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GUILHERME filipe gabriel
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As sociedades Comerciais
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a) Da actividade industrial dirigida à
produção de bens ou serviços;
b) Da actividade de intermediação na
circulação dos bens;
c) Da actividade agricola e piscatória;
d) Das actividades bancárias e
seguradora;
e) Das actividades auxiliares das
precedentes.
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CONTRATO DE SOCIEDADE
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b) Elemento patrimonial: obrigação de
contribuir com bens ou serviços
para a constituição da sociedade
por parte dos sócios.
No que diz respeito ao elemento
patrimonial, a contribuição vai
depender do tipo de sociedade,
existindo sociedades que não
admitem a sua entrada com
serviços.
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c) Elemento finalístico: o exercício
em comum de certa actividade
económica que não seja de mera
fruição, mas sim que tenha como
objectivo a obtenção do lucro.
Importa realçar que existem
sociedades que não tenham o lucro
como objectivo principal, não fazem
parte das sociedades comerciais.
d) Elemento teleológico: repartição
dos lucros resultantes dessa
actividade.
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ELEMENTO PESSOAL
Nele comprende-se, quer o emprasário e
outros investidores de capitais, quer os
trabalhadores.
Qualquer destas entidades tem, de uma
forma ou de outra, interesse no
desenvolvimento e êxito da empresa,
seja para rentabilização dos capitais
investidos, seja para promoção pessoal
estabilidade e retribuição do trabalho.
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Cont. elemento pessoal
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ELEMENTO PATRIMONIAL
A sociedade deve ter patrimonio que
terá como função permitir o inicio do
exercicio da actividade para a qual a
sociedade foi constituida.
As contribuições dos sócios podem
revestir a natureza de bens ou
serviços.
As contribuições ou entradas dos
sócios desempenham três funções
de capital importância para a
sociedade, nomeadamente:
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a) Formam no seu conjunto, o fundo
comum ou património com o qual a
sociedade vai iniciar a sua actividade;
b) Definem a proporção da participação
de cada sócio na sociedade;
c) Fixam o capital social.
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ELEMENTO FINALISTICO
No que diz respeito às sociedades em geral,
areferência do art. 980° do CC, a actividade
economica seja certa, o que significa,
obviamente, que ela deverá ser definida,
determinada de forma concreta e especifica,
de modo a não se adquirem indicações tão
vagas do escopo social que acabem por se
traduzir numa incerteza da actividade, o
objecto comercial deve ser certo, um objecto
que não induz as pessoas a dúvidas.
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ELEMENTO TELEOLÓGICO
O fim último da reunião dos sócios,
com os respectivos contributos para
o exercicio da actividade comum,
terá de consistir na obtenção de um
eriquecimento patrimonial, de um
lucro, e não de outras vantagens, por
tanto, o fim último da constituição da
sociedade comercial é a obtenção de
lucro por parte dos socios e
repartição dos lucros (divisão)
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OBJECTO COMERCIAL
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FIM
Bibliografia
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Portanto, as partes no caso de constituição de
sociedades comerciais, não têm a faculdade de
celebrar contratos de sociedades comerciais
diferentes dos previstos na lei.
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TIPOS DE SOCIEDADES COMERCIAIS
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SOCIEDADES ANÓNIMAS
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SOCIEDADE EM COMANDITA
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SOCIEDADE DE CAPITAL E
INDUSTRIA
Este tipo societário caracteriza-se por possuir
sócios que contribuem para a formação do
capital com dinheiro, credito ou outros bens
materiais e que limitam a sua responsabilidade
ao valor da contribuição com que
subscreveram para o capital social.
Possui também sócios que não contribuem para
o mesmo capital, mas apenas ingressam na
sociedade com o seu trabalho, e que estão
isentos de qualquer responsabilidade pelas
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SOCIEDADE POR QUOTA UNIPESSOAL
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FIM
Exercícios
1. Apresente os elementos do conceito geral de
sociedade e a sua escolha fale de um deles.
2. O elemento teleológico não é essencial para
poder se considerar uma sociedade comercial.
Queira comentar.
3. Em que consiste o principio da tipicidade
comercial.
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NATUREZA JURIDICA DO ACTOS CONSTITUTIVO DA
SOCIEDADE COMERCIAL
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CONTRATO DE SOCIEDADE
Regas gerais de Constituição.
