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“A Pequena Cativante”
O Prefeito Municipal de Rio Brilhante, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara
Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei:
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 1º Esta Lei institui o regime jurídico único estatutário dos servidores públicos do Município
de Rio Brilhante, Estado de Mato Grosso do Sul.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos para provimento de caráter efetivo ou em
comissão.
§ 1º Para cada classe será fixado o salário base, sendo igual para todos da mesma classe, não
podendo o salário base de uma classe ultrapassar o da outra.
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“A Pequena Cativante”
VII - Classe Primeira, alfabetizado e não alfabetizado. (Inciso alterado pela Lei nº 1.054 de 1997)
Art. 5º As carreiras serão organizadas em classe de cargos dispostos de acordo com a natureza
profissional ou complexidade de suas atribuições, guardando correlação com a finalidade do órgão.
Parágrafo único. As carreiras poderão compreender cargos do mesmo grupo profissional, reunidas
em segmentos distintos, de acordo com a escolaridade exigida para ingresso nos níveis básico, médio e
superior.
TÍTULO II
Do Provimento, Vacância, Redistribuição e Substituição
CAPÍTULO I
Do Provimento
SEÇÃO I
Disposições Gerais
I - a nacionalidade brasileira;
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Art. 8º O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade de cada Poder.
I - nomeação;
II - promoção;
III -ascensão;
IV - transferência;
V - readaptação;
VI - reversão;
VII - aproveitamento;
VIII - reintegração;
IX - recondução.
SEÇÃO II
Da Nomeação
Parágrafo único. Far-se-á designação, por acesso, para servidores de carreira, em função de
confiança.
Art. 12. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de
prévia habilitação em concurso público de provas ou provas e títulos, obedecida a ordem de classificação
e o prazo de sua validade.
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SUBSEÇÃO I
Do Concurso Público
Art. 13. O concurso será de provas ou de provas e títulos, realizado conforme se dispuser em
regulamento.
Art. 14. O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado uma única
vez, por igual período.
Parágrafo único. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização, serão fixados
em edital, que será publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de circulação na região e
posteriormente divulgado na emissora de Rádio local.
SUBSEÇÃO II
Da Posse e do Exercício
Art. 15. Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao
cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade
competente e pelo empossado.
§ 3o. Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo
será contado do término do impedimento.
§ 5o. No ato da posse, o servidor deverá apresentar, declaração de bens e valores que constituem
seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública e
demais elementos necessários ao assentamento individual.
I - o Prefeito Municipal, aos Chefes dos órgãos que lhe for diretamente subordinados;
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Art. 16. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.
Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto, física e mentalmente, para
o exercício do cargo.
§ 1o. É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse.
§ 2o. Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto no
parágrafo anterior.
§ 3o. À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor, compete
dar-lhe exercício.
Art. 19. A promoção horizontal e a vertical não interrompem o tempo de exercício, que é contado
no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.
Art. 20. O ocupante de cargo de provimento efetivo, integrante do sistema de carreira, fica sujeito
a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, salvo quando a lei estabelecer duração diversa.
Art. 21. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua aptidão e
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:
Art. 21 - Ao entrar em exercício, o Servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeite a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua aptidão e apacidade
serão objetos de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: (Artigo alterado
pela Lei nº 1.142 de 2000)
II - responsabilidade e disciplina;
IV - competência técnica;
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§ 1o. O servidor estável, aprovado em concurso público para cargos que integram o Quadro de
Pessoal Permanente, permanecerá em estágio funcional, por 120 (cento e vinte dias). Ficará liberado do
estágio funcional o servidor que comprovar ter exercido, pelo menos 2 (dois) anos, atribuições do cargo
para o qual foi aprovado.
§ 2o. A autoridade competente fica obrigada a pronunciar-se sobre o atendimento, pelo estagiário,
dos requisitos fixados para o estágio, 10 (dez) dias antes do seu término.
§ 3o. O servidor não aprovado no estágio será exonerado, ou se estável, reconduzido ao cargo do
Quadro anteriormente ocupado.
SUBSEÇAO III
Da Estabilidade
Art. 22. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo,
adquirirá estabilidade no serviço público ao completar o período do estágio probatório.
Art. 23. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
SEÇAO III
Da Transferência
Art. 24. Transferência é a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual
denominação e vencimento, pertencente a órgão diverso dos poderes municipais.
SEÇÃO IV
Da Readaptação
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SEÇÃO V
Da Reversão
Art. 26. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta
médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Art. 27. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
Art. 28. Não poderá ocorrer reversão quando o aposentado contar 70 (setenta) anos de idade ou
mais.
SEÇÃO VI
Da Reintegração
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo o seu eventual ocupante será reconduzido ao
cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto em
disponibilidade remunerada.
