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O DOCE DO
AMARGO
ISBN: 978-989-53543-5-1
Contatos da Editora
Editoraoescritor
oescritoreditora@gmail.com
O Esctitor Editora
O Escritor Editora
O AMARGO
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS País do pai banana
APRESENTAÇÃO Racismo
Como é que a criança é o futuro?
O DOCE Miséria
Algo diferente Olhos de ver
O criador Um dia eu parto
Papel principal A Morte
Convergentes É o fim
Divergentes Esperança
Roguei-te praga
Ex-namorada GLOSSÁRIO
Aprendi com a pimenta PÁGINA DO LEITOR
Mulher do mato SOBRE O AUTOR
Sul-africana INSCREVA-SE
Terra da felicidade
Concerto na floresta
Bibliotecas vivas
DEDICATÓRIA
Dedico esta obra a minha avó, sra. Ruth Bimbi, que viu-se
homenageada no poema "Mulher Do Mato" 1 por ter sido ela a
cupido da minha relação prematura com os livros.
1
Tema inspirado nos escritos de Ella-Vandúnem.
AGRADECIMENTO
Escrevi esta obra após ter lido uma outra bastante rica em
paginação e pobre em recursos estilisticos e, como forma de
comaltar este défice e a crescente monotonia das obras literárias
juvenis, apresento-vos "O doce do Amargo", uma forma diferente
de se exprimir os sentimentos através da arte das palavras, a
poesia.
OO DOCE
DOCE
“Tudo o que eu vi, ouvi e vivi.”
“Tudo o que eu ouvi, vi e vivi.”
O DOCE DO AMARGO
ALGO DIFERENTE
16
Franciis Piintal
17
O DOCE DO AMARGO
O CRIADOR
18
Franciis Piintal
19
O DOCE DO AMARGO
AMOR DE DEUS
O amor?
O amor é a enxada com o qual
Cultivamos a empatia
Desenvolvemos o espírito de partilha
Toda vez que o nosso coração se solidariza.
20
Franciis Piintal
21
O DOCE DO AMARGO
PAPEL PRINCIPAL
Sou eu!
O dono do meu nariz
E do ar que respiro
Dono das minhas ambições
E de tudo que aspiro.
Somente eu!
22
Franciis Piintal
Sou eu!
O responsável das minhas
Bondades e maldades.
O protagonista e antagonista
Deste belo filme de longa metragem.
Simplesmente eu. «Independente»
23
O DOCE DO AMARGO
PAPEL SECUNDÁRIO
Quem és tu?
Do pâncreas ao pulmão
24
Franciis Piintal
Quem és?
Quem tu és afinal?
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O DOCE DO AMARGO
CONVERGENTES
Ela!
Ela é Ary, a Yola, não!
Ela é a grande Pérola da minha vida.
E eu?
Eu, sou o Lucas Locco de amor por ela.
Por ela!
Eu roubaria a Flor do Paulo
E o Ramo do Johnny
Só para transformar a vida dela numa floresta.
Estas...
São as minhas palavras de amor.
Por ela!
Me submetia a situações humilhantes
Me tornaria num meliante
Roubaria à terra e os céus,
Só para vê-la vestida de noiva
E lhe levantar o véu,
26
Franciis Piintal
A teu dispor,
E a tua disposição,
São...
Estas as minhas
Palavras de amor.
27
O DOCE DO AMARGO
DIVERGENTES
E no avesso!
Ficou o meu coração...
Quando disseste que já não existia paixão
E que me esqueceste sem o menor esforço
Esforço!
A mente para saber aonde eu errei
Quando é rei
Que eu era para ti
Para ti!
Tudo acabou
Quase que já não existe amor
Mas, amor, calma!
28
Franciis Piintal
Eu vivo!
Correndo atrás de ti,
Com baldes e bacias,
Pois só tu me refrescas no verão
É verão!
