O documento descreve um vendedor de pimentas e mel que monta sua barraca na esquina da rua do narrador todos os dias. Ele chega pontualmente e recolhe suas mercadorias nas mesmas horas, demonstrando uma rotina calma e imperturbável. Todos os dias, um garoto entrega três marmitas de comida ao vendedor em troca de um litro de mel. O vendedor parece satisfeito com sua vida simples de sustentar a família sem ambições maiores.
Descrição original:
Texto reflexivo em pesquisa de observação não participante.
@walmirsmonteiro
O documento descreve um vendedor de pimentas e mel que monta sua barraca na esquina da rua do narrador todos os dias. Ele chega pontualmente e recolhe suas mercadorias nas mesmas horas, demonstrando uma rotina calma e imperturbável. Todos os dias, um garoto entrega três marmitas de comida ao vendedor em troca de um litro de mel. O vendedor parece satisfeito com sua vida simples de sustentar a família sem ambições maiores.
O documento descreve um vendedor de pimentas e mel que monta sua barraca na esquina da rua do narrador todos os dias. Ele chega pontualmente e recolhe suas mercadorias nas mesmas horas, demonstrando uma rotina calma e imperturbável. Todos os dias, um garoto entrega três marmitas de comida ao vendedor em troca de um litro de mel. O vendedor parece satisfeito com sua vida simples de sustentar a família sem ambições maiores.
Sempre observei de longe, mas com grande interesse, o vendedor de mel
e pimentas que diariamente monta sua barraquinha na esquina da minha rua. De minha janela posso observá-lo na calçada do outro lado. O que sempre chamou minha atenção é a calma que acompanha sua imperturbável rotina. Ele chega pontualmente às 10 e recolhe suas mercadorias às 18 h. Todos os dias às 13 h. um garoto que usa boné e na maioria das vezes uma camisa de time de futebol, estaciona um triciclo perto do vendedor de pimentas, tira um conjunto de três pequenas marmitas do bagageiro, entrega ao vendedor e pega um litro de mel. Aquele homem não parece se incomodar se vende menos ou mais, se poderia estar expondo suas mercadorias em uma loja bonita com balcões sofisticados. Parece que ele não se importa em ganhar mais dinheiro, mais fama, mais conforto. Ele vende pimenta e mel, o que por si parece apontar para lados opostos dos prazeres e sabores. Parece que ele está ali para si mesmo e não para os outros. Se eu pudesse criar uma história para ele, diria que é apenas um homem que trabalha para sustentar a família. E isto de um jeito bem básico, que é prover alimentação e moradia, desprezando qualquer vaidade. Ele não se incomoda com o barulho da rua, com o frio, com o calor, ou com os respingos da chuva que desce da marquise até à calçada nos dias de chuva. Ele protege sua barraquinha com enormes plásticos transparentes e se protege com uma grande capa de chuva amarela. O garoto que entrega o seu almoço também nunca falta e sempre com seu boné e com a camisa que nem sempre é do mesmo time. Fato que me soa estranho. Não há ambição, não há ímpeto para grandes reações, e os dias são mais ou menos iguais. Talvez não haja por que ou para que reagir. Ele vende pimentas e sustenta a família, ele vai vivendo a vida sem planos mirabolantes, pois tudo que precisa já tem: alguma mercadoria, a barraca e um garoto que lhe entrega todo santo dia uma marmita de comida em troca de um litro de mel.