SEÇAO VII
Da Recondução
Art. 30. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá
de:
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro,
de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
SEÇÃO VIII
Da Disponibilidade e do Aproveitamento
Art. 31. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade com a remuneração do cargo.
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Art. 34. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não
entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.
CAPÍTULO II
Da Vacância
I - exoneração;
II -demissão;
III - promoção;
IV - ascensão;
V - transferência;
VI - readaptação;
VII - aposentadoria;
IX - falecimento.
Parágrafo único. Não é considerado vacância do cargo efetivo, quando o titular for designado para
o exercício de cargo em comissão ou função gratificada.
Art. 36. A exoneração ou demissão de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
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II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.
Art.38. A Vacância do cargo público por aposentadoria, falecimento ou posse em outro cargo
inacumulável dar-se-á com o ato da ocorrência.
CAPÍTULO III
Da Redistribuição
Art. 39. Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para o quadro de
pessoal de outro órgão ou entidade, observados a vinculação entre os graus de complexidade e
responsabilidade, a correlação das atribuições, a equivalência entre os vencimentos e o interesse da
administração.
§ 2o. Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores que não puderem ser
redistribuídos, na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade com a remuneração do cargo, na
forma do art. 31.
CAPÍTULO IV
Da Substituição
§ 2o. O substituto fará jus à gratificação pelo exercício de cargo em comissão, paga na proporção
dos dias de efetiva substituição.
§ 3.° A gratificação a ser paga será calculada no percentual de 30% (trinta por cento) sobre a
remuneração base do substituído. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 1.118 de 1999)
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Art. 41. O disposto no artigo anterior, aplica-se aos titulares de unidades administrativas
organizadas a nível de assessoria.
TÍTULO III
Das Promoções
CAPÍTULO I
Art. 42. As Promoções funcionais visam proporcionar oportunidades de crescimento na carreira e
propiciar alternativas para a realização pessoal e profissional dos recursos humanos da Administração
Municipal, através das seguintes modalidades:
I - promoção horizontal;
II - promoção vertical.
SEÇÃO I
Da Promoção Horizontal
Art. 43. Promoção horizontal consiste na movimentação do servidor, para efeito de vencimentos e
vantagens, da colocação em que se encontrar para a outra imediatamente superior, dentro do respectivo
cargo, independente de existência de vagas, observado o interstício mínimo de 2 (dois) anos de
permanência efetiva na colocação, conforme anexo III.
Parágrafo único. A promoção horizontal será realizada nos meses de janeiro, maio e setembro de
cada ano, independente de requerimento do servidor.
SEÇÃO II
DA PROMOÇÃO VERTICAL
Art. 44. A promoção vertical consiste na elevação do servidor, para efeito de vencimentos e
vantagens, dentro do respectivo cargo, em decorrência da elevação do grau de escolaridade, observado o
interstício mínimo de 03 (três) anos de permanência entre uma promoção à outra.
§ 2o. Para efeito de promoção vertical considera-se o nível de escolaridade mínima exigida, que
será identificado por algarismos romanos, em ordem crescente, e compreenderá os seguintes
desdobramentos:
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I - Alfabetizado;
IV -Curso de 2o grau;
Art. 45. O beneficiário da promoção funcional indevida será obrigado a restituir o que a mais
houver recebido, devidamente corrigido, caso tenha havido má fé de sua parte, comprovada em processo
administrativo disciplinar, independentemente das demais sanções legais.
Art. 46. Para todos os efeitos será considerado promovido o servidor público que for aposentado
ou vier a falecer sem que tenha efetuada a promoção requerida.
TÍTULO IV
Dos Direitos e Vantagens
CAPÍTULO I
Dos Direitos
SEÇÃO I
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Do Vencimento e da Remuneração
Art. 47. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado
em lei.
Art. 48. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes estabelecidas em lei.
§ 1o. A remuneração do servidor investido em cargo em comissão será paga na forma do inciso II
do artigo 80.
§ 2o. O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação,
receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no parágrafo único do art. 124.
§ 3o. O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, observará o
princípio da isonomia.
Art. 49. Nenhum servidor poderá perceber mensalmente, a título de remuneração, importância
superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título para o Prefeito
Municipal, observado os seguintes:
Art. 50. O servidor que perceber remuneração maior do que lhe é devido, fica obrigado a restituí-
la, ao Erário Municipal.
Art. 51. A menor remuneração atribuída aos cargos de carreira, não será inferior ao salário
mínimo.
Art. 53. Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.
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Art. 54. As reposições e indenizações ao Erário Municipal, serão descontadas em parcelas mensais
não excedentes à décima parte da remuneração ou provento.
