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Colegao Educagao Contempordinea [Esta colegic abrange trabalhos que abordam problema educacional brasileiro de uma perspectiva anata e critica. AA educacio € considerada fendmeno totalmente radicado ‘no contexto social mais amplo e os textos desenvolvem anilise © debate acerca das consequéncias desserelacio de Acesso em: 23 jan. 2007, 24 | DaL.DB (2996) a0 novo PNE (2014-2024) para aperfeigoar o sistema de ensino, especialmente no que diz respeito & integragio dos seus diferentes n'veis e modalidades; 4) emitir parecer sobre assuntor da rea educacional, por inciativa de seus conselheiros ou quando solicitado pelo Ministro de Estado da Edueagio + do Desporto; €) manter intercdembio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal; 1) analisare emitir parecer sobre ques- tes relativas & aplicaglo da legislagio ceducacional, no que diz respeito integragdo entre os diferentes niveis e ‘modalidades de ensino; 8) claborar o seu regimento, a ser aprovado pelo Ministro de Estado da Educagio e do Desporto, § 2° © Conselho Nacional de Fdu- cago reunir-se-4 ordinariamente a cada dois meses e suas Gimaras, ‘mensalmente e, extraordinaria- mente, sempre que convocado pelo Ministro de Estado da Educagio e do Desporto. § 8° O Conselho Nacional de Edu- ‘cagio seré presidido por um de seus membros, eleito por seus pares para mandato de dois anos, vedada a ree- Ieigio imediata, §4°O Ministra de Estado da Educagio © do Desporto presidird as sessdes a gue comparecer. ‘Art. 8 —A Camara de Educagdo Bisi- ‘ea €a Cara de Educagio Superior ‘sero constitufdas, cada uma, por doze ‘conselheiros, sendo membros navos, na Camara de Educacio Basics, 0 Secretario de Edueagio Fundamental ena Camara de Edueacéo Superior, 0 Secretario de Educagao Superior, ambos do Ministério da Educagioe do Desporto e nomeados pelo Presidente da Repablica, § 1°A escolha © nomeagso dos conse- Iheiros sera feita pelo Presidente da Repablica, sendo que, pelo menos a metade, obrigatoriamente, dentre os indicados em listas elaboradas espe- cialmente para cada Camara, median- te consulta a entidades da sociedade Civil, relacionadas as dreas de atuagdo dos respectivos colegiados. § 2° Para a Camara de Educagio Basica a consulta envolverd, neces- sariamente, indicagées formuladas por entidades nacionais, pablicas ¢ particulares, que congreguem os do- centes, dirigentes de instituigées de censino ¢ os Secretérios de Educagio dos Municipios, dos Estados e do Dis- tito Federal. § 9° Para a Camara de Educagio Superior a consulta envolverd, neces- sariamente, indicagées formuladas por entidades nacionais, péblicas € particulares, que congreguem os reitores de universidades, diretores de instituigées isoladas, os docentes, os estudantes e segmentos represen- tativos da comunidade cientfica § 4° A indicagio, a ser feita por enti- dades e segmentos da sociedade civil, deverd incidir sobre brasileiros de reputagio ilibada, que tenham pres- tado servigos relevantes & educagio, & cigncia e & cultura, §5°Na escolha dos nomes que compo- Fo as CAmaras, o Presidente da Rep blica levaré em conta anecessidade de estarem representadas todasas egies do pals eas diversas modalidades de ensino, de acordo com a espcifcdade de cada colegiado, § 6° Os conselheiros terfo mandato dde quatro anos,permitida uma recon dducio para o perfodo imediatamente subsequent, havendo renovagio de ‘metade das Camarasa cada dois anos, sendo que, quando da constituigSo do Conselho, metade de seus membros serio nomeacos com mandato de dois anos § 7° Cada Camara seré presidida por tum conselheireesclhido por seus pac res, vedada aescolha do membronato, para mandato de um ano, permitida uma Gnica reeligto imediata, ‘Art. °-As Camaras emitirao parece- res edecidirdo,prvativa e autonoma- mente o asuatos a elas pertinentes, -eabendo, quando for ocaso, recurso 20 Conselho Pleno § 1° Sto atribuigBes da Camara de Edcagio Basica 2) examinar os problemas da educago infantil, do ensino fundamental, da exlucago especial edo ensino médio.e tecnol6gico ¢oferecersugestes para sua slug; b) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliagio dos diferentes niveis e modalidades ‘mencionados na alfnea anterior; ©) deliberar sobre as diretrizes curri- culares proposias pelo Ministério da Educagdo e da Desporto; 4) colaborar na preparagio do Plano Nacional de Edueagio e acompanhar sua execugio, no Ambito de sua atua- sho; Dermeval Saviani | 25 ) assessorar 0 Ministro de Estado da Educagio e do Desporto em todos os assuntos relativos & educagio basica; ) manter intercmbio com os sis- temas de ensino dos Estados ¢ do Distrito Federal, acompanhando a execugio dos respectivos Planos de Educagio; 6) analisar as questées relativas & aplicagao da legislacio referente & ceducagio basica; § 2 Sio atribuigées da Ctmara de Edueago Superior: 1) analisar ¢ emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliagdo da educagao superior; ») oferecer sugestées para a elaboracio do Plano Nacional de Educagioe acom= panhar sua execugo, no Ambit de sua atuacio; ©) deliberar sobre as diretrizes cur- riculares propostas pelo Ministério da Educagio ¢ do Desporto, para os cursos de graduagio; 4d) deliberar sobre os relatérios encaminhados pelo Ministério da Educagio ¢ do Desporto sobre 0 reconhecimento de cursos ¢ habi- litagdes oferecidos por instituicdes de ensino superior, assim como sobre autorizagio prévia daqueles oferecidos por instituigées nfo uni: versitérias; ©) deliberar sobre a autorizagéo, 0 credenciamento e o recredencia- mento periédico de instituigdes de educagio superior, inclusive de uni- versidades, com base em relat6rios avaliagdes apresentados pelo Mi- nistério da Educagao e do Desporto; 26 | Da LDB (1996) a0 novo PNE (2014. 1 deliberar sobre os estatutos das universidades e regimento das demais instituigoes de educagao superior que fazem parte do sistema federal de ensino; 4) deliberar sobre os relatérios para Feconhecimento periédico de cursos de mestrado e doutorado, elaborados pelo Ministério da Educagio ¢ do Desporto, com base na avaliagio dos cursos; hy) analisar questdes relativas & aplica- , ‘Aceaso em: 29 jan, 2007 50 | Da LOB (1996) ao novo PNE (2014-2024) VI- nos casos em que ainsttuigso ou a tunidade néo contar com docentes, nos dois niveis mais elevados da carreira fou que possuam titulo de doutor, em nnimero suficiente para comporem as listastrplices, estas serio completadas com docentes de outras unidades ou instituigdos Vil-0s dirigentes de universidades ou estabelecimentosisolados particulares ‘sero escolhides na forma dos respecti= ‘ves estatutos ¢ regimentos; ‘Vill —nos demais casos, odirigente seré escolhido conforme estabelecido pelo respectivo sistema de ensino, Paragrafo tinico. No casode instituigfo Federal de ensino superior, serade qua- troanosomandatodos dirigentes que se relere este artigo, sendo permitida, ‘uma Gnica recondugao a0 mesmo car- go, observado nos demais casos o que