, para que o pecado não domine sobre Vós?
Todosz Renunci0.
Celeb.: Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio,
autor e princípio do pecado?
Todosz Renunci0.
Conforme us u' Ir.'.¡ns.';'¡Hvigisp mtu scglmda fórmula poderá ser adaptada pelas
Conferências Epi~sJ xpuíx
Em seg¡1'da,«.›x;.›c\~-;d<›Iv pn<.›.s'x..L-\.~2uc:
Credes em Deus, Pai tod0-poderoso,
críador do céu e da terra?
Tod<r›s: Creio.
Credes em Jesus Cristo,
seu único Filho, nosso Senh0r,
que nasceu da Virgem Maria,
padeceu e foi sepultado,
ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?
Todosz Creio.
Credes no Espírito Santo,
na Santa Igreja Católica,
na Comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição dos mortos
e na Vida eterna?
Todusz Crei0.
O m(7«c¡'(_i<z›hgr ur›.m:|u§:
O Deus todo-poderoso,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo
e nos concedeu o perdão de todo pecad0,
_:__,r._.~___...._' 4 v._ r 7~M_.__-_..r M4U~w4~gi

- e..ñ--«n›~~os em sua graça Pafá


t._'.t~r,_')rí '
>,5'

Todosz Amém. ü
“ " fà í
47. O sacerdote asperge o povo com a água benta, enquantwo t_odf__o;s l

Antífona:
Vi a água
saindo do lado direito do templo, aleluia!
E todos a quem chega esta água
recebem a salvação e proclamam:
aleluia, aleluia!
Ou outro canto 1*efercnto ao hnl isnu ›7

48. Enquantoisso.osnoohalix.uinr< N _: :~. «n u lugar en tre os fíéis.

-
Se a bênção da água bñlÍ:--;›TT1_$íz .?;,,:.Lístório, os ministros

,
transponamma ao batistériu uxm v - : í
Se não houver bênçño dn :-:~<': _:*~;u*a a aspersão será
colocada em lugar com múípmf
49. Terminada a aspczzxxrlz<;~».__ ;= ..: * _ y nde, omitido o Creí0,
preside à oração dos fiéís, dÍza qz.:'.;«~':›2 úruzíicipam pela primeira
vez.

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Liturgia Eucarística

50. O sacerdote vai ao altar e cormxgu a iiuarêzwfn murarística como de costume.


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51. Convém que o pão e o tho sejam apresemados pelos neobatizados . ;"4
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52. Sobre as oferendas xiíl


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Acolhei, ó Deus, com estas oferendas l '“..›'.);a

as preces do vosso povo,


para que a nova vida,
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que brota do mistério pascal, seja por vossa graça ' " "§ -
penhor da eternidade.
Por Cn'sto, nosso Senhor.
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VIGÍLIA PASCAL 291

54. Antífona da comunhão lCor 5,7-8

O Cristo, nossa Páscoa, foi imolad0;


celebremos a festa Com o pão sem fermento,
o pão da retidão e da verdade, aleluia!
55. Depois da Comunhão
Ó Deus, derramai em nós
o vosso espírito de caridade,
para que, saciados pelos sacramentos pascais,
permaneçamos unidos no vosso amor.
Por Crist0, nosso Senhor.
56. A dcspcdidzL o diamnu nu n pmprin sawrciuw dízz

V'. Ide, em paz,


e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
R'. Graças a Deus, aleluia, aleluia!

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