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Estado de Mato Grosso do Sul

“A Pequena Cativante”

LEI Nº 1.047, de 24 de setembro de 1997

Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do


Município de Rio Brilhante, Estado de Mato Grosso
do Sul e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Rio Brilhante, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara
Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei:

TÍTULO I

CAPÍTULO ÚNICO

Das Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei institui o regime jurídico único estatutário dos servidores públicos do Município
de Rio Brilhante, Estado de Mato Grosso do Sul.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Art. 3º Cargo público, como unidade básica da estrutura organizacional, é o conjunto de


atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor.

Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos para provimento de caráter efetivo ou em
comissão.

Art. 4º Os cargos de provimento efetivo da Administração Municipal, serão organizados e


providos em carreira, sendo que todos os cargos serão distribuídos em classes de 1a a 7a de acordo com o
grau de escolaridade exigido para ingresso nos mesmos.

§ 1º Para cada classe será fixado o salário base, sendo igual para todos da mesma classe, não
podendo o salário base de uma classe ultrapassar o da outra.

§ 2º As classes serão escalonadas da seguinte forma:

I - Classe sétima, 1º escalão;

II - Classe sexta, 2º escalão;

III - Classe quinta, nível superior;

IV - Classe quarta, 2º grau completo;

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V - Classe terceira, 1º grau completo;

VI - Classe segunda, 1º grau incompleto;

VII - Classe primeira, alfabetizado.

VII - Classe Primeira, alfabetizado e não alfabetizado. (Inciso alterado pela Lei nº 1.054 de 1997)

Art. 5º As carreiras serão organizadas em classe de cargos dispostos de acordo com a natureza
profissional ou complexidade de suas atribuições, guardando correlação com a finalidade do órgão.

Parágrafo único. As carreiras poderão compreender cargos do mesmo grupo profissional, reunidas
em segmentos distintos, de acordo com a escolaridade exigida para ingresso nos níveis básico, médio e
superior.

Art. 6º Quadro é o conjunto de cargos de carreira e em comissão integrantes da estrutura do órgão


do poder público municipal.

TÍTULO II
Do Provimento, Vacância, Redistribuição e Substituição

CAPÍTULO I
Do Provimento

SEÇÃO I
Disposições Gerais

Art. 7º São requisitos básicos para ingresso no serviço público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental.

§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em


lei.

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§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência física é assegurado o direito de se inscrever em


concurso público para provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de
que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 10% (dez por cento) das vagas oferecidas no
concurso.

Art. 8º O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade de cada Poder.

Art. 9º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Art. 10. São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação;

II - promoção;

III -ascensão;

IV - transferência;

V - readaptação;

VI - reversão;

VII - aproveitamento;

VIII - reintegração;

IX - recondução.

SEÇÃO II
Da Nomeação

Art. 11. A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

II - em comissão, para os cargos de confiança, de livre exoneração.

Parágrafo único. Far-se-á designação, por acesso, para servidores de carreira, em função de
confiança.

Art. 12. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de
prévia habilitação em concurso público de provas ou provas e títulos, obedecida a ordem de classificação
e o prazo de sua validade.

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Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e desenvolvimento do servidor na carreira,


serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração pública
municipal e seus regulamentos.

SUBSEÇÃO I
Do Concurso Público

Art. 13. O concurso será de provas ou de provas e títulos, realizado conforme se dispuser em
regulamento.

Art. 14. O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado uma única
vez, por igual período.

Parágrafo único. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização, serão fixados
em edital, que será publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de circulação na região e
posteriormente divulgado na emissora de Rádio local.

SUBSEÇÃO II
Da Posse e do Exercício

Art. 15. Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao
cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade
competente e pelo empossado.

§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato de provimento,


prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias a requerimento,, do interessado.

§ 2º A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

§ 3o. Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo
será contado do término do impedimento.

§ 4o. Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

§ 5o. No ato da posse, o servidor deverá apresentar, declaração de bens e valores que constituem
seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública e
demais elementos necessários ao assentamento individual.

§ 6o. São competentes para dar posse:

I - o Prefeito Municipal, aos Chefes dos órgãos que lhe for diretamente subordinados;

II - o Chefe do órgão de administração de pessoal e recursos humanos da Prefeitura Municipal,


aos funcionários em geral.

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Art. 16. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto, física e mentalmente, para
o exercício do cargo.

Art. 17. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.

§ 1o. É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse.

§ 2o. Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto no
parágrafo anterior.

§ 3o. À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor, compete
dar-lhe exercício.

Art. 18. O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento


individual do servidor.

Art. 19. A promoção horizontal e a vertical não interrompem o tempo de exercício, que é contado
no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.

Art. 20. O ocupante de cargo de provimento efetivo, integrante do sistema de carreira, fica sujeito
a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, salvo quando a lei estabelecer duração diversa.

Parágrafo único. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança é submetido ao regime de


integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da administração.

Art. 21. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua aptidão e
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:

Art. 21 - Ao entrar em exercício, o Servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeite a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua aptidão e apacidade
serão objetos de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: (Artigo alterado
pela Lei nº 1.142 de 2000)

I - aptidão, eficiência e produtividade;

II - responsabilidade e disciplina;

III - assiduidade e pontualidade;

IV - competência técnica;

V - relacionamento interpessoal e ética profissional;

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VI - aptidão física e mental.

§ 1o. O servidor estável, aprovado em concurso público para cargos que integram o Quadro de
Pessoal Permanente, permanecerá em estágio funcional, por 120 (cento e vinte dias). Ficará liberado do
estágio funcional o servidor que comprovar ter exercido, pelo menos 2 (dois) anos, atribuições do cargo
para o qual foi aprovado.

§ 2o. A autoridade competente fica obrigada a pronunciar-se sobre o atendimento, pelo estagiário,
dos requisitos fixados para o estágio, 10 (dez) dias antes do seu término.

§ 3o. O servidor não aprovado no estágio será exonerado, ou se estável, reconduzido ao cargo do
Quadro anteriormente ocupado.

SUBSEÇAO III
Da Estabilidade

Art. 22. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo,
adquirirá estabilidade no serviço público ao completar o período do estágio probatório.

Art. 23. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

SEÇAO III
Da Transferência

Art. 24. Transferência é a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual
denominação e vencimento, pertencente a órgão diverso dos poderes municipais.

Parágrafo único. A transferência ocorrerá de ofício ou a pedido do servidor, atendido o interesse


do serviço, mediante o preenchimento de vaga.

SEÇÃO IV
Da Readaptação

Art. 25. Readaptação é a investidura provisória ou definitiva do servidor em cargo de atribuições e


responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física e mental,
verificada em inspeção médica.

§ 1o. Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

§ 2o. A readaptação será efetivada em cargo de carreira de atribuições afins, respeitada a


habilitação exigida.

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§ 3o. Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar aumento ou redução da


remuneração do servidor.

SEÇÃO V
Da Reversão

Art. 26. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta
médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

Art. 27. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.

Art. 28. Não poderá ocorrer reversão quando o aposentado contar 70 (setenta) anos de idade ou
mais.

SEÇÃO VI
Da Reintegração

Art. 29. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no


cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou
judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo o seu eventual ocupante será reconduzido ao
cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto em
disponibilidade remunerada.

SEÇAO VII
Da Recondução

Art. 30. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá
de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro,
de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

SEÇÃO VIII
Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Art. 31. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade com a remuneração do cargo.

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Parágrafo único. A disponibilidade do funcionário, sem remuneração, será permitida somente no


caso do município, utilizar mais de 60% (sessenta por cento) com o pagamento de seus servidores e
funcionários, conforme critérios fixados em Lei.

Art. 32. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade, far-se-á mediante aproveitamento


obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

Art. 33. O aproveitamento do servidor que se encontrar em disponibilidade há mais de 12 (doze)


meses, dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial.

Parágrafo único. Se julgado apto, o funcionário assumirá o exercício do cargo no prazo de 30


(trinta) dias contados da publicação do ato de aproveitamento.

Art. 34. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não
entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.

CAPÍTULO II
Da Vacância

Art. 35. A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

II -demissão;

III - promoção;

IV - ascensão;

V - transferência;

VI - readaptação;

VII - aposentadoria;

VIII - posse em outro cargo inacumulável;

IX - falecimento.

Parágrafo único. Não é considerado vacância do cargo efetivo, quando o titular for designado para
o exercício de cargo em comissão ou função gratificada.