dispuserem os respectivos estatutos ou regimentos, aprovado na forma da legis- lagao vigente, ou conforme estabelecido pelo respective sistema de ensino, Art, 2°~ A reconcugio prevista no pa- rgrafo (nico do art, 16 da Lei n.5.540, de 28 de novembro de 1968, a que se refereoart. Idesalei sera vedada aos aluais ocupantes dos cargos expressos no citado dispositive. (Revogado pela Lei n.9.640, de 1998) Art, 9° — Esta lei entra em vigor na data de sua publicagéo, Art. 4° Revogar-se as Leis n, 6.420, de 3 de junho de 1977, e 7.177, de 19 de dezembro de 1988. Brasflia, 21 de dezembro de 1995; 174 da Independencia ¢ 107° da Repablica Decreto n. 3.860, de 9 de julho de 2001* (O presienre ba REPUBLICA, no uso das atribuig6es que lhe confere o art.84, incisos IV e VI, da Constituicio, ¢, tendo em vista o disposto nas Leis 14.024, de 20 de dezembro de 1961, 1n.9.131, de 24 de novembro de 1995, €n.9.294, de 20 de dezembro de 1996. DECRETA: CAPITULO Da ciassiFicagAo Das InsriTuigdes be Ensivo Superior Art. FAs instituigdes de ensino superior classificam-se em: I pablicas, quando criadas ou incor- poradas, mantidas e administradas pelo Poder Pablico; ¢ II - privadas, quando mantidas € adminintendas par pessans fisicas ou Jjuridicas de diveito privado, ‘Art. 2— Para os fins deste Deereto, ‘entende-se por cursos superiores os referidos nos incisos Te TI do art. 44 da Lei n.9.394, de 20 de dezembro de 1996. + BOW, de 107/200. ispse sobre a organizagio do ensino superior, aavaiago decusose insttugbes ed ourasprovidencas. CAPITULO II DAs ENTIDADES MANTENEDORAS Art, 8° As pessoas jurfdicas de direito privado mantenedoras de instituigoes de ensino superior po- derio assumir qualquer das formas admitidas em direito de natureza civil ou comercial, ¢, quando constituidas como fundagio, serio regidas pelo sposto no art. 24 do Cédigo Civil Brasileiro. Parigrafo ‘nico. O estatuto ou con- trato social da entidade mantenedo- ra, bem assim suas alteragées, serio devidamente registrados pelos 6rgios competentes e remetidos ao Ministério da Educagio, Art, 4°— A transfergneia de cursos fe inatitnighes de ensina superior de ‘uma para outra entidade mantenedora devers ser previamente aprovada pelo Ministério da Educagio, Art, 5°~ As entidades mantenedoras de instituigdes de ensino superior sem finalidade lucrativa publicarao, para '82 | Da LDB (1996) a0 novo PNE (2014-2024) ‘cada ano civil, suas demonstragées firanceiras certificadas por auditores independentes com parecer do res- pectivo conselho fiscal, sendo ainda olrigadas a: I-manter,em livros revestidos de for- rmalidades que assegurem a respectiva exatidio, escrituragio completa e re- gular de todos os dadosfiscais na forma da legislaglo pertinente, bem assim ‘dequaisquer outros atos ou operacbes ‘que venham a modificar sua situagéo patrimonial; e I1— conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contados da data de emissio, os documentos que com- provem a origem de suas receitas ¢ a cefetivagio de suas despesas, bem como a realizagio de quaisquer outros atos ‘ou operagoes que venham a modificar sua situagdo patrimonial. § "As entidades de que trata o caput everdo, ainda, quando determinado pelo Ministéria da Educagio: I-submeter-se a auditoria; ¢ I~ comprovar: a) a aplicagio dos seus excedentes financeiros para os ins da instituigio sdeensino superior manta; ¢ 3) ano remuneragio ou concessio de vantagens ou beneicos, por qualquer forma ou titulo, seus inatituidores, slrigentes,scios, conselhires, 00 equi wants; $2 Em casode eneerramento de suas atvidades, a instiuigbes de que trata ‘caput deverdo destinar seu patrimd- nig a outra insttuigto congener ov a0 Poder Piblico, promovendo, se rnecessirio, a alteragio estatutéria comrespondente. Art. 6°~ As enticades mantenedoras de instituigées de ensino superior com finalidade Iuerativa, ainda que de natureza civil, deverdo elaborar, em cada exercicio social, demonstragdes financeiras atestadas por profisionais competentes. CaPiTULO IIL Das instirunpdes DE ENSINO SUPERIOR Art. 7*~ Quanto & sua organizagio académica, as insttuigées de ensina superior do Sistema Federal de Ensi- no, classfcam-se em: I-universidades II centros universitérios; ¢ IM - faculdades integradas, faculda- des, institutos ou escolas superiores Art. 8 ~ As universidades caracte- rizam-se pela oferta regular de ati vidades de ensino, de pesquisa e de extensio, atendendo ao que dispbem (0 artigos 52, 58 e 54 da Lei n, 9.394, de 20 de dezembro de 1996. § I" As atividades de ensino previstas no caput deverdo contemplar, nos termos do Art. 44 da Lei n, 9.394, de 1996, programas de mestrado ou de doutorado em furcionamento regular ‘e avaliados posithamente pela Funda ‘gio Coordenagio de Aperfeigoamento ddo Pessoal de Nivel Superior ~ Caves. § 2°A criagdo de universidades es- pecializadas, admitidas na forma do pardgrafo Gnico do art. 52 da Lei n,9.394, de 1996, dar-se-& mediante comprovagio da existéncia de ati- vidades de ensino pesquisa, tanto fem Areas basicas como nas aplicadas, observado o dispasto neste artigo. § 3° As universidades somente serio criadas por credenciamento de insti- tuigSes de ensino superior ja creden- ciadas e em funcionamento regular, ‘com qualidade comprovada em ava liagbes coordenadas pelo Ministério ‘da Educagio. Art. 9° — Para os fins do inciso IIT do art.52, da Lei n. 9.394, de 1996, entende-se por regime de trabalho docente em tempo integral aquele que obriga a prestacio de quaren- ta horas semanais de trabalho na mesma instituigfo, nele reservado 0 tempo de pelo menos vinte horas se- ‘manais destinado a estudos, pesquisa, trabalhos de extensio, planejamento e avaliagdo. Art, 10 As universidades, mediante prévia autorizagio do Poder Execu- tivo, poderdo eriar cursos superiores fem municipios diversos de sua sede efinida nos atos legais de seu cre- denciamento, desde que situados na ‘mesma unidade da federacio. § Iara os fins do disposto no art. 52 da Lei n,9.394, de 1998, 08 cursos cria- dos na forma deste artigo, organizados ‘u nio em novo campus, integrario 0 conjunto da universidade. § A autonomia prevista no inciso doart. 