Em regra, o propósito de constituir sociedade
comercial assenta num acordo em que duas ou
mais pessoas se obrigam a contribuir com bens
ou serviços para o exercício em comum de
certa actividade económica, que não seja de
mera fruição, afim de repartirem os lucros
resultantes dessa actividade. Tendo as partes
decidido exercer em comum uma actividade
comercial, devem adoptar um dos tipos de
sociedade previsto no art. 82° do Ccom.
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Cont.
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Cont.
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Cont.
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Cont.
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Cont.
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Cont.
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Cont.
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CAPACIDADE
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Cont.
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Cont.
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Consentimento
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Objecto
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Cont.
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Cont.
b) O tipo de sociedade;
c) A firma da sociedade;
d) O objecto da sociedade, entendido no
sentido do escopo social, isto é, das
“actividades que os sócios propõem que a
sociedade venha a exercer”
e) A sede da sociedade;
f) duração;
g) O capital social de constituição da
sociedade; 51
Cont.
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FORMA
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Vicissitudes das sociedades Comerciais
Fusão e cisão das sociedades Comerciais
Tipos de Fusão
- Fusão Incorporação: acontece quando
temos duas sociedades onde uma
incorpora a outra, isto é, a sociedade A
deixa de existir (perde a sua personalidade
jurídica), passando a integrar a sociedade
B.
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Fusão por Concentração: é a fusão de duas
sociedades que faz emergir uma terceira,
também chamada fusão constituição de
terceira ou outra sociedade. Neste caso, duas
sociedades distinguem parte do seu
património com intenção de criar uma
terceira sociedade que pasa a ter existência
própria distinta das duas anteriores.
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Cisão das Sociedades
Consubstancia um processo contrário ao da
fusão, aqui a sociedade vai separar-se dando
uma outra sociedade ou até várias sociedades,
destacando-se a cisão simples onde a sociedade
A, vai cindir-se dando lugar a sociedade B. Na
verdade, passamos a ter sociedade A e sociedade
B através do destaque do seu património para a
nova sociedade, o seu regime jurídico encontra-
se consagrado nos arts. 207° e seguintes do
Ccom. E como ficam as dívidas anteriores?
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Tipos de Cisão
- Cisao-simples: Os requisitos ou termos
em que a cisão ocorre consta do art. 212°
do Ccom.
- Cisão-dissolução: esta encontra-se
prevista na alínea b) do nr. 1 do art. 207°
do Ccm. Ao regime específico nos arts.
2015° a 2017° do Ccom.
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Consubstancia a situação em que a
sociedade A, vai cindir-se criando a B e C
e a sociedade A, desaparece dando lugar a
personalidade jurídica de duas novas
sociedades.
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Cisao-Fusao:
Por exemplo: a sociedade A vai cindir-se
destacando parte do seu património e essa parte
do seu novo património vai fundir-se numa
sociedade B a existente.
Nestes termos, não se constitui uma nova
sociedade, o que acontece é que a sociedade A
cinde-se e a parte cindida vai se fundir a uma
nova sociedade já existente. Em tudo o que não
for contrário ao regime da fusão, este será
aplicável à cisão nos termos do art. 220° do
Ccom.
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Transformação das Sociedades
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Cont.
Se o balanço da transformação mostrar que
o valor do património liquido da
sociedade é inferior ao seu capital ou
ainda no caso de sociedades anónimas que
tiverem emitido obrigações convertíveis
em acções não totalmente convertidas ou
reembolsadas.
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Cont.
A transformação obedece às formalidades
aplicáveis à alteração do contrato de
sociedade uma vez que não se pode
proceder a transformação sem alterar o
contrato de sociedade. Nessa medida
haverá lugar a deliberação dos sócios
nesse sentido tal como acontece com
alteração do contrato de sociedade para os
diversos efeitos possíveis da mesma.
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Dissolução e Liquidarão das
Sociedades Comerciais
A vida da sociedade compreende varias
etapas desde a sua constituição, alterações
até chegar a sua “morte”, varias são as
situações que podem ocorrer e que possam
ditar o seu fim.
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Cont.
Dissolução
A lei aponta no seu art. 229° as causas de
dissolução das sociedades. A enumeração
constante do art. 229° não é taxativa, o que quer
dizer para além dos casos previstos nestes
artigos os sócios podem por deliberação no
momento da constituição da sociedade prever os
casos partir dos quais a sociedade pode
dissolver-se por insuficiência de elemento
pessoal quando esta seja relevante para a
existência de certo tipo societário.