Art. 55. O servidor em débito com o Erário Municipal que for demitido, exonerado ou que tiver a
sua disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo.
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará em sua inscrição em dívida
ativa.
Art. 56. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro e
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de homologação ou decisão judicial.
SEÇÃO II
Da Aposentadoria
II - compulsoriamente, aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade para o homem e aos 60 (sessenta)
anos de idade para a mulher, com os proventos proporcionais ao tempo de serviço;
III - voluntariamente:
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com proventos
integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo, de conformidade com a Lei 854/92.
d)aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
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§ 2o. Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre
que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive,
quando decorrente da transformação ou reclassificação do cargo que se deu a aposentadoria na forma da
lei.
SEÇÃO III
Da Pensão
Art. 58. Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor
correspondente ao da respectiva remuneração ou provento, a partir da data do óbito, observando o limite
estabelecido no art. 49.
§ 1o. A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou
revertem com a morte de seus beneficiários.
§ 2o. A pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por
motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade de beneficiário.
I - Vitalícia:
a) o cônjuge;
c) o companheiro ou companheira designado, que comprove união estável como entidade familiar;
e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam
sob a dependência económica do servidor;
II -Temporária:
a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou se inválidos enquanto durar a
invalidez;
b) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido enquanto durar a invalidez, que
comprovem dependência económica do servidor;
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c) a pessoa designada que viva na dependência económica do servidor, até 21 (vinte e um) anos,
ou se inválida, enquanto durar a invalidez.
§ 1o. A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c" do inciso
I deste artigo, excluem deste direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "d" e "e".
§ 2o. A concessão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam a alínea "a" do inciso II
deste artigo excluem deste direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "b" e "c".
Art. 61. A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem
beneficiários da pensão temporária.
§ 1o. Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em
partes iguais entre os beneficiários habilitados.
§ 2o. Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou
titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão
temporária.
§ 3o. Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado,
em partes iguais, entre os que se habilitarem .
Art. 62. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão somente as prestações
exigíveis há mais de 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que implique
exclusão de beneficiário ou redução de pensão, só produzirá efeitos a partir da data que for oferecida.
Art. 63. Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha
resultado a morte do servidor.
Art. 64. Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos.
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IV- a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos 21 (vinte um) anos de idade;
Art. 66. Por morte ou perda da qualidade de beneficiário a respectiva cota reverterá:
I- da pensão vitalícia para os remanescentes desta pensão ou para titulares da pensão temporária,
se não houver pensionista remanescente da pensão vitalícia.
II- da pensão temporária para os co-beneficiários ou, na falta destes, para o beneficiário da pensão
vitalícia.
Art. 67. As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos
reajustes dos vencimentos dos servidores, aplicando-se o disposto no § 2o do art.57.
Art. 68. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de 02 (duas) pensões.
SEÇÃO IV
Do Salário Família
I- o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade
ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;
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Art. 70. Quando pai e mãe forem servidores e viverem em comum, o salário família será pago
apenas a um deles, e quando viverem separados, será pago a um e a outro, de acordo com a distribuição
de dependentes.
Art. 71. O salário família será pago ao servidor, a partir de requerimento e enquanto persistirem as
condições que fundamentaram a sua concessão, calculado na base de 8% (oito por cento) sobre o
vencimento base, fixado â menor referência salarial da tabela de vencimentos do plano de cargos,
carreiras e remuneração da Prefeitura Municipal.
CAPÍTULO II
Das Vantagens
Art. 72. Juntamente com o vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I - indenizações;
Art. 73. As vantagens pecuniárias não serão computadas nem acumuladas para efeito de concessão
de qualquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
SEÇÃO I
Das Indenizações
I - diárias;
II.- transporte.
Art. 75. Os valores das indenizações, assim como as condições para sua concessão, serão
estabelecidas em regulamento.
SUBSEÇAO I
Das Diárias
Art. 76. O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório para outro
ponto do território nacional fará jus a passagens e diárias, para cobrir as despesas de pousada, alimentação
e locomoção urbana.
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§ 1o. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
§ 2o. Não poderão ser pagas mais de quinze diárias no mês por servidor.
§ 3o. Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o
servidor não fará jus a diárias.
Art. 77. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado
a restituí-las integralmente, no prazo de 05 (cinco) dias.
Parágrafo único. Nas hipóteses de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto
para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.
SUBSEÇAO II
Do Transporte
Art. 78. Conceder-se-á indenização de transporte, ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção, para a execução de serviços externos fora da sede do
Município, por força de atribuições próprias do cargo conforme regulamento.