53 da Lei n, 9.394, de 1996, nao se estende aos cursos ¢ compus fora de sede das universidades. § 3° Oscampi fora de sede jé criadas e fem funcionamento na data de publi- cagio deste decreto preservarao suas atuais prerrogativas de autonomia até a conclusao do proceso de recre= ddenciamento da Universidade, 20 qual cestario igualmente sujeitos. Dermeval Saviant | 38 Art. II = Os centros universitarios sio instituigées de ensino superior pluricurriculares, que se caracterizam pela exceléncia do ensino oferecido, ‘comprovada pelo desempenho de seus cursos nas avaliagdes coordenadas pelo Ministério da Faueagfo, pela qualificasio do seu corpo docente ¢ pelas condigées de trabalho académi- co oferecidas & comunidade escolar. § 1° Fica estendida aos centros univer- sitérios credenciados autonomia para criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos ¢ programas de educagio superior, assim como remanejar ou ampliar vagas nos cursos existentes. § 2 Os centros universitérios pode- Ho usuftuir de outras atribuigées dda autonomia universitéria, além da aque se refere o parégrafo anterior, devidamente definidas no ato de seu credenciamento, nos termos do pars _grafo 2° do artigo 54, da Lei n. 9.394, de 1996, § 3° A autonomia de que trata 0 pa- rigrafo 2° deverd observar os limites definidos no Plano de Desenwalvimen- to da Instituigéo, aprovado quando do seu credenciamento e recreden- § 4°8 vedada aos centros universita- ios a eriagdo de cursos fora de sua sede indicada nos atos legais de cre- denciamento. §5°Os Centros Universitarios somen- te serio criadas por credenciamento de instituigdes de ensino superior jé credenciadas e em funcionamento regular, com qualidade comprovada em avaliagées coordenadas pelo Mi nistério da Educagdo, '84 | Da LOB (1996) a0 novo PNE (2014-2024) ‘Art. 12 ~ Faculdades integradas sio instituigdes com propostas curricu- lares em mais de ura érea de co- rnhecimento, organizadas para atuar ‘com regimento comum ¢ comando unificado. Art. IS —A criagio de cursos superio- res em instituigées credenciadas como faculdades integradas, faculdades, instieutos superiores oa escolas supe- riores depende de prévia autorizagdo do Poder Executivo. “Art. 14 Os insticutos superiares de educagio criados na forma do Decreto 1.5.276, de 6 de dezembro de 1999, deverao definir planos de desenvolvi- ‘mento institucional Pardgrafo nico, Os institutos de que trata 0 caput poderao ser onganizados ‘como unidades académicas de institui- 'gBes de ensino superior jé credencia- das, devendo neste caso definir planos cde desenvolvimento académico. Ant. 15 —Anvalmente, antes de cada perfodo Ietivo, as instituigBes de en- sino superior tornarae piblicos seus ccritérios de selegio de alunos nos termos do Art. 44, inciso Tl, da Lei 1 9.394, de 1996, e de acordo com as ‘orientagoes do Conselho Nacional de Educagio, §1° Na ocasiao do andncio previstono caput deste artigo, as nstituigées de ensino superior também Tornario pablicas: I~ relagio nominal dos docentes e sua qualificagio, em efetivo exer: M12 descrigéo dos recursos materiais A disposigio dos alunos, tais como laboratérios, computadores, acessos as redes de informacio ¢ acervo das bibliotecas; IIT ~o clenco dos cursos reconhecidos ‘dos cursos em processo de recanhe- cimento; 1V-os resultados das avaliagdes do Exa- me Nacional de Cursos e das concigdes de oferta dos cursos superiores, realiza- das pelo lnstituto Nacional de Estudos ¢ Pesquisas Educacionais —Iner; e \V-~0 valor dos encargos financeiros ‘a serem assumidos pelos alunos ¢ as normas de reajuste aplicaveis ao pe- rfodo letivo a que se refere 0 processo seletivo, § 2 0 nao cumprimento do disposto no pardgrafo anterior, bem assim a publicagio de informagio inveridiea, constituem deficiéncias para os fins do § Isdoart, 46a Lei n. 9.394, de 996. CAPITULO IV Da avauiacho ‘Art. 16~Para fins de curmprimento dos arts. 9 46 da Lei n, 9394, de 1996, 0 ‘Ministério da Educagio coordenard a avaliagSo de cursos, programas ¢ nsti- twigbes de ensino superior. § |* Para assegurar processo nacional de avaliagio de cursos ¢ instituigdes de ensino superior, o Ministério da Educagio manterd cooperagio cam os sistemas estaduais de educagéo. § 2°Para assegurar o disposto ne § 3° do art. 80 da Lei n. 9.394, de 1936, 0 Ministério da Educagio coordenard a ‘cooperacio ¢ integragfo prevista com ‘s sistemas de ensino estaduais, Art, 17 ~ A avaliagio de cursos € instituigdes de ensino superior sera organizada e executada pelo Iver, compreendendo as seguintes agées: —avaliagio dos principais indicado- resde desempenho global do sistema nacional de educagio superior, por regio e Unidade da Federagio, se- gundo as areas do conhecimento ¢ a classficagio das instituigbes de ensi- no superior, definidos no Sistema de Avaliagio ¢ Informagio Educacional do Iver; IL avaliagio institucional do desem- penko individual das instituigBes de tensino superior, considerando, pelo ‘menos, os seguintes itens: a) grau de autonomia assegurado pela entidade mantenedora; b) plano de desenvolvimento institu: ional; (©) independéncia académica dos 6r- ‘gos colegiadas da instituiglo; 4) capacidade de acesso a redes de co- municaglo e sistemas de informagao; ) estrutura curricular adotada € sua adequagao com as diretrizes curriculares nacionais de cursos de _graduagao. 1 critérios e procedimentos adotados na avaliagio do rendimento escolar; {g) programas e ages de integragio social; bh) producio cientifica, teenol6gica € cultural; ') condigdes de trabalho e qualificagso docente; {) a autoavaliagio realizada pela ins- tituigdo e as providéncias adotadas para saneamento de deficiéncias identificadas; Dermeval Saviani | 35 1) 05 resultados de avaliagées coorde- nadas pelo MEC; IM -avaliagio dos cursos uperiores, mediante a andlise dos resultados. do Exame Nacional de Cursos das condigées de ofert: de cursos superiores, § I" Aanilise das condigées de oferta, de cursos superiores referida no inciso II sera efetuada nos locais de funcio- rnamento dos mesmos, por comissoes de especialistas devidamente designa- das, e consideraré: 1 organizagio didtico-pedagégica; Il ~ corpo docente, considerando principalmente a titulagio, a expe- rigncia profissional, a estrutura da carreira, a jornada de trabalho e as condigdes de trabalho; HI ~ adequagao das instalagbes (1- sicas gerais e especilicas, tais como laboratérios e outros ambientes ¢ ‘equipamentos integradas ao desen- volvimento do curso; IV ~ bibliotecas, com atengio es- pecial para 0 acervo especializa- do, inclusive o eletrénico, para as condigées de acesso as redes de comunicagio ¢ para os sistemas de informagao, regime de funciona- mento e modernizagio dos meios de atendimento, § 2 As avaliagbes realizadas pelo Inte subsidiardo os processos de re- credenciamento de instituig6es de censino superior e de reconhecimento € renovagio de reconhecimento de ‘cursos superiores. Art. 18 — A avaliagio de programas de mestrado e doutorads, por srea de conhecimento, sera realizada pela "36 | DaLDB (1996) 20 novo PNE (2014-2024) Cares, de acordo com eritérios e me- todologias préprios. CAPITULO V Dos PROceDIMENTOS OPERACIONAIS Art, 19 ~ A autorizagao para fun- cionamento e o reconhecimento de cursos superiores, bem assim 0 cre- denciaento e o recredenciamento de instituiges de ensino superior ‘organizadas sob quaisquer das formas previstas neste Decreto, terdo prazos limitades, sendo renovados, periodi- ‘camente, apés processo regular de avaliagio. Art, 20 ~ Os pedidos de eredencia- mento e de recredenciamento de instituigGes de ensino superior e de autorizagao, reconhecimento e reno- -vagio de reconhecimento de cursos superiores serio formalizados pelas respectivas entidades mantenedoras, atendendoaos seguintes requisitos de babilicag: 1 cépis dos atos, registrados no 6r- gio oficial competente, que atestem sua existéncia ¢ capacidade juridica de atuago, na forma da legislagdo pertinerte;, Tl prova de inscrigio no Cadastro Nacional de Pessoa Juridica (CNPJ); IIL - prova de regularidade perante a Fazenda Federal, Estadual e Mu- nicipal; IV - prova de regularidade rela Seguridade Social e a0 Fundo de Ga- rantia por Tempo de Servigos, “V—demonstragio de patriménio para manter nstituigfo ou instituigoes de educagao; VI — identificagso dos integrantes do ‘corpo dirigente, destacando a expe- rincia académica eadministrativa de ‘cada um; \VIL-prova de insrigio no cadastro de ‘contribuintes estadual e municipal, se for o.caso;, VIII - estatuto da universidade ou ‘centro universitério, ou regimento da instituiglo de ensino sem prerrogati- vvas de autonomia. Paragrafo Gnico. O Ministério da. Educagio definird, em ato proprio, o¢ requisitos de habilitagio aplicaveis as. Insttuigbes federaisde ensino superior nos processos de que trata 0 capul ‘Art. 21 ~ As universidades, na forma disposta neste decreto, somente se~ fo criadas por now credenciamento- de instituiges de ensino superior ja credenciadas ¢ em funcionamento regular, € que apresentem bom de- sempenho nas avaliagées realizadas pelo Iner, ou, no easo de instituigdes federais, por lei essecifica. Parégrafo nico. O credenciamento- © 0 recredenciamento das universi- dades, bem assim a aprovagio dos respectivos estatutos ¢ suas altera- (bes, serdio efetivados mediante ato ddo Poder Executivo, apés deliberagio da Camara de Educagio Superior do Conselho Nacional de Educagio, homologada pelo Ministro de Estado. da Edueagio. Art. 22 processo de recredencia~ mento de universidades autorizadas ‘ou credenciadas antes da vigéncia da Lei n.9.394, de 1996, deverd ocorrer ‘sem prejufzo do estabelecido no pars {grafo 2° do art. 85.da mesma le “Art. 23—Os centros universitérios, na forma disposta neste decreto, somen- te serio eriados por eredenciamento de instituigbes de ensino superior ja ‘eredenciadas ¢ em funcionamento regular, ¢ que apresentem, na maio- ria de seus cursos de graduacio, bom -desempenho na avaliagio do Exame (Nacional de Cursos cnae demais ava- liagbes realizadas pelo Ine Paragrafo énico, O ersdenciamentoe recredenciamento des Centros Uni- vversitérios, bem assim a aprovagio dos respectivos estatutos e suas alte- ragGes, serio efetivads mediante ato do Poder Executivo, apés deliberagio da Cimara de Educagio Superior do Conselho Nacional de Bducagio homolagada pelo Miristro de Estado da Educagio, Art. 24 = O crederciamento das faculdades integradas, faculdades, institutos superiores ¢ escolas supe- riores se dard mediante ato do Poder Executivo, Art. 25 ~ O eredenciamento ¢ 0 re- ‘eredenciamento de instituigses de tnsino superior, cumpridas todas as exigénciaslegais, ficam condicionados a formalizagio de Temo de Compro- misso entre a entidace mantenedora @ 0 Ministério da Edvcagéo. Pardgralo Gnico, Integrario.o'Termo ‘de Compromissode que trata ocapul, 10s seguintes documentos: 1 plano de implantagio ¢ desenvol- ‘vimento de seus curscs superiores, de forma a asseguraro atendimento aos ceritérios e padrées dequalidade para ‘0 corpo docente, infraestrutura geral fe especifica ¢ organizagio didatico- -pedagégica, bem como a descrigio Dermeval Saviani | 37 dos projetos pedagégicos a serem implantados até sua plena integra- lizagio, considerando as diretrizes nacionais de curriculo aprovadas pelo Conselho Nacional de Educacao e homologadas pelo Ministro de Estado dda Educacio; IL critérios ¢ procedimentos edita- dos pelo Ministério da Educagéo, re- guladores da organizagio, supervisio € avaliagio do ensino superior; III ~ descrigao ¢ cronograma do processo de expansio da instituigio aser credenciada, em relagio 20 au- mento de vagas, abertura de cursos superiores, ampliagdo das instalagies fisicas e, quando for 0 caso, abertura de cursos fora de sede; IV ~ valor dos encargos financeiros assumidos pelos alunos e as normas de reajuste aplicdveis durante o de- senvolvimento dos cursos; V — projeto de qualificagio da ins- tituigde, contendo, pelo menos, a descrigio dos procedimentos de autoavaliagdo institucional, bem como of de atendimento aos alunos, incluindo orientagko administrativa, pedagégica e profissional, acesso 20s lnboratérios bibliotecas e formas de participacao dos professores e alunos nos érglos colegiados responsdveis, pela condugio dos assuntos acadé- Vi-minuta de contrato de prestagio de servigos educacionais a ser firma do entre a instituigdo e seus alunos, visando garantir o atendimento dos padrées de qualidade definidos pelo ‘Ministério da Educagao e a regulari- dade da oferta de ensino superior de qualidade. 88 | Da IDB (1996) ao novo PNE (2014-2024) Art, 26 ~ 8 autorizagio prévia para 0 uncionanento de cursos superiores em instituigdes de ensino superior men- cionadas no inciso Ill do art. 7° deste Decreto seréformalizada mediante ato do Poder Executivo. § 1° ato de que trata 0 caput fixard © ndimero de vagas, @ muniefpio e 0 endereco das instalagbes para ofuncio- ‘namento dos cursos aucorizados § 2-0 dlisposto no caput e no § 1° deste artigo aplica-e, igualmente, aos cursos referidos no art, 10, Art. 27—Acriagiode cursos de gradua- ‘gio em medicina, em odontologia e em psicologia, por universidades e demais instituigbes de ensino superior, devers ser submetida & manifestacio do Con- selho Nacional de Saide. § 1° © Consetho Nacional de Sade deverd manifestar-se no prazo maximo de cento evinte dias, contadas da data do recebinento do processo remetido pela Secretaria de Edueagie Superior do Ministerio da Educagio. § 2° A criagio dos cursos de que trata o . Acesso em: jan, 2007 Pardgrafo Gnico. Os resultados da avaliagio referida no caput deste ar- tigo constituirao referencial bésico dos processos de regulagio e super- visio da educagio superior, neles compreendidos 0 credenciamento a renovagio de credenciamento de instituigdes de educagao superior, a autorizagio, o reconhecimento ¢ a renovagio de reconhecimento de carsos de graduagio. Art. 3°— A avaliagio das instituig6es, de educagao superior terd por objetivo icentificar o seu perfil eo significado de sua atuacio, por meio de suas ati- vidades, cursos, programas, projetos esctores, considerando as diferentes -dimensdes institucionais, dentre elas ‘obrigatoriamente as seguintes: Ia missto e o plano de desenvolvie mento institucional; l= poltica para oensino,a pesquisa, a pos graduaglo, a extensio e as res- pectivas formas de operacionalizagio, inclutdos os procedimentos para est ‘mule produgéo académica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais rmodalidades; ‘Ill -a responsabilidade social da ins- tituigko, considerada especialmente no que se refere & sua contribuigio em relagZo A inclusio social, 20 de- -senvolvimento econéimico ¢ social, & defesa do meio ambiente, da meméria ‘cultural, da producfo artistica e do patriménio cultural; IV —a comunicagio com a sociedade; ‘V-as poiticas de pessoal, as carreiras do corpo docente ¢ do corpo