Art. 36. A exoneração ou demissão de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

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I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

Art. 37. A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:

I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

Art.38. A Vacância do cargo público por aposentadoria, falecimento ou posse em outro cargo
inacumulável dar-se-á com o ato da ocorrência.
CAPÍTULO III
Da Redistribuição

Art. 39. Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para o quadro de
pessoal de outro órgão ou entidade, observados a vinculação entre os graus de complexidade e
responsabilidade, a correlação das atribuições, a equivalência entre os vencimentos e o interesse da
administração.

§ 1o. A redistribuição dar-se-á exclusivamente para ajustamento de quadros de pessoal às


necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação do órgão ou
entidade.

§ 2o. Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores que não puderem ser
redistribuídos, na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade com a remuneração do cargo, na
forma do art. 31.

CAPÍTULO IV
Da Substituição

Art. 40. Os servidores investidos em função de direção ou chefia e os ocupantes de cargos em


comissão terão substitutos indicados no Regimento Interno ou, no caso de omissão, previamente
designados pela autoridade competente.

§ 1o. O substituto assumirá automaticamente o exercício do cargo nos afastamentos ou


impedimentos do titular.

§ 2o. O substituto fará jus à gratificação pelo exercício de cargo em comissão, paga na proporção
dos dias de efetiva substituição.

§ 3.° A gratificação a ser paga será calculada no percentual de 30% (trinta por cento) sobre a
remuneração base do substituído. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 1.118 de 1999)

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Art. 41. O disposto no artigo anterior, aplica-se aos titulares de unidades administrativas
organizadas a nível de assessoria.

TÍTULO III
Das Promoções

CAPÍTULO I
Art. 42. As Promoções funcionais visam proporcionar oportunidades de crescimento na carreira e
propiciar alternativas para a realização pessoal e profissional dos recursos humanos da Administração
Municipal, através das seguintes modalidades:

I - promoção horizontal;

II - promoção vertical.

SEÇÃO I
Da Promoção Horizontal

Art. 43. Promoção horizontal consiste na movimentação do servidor, para efeito de vencimentos e
vantagens, da colocação em que se encontrar para a outra imediatamente superior, dentro do respectivo
cargo, independente de existência de vagas, observado o interstício mínimo de 2 (dois) anos de
permanência efetiva na colocação, conforme anexo III.

Parágrafo único. A promoção horizontal será realizada nos meses de janeiro, maio e setembro de
cada ano, independente de requerimento do servidor.

Parágrafo único.A promoção horizontal será realizada automaticamente, após completado o


período aquisitivo, independente de requerimento do servidor. (Parágrafo único alterado pela Lei nº 1.118
de 1999)

SEÇÃO II
DA PROMOÇÃO VERTICAL

Art. 44. A promoção vertical consiste na elevação do servidor, para efeito de vencimentos e
vantagens, dentro do respectivo cargo, em decorrência da elevação do grau de escolaridade, observado o
interstício mínimo de 03 (três) anos de permanência entre uma promoção à outra.

§ 1o. A promoção vertical ocorrerá mediante requerimento e comprovação da elevação do grau de


escolaridade conseguida após a ocupação do cargo em que se encontrar.

§ 2o. Para efeito de promoção vertical considera-se o nível de escolaridade mínima exigida, que
será identificado por algarismos romanos, em ordem crescente, e compreenderá os seguintes
desdobramentos:

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I - Alfabetizado;

I - Alfabetizado e Não Alfabetizado. (Inciso alterado pela Lei nº 1.054 de 1997)

II -6a série do Ensino de 1o Grau;

III -Curso de 1o grau;

IV -Curso de 2o grau;

V -Curso Superior de duração plena;

VI -Curso de Pós-graduação - Mestrado;

VII -Curso de Pós-graduação - Doutorado.

§ 3o. as referências de que trata o § 2o do presente artigo, serão concedidos, a requerimento do


servidor, sem retroatividade, de forma não cumulativa e determinado em percentuais que incidirão no
salário-base, da seguinte forma:

I - da referência I a referência II, 5% (cinco por cento);

II - da referência II a referência III, 9% (nove por cento);


III - da referência III a referência IV, 13% (treze por cento);

IV - da referência IV a referência V, 17% (dezessete por cento);

V - da referência V a referência VI, 21% (vinte e um por cento);

VI - da referência VI a referência VII, 25% (vinte e cinco por cento).

Art. 45. O beneficiário da promoção funcional indevida será obrigado a restituir o que a mais
houver recebido, devidamente corrigido, caso tenha havido má fé de sua parte, comprovada em processo
administrativo disciplinar, independentemente das demais sanções legais.

Art. 46. Para todos os efeitos será considerado promovido o servidor público que for aposentado
ou vier a falecer sem que tenha efetuada a promoção requerida.

TÍTULO IV
Dos Direitos e Vantagens

CAPÍTULO I
Dos Direitos

SEÇÃO I

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Do Vencimento e da Remuneração

Art. 47. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado
em lei.

Art. 48. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes estabelecidas em lei.

§ 1o. A remuneração do servidor investido em cargo em comissão será paga na forma do inciso II
do artigo 80.

§ 2o. O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação,
receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no parágrafo único do art. 124.

§ 3o. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, observará o
princípio da isonomia.

Art. 49. Nenhum servidor poderá perceber mensalmente, a título de remuneração, importância
superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título para o Prefeito
Municipal, observado os seguintes:

I - Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas das gratificações e adicionais


temporárias ou permanentes;
II - Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas de indenizações e auxílios
pecuniários.

Art. 50. O servidor que perceber remuneração maior do que lhe é devido, fica obrigado a restituí-
la, ao Erário Municipal.

Art. 51. A menor remuneração atribuída aos cargos de carreira, não será inferior ao salário
mínimo.

Art. 52. O servidor perderá:

I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço, sem justificativa;

II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas,


iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos;

III - metade da remuneração na hipótese da penalidade de suspensão ser convertida em multa,


por conveniência para o serviço.

Art. 53. Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.

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Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de


pagamento a favor de terceiros, a critério da Administração, com indenizações e/ou reposição dos custos.

Art. 54. As reposições e indenizações ao Erário Municipal, serão descontadas em parcelas mensais
não excedentes à décima parte da remuneração ou provento.

Art. 55. O servidor em débito com o Erário Municipal que for demitido, exonerado ou que tiver a
sua disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo.

Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará em sua inscrição em dívida
ativa.

Art. 56. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro e
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de homologação ou decisão judicial.

SEÇÃO II
Da Aposentadoria

Art. 57. O servidor público será aposentado:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais, quando decorrentes de acidentes em


serviço, moléstia profissional, ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e
proporcionais, nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade para o homem e aos 60 (sessenta)
anos de idade para a mulher, com os proventos proporcionais ao tempo de serviço;

III - voluntariamente:

a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com proventos
integrais;

b) aos 30 (trinta) anos de efetivo serviço em função de magistério, se professor, e 25 (vinte e


cinco) anos, se professora, com proventos integrais;

c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo, de conformidade com a Lei 854/92.

d)aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1o Mediante apresentação de certidões de órgãos oficiais, o tempo de serviço público federal,


estadual ou municipal será computado integralmente para os efeitos de aposentadoria.

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§ 2o. Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre
que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive,
quando decorrente da transformação ou reclassificação do cargo que se deu a aposentadoria na forma da
lei.

SEÇÃO III
Da Pensão

Art. 58. Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor
correspondente ao da respectiva remuneração ou provento, a partir da data do óbito, observando o limite
estabelecido no art. 49.

Art. 59. As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e temporárias.

§ 1o. A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou
revertem com a morte de seus beneficiários.

§ 2o. A pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por
motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade de beneficiário.

Art. 60. São beneficiários das pensões:

I - Vitalícia:

a) o cônjuge;

b) a pessoa separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão alimentícia;

c) o companheiro ou companheira designado, que comprove união estável como entidade familiar;

d) a mãe e o pai que comprovem dependência económica do servidor;

e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam
sob a dependência económica do servidor;

II -Temporária:

a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou se inválidos enquanto durar a
invalidez;

b) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido enquanto durar a invalidez, que
comprovem dependência económica do servidor;

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c) a pessoa designada que viva na dependência económica do servidor, até 21 (vinte e um) anos,
ou se inválida, enquanto durar a invalidez.

§ 1o. A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c" do inciso
I deste artigo, excluem deste direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "d" e "e".

§ 2o. A concessão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam a alínea "a" do inciso II
deste artigo excluem deste direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "b" e "c".

Art. 61. A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem
beneficiários da pensão temporária.

§ 1o. Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em
partes iguais entre os beneficiários habilitados.

§ 2o. Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou
titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão
temporária.

§ 3o. Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado,
em partes iguais, entre os que se habilitarem .

Art. 62. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão somente as prestações
exigíveis há mais de 5 (cinco) anos.

