Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
do conceito.
Resposta:
comercial:
Pacto Leonino: convenção pela qual se exclui um sócio da comunhão dos lucros ou se
A sociedade tem sempre por objeto a repartição dos lucros, não bastando que o sócio
plurilateral, consoante tenha duas ou mais partes, atenta a importância que reveste a
pessoa dos sócios, com laços, de confiança mútuos a justificarem uma responsabilidade
ilimitada e solidária pelas dívidas da sociedade, 997º Código Civil, aleatório, pois faz
Uma vaca, uma cabra e uma ovelha acompanhavam um leão num passeio pela serra,
sua, o leão disse: "a primeira parte é minha, pois sou o leão; a segunda pertence-me,
porque sou mais forte do que vocês; fico com a terceira, uma vez que trabalhei mais que
todos; e quem tocar na quarta, ter-me-á por seu inimigo". Deste modo, o leão ficou com
carcaça em rectidão.
Procedendo à divisão
à sua alçada.
A raposa e o chacal”
Repartição dos lucros
O segundo, todavia…
P’la responsabilidade Do
é, sem perplexidade.
desse mesmo artigo que «É nula a cláusula que exclui um sócio da comunhão nos lucros
ou que o isente de participar nas perdas da sociedade, salvo o disposto quanto a sócios
de indústria.» este normativo, na parte em que declara nulo o pacto que exclui um ou
sociedade, uma vez que, não havendo divisão dos lucros entre os sócios, falta um
Neste caso em apreço, como não existiu qualquer acordo prévio quanto à divisão dos
apenas nas perdas, sendo excluído por completo dos lucros, tal como retiramos dos
perdas, suportando os riscos da caçada, sem partilharem da presa (lucros). Em rigor, não
houve qualquer distribuição, ainda que injusta, pelo que tal sociedade seria
inadmissível.
Elementos da sociedade
e êxito da empresa, seja para rentabilização dos capitais investidos, seja para promoção
deve ser celebrado por pelo menos duas partes, dois sujeitos de direito. É o que
quatro partes, uma vez que com isto visavam retribuição do trabalho feito.
Elemento patrimonial: 980º CC consagra um segundo elemento do conceito de
Esta norma limita-se a exigir, para que surja a sociedade, que os sócios se obriguem a
contribuir com bens ou serviços, mas não exige a efetivação dessas contribuições logo
no momento inicial, podendo ser deixada para mais tarde, ao menos em parte.
um dos sócios entra com uma contribuição, neste caso a vaca, a cabra, ovelha e o leão
980º CC, ao exercício de uma atividade económica visa abranger todas as atividades
sentido jurídico-formal.
Por outro lado, o artigo 980º CC, exige que a atividade económica seja certa, o que
significa, obviamente, que ela deverá ser definida, determinada de forma concreta
e específica, de modo a não se adquirirem indicações tão vagas do escopo social que
destine.
A fórmula do art. 980º CC, parece incutir uma noção muito estrita de lucro: tratar-se-ia
lucros: é necessário que ela vise também a repartição destes pelos sócios (art. 980º
CC).
visava a obtenção de um lucro que no caso era uma parte do veado para cada sócio.
Questão 2
Para que uma sociedade seja comercial é necessário que revista forma comercial,
comercial.
Por motivos de ordem pública, o legislador admite um número bastante restrito de tipos
elevada importância, pois por ele se fica a saber se os sócios são ou não
sócio na sociedade.
Sociedade em nome coletivo: cada sócio responde pelo cumprimento da entrada a que
se obrigou (dinheiro, espécie ou indústria) nos termos do art. 175º, nº1, tendo como
conforme o art. 28º, é assumida responsabilidade solidária pelo valor que atribuam aos
Sociedade em comandita simples: ( art. 465º, nº1; 474º.) e por ações (art. 465º, nº1;
478º.)
Cada sócio responde pelas respetivas entradas podendo estas ser em dinheiro e
comanditários.
Sociedades anónimas: cada sócio também responde pela sua entrada, em dinheiro ou
espécie, em conformidade com o artigo 271º, mas podem ainda ficar obrigados a
Sociedade por quotas: cada sócio responde não apenas pela própria entrada (dinheiro
ou espécie) mas também, solidariamente, pelas entradas dos outros sócios, de acordo
um sócio cumprir as obrigações da sociedade a fim de evitar que contra a sociedade seja
intentada execução, tem este o direito de regresso contra os outros sócios, nos termos do
art. 175º, nº4) e solidariamente entre si (os credores sociais têm o direito de exigir a
o seu património, perante os seus credores, pelas dívidas, nos termos do artigo 271.º.
Sociedades por quotas: os sócios não respondem pelas dividas da sociedade (só
responde ela, com o seu património), de acordo com o art. 197º, nº3, com exceção de
– 198º.
Estrutura Organizatória
do órgão de administração.
(art. 53º e ss.; 472º) e pelo órgão de administração e representação (art. 470°, n°2;
474°).