téenico- -administrativo, seu aperfeigoamento, desenvolvimento profissional e suas ‘condigoes de trabalho; Dermeval Saviani | 48: VI-organizagio e gestio da institui- ‘glo, especialmente 0 funcionamento representatividade dos colegiados, sua indepeadéncia e autonomia na relagio coma mantenedora, ea parti- cipagio dos segmentos da comunidade universitéria nos processos decisérios; VII ~ infraestrutura fisica, especial- mente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informagio € comunicagio; VIII - planejamento e avaliagio, es- pecialmente os processos, resultados eficdcia da autoavaliagao institu- cionals IX ~ politicas de atendimento aos estudantes; X-~sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da conti- nuidade dos compromissos na oferta da educagio superior. § 1° Na avaliagio das instituigbes, as dimens6es listadas no caput deste artigo serdo consideradas de modo a respeitar adiversidade e as especifici- dades das diferentes organizagBes 2ca- demicas, devendo ser contemplada, no caso das universidades, de acordo com critérios estabelecidas em regulamen- to, pontuagio espectfca pela exist cia de programas de pés-graduac por seu dssempenho, conforme a avaliagio mantida pela Fundagio Coordenacio de Aperfeigoamento de Pessoal de Nivel Superior ~ Caves. § 2° Para a avaliacdo das instituigées, serfo utilizados procedimentos © instrumentes diversificados, dentre fs quais a autoavaliagio ea avaliagio externa in lao, § 3° A avaliagio das instituigées de ‘educagio superior resultars na aplica- +44 1 Da LOB (1996) 20 novo PNE (2014-2024) fo de conceitos, ordenados em uma escala com 5 (cinco) niveis, a cada uma das dimensdes e a0 conjunto das dimensées avaliadas. _graduagao tem por objetivo identifcar as condigbes de ensino oferecidas 20s cestudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente, as instala- 6es fisicas ¢ & onganizagio didstico- -pedagégica. § 1° A avaliagio dos cursos de gra- duagio utilizard procedimentos ¢ instrumentos diversificados, dentre os 4quais obrigatoriamente as visitas por comissées de especialistas das respec- tivas areas do conhecimento, § 2 A avaliagio dos cursos de gra duacio resultard na atribuigéo de conceitos, ordenados em uma escala com 5 (cinco) nfveis, a cada uma das dimensdes e a0 conjunto das dimen- ses avaliadas, Art, 5°~ A avaliagio do desempenho dos estudantes dos cursos de graduacio serd realizada mediante aplicagio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ~ Exabe, §1°O Exape aferiré odesempenho dos estudantes em relagio aos conteddos programéticos previstos nas diretri- zes curriculares do respectivo curso de graduagio, suas habilidades para ajustamento as exigéncias decorren- tes da evolugio do conhecimento € suas competéncias para compreender temas exteriores ao Ambito espeetfica de sua profissao, ligados a realidade brasileira e mundial e a outras dreas do conhecimento, § 2° O Exape seré aplicado periodi- camente, admitida a utilizagéo de procedimentos amostrais, 20s alunos de todos os cursos de graduagio, 20 final do primeiro e do dltimo ano de curso, § 8° periadi aplicagio do ENADE aos estudantes de cada curso de graduagio sera trienal, jade mAxima de § 4° A aplicacao do ENADE sera acom- panhada de instrumento destinado a levantar o perfil dos estudantes, relevante para a compreensio de seus resultados, § 5° O Enape € componente curri- cular obrigatério dos cursos de gre duagio, sendo inserita no histérico escolar do estudante somente a sua situagto regular com relagio a essa obrigagio, atestada pela sua efetiva participagio ou, quando for o caso, dispensa oficial pelo Ministério da Educagio, na forma estabelecida em regulamento. §6°Seré responsabilidade do dirigen- te da instituigéo de educagio superior a inserigéo junto ao Instituto Nacional dde Estudos e Pesquisas Educacionais Anfsio Teixeira — Incr de todos os alunos habilitados & participagdo no ENane, § 7 A nio inscrigdo de alunos habi- litados para participagso no ENaDE, ros prazos estipulados pelo INcr, sujeitaraa instituigdo a aplicagio das sangbes previstas no § 2° do art. 10, sem prejutzo do disposto no art. 12 desta Lei § 8° A avaliagio do desempenho dos alunos de cada curso no ENADE serd expressa por meio de concei- tos, ordenados em uma escala com 5 (cinco) niveis, tomando por base padrées minimos estabelecidos por ‘especialistas das diferentes éreas do conhecimento, § 9 Na divulgagio dos resultados da avaliagio 6 vedadsa a identificagao no- minal do resultado individual obtido pelo aluno examirado, que serd a ele exclusivamente fornecido em docu- ‘mento especifico, emitido pelo Ine. § 10 Aos estudantes de melhor de- sempenho no EXADE 0 Ministério da Educacdo corcedera estimulo, na forma de bolsa de estudos, ou auxilio espectfico, ou ainda alguma utra forma de distingSo com obje- tivo similar, destinado a favorecer 1 exceléncia ¢ a continuidade dos estudos, em nivel de graduagio ou de pés-graduaco, conforme estabe- Iecido em regulaniento. § 11 A introdugio do Exape, como um dos procedimentos de avaliagdo do Swnats, ser efetuada gradativamente, ‘eabendo ao Ministro de Estado da Educagio determinar anualmente os ‘cursos de graduagio a cujos estudan- tes sera aplicado, Art. 6°— Fica insttuida, no Ambito do Ministério da Educagio e vinculada a0 Gabinete do Ministro de Estado, ‘a Comissio Nacional de Avaliagio da ‘Educagio Supericr ~ Coxaes, 6rgio ‘colegiado de coordenagio e supervisio do Sinaes, com as atribuigdes de: 1 propor e avaliar as dindmicas, pro- ‘cedimentos e mecanismosda avaliagio institucional, de cursos e de desempe- nnho dos estudantes; I~ estabelecer diretrizes para orga niaagio e designacio de comissbes de avaliagdo, analisarrelat6ros, elaborar Dermeval Saviani |. 45 ppareceres ¢ encaminhar recomendagées As instAncias competentes; III ~ formular propostas pars 0 de senvolvimento das instituigées de educagao superior, com base nas and- lises e recomendagdes produzidas nos processos de avaliagio; IV-articular-se com os sistemas esta duais de ensino,visando a estabelecer ages e ritérios comuns de avaliagio e supervisdo da educagio superior; \V-submeter anualmente & aprovagio do Ministro de Estado da Educagio a relagdo dos cursos a cujos estudantes serd aplicado 0 Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ~ ENADE; VI claborar o seu regimento, a ser aprovadoem ato do Ministro de Estado dda Edvcagio; VII - realizar reuniées ordi mensais e extraordindrias, sempre {que convocadas pelo Ministro de Es- tado da Educagéo. Art. 7° — A Conats tera a seguinte ‘composigfo: 1-1 (um) representante do Isr, IL-1 (um) representante da Funda- \Coordenagio de Aperfeigoamento de Pessoal de Nivel Superior — Cares; II ~3 (trés) representantes do Mi- nistério da Educago, sendo | (um) obrigatoriamente do érgho responsivel pela regulagio e supervisio da educa- (io superior; IV ~ | (um) representante do corpo discente das instituigies de educagio superior; V~ 1 (um) representante do corpo docente das instituigées de