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Cont.
Um efeito da dissolução é a entrada da
sociedade em liquidarão, aert. 230° do
Ccom. A dissolução é um processo
inverso da constituição.
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Cont.
Nuns casos, a dissolução resulta de uma
vontade pré-determinada dos sócios que
compreende as situações em que os sócios
determinam o prazo de duração da
sociedade e do seu objecto (alínea c) do
art. 229° do Ccom), e caso de fusão com
outras sociedades (alínea j) do art. 229°
do Ccom).
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Noutros casos, resulta de uma vontade
manifestada, em concreto, pelos sócios. Trata-
se por exemplo da situação em que os sócios
deliberam por fim da sociedade ou, mesmo
tendo se apercebido da impossibilidade
superveniente do seu objecto nada fazem para
deliberar pela sua alteração assumindo
claramente o fim da sociedade ou ainda, quando
os sócios decidem suspender a actividade e
mesmo conhecendo os prazos para a
reiniciação, nada fazem no sentido de salvar a
vida da sociedade.
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Cont.
E ainda em alguns casos, que correspondem
a maioria, resulta de imperativo ou
cominação legal. A lei, como mecanismo
de salvaguardar a segurança do comércio
jurídico, estabelece um conjunto de
situações que ditam ou podem ditar que a
sociedade se dissolva, tais situações
encontram-se previstas no art. 229°, são
as seguintes:
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Cont.
Por decisão da autoridade competente quando a
sua constituição dependa da autoridade
governamental para funcionar (alínea e) do art.
229° do Ccom.
Pela ilicitude do objecto (alínea g) do art. 229° do
Ccom.
Por se verificar, pelas contas do exercício, que a
situação liquida da sociedade é inferior à metade
do capital social;
Pela falência;
Por sentença judicial que determine a dissolução;
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Tipos de dissolução
Dissolução Imediata
Pela realização completa do objecto comercial;
Pela ilicitude superveniente do objecto;
Pela declaração de falência da sociedade; e
Por deliberação dos sócios no sentido de pôr
termo a actividade.
Nestes casos, a sociedade dissolve-se
imediatamente.
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Dissolução Judicial
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Cont.
Equivale dizer que, inexistindo para estes
feitos o elemento pessoal que por sinal, é
essencial para efeitos de constituição das
sociedades anónimas, e não sendo
preenchido num prazo razoável
estabelecido por lei, a sociedade dissolve-se
se não se converter noutro tipo societário
que não exija esse elemento para a sua
subsistência.
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Cont.
Nos termos do art. 229°, nr. 2 do Ccom,
qualquer credor ou Ministério Público,
pode requerer a dissolução judicial da
sociedade ainda que tenha havido por parte
dos sócios uma deliberação não
reconhecendo a dissolução da mesma.
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Cont.
A dissolução deve ser registada e produz os
seus efeitos a partir da data do trânsito em
julgado da sentença que a declare.
Por outro lado, ela deve ser publicada. Como
principal efeito da dissolução é a entrada em
liquidação da sociedade, a sociedade matem a
sua personalidade jurídica e os administradores
da sociedade como representantes e gestores da
mesma, tem a obrigação de entregar toda a
documentação que for necessária apara
actuação aos liquidatários
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Liquidação
da dissolução resultará a extinção da
personalidade jurídica e por tanto, é
necessário fazer uma operação de
liquidação. Contudo, nos termos do nº a
do art. 234º, a sociedade em liquidação
continua a ter a personalidade jurídica o
que implica a aplicação do regime que lhe
era aplicado até à sua entrada em
dissolução.
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Cont.
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Cont.
Os liquidatários só podem ser pessoas físicas
e iniciam as suas funções na data da
aprovação do inventario, balanco e da conta
de lucros e perdas referidas à data do
registo da dissolução. Assumem os papeis e
funções dos administradores, isto é, gerem e
representam a sociedade e dão por isso
continuidade aos negócios iniciados pelos
administradores.
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Cont.
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Cont.
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SOCIEDADES COMERCIAIS EM
ESPECIAL
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Cont.
De forma directa, o socio responde
apenas pela realização integral da sua
quota que subscreveu, mas de forma
subsidiaria, responde pela
integralização de todo capital social
na medida em que os demais sócios
não o façam.
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Cont.
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Cont…
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Cont.
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Cont.