§ 1o. Somente fará jus à indenização de transporte pelo seu valor integral, o servidor que no mês,
haja efetivamente realizado serviço externo, durante pelo menos 20 (vinte) dias.
§ 2o. Se o número de dias em serviço externo for inferior ao previsto no parágrafo anterior, a
indenização será devida na proporção de um vinte avos por dia de realização do serviço.
SEÇÃO III
Das Gratificações e Adicionais
Art. 79. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as
seguintes gratificações e adicionais:
I - gratificação de função;
III - gratificação pelas atividades como membro da Comissão Permanente de Licitação - CPL;
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SUBSEÇÃO I
Da Gratificação de Função
§ 1o. Não optando pela remuneração do seu cargo, ao servidor investido no cargo em comissão, é
devida a remuneração estabelecida ao cargo.
§ 2º Ao servidor que optar pela remuneração do cargo em comissão na hipótese deste artigo, é
assegurado a sua incorporação ao seu cargo efetivo, desde que aquele seja exercido por cinco anos
consecutivos ou 10 (dez) alternados, para todos os efeitos legais, obedecido o seguinte:(NR) (Nova
redação dada pela Lei nº 2008, de 2017)
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I - a incorporação far-se-á com base nos vencimentos do cargo mais alto, desempenhado pelo
menos, durante três anos;
II - o servidor deverá ter completado pelo menos um terço do tempo de serviço público municipal
necessário para sua aposentadoria voluntária.
SUBSEÇÃO II
Da Gratificação Natalina
Art. 81. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano.
Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.
Art. 82. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.
Art. 83. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses
de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês de exoneração.
Art. 84. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.
SUBSEÇÃO III
Da Gratificação Do Membro Da CPL
Art. 85. Aos servidores estáveis, que participarem da Comissão Permanente de Licitação, será
concedida gratificação de 50%(cinquenta por cento) para o presidente e 30% (trinta por cento) para os
membros efetivos, calculado sobre o vencimento-base fixado para a menor referência salarial da Tabela
de Vencimentos do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Prefeitura Municipal.
Parágrafo único. A escolha dos membros da CPL obedecerá o sistema de rodízio entre os
servidores estáveis, cujo mandato será de 01 (um) ano, podendo ser reconduzido por igual período.
SUBSEÇÃO IV
Do Adicional por Tempo de Serviço
Art. 86. O adicional por tempo de serviço é devido razão de 10% (dez por cento) sobre o
vencimento do cargo efetivo, por quinquénio de efetivo exercício no cargo, incidente sobre o vencimento,
até o limite de 70% (setenta por cento).
Parágrafo Único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o quinquénio
ininterrupto.
SUBSEÇÃO V
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“A Pequena Cativante”
Art. 87. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato
permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional de 20% (vinte por
cento) sobre o vencimento base do cargo efetivo.
Parágrafo único. Os casos regulamentados por este artigo, serão determinados por órgão
específico da Secretaria de Saúde do Município.
Art. 88. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por
um deles, não sendo acumuláveis estas vantagens.
Art. 89. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das
operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não
perigoso.
Art. 90. Os locais de trabalho e os servidores que operam com equipamentos e/ou substâncias
radioativas devem ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizantes
não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.
Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo devem ser submetidos a exames clínicos
e laboratoriais periódicos.
SUBSEÇÃO VI
Do Adicional por Serviço Extraordinário
Art. 91. A duração normal do serviço poderá ser acrescida de horas suplementares em número não
excedente de 02 (duas), para atender situações excepcionais e temporárias, ou conforme dispuser
regulamento específico.
§ 1o. A hora suplementar será acrescida de 50% (cinquenta por cento) da hora normal.
§.2°. A hora suplementar, laborada em domingos ou feriados, será acrescida de 100% ( cem cento)
da hora normal.
§ 3o. A remuneração das horas suplementares será calculada sobre o salário-base e não
incorporarão a remuneração.
§ 4o. Será fornecido, mensalmente, ao servidor, planilha contendo as horas suplementares por ele
laboradas.
SUBSEÇÃO VII
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Do Adicional Noturno
Art. 92. O serviço noturno terá remuneração superior ao diurno e, para esse feito, será a hora
noturna acrescida de 25% (vinte e cinco por cento) da hora normal, tendo como referência o vencimento
base do servidor.
§ 1o. Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o serviço executado entre as 22 (vinte e
duas horas) de um dia e 05 (cinco) horas do dia seguinte.
SUBSEÇÃO VIII
DO Adicional de Férias
Art. 93. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor por ocasião de férias, um
adicional correspondente a 50% (cinquenta por cento) da remuneração do período de férias.
Art. 94. O servidor em regime de acumulação lícita perceberá o adicional de férias calculado sobre
a remuneração dos 02 (dois) cargos.