educagio superior; 46 | Da LDB (1996) a0 novo PNE (2014-2024) VI- I (um) representante do corpo técnico-administrativo das institui- hes de educagio superior; VII ~ 5 (cinco) membros, indicados pelo Ministro de Estado da Educagio, escolhidos entre cidadios com notério saber cientlico, floséfico e artistic, e reconhecida competéneia em avaliagio ‘ou gestio da educagio superior § 1° Os membros referidos nos incisos Te I docaput deste artigo serio desig- nados pelos titulares dos érgios por cles representados ¢ aqueles referidos ‘no inciso II do caput deste artigo, pelo Ministro de Bstado da Educacio, § 2° O membro referido no inciso TV do coput deste artigo ser nomeado pelo Presidente da Repiblica para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondugio. § 9° Os membros referidos nos incisos Va VIl do caput deste artigo serio no- :meados pelo Presidente da Repiiblica para mandato de 3 (trés) anos, admi- tida | (uma) recondugio, observado 0 disposto no parigrafo finico do art. 13, desta Lei §4° A Conats seré presidida por ! (um) ‘dos membros referides no inciso VIL do caput deste artigo cleito pelocolegiado, para mandatode | (um) ano, permiti- da I (uma) recondugi § 5° As instituigdes de educagto su- perior devero abonar as faltas do estudante que, em decorréncia da designagio de que trata oinciso IV do caput deste artigo, tena participadode reunides da Cones em horério coinci- dente com as atividades académicas, § 6° Os membros da Conus exereem fungio no remunerada de interesse piiblico relevante, com precedéncia sobre quaisquer outros cargos piblicas ‘de que scjam titulares e, quando convo- cados,fardo jus a transporte e didrias. Art. 8°—A realizaglo da avaliaglo das instituigées, dos cursos e de desempe- tho dos estudantes sera responsabili dade do Iver Art. 9°—O Ministério da Educagio tor nard péblico e disponivel o resultado ‘da avaliagio das instiuigies de ensino superior e de seus cursos. Art. 10 ~ Os resultados considerados insatisfatrios ensejario a celebragio de protocolo de compromisso, a ser firmado entre a instituigho de educagio superior ¢ 0 Ministério da Educagéo, que deveré conter: T-odiagndstico objetivo das condigbes a instituigdo; Il-os encaminhamentos, processos ¢ agéesa serem adotados pela instituigao de educagio superior com vistas na superagio das dificuldades detectadas, III ~ a indicagio de prazos ¢ metas para o cumprimento de agées, expres- samente definidas, ¢ a caracterizagao das respectivas responsabilidades dos dirigentes; IV-acriagéo, por parte da instituiglo de educagao superior, de comissio de acompanhamento do protocolo de ‘compromisso. § 1" Oprotocolo a que se refere ocaput deste artigo ser4 pablico e estaré dis- ponivel a todos os interessados. § 2 O descumprimento do protocala dde compromisso, no todo ou em parte, poderd ensejara aplicagiodas seguin- tes penalidades: 1 suspensio temporaria da abertura de proceso seletivo de cursos de gra- duacio; T1-cassagio da autorizagio de funcio- namento da instituigio de educagio superior ou do reconhecimento de cursos por ela oferecidos; I~ adverténcia, suspensio ou perda de mandato do dirigente responsivel pela agio no executada, no caso de instituigbes pablicas de ensino superior. §3°As penalidacles previstas neste ar- tigo serdo aplicadas pelo 6rgio do Mi- nistério da Educacio responsével pela regulacio e supervisio da educagio superior, ouvida a Camara de Educa .¢io Superior, do Conselho Nacional de Elucagio, em processo administrative proprio, ficando assegurado odireitode ampla defesa e do contraditéro. § 4° Da decisio referida no § 2° deste artigo caber& recurso dirigido ao Mi- nistro de Estado da Educacio, §5°O prazo de suspensioda abertura de proceso seletivo de cursos ser4 definido em ato préprio do érgio do Ministério da Educagio referido no 5 3° deste artigo. Art. 11 Cada instituigio de ensino su- Perios, piblica ou privada, constituirs ‘Comissdo Prépria de Avaliagio CPA, no prazo de 60 (sessenta) dias, a con- tar da publicagio desta Lei, com as atribuigbes de condugto dos processos de avaliagio internos da instituigio, de sistematizacio e de prestagio das informagbes soicitadas pelo Iwi, obe- decidas as seguintes diretrizes: T-constituigio por atododirigente ma ximo da instituigio de ensino superior, 0 por previsio no seu proprio estaruto Dermeval Saviani | 47 ou regimento, assegurada a participa- lo de todos os segmentos da comuni dade universitiriae da sociedade civil organizada, ¢ vedada a composigio que privlegie a maioria absolutade um dos segmentos; II atuagio auténoma em relagio conselbos e demais érgios colegiados existentes na instituigio de educag supericr, Art. 12 - Os responsiveis pela pres tagio de informagées falsas ou pelo preenchimento de formulétios e re- latérios de avaliagéo que impliquem ‘omissi ou distorcio de dados a serem fornecidos a0 Sinats responders civil, penal eadministrativamente por essas condita, Art. 13 A Coxats seré instalada no prazo de 60 (sessenta) dias contarda ublicagio desta Lei Parégrafo dinico. Quando da constitui- glo da Coats, 2 (dois) dos membros referidos no inciso VII do caput do art.7° cesta Lei serio nomeados para ‘mandaio de 2 (dois) anos. Art. 11=O Ministrode Estado da Edu- cagio regulamentard.es procedimentas de avaliaglo do Sinars, Art. 15 ~ Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagio. Art. 16 Revogam-se a alinea “a” do § 2 do art. 9° da Lei n, 4.024, de 20 de dezembro de 1961, ¢ 0s arts. 3° ¢ 4° da Lein.9.131, de 24 de novembro de 1995. Brasilia, 14 de abril de 2004; 183° da Independéncia e 116° da Replica Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006" (© PRESIDENTE DA REPOBLICA, no uso da atribuigéo que Ihe confere o art.84, inciso TV, da Constituigao, ¢ tendo em vista o disposto nos arts. °, incisos VI, VIII e IX, ¢ 46, da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1936, na Lei nn 9.784, de 29 de janeiro de 1999, na Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004, pecreta: CAPITULO! Da eoucaco suPenion no Sistema FeoeRat oe Ensino Art. I° Este Decreto dispae sobre 0 exercicio das fungées de regulagio, su- pervisio e avaliagio de instituigdes de ‘educagio superior e cursos superiores de graduagio e sequenciais no sistema federal de ensino. § I° A regulagio serd realizada por meio de atos administrativos autoriza tivosdo funcionamento de instituigdes + Dow, Ano x Disp sobre o exercicio das funghes de regulagao,superisioeavaliagdo de instituigées de educagao superior e cursos superiors de graduagdoe sequenciais no sistema federal deensino, de edueagdo superior e de cursos de sgraduagio e sequenciais, § 2A suporvisio seré realizada a fim de zelar pela conformidade da oferta de ‘educagao superior no sistema federal de ensino com a legislagéo aplicéve §3°A avaliacfo realizada pelo Sistema, Nacional de Avaliagio da Edueacio Su- perior ~Sinars constituird referencial bisico para os processos de regulagio supervisio da educagio superior, fim de promover a melhoria de sua