Que não te troco pela tua prima-vera,
Ainda que estiveres
Muito gelada no Inverno. «Arrependimento»
29
O DOCE DO AMARGO
ROGUEI-TE PRAGAS
Ainda é visível
O semblante no teu rosto
A fragância no pescoço
E o tato alastrado pelo corpo todo.
Por me abraçares
Com os braços alheios
Suavemente acariciares
Minha pele caramelo
Com os dedos das tuas mãos
Que afagaram outro par de seios.
Roguei-te pragas!
30
Franciis Piintal
Roguei-te pragas!
Roguei-te pragas!
31
O DOCE DO AMARGO
32
Franciis Piintal
INFIDELIDADE FEMININA
Eu...
Me culpei,
Lastimei,
Apedrejei,
33
O DOCE DO AMARGO
E hoje ?!
Expressar
34
Franciis Piintal
NAMORADA
35
O DOCE DO AMARGO
Nós!
Somos o exemplo de tudo que é divino
E hoje a ciência inspira-se em nós,
Porque foi através de tu e eu,
Tu e eu,
Que grandes matemáticos
Como Pitágoras e Dalamberth
Deram conta que 1+1 dá 2.
Nós!
Somos a estória
Que a história não narra,
E consoante as consoantes
Nós somos as consoantes perfeitas,
Porque gritamos a palavra te amo
Na mesma emissão de voz.
36
Franciis Piintal
Consigo!
Consigo notar que és uma obra de arte
Pintada pela mãe natureza
Bela como a floresta
E eu só me pergunto,
Mas que flor é esta?
Que atá às escrituras gregas
Dizem que é a grega
Que agrega
Valores sentimental.
Sente-me então!
As batidas no meu coração
E verás que te amo de facto:
De fato, calções ou parte escorno,
Levar-te-ei ao altar não importa muito
A forma como estarei vestido.
Vens tido!
37
O DOCE DO AMARGO
Comportamento aliciante
Alice, antes de mais nada,
Pega na espada
E lute pelo nosso amor
Como nos contos de fada.
De fada!
Levar-te-ei à marte
Onde te amarei eternamente
E na minha eterna mente,
Tatuarei a tua imagem e semelhança.
38
Franciis Piintal
SE EU PUDESSE, MÃE
Se eu pudesse,
Corrompia o cupido
Para ser teu namorado
Amante e marido
Porque para mim,
Tornou-se insuficiente
Ser apenas teu filho.
Se eu pudesse,
Colocava um boque de flores
Nos teus vasos sanguíneos
E tornava o teu sistema nervoso mansinho
Mãe, se eu pudesse,
Estava cara a cara
Com o criador dos céus e a terra
Para questioná-lo o porquê não te fez eterna,
Mas quem sou eu?
39
O DOCE DO AMARGO
40
Franciis Piintal
MULHER DO MATO
Mulher do mato
41
O DOCE DO AMARGO
42
Franciis Piintal
SUL-AFRICANA
Lá estavas tu!
Despida e toda nua
Sim! nua e de pernas abertas
Aberta a novas experiências
Experiência que levou
O acelerar do pulsar do teu coração.
Enquanto me preparava
Para as preliminares...
43
O DOCE DO AMARGO
Já no segundo round
Lá ainda estavas tu!
Suada, meio cansada, mas confiante
Pedias que te apertasse mais,
Que te batesse se possível
E que acelerasse o ritmo.
De lá de fora...
Ouvia-se pequenos gemidos
Aí, uí, íu
Eram os ditongos orais crocitados por ti
Numa voz ofegante e em lentidez.
Já no terceiro round,
Depois de ejacular
Tudo que havia em mim,
Já tu sabias ler e escrever,
A língua de Camoês,
O famoso português. «Poluição mental»
44
Franciis Piintal
TERRA DA FELICIDADE
Namibe é o centro
Namibe é o arco
Namibe é diversidade
Namibe é Imensidade.