SUBSEÇÃO IX
Do Adicional de Serviço Operacional
Art. 95. O adicional de serviço operacional constitui-se em vantagem pecuniária percebida pelo
servidor em razão do desempenho inerente aos cargos de motorista, operador de máquina, mecânico,
auxiliar de mecânico, soldador, torneiro mecânico, mecânico eletricista e mecânico especialista, de
acordo com a natureza peculiar de tipo de veículo ou máquina, na função do cargo exercido.
Art. 96. O adicional de serviço operacional será concedido em valores que poderão variar em até
75% (setenta e cinco por cento) do vencimento base do servidor.
Art. 97. Os percentuais serão concedidos nos seguintes percentuais aos seguintes cargos, a critério
da administração:
I - 75% (setenta e cinco por cento), soldador, torneiro mecânico, mecânico eletricista e mecânico
especialista;
III - 60% (sessenta por cento), operador de máquina; IV- 30% (trinta por cento), auxiliar de
mecânica;
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CAPITULO III
DAS FÉRIAS
Art. 98. O servidor fará jus anualmente, a 30(trinta) dias consecutivos de férias, que podem ser
acumuladas até o máximo de 02 ( dois) períodos, no caso de necessidade de serviço, ressalvadas as
hipóteses em que haja legislação específica, de acordo com escala organizada pelo chefe da divisão.
§ 1o. Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.
§ 3o. Poderá a Administração Municipal conceder férias coletivas, desde que os serviços essenciais
sejam mantidos em funcionamento.
§ 5º O benefício concedido no § 4º deste artigo não será convertido em valor pecuniário, devendo
ser gozado pelo servidor. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 1.914, de 29 de outubro de 2015)
Art. 99. O pagamento da remuneração das férias deverá ser efetuado até 05 (cinco) dias antes do
início do respectivo período, observando-se o disposto no § 1o deste artigo.
§ 1o. É facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário desde que
isto seja de interesse da administração e ainda que o requeira com pelo menos 60 (sessenta) dias de
antecedência.
Art. 101. As férias somente poderão ser interrompidas por motivos de calamidade pública,
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de superior interesse
público.
CAPITULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
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Disposições Gerais
§1°. O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24
(vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, IH, IV, e IX.
§ 2o. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período de licença previsto no inciso
IX e X deste artigo.
Art. 103. . A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie,
será considerada como prorrogação.
SEÇÃO II
Das Licenças à Gestante, à Adotante e à Paternidade
Art. 104. A servidora gestante terá direito a licença por 120 (cento vinte) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração, que poderá ter início no pnrneiro dia no nono mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica.
Art. 104. A servidora gestante terá direito a Licença Maternidade de 120 (cento e vinte) dias
consecutivos, sem prejuízo de sua remuneração, que terá início conforme prescrição médica e poderá ser
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prorrogada por mais 60 (sessenta) dias, desde que requerida pela servidora dentro do primeiro mês após o
parto. (NR). (Nova redação dada pela Lei nº 1.625/2010)
§ 1o. Em caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do dia do parto.
§ 2o. No caso de natimorto, após 30 (trinta) dias do evento, a servidora retornará ao trabalho.
§ 3o. Ocorrendo aborto por atestado médico da Junta Médica Oficial, a servidora terá direito a 30
(trinta) dias de repouso remunerado.
§ 4o. Para amamentar o filho, até a idade de seis meses, a servidora lactente terá direito durante a
jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada, de acordo com a necessidade da
mãe e do nascituro.
Art. 105. A servidora que adotar criança de até um ano de idade, terá direito a 90 (noventa) dias de
licença remunerada ou, em caso de criança de mais de um ano de idade, a licença será de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, será necessário a apresentação de documento que comprove a
existência da ação em juízo.
Art. 105. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 01 (um) ano de idade
será concedida licença remunerada, nos mesmos termos da licença gestante, e em se tratando de crianças
com idade entre 01 (um) a 05 (cinco) anos de idade a licença será de 60 (sessenta) dias. (NR) (Nova
redação dada pela Lei nº 1.625/2010)
Art. 105-A. Durante o período de Licença Maternidade e respectiva prorrogação, a servidora não
poderá exercer qualquer atividade remunerada e a criança não poderá se mantida em creche ou
organização similar, sob pena de revogação do benefício concedido. (Artigo acrescido pelaº Lei nº
1.625/2010)
Art. 106. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito a licença paternidade, de
5(cinco) dias consecutivos.
SEÇÃO III
Da Licença para Atividade Política
Art. 107. O servidor terá direito a licença sem remuneração, durante o período que mediar entre
sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e à véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral.