Parágrafo único. Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que implique
exclusão de beneficiário ou redução de pensão, só produzirá efeitos a partir da data que for oferecida.

Art. 63. Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha
resultado a morte do servidor.

Art. 64. Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos.

I- declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;

II- desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como


em serviço;

III- desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo.

Parágrafo único. A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o


caso, decorridos 5(cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor,
hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado.

Ar. 65. Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

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I-o seu falecimento;

II- a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao


cônjuge;

III- a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

IV- a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos 21 (vinte um) anos de idade;

V - a acumulação de pensão na forma do art. 68;

VI- a renúncia expressa.

Art. 66. Por morte ou perda da qualidade de beneficiário a respectiva cota reverterá:

I- da pensão vitalícia para os remanescentes desta pensão ou para titulares da pensão temporária,
se não houver pensionista remanescente da pensão vitalícia.

II- da pensão temporária para os co-beneficiários ou, na falta destes, para o beneficiário da pensão
vitalícia.

Art. 67. As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos
reajustes dos vencimentos dos servidores, aplicando-se o disposto no § 2o do art.57.

Art. 68. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de 02 (duas) pensões.

SEÇÃO IV
Do Salário Família

Art. 69. O salário família é devido ao servidor, por dependente econômico.

§1°. Consideram-se dependentes económicos para efeito de percepção do salário- família;

I- o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade
ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

I- a mãe e o pai sem economia própria.

§ 2o. Não se configura a dependência económica quando o beneficiário do salário- família


perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da
aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário mínimo.

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Art. 70. Quando pai e mãe forem servidores e viverem em comum, o salário família será pago
apenas a um deles, e quando viverem separados, será pago a um e a outro, de acordo com a distribuição
de dependentes.

Art. 71. O salário família será pago ao servidor, a partir de requerimento e enquanto persistirem as
condições que fundamentaram a sua concessão, calculado na base de 8% (oito por cento) sobre o
vencimento base, fixado â menor referência salarial da tabela de vencimentos do plano de cargos,
carreiras e remuneração da Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO II
Das Vantagens

Art. 72. Juntamente com o vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I - indenizações;

II- gratificações e adicionais;

§ 1o. As indenizações e os auxílios não se incorporam ao vencimento, para qualquer efeito.

§ 2o. As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento, para fins de concessão de


benefícios, inclusive aposentadoria e pensão, nos casos e condições indicados em lei.

Art. 73. As vantagens pecuniárias não serão computadas nem acumuladas para efeito de concessão
de qualquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

SEÇÃO I
Das Indenizações

Art. 74. Constituem indenizações ao servidor:

I - diárias;

II.- transporte.

Art. 75. Os valores das indenizações, assim como as condições para sua concessão, serão
estabelecidas em regulamento.

SUBSEÇAO I
Das Diárias

Art. 76. O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório para outro
ponto do território nacional fará jus a passagens e diárias, para cobrir as despesas de pousada, alimentação
e locomoção urbana.

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§ 1o. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

§ 2o. Não poderão ser pagas mais de quinze diárias no mês por servidor.

§ 3o. Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o
servidor não fará jus a diárias.

Art. 77. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado
a restituí-las integralmente, no prazo de 05 (cinco) dias.

Parágrafo único. Nas hipóteses de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto
para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.

SUBSEÇAO II
Do Transporte

Art. 78. Conceder-se-á indenização de transporte, ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção, para a execução de serviços externos fora da sede do
Município, por força de atribuições próprias do cargo conforme regulamento.

§ 1o. Somente fará jus à indenização de transporte pelo seu valor integral, o servidor que no mês,
haja efetivamente realizado serviço externo, durante pelo menos 20 (vinte) dias.

§ 2o. Se o número de dias em serviço externo for inferior ao previsto no parágrafo anterior, a
indenização será devida na proporção de um vinte avos por dia de realização do serviço.

SEÇÃO III
Das Gratificações e Adicionais

Art. 79. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as
seguintes gratificações e adicionais:

I - gratificação de função;

II.- gratificação natalina;

III - gratificação pelas atividades como membro da Comissão Permanente de Licitação - CPL;

IV - adicional por tempo de serviço;

V - adicional pelo exercício de atividades em condições insalubres ou perigosas;

VI - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

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VII - adicional noturno;

VIII - adicional de férias;

IX- adicional de serviço operacional.

SUBSEÇÃO I
Da Gratificação de Função

Art. 80. Ao servidor investido em:

I - Função em confiança de assessoramento intermediário, é devida uma gratificação pelo seu


exercício;

II - Cargo em comissão de direção e assessoramento superiores e/ou assistência direta e imediata,


que optar pela remuneração do seu cargo, é devida uma gratificação correspondente ao valor da
representação estabelecida ao cargo em comissão, pelo seu exercício.

II - cargo em comissão de direção e assessoramento superiores e/ou assistência direta e imediata,


que optar pela remuneração do seu cargo é devido uma gratificação correspondente a 30% (trinta por
cento) sobre o vencimento estabelecido ao cargo em comissão exercido. (NR) (Nova redação dada pela
Lei nº 1.842, de 30 de julho de 2014)

II - cargo em comissão de direção e assessoramento superiores e/ou assistência direta e imediata é


facultado optar pela remuneração do seu cargo efetivo ou do cargo em comissão, pelo seu exercício.”
(NR) (Nova redação dada pela Lei nº 2008, de 2017)

§ 1o. Não optando pela remuneração do seu cargo, ao servidor investido no cargo em comissão, é
devida a remuneração estabelecida ao cargo.

§ 2°. A gratificação correspondente ao valor da representação do cargo em comissão, na hipótese


deste artigo, incorporar-se-á à remuneração do servidor que exercê-lo durante 05 (cinco) anos
consecutivos ou 10 (dez) alternados, para todos os efeitos legais, obedecido o seguinte:

§ 2º A gratificação correspondente ao exercício do cargo em comissão, na hipótese deste artigo,


incorporar-se-á à remuneração do servidor que exercê-lo durante cinco anos consecutivos ou dez
alternados, para todos os efeitos legais, obedecido o seguinte: (NR) (Nova redação dada pela Lei nº
1.842, de 30 de julho de 2014)

§ 2º Ao servidor que optar pela remuneração do cargo em comissão na hipótese deste artigo, é
assegurado a sua incorporação ao seu cargo efetivo, desde que aquele seja exercido por cinco anos
consecutivos ou 10 (dez) alternados, para todos os efeitos legais, obedecido o seguinte:(NR) (Nova
redação dada pela Lei nº 2008, de 2017)

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I - a incorporação far-se-á com base nos vencimentos do cargo mais alto, desempenhado pelo
menos, durante três anos;

II - o servidor deverá ter completado pelo menos um terço do tempo de serviço público municipal
necessário para sua aposentadoria voluntária.

SUBSEÇÃO II
Da Gratificação Natalina

Art. 81. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano.

Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

Art. 82. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

Art. 83. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses
de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês de exoneração.

Art. 84. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.

SUBSEÇÃO III
Da Gratificação Do Membro Da CPL

Art. 85. Aos servidores estáveis, que participarem da Comissão Permanente de Licitação, será
concedida gratificação de 50%(cinquenta por cento) para o presidente e 30% (trinta por cento) para os
membros efetivos, calculado sobre o vencimento-base fixado para a menor referência salarial da Tabela
de Vencimentos do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Prefeitura Municipal.

Parágrafo único. A escolha dos membros da CPL obedecerá o sistema de rodízio entre os
servidores estáveis, cujo mandato será de 01 (um) ano, podendo ser reconduzido por igual período.

SUBSEÇÃO IV
Do Adicional por Tempo de Serviço

Art. 86. O adicional por tempo de serviço é devido razão de 10% (dez por cento) sobre o
vencimento do cargo efetivo, por quinquénio de efetivo exercício no cargo, incidente sobre o vencimento,
até o limite de 70% (setenta por cento).

Parágrafo Único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o quinquénio
ininterrupto.

SUBSEÇÃO V

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Dos Adicionais de Insalubridade e Periculosidade

Art. 87. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato
permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional de 20% (vinte por
cento) sobre o vencimento base do cargo efetivo.

Parágrafo único. Os casos regulamentados por este artigo, serão determinados por órgão
específico da Secretaria de Saúde do Município.

Art. 88. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por
um deles, não sendo acumuláveis estas vantagens.

Parágrafo único. O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação


das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Art. 89. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das
operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não
perigoso.

Art. 90. Os locais de trabalho e os servidores que operam com equipamentos e/ou substâncias
radioativas devem ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizantes
não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo devem ser submetidos a exames clínicos
e laboratoriais periódicos.