qualidade. Art. 2°~O sistema federal de ensino superior compreende as instituigdes Federais de educacio superior, as instituigdes de educagao superior criadas e mantidas pela iniciativa Privada e os érgaos federais de edu- cagio superior. Art. 5? ~ As competéncias para as FungGes de regulagho, supervisio e ava- LM, n. 8, Seg Ip, de 10/5/2006. Disponivel em: . Acesso em: jan, 2007 fiagfo serao exercidas pelo Ministério dda Educagio, pelo Conselho Nacional de Educagio ~ CNE, pelo Instituto Nacional de Estudos ¢ Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira —INer,e pela Comissio Nacional de Avaliagdo dda Educagio Superior ~ Conars, na forma deste Decreto, Paragrafo Gnico. As competencias previstas neste Decreto sero exerci- das sem prejufzo daquelas previstas na estrutura regimental do Ministé- rio da Educagio e do INer, bem como nnas demais normas aplicaveis, Art. 4° = Ao Ministro de Estado da Educagéo, como autoridade méxima da educagio superior no sistema federal de ensino, compete, no que respeita as fungies disciplinadas por este Decreto: 1 ~ homologar deliberagées do CNE em pedidos de credenciamento ¢ reeredenciamento de instituigbes de educagio superior; IT ~ homologar os instrumentos de avaliaglo elaborados pelo Iver; HII — homologar os pareceres da Cosars; IV--homologar pareceres ¢ propostas de atos normativos aprovadas pelo ONE; € V-expedir normase instrugdes para exceugio de leis, decretos & regu- Tamentos. Art, 5° = No que diz respeito & maté- ria abjeto deste Decreto, compete a0 Ministério da Educagio, por inter édio de suas Seeretarias, exercer as fungdes de regulagio e supervisio da ceducagSo superios, em suas respecti- vas dreas de atuagio, Dermeval Saviani | 49 § 1° No ambito do Ministério da Edu- cago, além do Ministro de Estado da Educagio, desempenhardo as fungies regidas por este Decreto a Secretaria dde Educaglo Superior, a Secretaria de Educagdo Profissional e Tecnol6gica c a Secretaria de Educagio a Distancia, na execugo de suas respectivas com peténcia: § 2A Secretaria de Edueagio Supe- rior compete especialmente: - instruir ¢ exarar parecer nos pro- cessos de credenciamento e recreden- ciamento de instituigies de educagion superior, promovendo as diligencias necessirias; IL = instruir e decidir os processos de autorizagio, reconhecimento ¢ renova- gio de reconhecimento de cursos de {graduagio e sequenciais, promovendo as diligencias necessarias; IIL propor a0 ONE diretrizes para a claboracio, pelo Iver, dos instrumen- tos de avaliagio para credenciamento de instituigbes; IV ~ estabelecer diretrizes para elaboragio, pelo Iver, dos instrumen- tos de avaliagdo para autorizagio de cursos de graduagio e sequen \V-aprovar os instrumentas de avalia- io para autorizagio de cursos de gra- duagio e sequenciais, elaborados pelo Ince, ¢ submeté-los A homologaga0 pelo Ministro de Estado da Educagio; VI-exercer a supervisio de institui- bes de educagio superior ede cursos Ge graduagio, exceto tecnoldgicos, ¢ sequenciais; \VIL-celebrar protocolosde compromis- s0,na forma dos arts, 60 ¢61;€ 50 | Da LDB (2996) a0 novo PNE (2014-2024) ‘VIII ~aplicar as penalidades previstas na legislagao, de acordo com o dispos- to no Capitulo IH deste Deereto, § 8° A Secretaria de Edueagio Pro- fissional e Tecnolégica compete espe- cialmente: I~ instruir e exarar parecer nos pro- cessos de credenciamenta c recreden- ciamento de instituigdes de educagio superior tecnol6gica, promovendo as diligéncias necessarias; Tr instiuir ¢ decidir os processos de autorizagao, reconhecimento e reno- vagio de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia, promovendo as diligencias necessérias; II ~ propor ao CNE diretrizes para a claboragio, pelo Iver, dos instru- ‘mentos de avaliagio para credencia- mento de instituigdes de educagao superior tecnolégica; IV ~estabelecer diretrizes para a claboracio, pelo Iver, dos instrumen- tos de avaliagio para autorizagio de ‘cursos superiores de tecnologia; \V-~ aprovar os instrumentos de ava- gio para autorizagio de cursos superiores de tecnologia, elaborados pelo IneP, e submeté-Io3 homolo- gagio pelo Ministro de Estado da Educagao; VI- elaborar eatdlogo de denomina- ‘gées de cursos superiores de tecnologia, para efeito de reconhecimento e re- novagao de reconhecimento de eursos superiores de tecnologia; VII ~ apreciar pedidos de inclusio € propor ao CNE a exclusio de de- hominagdes de cursos superiores de tecnologia do catdlogo de que trata o inciso VI; VIII~exerce-a supervisio de institui- ‘60s de educecao superior tecnolégica ede cursos superiores de tecnologia; IX ~ celebrar protocolos de compro- ‘misso, na forma dos arts. 60 € 61; ¢ X~aplicar aspenalidades previstas na legislagdo, deacordlo com 0 disposto no Capfeulo II deste Decreto. §# A Secretaria de Educagio a Dis- tania compere especialmente: I exarar parecer sobre os pedidos de credenciamento ¢ recredenciamento de instituigdes espectfico para oferta de educagio superior a distancia, no aque serefere 3s tecnologias e processos Droprios da ecucagio a distancia; Tl--exarar parecer sobre os pedidos de autorizagfo, reconhecimento e reno- vagio de reconhecimento de cursos de ceducagao a dstncia, no que se refere as tecnologias e procestos préprios da educagio a distancia; II ~ propor a> GNE, compartithada- mente com a Secretaria de Edueagio Superior e a Secretaria de Educagio Profissional ¢ Tecnolégica, diretrizes para a elaboragio, pelo Iver, dos instrumentos de avaliagio para cre- denciamento de instituighes especifico para oferta d= educagdo superior a distancia; TV ~ estabelecer diretrizes, compar- tithadamente com a Secretaria de Educagio Superior e a Secretaria de Educagao Profissional e Tecnolégica, para aclaboragio, pelo Iver, dos instru- ‘mentos de ava ingio para autorizagio de cursos superiores a distancia; ¢ ‘V=exercer,compartithadamente com a Secretaria de Educagio Superior e a Secretaria de Educagio Profissional ¢ ‘Tecnologica, a supervisio dos cursos de sgraduagio. sequenciaisadistincia, no ‘que se refere a sua Area de atuagio. Art, 6° — No que diz respeito & ma- téria objeto deste Decreto, compete a0 CNE: 1 ~ exercer atribuigées normativas, deliberativas e de assessoramento do Ministra de Estado da Educagi IL deliberar, com base no parecer da Secretaria competence, observado o dis posto no art. 4, inciso I, sobre pedidos de credenciamentoc recredenciamento de instituigées de educagio superior © especifico para a oferta de cursos de cedueagio superior a distancia; III - recomendar, por sua Camara de Educagdo Superior, providencias das Secretarias, entre as quaisacelebragio de protocolo de compromisso, quando rio satisfeito o padrio de qualidade especifico para credenciamento ¢ recredenciamento de universidades, centros universtérios e faculdades; IV ~ deliberar sobre as diretrizes propostas pelas Secretarias para a claboracio, pelo ler, dos instrumentos de avaliago para eredenciamento de instituigdes; V = aprovar os instrumentos de ava liagdo para credenciamento de insti- es, elaborados pelo INt#; VI - deliberar, por sua Camara de Educagio Superior, sobre a exclusio ‘de denominagao de curso superior de tecnologia do catslogo de que trata 0 art. 5%, §3° inciso VII; VII ~aplicar as penalidades previstas, no Capitulo IV deste Decreto; VIII ~ julgar recursos, nas hipoteses Previstas neste Decreto; Dermeval Saviani | 51 IX ~ analisar questées relativas & aplicagao da legislagio da educagio superior; © 1X orientar sobre ot casos omissos na aplicagio deste Decreto, ouvido 0 Grgio de consultoria jurfdica do Mi- nistério da Educagao, Art. 7?