§ 1o. A partir do registro da candidatura e até o 5o (quinto) dia após a apuração dos votos, o
servidor fará jus à licença remunerada, como se em efetivo exercício estivesse.
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§ 2o. O servidor investido em cargo de mandato eletivo, ficará afastado do cargo pelo prazo
daquele, e aplicar-se-á as disposições a seguir:
b) - não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, podendo optar pela
remuneração deste.
SEÇÃO IV
Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista
§ 1o. Somente poderão ser licenciados servidores estáveis, eleitos para cargos de direção ou
representação, até o máximo de dois servidores.
§ 2o. A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição e por
uma única vez.
§ 2.° A licença terá duração igual a do mandato, podendo o servidor ser reeleito. (Parágrafo
alterado pela Lei nº 1.118 de 1999)
SEÇÃO V
Da Licença para o Serviço Militar
Art. 109. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, nas formas e
condições previstas na legislação específica.
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração
para reassumir o exercício do cargo.
SEÇÃO VI
Da Licença para Tratamento de Saúde
Art. 110. Sem prejuízo da remuneração, será concedido licença para tratamento de saúde, ao
servidor que a necessitar, com base em perícia da Junta Médica Oficial.
Art. 111. Para licenças superiores a 15(quinze) dias será exigida apresentação de perícia da Junta
Médica Oficial e, para as de menor prazo, atestado por médico do setor de assistência do município.
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§ 2o. Somente se aceitará atestado médico particular em caso de inexistir médico do órgão de
assistência do município.
§ 3o. A junta médica oficial do Município deverá ser instituída pelo poder executivo municipal.
Art. 112. Expirado o prazo da licença, o servidor será submetido a novo exame médico, que
concluirá pela volta ao trabalho, pela prorrogação ou pela aposentadoria.
SEÇÃO VII
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares
Art. 113. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para trato
de assuntos particulares, pelo prazo de até 02 (dois ) anos consecutivos, sem remuneração.
§ 1o. Não se concederá licença ao servidor nomeado, removido, redistribuído ou transferido, antes
de completar 02 (dois) anos de atividade, podendo ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do
servidor.
§.2°. Outra licença só poderá ser concedida após decorridos 02 (dois) anos do término da anterior.
SEÇÃOVIII
Da Licença por Acidente em Serviço
Art. 114. O servidor acidentado em serviço terá direito à Licença para tratamento, sem prejuízo da
remuneração.
Art. 115. Considera-se acidente em serviço, o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se
relacione mediata ou imediatamente às atribuições do cargo exercido.
a)- decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor, no exercício do cargo;
b)- no percurso da residência para o trabalho e vice-versa, desde que esteja fazendo uso de meio
de transporte oferecido pela municipalidade.
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Art. 116. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser
tratado em instituição privada às custas dos recursos públicos, desde que o tratamento seja recomendado
pela junta médica oficial e inexista meios e recursos adequados em instituição pública.
Art. 117. A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por outros, quando
as circunstâncias assim o exigirem.
SEÇÃO IX
Da Licença Prémio por Assiduidade
Art.118. Após cada quinquénio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a 03(três) meses de
licença, a título de licença prémio por assiduidade, com remuneração do cargo efetivo.
Art. 119. Não se concederá licença prémio ao servidor que no período aquisitivo:
a)- licença para tratamento de saúde por mais de 120(cento e vinte) dias, consecutivos ou não;
b)- licença por motivo de doença em pessoa da família, por mais de 60 (sessenta) dias;
c)- licença para tratar de interesses particulares por mais de 30 (trinta) dias;
Art. 120. O número de servidores de um mesmo órgão ou entidade em gozo simultâneo de licença
prémio, ficará a critério da Administração Municipal.
Art. 121. A licença prémio poderá ser gozada integral ou parceladamente, atendido o interesse da
administração e a requerimento do servidor, vedada a concessão de período inferior a 30 (trinta) dias.
§ 1o. Na licença prémio, quando parcelada, deverá ser observado o interstício mínimo de 06 (seis)
meses, entre uma e outra parcela.
§ 2o. A licença prémio não gozada, a pedido do servidor, deverá ser contada para fins de
aposentadoria.