SUBSEÇÃO VI
Do Adicional por Serviço Extraordinário

Art. 91. A duração normal do serviço poderá ser acrescida de horas suplementares em número não
excedente de 02 (duas), para atender situações excepcionais e temporárias, ou conforme dispuser
regulamento específico.

§ 1o. A hora suplementar será acrescida de 50% (cinquenta por cento) da hora normal.

§.2°. A hora suplementar, laborada em domingos ou feriados, será acrescida de 100% ( cem cento)
da hora normal.

§ 3o. A remuneração das horas suplementares será calculada sobre o salário-base e não
incorporarão a remuneração.

§ 4o. Será fornecido, mensalmente, ao servidor, planilha contendo as horas suplementares por ele
laboradas.

SUBSEÇÃO VII

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Do Adicional Noturno
Art. 92. O serviço noturno terá remuneração superior ao diurno e, para esse feito, será a hora
noturna acrescida de 25% (vinte e cinco por cento) da hora normal, tendo como referência o vencimento
base do servidor.

§ 1o. Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o serviço executado entre as 22 (vinte e
duas horas) de um dia e 05 (cinco) horas do dia seguinte.

§ 2o. Os adicionais noturnos não incorporarão à remuneração.

SUBSEÇÃO VIII
DO Adicional de Férias

Art. 93. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor por ocasião de férias, um
adicional correspondente a 50% (cinquenta por cento) da remuneração do período de férias.

Parágrafo único. No caso do servidor exercer cargo em comissão ou função em confiança, a


respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

Art. 94. O servidor em regime de acumulação lícita perceberá o adicional de férias calculado sobre
a remuneração dos 02 (dois) cargos.

SUBSEÇÃO IX
Do Adicional de Serviço Operacional

Art. 95. O adicional de serviço operacional constitui-se em vantagem pecuniária percebida pelo
servidor em razão do desempenho inerente aos cargos de motorista, operador de máquina, mecânico,
auxiliar de mecânico, soldador, torneiro mecânico, mecânico eletricista e mecânico especialista, de
acordo com a natureza peculiar de tipo de veículo ou máquina, na função do cargo exercido.

Art. 96. O adicional de serviço operacional será concedido em valores que poderão variar em até
75% (setenta e cinco por cento) do vencimento base do servidor.

Art. 97. Os percentuais serão concedidos nos seguintes percentuais aos seguintes cargos, a critério
da administração:

I - 75% (setenta e cinco por cento), soldador, torneiro mecânico, mecânico eletricista e mecânico
especialista;

II - 70% (setenta por cento), mecânico;

III - 60% (sessenta por cento), operador de máquina; IV- 30% (trinta por cento), auxiliar de
mecânica;

V - 25% (vinte cinco por cento), motorista.

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CAPITULO III

DAS FÉRIAS

Art. 98. O servidor fará jus anualmente, a 30(trinta) dias consecutivos de férias, que podem ser
acumuladas até o máximo de 02 ( dois) períodos, no caso de necessidade de serviço, ressalvadas as
hipóteses em que haja legislação específica, de acordo com escala organizada pelo chefe da divisão.

§ 1o. Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§ 2o. É vedado levar à conta de férias, qualquer falta ao serviço.

§ 3o. Poderá a Administração Municipal conceder férias coletivas, desde que os serviços essenciais
sejam mantidos em funcionamento.

§ 4º Fica concedido ao servidor com mais de 20 anos de serviços prestados exclusivamente ao


Município de Rio Brilhante o acréscimo de cinco dias no gozo de suas férias. (Parágrafo acrescido pela
Lei nº 1.914, de 29 de outubro de 2015)

§ 5º O benefício concedido no § 4º deste artigo não será convertido em valor pecuniário, devendo
ser gozado pelo servidor. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 1.914, de 29 de outubro de 2015)

Art. 99. O pagamento da remuneração das férias deverá ser efetuado até 05 (cinco) dias antes do
início do respectivo período, observando-se o disposto no § 1o deste artigo.

§ 1o. É facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário desde que
isto seja de interesse da administração e ainda que o requeira com pelo menos 60 (sessenta) dias de
antecedência.

§ 2o. No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do adicional de férias.

Art.100. O servidor que opera direta e permanentemente com equipamentos e substâncias


radioativas, gozará obrigatoriamente, 20( vinte) dias consecutivos de férias por semestre de atividade
profissional, proibida, em qualquer hipótese, a acumulação.

Art. 101. As férias somente poderão ser interrompidas por motivos de calamidade pública,
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de superior interesse
público.

CAPITULO IV

DAS LICENÇAS

SEÇÃO I

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Disposições Gerais

Art. 102. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - gestante, adotante e paternidade;

II - para atividade política;

III - para desempenho de mandato classista;

IV - para o serviço militar;

V - para tratamento de saúde;

VI.- para tratar de interesses particulares;

VII - por acidente em serviço;

VIII - por assiduidade;

IX - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

X - por motivo de doença em pessoa da família;

XI - para servir outro órgão ou entidade.

§1°. O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24
(vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, IH, IV, e IX.

§ 2o. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período de licença previsto no inciso
IX e X deste artigo.

Art. 103. . A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie,
será considerada como prorrogação.

SEÇÃO II
Das Licenças à Gestante, à Adotante e à Paternidade

Art. 104. A servidora gestante terá direito a licença por 120 (cento vinte) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração, que poderá ter início no pnrneiro dia no nono mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica.

Art. 104. A servidora gestante terá direito a Licença Maternidade de 120 (cento e vinte) dias
consecutivos, sem prejuízo de sua remuneração, que terá início conforme prescrição médica e poderá ser

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prorrogada por mais 60 (sessenta) dias, desde que requerida pela servidora dentro do primeiro mês após o
parto. (NR). (Nova redação dada pela Lei nº 1.625/2010)

§ 1o. Em caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do dia do parto.

§ 2o. No caso de natimorto, após 30 (trinta) dias do evento, a servidora retornará ao trabalho.

§ 3o. Ocorrendo aborto por atestado médico da Junta Médica Oficial, a servidora terá direito a 30
(trinta) dias de repouso remunerado.

§ 4o. Para amamentar o filho, até a idade de seis meses, a servidora lactente terá direito durante a
jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada, de acordo com a necessidade da
mãe e do nascituro.

Art. 105. A servidora que adotar criança de até um ano de idade, terá direito a 90 (noventa) dias de
licença remunerada ou, em caso de criança de mais de um ano de idade, a licença será de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, será necessário a apresentação de documento que comprove a
existência da ação em juízo.

Art. 105. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 01 (um) ano de idade
será concedida licença remunerada, nos mesmos termos da licença gestante, e em se tratando de crianças
com idade entre 01 (um) a 05 (cinco) anos de idade a licença será de 60 (sessenta) dias. (NR) (Nova
redação dada pela Lei nº 1.625/2010)

Art. 105-A. Durante o período de Licença Maternidade e respectiva prorrogação, a servidora não
poderá exercer qualquer atividade remunerada e a criança não poderá se mantida em creche ou
organização similar, sob pena de revogação do benefício concedido. (Artigo acrescido pelaº Lei nº
1.625/2010)

Art. 106. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito a licença paternidade, de
5(cinco) dias consecutivos.

SEÇÃO III
Da Licença para Atividade Política

Art. 107. O servidor terá direito a licença sem remuneração, durante o período que mediar entre
sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e à véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral.

§ 1o. A partir do registro da candidatura e até o 5o (quinto) dia após a apuração dos votos, o
servidor fará jus à licença remunerada, como se em efetivo exercício estivesse.

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§ 2o. O servidor investido em cargo de mandato eletivo, ficará afastado do cargo pelo prazo
daquele, e aplicar-se-á as disposições a seguir:

I - tratando-se de mandato federal ou estadual, ficará afastado do cargo, sem remuneração;


II - tratando-se de mandato de Prefeito, ficará afastado do cargo, podendo optar pela
remuneração;
III - investido em mandato de vereador poderá:
a) - continuar no cargo havendo compatibilidade de horário, percebendo sua remuneração;

b) - não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, podendo optar pela
remuneração deste.

SEÇÃO IV
Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista

Art. 108. É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em


confederação, federação, associação de classe ou sindicato representativo da categoria ou entidade
fiscalizadora da profissão, com remuneração do cargo efetivo.

§ 1o. Somente poderão ser licenciados servidores estáveis, eleitos para cargos de direção ou
representação, até o máximo de dois servidores.

§ 2o. A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição e por
uma única vez.

§ 2.° A licença terá duração igual a do mandato, podendo o servidor ser reeleito. (Parágrafo
alterado pela Lei nº 1.118 de 1999)

SEÇÃO V
Da Licença para o Serviço Militar
Art. 109. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, nas formas e
condições previstas na legislação específica.

Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração
para reassumir o exercício do cargo.

SEÇÃO VI
Da Licença para Tratamento de Saúde

Art. 110. Sem prejuízo da remuneração, será concedido licença para tratamento de saúde, ao
servidor que a necessitar, com base em perícia da Junta Médica Oficial.

Art. 111. Para licenças superiores a 15(quinze) dias será exigida apresentação de perícia da Junta
Médica Oficial e, para as de menor prazo, atestado por médico do setor de assistência do município.

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§ 1o. Em caso de necessidade a perícia médica será realizada na residência do servidor, ou no


estabelecimento hospitalar onde estiver internado.

§ 2o. Somente se aceitará atestado médico particular em caso de inexistir médico do órgão de
assistência do município.

§ 3o. A junta médica oficial do Município deverá ser instituída pelo poder executivo municipal.

Art. 112. Expirado o prazo da licença, o servidor será submetido a novo exame médico, que
concluirá pela volta ao trabalho, pela prorrogação ou pela aposentadoria.

Parágrafo único. No atestado e no laudo médico constará o número do Código Internacional de


Saúde.

SEÇÃO VII
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares

Art. 113. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para trato
de assuntos particulares, pelo prazo de até 02 (dois ) anos consecutivos, sem remuneração.

§ 1o. Não se concederá licença ao servidor nomeado, removido, redistribuído ou transferido, antes
de completar 02 (dois) anos de atividade, podendo ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do
servidor.

§.2°. Outra licença só poderá ser concedida após decorridos 02 (dois) anos do término da anterior.

SEÇÃOVIII
Da Licença por Acidente em Serviço

Art. 114. O servidor acidentado em serviço terá direito à Licença para tratamento, sem prejuízo da
remuneração.

Art. 115. Considera-se acidente em serviço, o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se
relacione mediata ou imediatamente às atribuições do cargo exercido.

Parágrafo único. Equipara-se a acidente em serviço o dano sofrido:

a)- decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor, no exercício do cargo;

b)- no percurso da residência para o trabalho e vice-versa, desde que esteja fazendo uso de meio
de transporte oferecido pela municipalidade.

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Art. 116. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser
tratado em instituição privada às custas dos recursos públicos, desde que o tratamento seja recomendado
pela junta médica oficial e inexista meios e recursos adequados em instituição pública.

Art. 117. A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por outros, quando
as circunstâncias assim o exigirem.

SEÇÃO IX
Da Licença Prémio por Assiduidade

Art.118. Após cada quinquénio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a 03(três) meses de
licença, a título de licença prémio por assiduidade, com remuneração do cargo efetivo.

Art. 119. Não se concederá licença prémio ao servidor que no período aquisitivo:

I- sofrer penalidade disciplinar de suspensão;

II- faltar ao serviço injustificadamente por mais de 30 (trinta) dias;

III- afastar-se do cargo em virtude de:

a)- licença para tratamento de saúde por mais de 120(cento e vinte) dias, consecutivos ou não;

b)- licença por motivo de doença em pessoa da família, por mais de 60 (sessenta) dias;

c)- licença para tratar de interesses particulares por mais de 30 (trinta) dias;

d)- licença por afastamento do cônjuge ou companheiro;

e)- condenação em pena privativa de liberdade, com sentença transitada em julgado.

Art. 120. O número de servidores de um mesmo órgão ou entidade em gozo simultâneo de licença
prémio, ficará a critério da Administração Municipal.

Art. 121. A licença prémio poderá ser gozada integral ou parceladamente, atendido o interesse da
administração e a requerimento do servidor, vedada a concessão de período inferior a 30 (trinta) dias.

§ 1o. Na licença prémio, quando parcelada, deverá ser observado o interstício mínimo de 06 (seis)
meses, entre uma e outra parcela.

§ 2o. A licença prémio não gozada, a pedido do servidor, deverá ser contada para fins de
aposentadoria.

§ 3o. A Administração terá o prazo de 12 (doze) meses, contados a partir do deferimento da


licença para determinar o início do gozo da mesma.

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Art 121-A A Administração Municipal poderá converter a licença-prêmio dos servidores públicos
em valor pecuniário, para a quitação de seus débitos fiscais para com o Município de Rio Brilhante, ou, se
o servidor desejar, ainda que não seja para quitação de débitos fiscais, a licença-prêmio poderá ser
convertida em valor pecuniário. (Artigo acrescido pela Lei nº 1.509 de 2007)

Art 121-B Para que se efe tive a compensação descrita no art 1o, o servidor interessado deverá
apresentar o competente requerimento ao Prefeito Municipal, especificando qual a natureza do débito e os
valores que pretende quitar, ou justificando a necessidade da conversão da licença-prêmio em valor
pecuniário. (Artigo acrescido pela Lei nº 1.509 de 2007)

Art. 121-B. Para que se efetive a compensação descrita no art. 121-A, o servidor interessado
deverá apresentar o competente requerimento ao Prefeito Municipal, especificando qual a natureza do
débito e os valores que pretende quitar, ou justificando a necessidade da conversão da licença prêmio em
valor pecuniário. (Nova redação dada pela Lei nº 1.600/2009)

Parágrafo único. Em qualquer caso, somente será autorizada a conversão da licença-prêmio em


valor pecuniário até o limite de 50% (cinquenta por cento) do valor total da remuneração correspondente
aos três meses em que deveria gozar a licença. (Paragrafo acrescido pela Lei nº 1.509 de 2007)

Art 121-C Se depois de efetivada a compensação dos débitos fiscais, houver saldo positivo, o
servidor deverá gozar a licença-prêmio na proporção dos dias remanescentes. (Artigo acrescido pela Lei
nº 1.509 de 2007)

SEÇÃO X
Da Licença por Motivo do Cônjuge

Art. 122. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar seu cônjuge ou companheiro
que foi deslocado para outro ponto do território nacional, ou para o exercício do cargo de mandato eletivo
dos poderes executivo e legislativo.

Parágrafo único. A licença será pelo prazo do exercício do cargo sem remuneração.

SEÇÃO XI
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 123. Mediante requerimento, poderá ser concedida ao servidor por motivo de doença do
cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral
consanguíneo, após comprovação por junta médica oficial.

§ 1o. A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não
puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado através de
acompanhamento social.

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§ 2o. A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 60 (sessenta)
dias ao ano e, excedendo este prazo, sem remuneração.

CAPITULO V
Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade

Art. 124. O servidor, a requerimento, poderá ser cedido para exercício em outro órgão ou entidade
dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I- para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;


II- em casos previstos em leis específicas.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso I deste artigo, o ónus da remuneração será do órgão ou
entidade de destino.

Art. 124. Fica o Poder Executivo do Município de Rio Brilhante - MS autorizado a ceder para o
exercício de cargo em comissão ou função de confiança e em casos previstos em leis específicas, nas
hipóteses a seguir relacionadas, e por tempo determinado, servidores da Administração Direta e Indireta
Municipal:

I - a outro órgão para o qual o servidor não tenha sido admitido por meio do respectivo concurso
público;

II - a outra entidade pública do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios;

III - ao Ministério Público ou a entidade privada sem fins lucrativos, filantrópica, de reconhecida
utilidade pública e com a qual o Município mantenha convênio, parceria ou outro vínculo.

§ 1º O ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, nos casos em que a cedência
for para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança.

§ 2º A cessão far-se-á mediante ato formal publicado no diário oficial do Município.

§ 3º As cessões referidas no caput deste artigo, serão autorizadas desde que comprovado:

I - o excepcional interesse público;

II - a carência de recursos humanos no cessionário;

III - a relevância pública dos serviços por este prestados à população pelo cessionário;

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IV - a conveniência, a oportunidade e a disponibilidade para o cedente, bem como a necessidade


de cooperação técnica entre cedente e cessionário; e

V - o demonstrativo de que não haverá prejuízo ao erário público de ambos.

