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Questão 1
Questão 1
A raposa e o chacal
Detiveram na empresa
Comprometimento igual.
Um veado encontraram
Comprazidos, argumentaram
Ao ouvirem proferir
a carcaça em rectidão.”
Autoridade transpira
Enquanto se pronuncia:
O segundo, todavia…
P’la responsabilidade
O terceiro, na verdade,
Consolar o apetite.
À sentença confirmada:
Os esforços da caçada,
Em equidade e justiça,
De acordo com o artigo 980º do Código Civil, são três os elementos caracterizadores do
A sociedade tem sempre por objeto a repartição dos lucros, não bastando que o sócio
a proibição do pacto leonino, na modalidade de um sócio ser excluído dos lucros, artigo
994º Código Civil. O fim lucrativo foi chamado a integrar o tipo contratual, tendo-se
importância que reveste a pessoa dos sócios, com laços, de confiança mútuos a
Código Civil, aleatório, pois faz parte da sua natureza desconhecer-se no momento da
numa relação direta de correspectividade com as prestações dos outros, estão desta
qual se irá partilhar. Por este motivo, as obrigações dos sócios não são assumidas
mais pessoas convencionam pôr em comum todos os seus bens ou parte deles, ou
Uma vaca, uma cabra e uma ovelha acompanhavam um leão num passeio pela serra,
sua, o leão disse: "a primeira parte é minha, pois sou o leão; a segunda pertence-me,
porque sou mais forte do que vocês; fico com a terceira, uma vez que trabalhei mais que
todos; e quem tocar na quarta, ter-me-á por seu inimigo". Deste modo, o leão ficou com
comercial dispostos no artigo 980º do Código Civil passamos a fazer uma exposição dos
a carcaça em rectidão.
Procedendo à divisão
A raposa e o chacal”
O segundo, todavia…
P’la responsabilidade
O terceiro, na verdade,
companhia dos poderosos, pois então o trabalho será para os mais fracos e o proveito
previamente que o produto da caça seria dividido entre todos, o que, aliás, a fábula não
diz. Posteriormente, o leão quebrou o contrato firmado, ficando os seus sócios com as
No artigo 22º do Código das Sociedades Comerciais vemos disposto no número 3 desse
mesmo artigo que «É nula a cláusula que exclui um sócio da comunhão nos lucros ou
que o isente de participar nas perdas da sociedade, salvo o disposto quanto a sócios de
indústria.» este normativo, na parte em que declara nulo o pacto que exclui um ou mais
sócios de qualquer participação nos lucros, visa salvaguardar o escopo lucrativo, numa
lucrativa que está em jogo, tratando-se antes de acautelar a uma convenção usurária,
indispensável à existência da sociedade, uma vez que, não havendo divisão dos lucros
exclusão da partilha nos lucros e nas perdas vai contra a essencência da sociedade, em
Neste caso em apreço, como não existiu qualquer acordo prévio quanto à divisão do
Por sociedade leonina, entendia-se aquele em que cada um dos sócios participava
apenas nas perdas, sendo excluído por completo dos lucros, tal como retiramos dos
perdas, suportando os riscos da caçada, sem partilharem da presa (lucros). Em rigor, não
houve qualquer distribuição, ainda que injusta, pelo que tal sociedade seria
inadmissível.
e êxito da empresa, seja para rentabilização dos capitais investidos, seja para promoção
deve ser celebrado por pelo menos duas partes, dois sujeitos de direito. É o que
aprisonam o veado e partem-no em quatro partes, uma vez que com isto visavam
Esta norma limita-se a exigir, para que surja a sociedade, que os sócios se obriguem a
contribuir com bens ou serviços, mas não exige a efetivação dessas contribuições logo
no momento inicial, podendo ser deixada para mais tarde, ao menos em parte.
patrimonial é exposto no poema no sentido em que cada um dos sócios entra com uma
contribuição, neste caso a vaca, a cabra, ovelha e o leão contribuem com um serviço,
referência do artigo 980º CC, ao exercício de uma atividade económica visa abranger
sentido jurídico-formal.
Por outro lado, o artigo 980º CC, exige que a atividade económica seja certa, o que
significa, obviamente, que ela deverá ser definida, determinada de forma concreta e
específica, de modo a não se adquirirem indicações tão vagas do escopo social que
acabem por se traduzir numa incerteza da atividade ou atividades a que a sociedade se
destine.
Este elemento também é referido no poema, uma vez que existe o exercício de uma
A fórmula do art. 980º CC, parece incutir uma noção muito estrita de lucro: tratar-se-ia
O elemento teleológico não consiste apenas no intuito de que a sociedade reduza lucros:
é necessário que ela vise também a repartição destes pelos sócios (art. 980º CC).
partes iguais, a caça visava a obtenção de um lucro que no caso era uma parte do veado
A primeira questão deste trabalho faz uma alusão ao pacto leonino, este é a convenção
pela qual se exclui um sócio da comunhão dos lucros ou se isenta o mesmo de participar
dos sócios de indústria nas perdas da sociedade. Esta nulidade não conduz à nulidade do
direito do sócio a participar nos lucros é um elemento essencial do contrato e, por outro,
leão", onde uma vaca, uma cabra e uma ovelha acompanhavam um leão num passeio
pela serra, tendo aprisionado um veado. Partindo-o em quatro partes, e porque cada um
queria a sua, o leão disse: "a primeira parte é minha, pois sou o leão; a segunda
pertence-me, porque sou mais forte do que vocês; fico com a terceira, uma vez que
trabalhei mais que todos; e quem tocar na quarta, ter-me-á por seu inimigo". Deste