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Art 121-A A Administração Municipal poderá converter a licença-prêmio dos servidores públicos
em valor pecuniário, para a quitação de seus débitos fiscais para com o Município de Rio Brilhante, ou, se
o servidor desejar, ainda que não seja para quitação de débitos fiscais, a licença-prêmio poderá ser
convertida em valor pecuniário. (Artigo acrescido pela Lei nº 1.509 de 2007)
Art 121-B Para que se efe tive a compensação descrita no art 1o, o servidor interessado deverá
apresentar o competente requerimento ao Prefeito Municipal, especificando qual a natureza do débito e os
valores que pretende quitar, ou justificando a necessidade da conversão da licença-prêmio em valor
pecuniário. (Artigo acrescido pela Lei nº 1.509 de 2007)
Art. 121-B. Para que se efetive a compensação descrita no art. 121-A, o servidor interessado
deverá apresentar o competente requerimento ao Prefeito Municipal, especificando qual a natureza do
débito e os valores que pretende quitar, ou justificando a necessidade da conversão da licença prêmio em
valor pecuniário. (Nova redação dada pela Lei nº 1.600/2009)
Art 121-C Se depois de efetivada a compensação dos débitos fiscais, houver saldo positivo, o
servidor deverá gozar a licença-prêmio na proporção dos dias remanescentes. (Artigo acrescido pela Lei
nº 1.509 de 2007)
SEÇÃO X
Da Licença por Motivo do Cônjuge
Art. 122. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar seu cônjuge ou companheiro
que foi deslocado para outro ponto do território nacional, ou para o exercício do cargo de mandato eletivo
dos poderes executivo e legislativo.
Parágrafo único. A licença será pelo prazo do exercício do cargo sem remuneração.
SEÇÃO XI
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 123. Mediante requerimento, poderá ser concedida ao servidor por motivo de doença do
cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral
consanguíneo, após comprovação por junta médica oficial.
§ 1o. A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não
puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado através de
acompanhamento social.
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§ 2o. A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 60 (sessenta)
dias ao ano e, excedendo este prazo, sem remuneração.
CAPITULO V
Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade
Art. 124. O servidor, a requerimento, poderá ser cedido para exercício em outro órgão ou entidade
dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
Parágrafo único. Na hipótese do inciso I deste artigo, o ónus da remuneração será do órgão ou
entidade de destino.
Art. 124. Fica o Poder Executivo do Município de Rio Brilhante - MS autorizado a ceder para o
exercício de cargo em comissão ou função de confiança e em casos previstos em leis específicas, nas
hipóteses a seguir relacionadas, e por tempo determinado, servidores da Administração Direta e Indireta
Municipal:
I - a outro órgão para o qual o servidor não tenha sido admitido por meio do respectivo concurso
público;
II - a outra entidade pública do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios;
III - ao Ministério Público ou a entidade privada sem fins lucrativos, filantrópica, de reconhecida
utilidade pública e com a qual o Município mantenha convênio, parceria ou outro vínculo.
§ 1º O ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, nos casos em que a cedência
for para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança.
§ 3º As cessões referidas no caput deste artigo, serão autorizadas desde que comprovado:
III - a relevância pública dos serviços por este prestados à população pelo cessionário;
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§ 4º Considera-se, para fins de interpretação da matéria de que trata o caput deste artigo:
IV - ônus: custos despendidos com a remuneração mensal e encargos sociais, gerados pelo
servidor cedido;
VI - termo de cessão: documento legal a ser elaborado entre as partes para concretização da
cessão, que deve conter:
d) fundamentação legal;
g) definição do prazo da cessão. (NR) (Nova Redação dada pela Lei nº 2.154, de 2021)
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II - que não tenha cumprido o estágio probatório, exceto se for cedido para ocupar cargo de
provimento em comissão;
IV - para exercício de funções diversas das exercidas no cargo ou emprego público originário,
salvo nos casos de cessão para exercício de cargo em provimento em comissão. (NR) (Inserido pela Lei
nº 2.154, de 2021)
Art. 124-B. A cessão de servidores públicos do município a outras esferas de governo dar-se-á:
I - com ônus para o cedente: quando o servidor cedido permanecer percebendo remuneração do
órgão cedente;
II - sem ônus para o cedente: quando o servidor cedido é afastado da folha de pagamento do órgão
de origem, passando a perceber sua remuneração através do órgão de destino (cessionário); ou
III - com ônus para o órgão cedente mediante ressarcimento: quando o servidor cedido permanecer
percebendo sua remuneração através do órgão de origem, porém os custos da cessão serão ressarcidos
pelo órgão cessionário (destino) ao órgão cedente (de origem).
§ 2º O servidor cedido na forma do inciso II do caput deste artigo, detentor de cargo efetivo
vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), continuará vinculado a este Regime, sendo
do órgão cessionário a responsabilidade pela retenção e recolhimento da cota da contribuição
previdenciária devida pelo servidor e, nos mesmos termos, da contrapartida do empregador, devendo ser
realizado o repasse destes valores ao Fundo de Previdência Municipal de Rio Brilhante-MS.
§ 3º Quando a cessão ocorrer na forma dos incisos I e III do caput deste artigo, o desconto ou
repasse da contribuição previdenciária devida será feita pelo órgão ou entidade de origem.