§ 4º Considera-se, para fins de interpretação da matéria de que trata o caput deste artigo:

I - cessão: ato administrativo, de caráter discricionário, precário e temporário, para o exercício de


cargo em comissão ou ainda o exercício de cargo efetivo, para atender a situações específicas em outros
órgãos, que permita o afastamento temporário do servidor público de seu órgão de origem e possibilita o
exercício de suas atividades no órgão ou entidade que solicita a cessão funcional deste servidor, com o
propósito de cooperação entre as Administrações;

II - cessionário: o órgão ou entidade onde o servidor irá exercer suas atividades;

III - cedente: o órgão ou entidade de origem e lotação do servidor cedido;

IV - ônus: custos despendidos com a remuneração mensal e encargos sociais, gerados pelo
servidor cedido;

V - ressarcimento: restituição ao órgão cedente de valores descontados dos custos despendidos


com o servidor cedido, referente à remuneração acrescida dos encargos sociais, proporcionalizados ao
período da cessão;

VI - termo de cessão: documento legal a ser elaborado entre as partes para concretização da
cessão, que deve conter:

a) identificação dos órgãos envolvidos (cedente e cessionário) nominando seus representantes


legais;

b) identificação do servidor a ser cedido;

c) definição a qual ente ou órgão caberá o ônus da cessão;

d) fundamentação legal;

e) motivação que ensejou a cessão;

f) descritivo das atividades a serem desenvolvidas pelo servidor público cedido; e

g) definição do prazo da cessão. (NR) (Nova Redação dada pela Lei nº 2.154, de 2021)

Art. 124-A. Não será permitida a cessão de servidor:

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I - investido exclusivamente em cargo de provimento em comissão ou de função pública


temporária;

II - que não tenha cumprido o estágio probatório, exceto se for cedido para ocupar cargo de
provimento em comissão;

III - de servidor que esteja respondendo processo administrativo disciplinar ou sindicância; e

IV - para exercício de funções diversas das exercidas no cargo ou emprego público originário,
salvo nos casos de cessão para exercício de cargo em provimento em comissão. (NR) (Inserido pela Lei
nº 2.154, de 2021)

Art. 124-B. A cessão de servidores públicos do município a outras esferas de governo dar-se-á:

I - com ônus para o cedente: quando o servidor cedido permanecer percebendo remuneração do
órgão cedente;

II - sem ônus para o cedente: quando o servidor cedido é afastado da folha de pagamento do órgão
de origem, passando a perceber sua remuneração através do órgão de destino (cessionário); ou

III - com ônus para o órgão cedente mediante ressarcimento: quando o servidor cedido permanecer
percebendo sua remuneração através do órgão de origem, porém os custos da cessão serão ressarcidos
pelo órgão cessionário (destino) ao órgão cedente (de origem).

§ 1º O recolhimento da contribuição previdenciária do servidor estatutário e do empregado


público deverá ser efetuado em conformidade com as regras, formas e prazos fixados pela legislação
previdenciária respectiva.

§ 2º O servidor cedido na forma do inciso II do caput deste artigo, detentor de cargo efetivo
vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), continuará vinculado a este Regime, sendo
do órgão cessionário a responsabilidade pela retenção e recolhimento da cota da contribuição
previdenciária devida pelo servidor e, nos mesmos termos, da contrapartida do empregador, devendo ser
realizado o repasse destes valores ao Fundo de Previdência Municipal de Rio Brilhante-MS.

§ 3º Quando a cessão ocorrer na forma dos incisos I e III do caput deste artigo, o desconto ou
repasse da contribuição previdenciária devida será feita pelo órgão ou entidade de origem.

§ 4º No caso da cessão na forma do inciso III do caput deste artigo, em caso de inadimplência em
relação ao ressarcimento, o cedente notificará o cessionário para regularização, sob pena de eventual
cobrança judicial e revogação da respectiva cessão.(NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)

Art. 124-C. Os processos de solicitação de cessão de servidores de que trata esta Lei, serão
iniciados por meio de ofício emitido pela autoridade competente do órgão ou entidade solicitante
endereçado ao Chefe do Poder Executivo Municipal, devendo conter:

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I - nome, cargo e matrícula do servidor a ser cedido;

II - informação do cargo de provimento em comissão, se for o caso;

III - cargo e atividades a serem desenvolvidas no órgão de destino, especificando o grau de


instrução exigido para sua investidura;

IV - demonstrativo da necessidade da referida cessão, observado o §3º, do art. 124 desta Lei;

V - indicação da modalidade de cessão, constante no art. 124-B desta Lei;

VI - justificativa da relevância dos serviços públicos a serem prestados, pelo servidor a ser cedido,
no órgão de destino e

VII - prazo de duração da cessão.

§ 1º O requerimento deverá ser encaminhado para a Gerência de Recursos Humanos, a fim de que
seja efetuado o levantamento da situação funcional do servidor.

§ 2º Efetuado o levantamento de que trata o § 1º deste artigo, a Gerência de Recursos Humanos


emitirá parecer sobre o atendimento ou não das condições previstas no art. 124-A desta Lei. (NR)
(Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)

Art. 124-D. A cessão dar-se-á mediante decisão final do Chefe do Poder Executivo Municipal,
por meio da celebração do Termo de Cessão e, publicação no Diário Oficial do Município.

§ 1º Torna-se sem efeito o ato de cessão na hipótese de o servidor não se apresentar no órgão
cessionário, no prazo máximo de cinco dias, contados da publicação do Termo de Cessão.

§ 2º A cessão pode ser revogada, a qualquer tempo, por iniciativa do cedente, cessionário ou a
pedido do servidor. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)

Art. 124-E. A cessão funcional terá início a partir da data da publicação do Termo de Cessão no
Diário Oficial do Município. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)

Art. 124-F. A cessão de servidor público municipal terá prazo de até dois anos, podendo ser
prorrogado, por igual período, não podendo ultrapassar o tempo total de oito anos.

§ 1º O pedido de prorrogação deve ser realizado por meio de ofício do órgão cessionário, com a
devida motivação, com antecedência mínima de trinta dias do término do prazo de vigência, que será
deferido ou não, a critério discricionário do Poder Executivo Municipal, sempre atendendo o interesse e a
conveniência pública.

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§ 2º Findo o período de cessão, o servidor deverá apresentar-se junto à Gerência de Recursos


Humanos do Município, no prazo máximo de cinco dias, salvo impedimento devidamente justificado, sob
pena de instauração de processo administrativo disciplinar para aplicação das sanções cabíveis a espécie.

§ 3º Decorrido o prazo previsto para a cessão ou dado o seu encerramento por qualquer outro
motivo, fica proibido que o servidor seja cedido novamente ao mesmo cessionário.

§ 4º A cessão para entidade privada sem fins lucrativos, filantrópica, de reconhecida utilidade
pública, ficará automaticamente extinta, ainda que antes do prazo estipulado no Termo de Cessão, assim
que se findar o convênio, parceria ou outro vínculo visando à prestação de serviço público existente entre
o cedente e o cessionário. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)

Art. 124-G. Ressalvadas as hipóteses de nomeação para o exercício de cargo em comissão, o


servidor cedido não poderá ser colocado em disposição funcional para o exercício de atividades
incompatíveis com as atribuições do respectivo cargo ou função. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de
2021)

Art. 124-H. A cessão de servidor público municipal não será autorizada quando for contrária ao
interesse público, sendo esta presumida quando houver reduzido quadro de pessoal no órgão cedente ou
indisponibilidade financeira dele.

Parágrafo único. Fica proibida a contratação de pessoal por prazo determinado, por meio de
Processo Seletivo Simplificado, para cobrir ausência de servidores públicos cedidos. (NR) (Inserido pela
Lei nº 2.154, de 2021)

Art. 124-I. Compete ao órgão ou à unidade cessionária, acompanhar a frequência durante o


período de cessão e informar ao órgão cedente qualquer alteração, inclusive faltas não justificadas ou em
desacordo com a legislação vigente. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)

Art. 124-J. É vedada a previsão de efeitos retroativos no Termo de Cessão, bem como a
convalidação de atos cujos efeitos já se exauriram. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)

CAPÍTULO VI
Das Concessões

Art. 125. Sem qualquer prejuízo, poderá o funcionário ausentar-se do serviço:

I- por 01 (um) dia, para doação de sangue;

II- por )1 (um) dia, para alistamento eleitoral;

III- até 05 (cinco) dias consecutivos em razão de:

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a)- casamento;

b)- falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob
sua guarda ou tutela e irmãos;

c)-por falecimento de parentes colaterais: até 01 (um) dia quando residentes na comarca; e por
(02) dias quando ao residirem fora da comarca.

Art.125-A. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, para fins de realização
de estágio obrigatório, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário do estágio e o da
repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário,
respeitada a duração semanal de trabalho. (NR) (Artigo acrescido pela Lei nº 2.206 de 2022)
https://conteudo.camarariobrilhante.ms.gov.br/arquivos/TrabalhosLegislativos/leisordinarias_28092022121
914_LC%202.206%20Altera%C3%A7%C3%A3o%20Estatuto_est%C3%A1gio%20obrigat%C3%B3rio.pdf

CAPÍTULO VII
Do Tempo de Serviço

Art. 126. A apuração do tempo de serviço será feito em dias, que serão convertidos em anos,
considerando o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Parágrafo único. Feita a conversão, os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois),não serão
contados, arredondando-se para 01 (um) ano quando excederem este número, para efeito de
aposentadoria.