(art. 470º, nº1; 478º), mas também pelo Órgão de fiscalização ou controlo – “conselho
Sociedades anónimas: é formado pelo Órgão deliberativo-interno (art. 53º e ss.; 373º e
278º, nº2; 390º, nº2; 424º, nº2) e pelo Órgão de fiscalização ou controlo (art. 278º).
246º; 270º ), pelo Órgão de administração e representação (art. 252º, nº1) e pelo Órgão
de fiscalização ou controlo, podem ter “conselho fiscal” ou um “fiscal único” (art. 262º,
nº1; 413º, nº1, a) e são obrigados a ter se for verificado o 262º, nº2 e 3, salvo se tiverem
ROC.
Transmissão das participações
Comerciais (CSC), a propósito de cada tipo societário e em função, ainda, de ter lugar
Sociedade em nome coletivo: só pode ter lugar com o consentimento expresso dos
restantes sócios, concedendo-se primazia ao interesse dos sócios em não passarem a ter,
sem o seu expresso consentimento, um novo consócio, sendo aqui discutível a natureza
Deve existir uma maior facilidade de transmissão das ações, estimulando-se o interesse
limites a esta transmissão no que concerne às ações nominativas. (mortis causa: 271º;
sociedade. Quando a cessão de quotas não for livre, ou seja, exista a necessidade de
consentimento, este deve ser dado pela sociedade. O regime estabelecido no 228.o, nº2,
caso de ao sócio ser recusada a cessão da sua quota, o 231º, nº 178, impõe à sociedade a
pena de a cessão se tornar livre 231.o, nº 2 a). (mortis causa: 225º: 226º; 2024º
CC; entre vivos: 228º, nº2; 229º; 230º).
partes, entre vivos, só é eficaz se for consentida por deliberação dos sócios, a menos que
prestar o seu consentimento expresso, este pode fazer parte da sociedade junto com os
sócios sobrevivos. Caso não prestar, os sócios sobrevivos devem satisfazer ao sucessor
o respetivo valor.
Relativamente aos sócios comanditários, a transmissão das suas partes, entre vivos,
deve ser reduzida a escrito, tornando-se eficaz para a sociedade logo que lhe for
comunicada por escrito ou por ela reconhecida expressa ou tacitamente. Por mortis
causa, é efetivada, no caso de não ser previsto no contrato de sociedade que a sociedade
possa amortizar, adquirir ou fazer adquirir por sócio ou terceiro essa parte ou caso não o
(Nas sociedades em comandita simples - mortis causa: 465º; 475º, entre vivos: 469º;
475º. Nas sociedades em comandita por ações - mortis causa:465º: 475º; 225º; 226º,
O número mínimo de sócios das sociedades tem como regra o art. 7º, nº2 do CSC, que
exceção de quando a lei exija um número superior ou permita que a sociedade seja
dois sócios, nos termos do art. 7º, nas sociedades em comandita por ações é
determinado seis sócios, conforme o art. 465º, nº1; 479º (um comanditado e cinco
273º, nº1 e 2, 488º nº1, 481º nº1 e por fim nas sociedades por quotas apenas se estipula
Capital Social
Representa a soma dos valores nominais das participações sociais fundadas em entradas,
em dinheiro ou em espécie.
Nas sociedades em nome coletivo (25º, nº1 e 2) não existe valor mínimo e podem não
ter capital social (entradas em indústria) nos termos do art. 9º, nº1, f); 178º, nº1. Já no
caso das sociedades em comandita simples, em aposição, têm de ter capital social, mas
Nas sociedades por ações (art.478º) e nas sociedades anónimas (276º, nº5) o valor
mínimo é de cinquenta mil euros. E por último nas sociedades por quotas o valor
Questão 3
pessoas e das sociedades de capitais, por este motivo poderá ser considerada uma
Há autores que qualificam a sociedade por quotas como uma sociedade de pessoas e há
autores que qualificam a sociedade por quotas como uma sociedade de capitais.
De facto, a lei confere ampla margem de liberdade aos sócios para fixarem o regime de
inversamente,
sócios direito a exonerar-se da sociedade, uma vez decorridos dez anos a contar da data
Nas Sociedade de capitais importa a contribuição social que sócio veio trazer para a
sociedade, onde responde pela sua parte da sua entrada, aceitam determinada entrada
com base na participação dada, participam de forma menos intensa, exercem atividade
pessoal em geral muito amplo. No caso das Sociedades de Pessoas importa o sócio
enquanto pessoa, aceitam determinado contrato com base na pessoa vai ser sócio, estes
respondem pelo seu património pessoal, onde participam mais intensamente, têm
- Sociedades sob forma civil, reguladas exclusivamente nos artigos 980º a 1021º do CC.
- Sociedades anónimas
mínimo é de 50.000€, deve ter pelo menos cinco acionistas, estes respondem
5. Sociedades em comandita: têm como uma sociedade de tipo misto, onde existe