-No que diz respeito’a matéria ‘objetodeste Decreto, compete ao Ise: 1 realizar visitas para avaliaglo in loco nos processos de eredenciamento erecredenciamento de insttuigées de educagio superior e nos processos de autorizagio, reconhesimento e reno- vagio de reconhecimento de cursos de graduagio e sequenciais; II ~ realizar as diligéncias neces- sirias A verificagio das condigées de funcionamento de instituigées ccursos, como subsfdic para o parecer da Secretaria competente, quando solicitado; IIT — realizar a avaliazio das insti 6es, dos cursos e do desempenho dos cestudantes; IV - elaborar os instrumentos de avaliagdo conforme as diretrizes da Cones; V ~ elaborar os instrumentos de avaliagio para ere¢ instituigées e autorizagio de cursos, conforme as diretrizes do CNE ¢ das Secretarias, conforme o caso; ¢ ciamento de \VI-constituire manter banco pablico de avaliadores especiaizados, confor- ime diretrizes da Conus, Art. 8° ~ No que diz respeito & ma- téria objeto deste Decreto, compete a Conass: T-coordenar e supenisionar 0 Sinats; ‘52 | Da LOB (1996) 20 novo PNE (2014-2024) ‘M-estabelecer diretrizes para aela- boragao, pelo Iver, dos instrumentos de avaliagto de cursos de graduagio cde avaliagio interna e externa de IIL ~ estabelecer diretrizes para a constituigio e manutengio do banco ppblico de avaliadores especializadoss IV-- aprovar os instrumentos de ava- liagio referidosno inciso Ile submet®- -los & homologagio pelo Ministro de Estado da Edueacio; V ~ submeter 4 aprovagio do Minis to de Estado da Educagio a relagdo dos cursos para aplicagio do Exame Nacional de Desempenho dos Estu- dantes ~ ENADE; VI- avaliar anualmente as dinami- cas, procedimentos e mecanismos da valiaglo institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes do Stars; Vil -estabelecer diretrizes para orga- nizagio e designagio de comissdes de avaliagéo, analsar relat6rios, elaborar pareceres e encaminhar recomenda- ‘Bes As instncias competentes; VIII - ter acesio a dados, processos & resultados da avaliagio; e IX - submeter anualmente, para fins de publicagio pelo Ministério da Educagio, relatério com os resultados globais da avaliagio do Sivars. CAPITULO II Da recutacio Secio! Dos Ares Aurorizativos Art, 9° ~A edacagio superior 6 livre a iniciativa privada, observadas as normas geraisda educagio nacional ¢ ‘mediante autorizagio e avaliagao d= qualidade pelo Poder Pablico. Art. 10 — O funcionamento de inst- tuigio de educagso superior e aoferta de curso superior dependem de ato autorizativo do Poder Pablico, nos termos deste Decreto. § 1° Sto modalidades de atos aute- rizativos 08 atos administrativos de credenciamento e recredenciamento de instituig6es de educagio superier ‘¢ de autorizagio, reconhecimento € renovagaode reconhecimentode cursos superiores, bem como suas respectives modificagbes. § 2° Os atos autorizativos fixam os li- mites da atuagdo dos agentes piblicos privados em matéria de educagio superior. §3°A autorizagio eo reconhecimento de cursos, bem como credenciamen- ode insttuigies de educagto supericr, {ero prazos limitados, sendo renova- dos, periodicamente, apés processo regular de avaliagio, nos termos éa Lei n. 10.861, de 14 de abril de 200 § # Qualquer modifieagio na forma de atuagdo dos agentes da educagéo superior apés a expedigao do ato au- torizativo, relativa & mantenedora, 3 abrangéncia geogratica das aividades, hhabiltagées, vagas, enderegode ofera dos cursos ou qualquer outro elemen'o relevante paraoexercicio das fungies ceducacionais, depende de modificagio do ato autorizativo originério, que se processard na forma de pedido de aditamento. § 9° Havendo divengencia entre 0 ato autorizativo e qualquer documento de instrugio do proceso, prevalecerd 0 ato autorizativo, § 6° Os prazos contam-se da publica Gio do ato autorizative. § 7° Os atos autorizativos sio vilidos até sessenta dias apés acomunicagio do resultado da avaliagio pelo Iver, observado 0 disposto no art. 70. § 8° O protocolo do pedido de reere- denciamento de instituigio de edu- cago superior, de reconhecimento € de renovacio de reconiecimento de curso superior prorrogaa validade do ato autorizativo pelo prazo méximo de um ano. § 9° Todos os processos administrati- vos previstos neste Decreto observa- ro disposto na Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999. ‘Art. [1-0 funcionanento de ins tituigao de educagao superior ou a ‘oferta de curso superior sem odevido ato autorizativo configura irregulari- dade administrativa, nos termos deste Decreto, sem prejuizo dos efeitos da legislacao civil penal, § 1° Na auséneia de qualquer dos atos autorizativos exigidos nos termos deste Decteto, fica vedada a admissio de novos estudantes pela instituigao, aplicando-se as medidas punitivas ¢ reparat6rias cabfveis. § 2A instituigio que oferecer curso antes da devida autorizagio, quando ‘exigivel, ter sobrestades 08 processos dde autorizagao ¢ credenciamento em ‘eurs0, pelo prazo previst no pardgrafo Sinica do art. 68 §3° O Ministério da Educagio deter- minaré, motivadamente, como medi- dda cautelar, a suspensfo preventiva da admissio de novos alunos em cursos e instituigdes irregulares,visando evitar Prejulzo a novos alunos. Dermeval Saviani | 53 §4° Na hipotese do § 3°, caberd recur- so administrative ao CNE, no prazo de trinta dias, sem efeito suspensivo. Steio It ‘Do Crevenciamento € [RECREDENCIAMENTO DE InsTITUICAO DE Epucagio Superior Subsegio I Das Disposicdes G Art, 12 As instituigies de educagio superior, de acordo com sua orga- nizagio e respectivas prerrogativas académicas, serio credenciadas como: I~ faculdades; Tl centros universitérios; ¢ IIL universidades. Art, 13 ~ O intcio do funcionamento de instituigio de educagio superior é condicionado a edigo prévia de ato de credenciamento pelo Ministério da Educagio. § 1° A instituigdo serd credenciada originalmente como faculdade. § 2" O credenciamento como uni- versidade ou centro universitério, ‘com as consequentes prerrogativas de autonomia, depende do creden- ciamento especifico de instituigao jf credenciada, em funcionamento regular e com padro satisfatério de ‘qualidade. § 5° O indeferimento do pedido de credenciamento como universidade ‘ou centro universitério nao impede ‘o credenciamento subsidiario como centro universitério ou Faculdade, ‘cumptidos os requisites previstos em lei

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