Art. 127. São considerados como efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I- férias, casamento, luto e alistamento como eleitor;

II- exercício de outro cargo municipal de provimento em comissão equivalente;

III- participação em programa de treinamento regularmente instituído; IV-júri e outros serviços


obrigatórios por lei;

V- Licença:
a)- à gestante, à adotante e à paternidade;

b)- para tratamento da própria saúde até 02(dois) anos;

c)- para atividade política; d)- para o serviço militar;

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e)- para o desempenho de mandato classista, nos termos do art. 108;

f)- por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

g)- por licença prémio por assiduidade.

CAPÍTULO VIII
Da Previdência e Assistência Social

Art. 128. O Poder Executivo Municipal manterá o serviço de previdência municipal, para executar
os serviços de seguridade social aos servidores estatutários municipais, e para sua família.

§ 1o. O servidor municipal se filiará obrigatoriamente ao serviço de previdência municipal,


tornando-se segurado através de uma contribuição mensal sobre o valor da sua remuneração.

§ 2o. Ao segurado será concedido benefícios que abrangerá o seguinte:

I- auxílio natalidade, reclusão e funeral.

II- assistência à saúde e social.

§ 3o. O Conselho de Administração do Serviço de Previdência Municipal será composto por 05


(cinco) Servidores segurados, devendo 03 (três) deles serem, obrigatoriamente, Servidores de Carreira.

§ 4o. A regulamentação do Conselho de Administração do Serviço de Previdência Municipal será


feita em Lei específica, a ser editada no prazo de 120 (cento e vinte) dias.

CAPITULO IX
Do Direito de Petição

Art. 129. É assegurado ao servidor o direito de peticionar à Administração Municipal, em defesa


de direito ou interesse legitimo, independente de recolhimento de taxa.

Art. 130. A petição será dirigida ao Prefeito Municipal para decisão e encaminhada ao órgão a que
estiver subordinado o requerente.

Parágrafo único. A decisão deverá ser proferida no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias.
Art. 131. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado.

Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores


deverão ser despachados no prazo de 05 (cinco) dias e decididos em 15 (quinze) dias.

Art. 132 - Caberá recurso:

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I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

§ 1o O recurso será dirigido ao Prefeito Municipal.

§ 2o O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente


subordinado o requerente.

Art. 133. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 15 (quinze)


dias, a contar da publicação ou ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

Art. 134. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.

Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou de recurso, os efeitos de


decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 135. O direito de requerer prescreve:

I - em 02 (dois) anos, quanto aos atos decorrentes de demissão e de cassação de disponibilidade ou


que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho, na forma prescrita pelo
art. 7o, XXIX da CF.

Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data de publicação do ato ou da data de
ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.

Art. 136. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a ser contado a partir do dia em
que cessar a interrupção.

Art. 137. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.

Art. 138. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na
repartição, ao funcionário ou ao procurador por ele constituído.

Art. 139. A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.

Art. 140. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo.

TÍTULO V
Do Regime Disciplinar

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CAPÍTULO I
Dos Deveres

Art. 141. São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - lealdade à instituição que servir;

III - observância das normas legais e regulamentares;

IV - cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais ou imorais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de


interesse pessoal;

c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão


do cargo;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII.- representar contra a ilegalidade ou abuso de poder.


Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica,
e obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior contra a qual é formulada.

CAPÍTULO II

Das Proibições

Art. 142. Ao servidor público é proibido:

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I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II.- retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de


serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do Poder


Público, mediante manifestação escrita ou oral; VII.- cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos
casos previstos em lei, o desempenho de encargo que seja de sua competência ou de seu subordinado;

VIII - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação a associação profissional ou


sindical, ou a partido político;

IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da


função pública;

X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer


comércio e, nessa qualidade, fransacionar com o Município;

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar
de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;

XIII - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XIV - proceder de forma desidiosa;

XV - cometer a outro servidor atribuições estranhas as do cargo que ocupa, exceto em situações
de emergência e transitórias;

XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades


particulares;

XVII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função
e com o horário de trabalho;

XVIII - portar-se com incontinência pública e conduta escandalosa em local de trabalho;

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XIX - desobedecer ordem legal dentro da atribuição do cargo.

Art. 143. É lícito criticar atos da Administração do ponto de vista doutrinário ou da organização
dos serviços, em trabalho assinado.

CAPÍTULO III

Da Acumulação

Art. 144. Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos.

§ 1o. A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações


públicas, empresas públicas e de economia mista da União, dos Estados e dos Municípios.

§ 2o. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da


compatibilidade de horários.

Art. 145. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela
participação em órgãos de deliberação coletiva.

Art. 146. O servidor vinculado ao regime desta lei, que acumular licitamente dois cargos de
carreira, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos
efetivos, recebendo sua remuneração nos termos da lei que estabelece a remuneração dos cargos em
comissão.

Parágrafo único. O afastamento previsto neste artigo ocorrerá apenas em relação a um dos cargos,
se houver compatibilidade de horários.

CAPÍTULO IV

Das Responsabilidades

Art. 147. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.

Art. 148. A responsabilidade civil decorre de ato omisso ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao Erário ou a terceiros;

§ 1o. A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário público somente será liquidado na
forma prevista pelo art. 54, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 2o. Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública,
em ação regressiva.

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§32°. A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o
limite do valor da herança recebida.

Art. 149. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao


servidor, nessa qualidade.

Art. 150. A responsabilidade civil-administrativa resulta do ato omissivo e comissivo praticado


no desempenho do cargo ou função.

Art. 151. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.

Art. 152. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de


absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPITULO V

DAS PENALIDADES

Art. 153. São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III -demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão;

VI- destituição de função comissionada.


Art. 154. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes
e os antecedentes funcionais.

Art. 155. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do
artigo 142, incisos I a VIII, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma
interna.

Art. 156. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e
de violação das demais proibições, que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.

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Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá
ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração,
ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

Art. 157. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após o
decurso de 05 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.

Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

Art. 158. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de emprego;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de


outrem;

VI - aplicação irregular de dinheiro público;

VII - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

VIII - lesão aos cofres públicos e dilapidação do património municipal;

IX - corrupção;

X - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XI - transgressão do artigo 142, incisos IX a XVI.

Art. 159.Verificada em processo disciplinar, acumulação proibida, e provada a boa-fé, o servidor


optará por um dos cargos.

§ 1o. Se comprovado que a acumulação se deu por má fé, o servidor será demitido de ambos os
cargos e obrigado a devolver o que houver recebido dos cofres públicos.

§ 2o. Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos emprego ou função exercido na
União, Estado ou outro Município, a demissão será comunicada ao outro órgão ou entidade onde ocorra a
acumulação.

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Art. 160. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na
atividade, falta punível com a demissão.

Art. 161. A destituição do cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo, será
aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de demissão.

Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada nos termos
do art. 37 será convertida em destituição de cargo em comissão.

Art. 162. A demissão nos casos dos incisos IV, VI e VII do artigo 158 implica a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao Erário, sem prejuízos da ação penal cabível.

Art. 163. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço, por mais de
trinta dias consecutivos.

Art. 164. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 30
(trinta) dias alternadamente, durante o período de 12 (doze) meses.

Art. 165. O ato de imposição da penalidade menciona sempre o fundamento legal e a causa da
sanção disciplinar.

Art. 166. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeito Municipal, as de demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade,


destituição de cargo em comissão, destituição de função comissionada e suspensão superior a 30
(trinta) dias;

lI - pelo secretário, a suspensão inferior a 30 (trinta) dias;

III - pelo chefe imediato, nos casos de advertência e suspensão até 15 (quinze) dias;

IV - pelo Prefeito Municipal, quando se tratar de destituição de cargo em comissão de não


ocupante de cargo efetivo.
Art. 167. A demissão por infringência do artigo 142, incisos IX e XI incompatibiliza o ex-servidor
para nova investidura em cargo ou função pública municipal, peio prazo mínimo de 05 (cinco) anos.

Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for demitido por
infringência do artigo 158, incisos I, IV, VI, VIII e IX.

Art. 168. Será cassada a disponibilidade do servidor que não assumir, no prazo legal, o exercício
do cargo ou função em que for aproveitado.

TITULO VI

Do Processo Disciplinar

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CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 169. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar,
assegurada ao acusado ampla defesa.

Art. 170. As denúncias sobre as irregularidades serão objeto de apuração, desde que confirmada
sua autenticidade.

Parágrafo único. Quando a denúncia não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal,
será arquivada, por falta de objeto.

Art. 171. Da sindicância instaurada pela autoridade poderá resultar:

I - arquivamento;

II- instauração de Processo Disciplinar.