45
O DOCE DO AMARGO
46
Franciis Piintal
CONCERTO NA FLORESTA
47
O DOCE DO AMARGO
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Franciis Piintal
BIBLIOTECAS VIVAS
Na fogueira da sabedoria,
Falamos de assuntos diversos
Sobre diversos temas candentes
E na batucada da língua sobre os dentes,
Percebi que na boca de um mais velho
Pode faltar dentes
Mas nunca faltará
Uma palavra consciente
49
O DOCE DO AMARGO
50
Franciis Piintal
51
O AMARGO
“Ao desfolhares às paginas deste capítulo, não estarás
apenas
. lendo um livro, estarás na verdade a ter uma
conversa aberta comigo.”
O DOCE DO AMARGO
O futuro é presente
E o presente é passado.
O azedo é doce
E o doce é amargo,
O mar é rio
E o rio é lago.
O correcto é o certo
E o certo é errado,
Aqui!
Aqui não é o país das maravilhas
53
Franciis Piintal
O imaginário é concreto
E o concreto é abstrato.
Aqui!
Aqui é o país do Pai Banana
54
O DOCE DO AMARGO
55
Franciis Piintal
RACISMO
Negros, brancos,
Albinos ou mestiços
O que nos difere é a cor!
Não é a eloquência
E nem a aparência
Abstinência
E nem a insolência
56
O DOCE DO AMARGO
Se plantamos, colhemos
Nos alegramos e nos entristecemos
Amamos e sofremos.
57
Franciis Piintal
58
O DOCE DO AMARGO
Se ela estuda
Em condições precária
Sem bata
Esfarrapada
E com barro nas sandálias,
Tudo porque quando chove
A sala se enche de lama?
Como?
Como?
59
Franciis Piintal
Como?
60
O DOCE DO AMARGO
MISÉRIA
E para quê ?
61
Franciis Piintal
62
O DOCE DO AMARGO
OLHOS DE VER
Chorei ao ver!
Monangambas kandegues
A palitarem inexistentes
Remanescentes entre os dentes
Que padeciam.
63
Franciis Piintal
Doentes depressivos
Com os membros superiores amputados
cujo o fármaco, era apenas um abraço.
64
O DOCE DO AMARGO
65
Franciis Piintal
UM DIA EU PARTO
Um dia eu parto
66
O DOCE DO AMARGO
Desse estado
Que tem estado
Em mal estado
Em estado preocupante
Que acha que bater nas zungueiras
E levar os negócios delas
Já não é violência, é operação resgate.
Um dia, eu parto.
67
E não será um copo ou um prato
Uma perna ou um braço «Alívio»
68
Franciis Piintal
A MORTE
A quem eu devo
Perguntar, indagar e interrogar
Se a morte é ainda um mistério a desvendar?
Será?!
Será que jamais
Me irás segredar, murmurar e confidenciar?
Será?!
69
O DOCE DO AMARGO
70
Franciis Piintal
É O FIM.
Sem parágrafos
E nem reticências
Sem aspas
E nem chavetas.
É simplesmente o fim.
O desenraizar de uma árvore
O tombar de uma aeronave
O desabar de um castelo gigante
E o sucumbir de uma ave.
É o fim.
Sem recuos
E nem retrocessos
Sem avanços
E nem progressos.
É simplesmente o fim.
71
O DOCE DO AMARGO
O assinar de um contrato
O concluir de um parágrafo
O transladar do real, para um mundo abstrato
Sem visão
E nem tato
Sem paladar
E nem olfato.
É o fim.
Sem interrogação
E nem exclamação
Sem parenteses
E nem travessão.
É simplesmente, o ponto final (.) «Desenlace»
72
Franciis Piintal
ESPERANÇA
No turismo e na literatura...
Ainda há!
Na informática e na culinária...
Ainda há!
73
O DOCE DO AMARGO
A esperança de seres
O próximo a brilhar. «Fé»
74
74
O DOCE DO
FIM
AMARGO
Franciis Piintal
GLOSSÁRIO
Gueto: Bairro.
76
O DOCE DO AMARGO
Troco: Remanescente.
77
PÁGINA DO LEITOR
Outro____
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