Art. 172. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de
suspensão por mais de trinta dias, de demissão, de disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão,
será obrigatória a instauração do processo disciplinar.

CAPITULO II

Do Afastamento Preventivo

Art. 173. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influij- na apuração de
irregularidade, a autoridade instauradora do inquérito, sempre ique julgar necessário, poderá ordenar o
seu afastamento do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, sem prejuízo de sua remuneração.

Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os
seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

CAPÍTULO III

Do Processo Disciplinar

Art. 174. O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor


por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação mediata com as atribuições
do cargo em que se encontre investido.

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Art. 175. O processo disciplinar será conduzido por comissão de inquérito, composta de três
servidores estáveis, de hierarquia igual ou superior ao do indiciado, designados pela autoridade
competente que indicará, dentre eles, o seu presidente.

§ 1o. A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um dos seus membros.

§ 2o. Não poderá participar da comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou


parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art. 176. A comissão de inquérito exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da Administração.

Parágrafo único. As reuniões e audiências das comissões terão caráter reservado.

Art. 177. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

I- instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

II - instrução, defesa e relatório;

III -julgamento.

Art. 178 O prazo para conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados
da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo,
quando as circunstâncias o exigirem.

§ 1o. Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus
membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.

§ 2o. As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações
adotadas.

SEÇÃO I
Do Procedimento

Art. 179. O processo administrativo disciplinar será contraditório, assegurada ao acusado ampla
defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

Art. 180. Os autos da sindicância integrarão o processo administrativo disciplinar, como peça
informativa da instrução.

Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir pela prática de crime, a


autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da
imediata instauração do processo disciplinar.

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Art. 181. Na fase instrutória, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações,


investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a
técnicos e peritos de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Art. 182. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por


intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular
quesitos, quando se tratar de prova pericial.

§ 1o. O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente


protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 2o. Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de
conhecimento especial de perito.

Art. 183. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da
comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.

Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será


imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com indicação do dia e hora marcados para
a inquirição.

Art. 184. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha,
trazê-lo por escrito.

§ 1o. As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 2o. Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á a acareação


entre os depoentes.

Art. 185. Concluído o interrogatório do acusado, a comissão promoverá a inquirição das


testemunhas, observados os procedimentos previstos nos artigos 169 e 170.
§ 1o. No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e
sempre que divergirem em suas declarações sobre os ou circunstâncias, será promovida a acareação entre
eles.

§ 2o. O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das
testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-lhe, porém, reinquiri-las,
por intermédio do presidente da comissão.

Art. 186. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficiai, da qual participe pelo
menos um médico psiquiatra.

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Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao
processo principal após a expedição do laudo pericial.

Art. 187. Tipificada a infração disciplinar será formulada a acusação do servidor, com a
especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

§ 1o. O acusado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de dez dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

§ 2o. Havendo dois ou mais acusados, o prazo será comum e de vinte dias.

§ 3o. O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas
indispensáveis.

§ 4o. No caso de recusa do acusado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa
contar-se-á da data declarada em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a
assinatura de 02 (duas) testemunhas.

Art. 188. O acusado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão, o lugar onde
poderá ser encontrado.

Art. 189. Achando-se o acusado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital publicado no
Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul e ou em jornal de circulação no Município, para
apresentar defesa.

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de quinze dias a partir da
última publicação do edital.

Art. 190. Considerar-se-á revel o acusado que, regularmente citado, não apresentar defesa no
prazo legal.

§ 1o. A revelia será declarada por termo nos autos do processo e devolverá o prazo à defesa.
§ 2o. Para defender o acusado revel e para defender o acusado pobre na forma da lei, a autoridade
instauradora do processo designará um advogado dativo.

Art. 191. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças
principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.

§ 1o. O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade


do servidor.

§ 2o. Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou


regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.

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Art. 192. O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que
determinou a sua instauração, para julgamento.

SEÇÃO II

Do Julgamento

Art. 193. No prazo de 60 ( sessenta) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade


julgadora proferirá a sua decisão.

§ 1o. Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este
será encaminhado ao Prefeito Municipal, que decidirá em igual prazo.

§ 2o. Havendo mais de um acusado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade


competente para a imposição da pena mais grave.

Art. 194. O julgamento acatará o relatório da comissão de inquérito, salvo quando contrárias as
provas dos autos.

Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, ou abrandá-la, ou isentar o servidor de
responsabilidade.

Art. 195. Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade
total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão, para instauração de novo
processo.

Parágrafo único. O julgamento fora do prazo legal, implica na nulidade do processo.

Art. 196. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do
fato nos assentamentos individuais do servidor.

Art. 197. Quando a infração estiver capitulada como crime o processo disciplinar será remetido ao
Ministério Público para instauração de ação penal, ficando cópia na divisão.

Art. 198. O servidor que responde a processo disciplinar, só poderá ser exonerado do cargo, a
pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade,
caso aplicada.

Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 36, o ato
será convertido em demissão se for o caso.

Art. 199. Serão assegurados transporte e diárias aos membros da comissão de inquérito, quando
obrigados a se deslocarem para a realização de missão essencial para o esclarecimento dos fatos.

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SEÇÃO III

Da Revisão Do Processo

Art. 200. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificara inocência do punido ou a
inadequação da pena aplicada.

§ 1o. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, os ascendentes,


descendentes ou o cônjuge poderão requerer a revisão do processo.

§ 2o. No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo
curador.

Art. 201. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 202. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão
que requerer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

Art. 203. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Prefeito Municipal, que se
autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo
disciplinar.

Parágrafo único. Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de


comissão na forma do art. 175.

Art. 204. A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e
inquirição das testemunhas que arrolar.

Art. 205. A comissão revisora terá 60 (sessenta dias) para a conclusão dos trabalhos, prorrogável
por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

Art. 206. Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e
procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.

Art. 207 - O julgamento caberá ao Prefeito Municipal.

§ 1o. O prazo para julgamento será de até 60 (sessenta) dias, improrrogável, contados do
recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

Art. 208. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos atingidos, exceto em relação à destituição de cargo em comissão,
hipótese em que ocorrerá apenas a conversão da penalidade em exoneração.

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Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da penalidade.

TÍTULO VII

CAPÍTULO ÚNICO

Das Disposições Gerais e Finais

Art. 209. Serão concedidos adicionais para complementar os vencimentos e adequá-los a este
Estatuto e ao Plano de Cargos e Vencimentos, às funções abaixo, nos seguintes percentuais:

I - 5% ( cinco por cento), para Técnico em Estrada e Topógrafo;

II - 30% (trinta por cento), Padeiro;

III - 50% (cinquenta por cento), Digitador.

Art. 210. Os prazos previstos nesta Lei serão contados por dias corridos:

§ 1o. Salvo disposição em contrário, computar-se-á os prazos excluindo o dia do começo e


incluindo o dia do vencimento.

§ 2o. Os prazos somente começam a correr a partir do 1o (primeiro) dia útil após a citação,
intimação ou notificação.

Art. 211. É assegurado ao servidor público o direito à livre associação sindical.

Art. 212. O direito de greve será exercido na forma prevista em lei federal.

Art. 213. O dia 28 (vinte e oito) de outubro será consagrado ao funcionalismo público municipal.

Art. 214. As adequações necessárias ao cumprimento desta Lei, serão efetuadas pelo Poder
Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar de sua publicação, salvo o caso previsto no art. 111, §
1o, cujo prazo será de 45 (quarenta e cinco) dias.

Art. 215. O Poder Executivo expedirá os atos regulamentares necessários à execução desta Lei.

Art. 216. Fica estabelecida, que a partir do ano de 1998, a data base da categoria dos servidores
públicos municipais será o dia 15 do mês de março, onde serão discutidas as perdas salariais e demais
assuntos de interesse da categoria.

Art. 216. Fica estabelecido, que a partir do ano de 2015, a data base da categoria dos servidores
públicos municipais será o dia 15 do mês de janeiro, onde serão discutidas as perdas salariais e demais
assuntos de interesse da categoria. (NR)(Nova redação dada pela Lei nº 1880/2014)

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Parágrafo único. As retribuições serão atualizadas na data-base, utilizando-se o índice do INPC.

Parágrafo Único - As retribuições serão atualizadas na data-base, utilizando-se o índice do IGPM.


(Parágrafo alterado pela Lei nº 1.118 de 1999)

Art. 217 Esta Lei deverá ser imediatamente atualizada em conformidade com as reformas
constituiconais, após serem estas aprovadas pelo Congresso Nacional.

Art. 218 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Rio Brilhante/MS, 24 de setembro de 1997.

DONATO LOPES DA SILVA


Prefeito Municipal

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