§ 4º No caso da cessão na forma do inciso III do caput deste artigo, em caso de inadimplência em
relação ao ressarcimento, o cedente notificará o cessionário para regularização, sob pena de eventual
cobrança judicial e revogação da respectiva cessão.(NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)
Art. 124-C. Os processos de solicitação de cessão de servidores de que trata esta Lei, serão
iniciados por meio de ofício emitido pela autoridade competente do órgão ou entidade solicitante
endereçado ao Chefe do Poder Executivo Municipal, devendo conter:
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IV - demonstrativo da necessidade da referida cessão, observado o §3º, do art. 124 desta Lei;
VI - justificativa da relevância dos serviços públicos a serem prestados, pelo servidor a ser cedido,
no órgão de destino e
§ 1º O requerimento deverá ser encaminhado para a Gerência de Recursos Humanos, a fim de que
seja efetuado o levantamento da situação funcional do servidor.
Art. 124-D. A cessão dar-se-á mediante decisão final do Chefe do Poder Executivo Municipal,
por meio da celebração do Termo de Cessão e, publicação no Diário Oficial do Município.
§ 1º Torna-se sem efeito o ato de cessão na hipótese de o servidor não se apresentar no órgão
cessionário, no prazo máximo de cinco dias, contados da publicação do Termo de Cessão.
§ 2º A cessão pode ser revogada, a qualquer tempo, por iniciativa do cedente, cessionário ou a
pedido do servidor. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)
Art. 124-E. A cessão funcional terá início a partir da data da publicação do Termo de Cessão no
Diário Oficial do Município. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)
Art. 124-F. A cessão de servidor público municipal terá prazo de até dois anos, podendo ser
prorrogado, por igual período, não podendo ultrapassar o tempo total de oito anos.
§ 1º O pedido de prorrogação deve ser realizado por meio de ofício do órgão cessionário, com a
devida motivação, com antecedência mínima de trinta dias do término do prazo de vigência, que será
deferido ou não, a critério discricionário do Poder Executivo Municipal, sempre atendendo o interesse e a
conveniência pública.
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§ 3º Decorrido o prazo previsto para a cessão ou dado o seu encerramento por qualquer outro
motivo, fica proibido que o servidor seja cedido novamente ao mesmo cessionário.
§ 4º A cessão para entidade privada sem fins lucrativos, filantrópica, de reconhecida utilidade
pública, ficará automaticamente extinta, ainda que antes do prazo estipulado no Termo de Cessão, assim
que se findar o convênio, parceria ou outro vínculo visando à prestação de serviço público existente entre
o cedente e o cessionário. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)
Art. 124-H. A cessão de servidor público municipal não será autorizada quando for contrária ao
interesse público, sendo esta presumida quando houver reduzido quadro de pessoal no órgão cedente ou
indisponibilidade financeira dele.
Parágrafo único. Fica proibida a contratação de pessoal por prazo determinado, por meio de
Processo Seletivo Simplificado, para cobrir ausência de servidores públicos cedidos. (NR) (Inserido pela
Lei nº 2.154, de 2021)
Art. 124-J. É vedada a previsão de efeitos retroativos no Termo de Cessão, bem como a
convalidação de atos cujos efeitos já se exauriram. (NR) (Inserido pela Lei nº 2.154, de 2021)
CAPÍTULO VI
Das Concessões
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a)- casamento;
b)- falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob
sua guarda ou tutela e irmãos;
c)-por falecimento de parentes colaterais: até 01 (um) dia quando residentes na comarca; e por
(02) dias quando ao residirem fora da comarca.
Art.125-A. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, para fins de realização
de estágio obrigatório, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário do estágio e o da
repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário,
respeitada a duração semanal de trabalho. (NR) (Artigo acrescido pela Lei nº 2.206 de 2022)
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914_LC%202.206%20Altera%C3%A7%C3%A3o%20Estatuto_est%C3%A1gio%20obrigat%C3%B3rio.pdf
CAPÍTULO VII
Do Tempo de Serviço
Art. 126. A apuração do tempo de serviço será feito em dias, que serão convertidos em anos,
considerando o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Parágrafo único. Feita a conversão, os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois),não serão
contados, arredondando-se para 01 (um) ano quando excederem este número, para efeito de
aposentadoria.
Art. 127. São considerados como efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
V- Licença:
a)- à gestante, à adotante e à paternidade;
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CAPÍTULO VIII
Da Previdência e Assistência Social
Art. 128. O Poder Executivo Municipal manterá o serviço de previdência municipal, para executar
os serviços de seguridade social aos servidores estatutários municipais, e para sua família.
CAPITULO IX
Do Direito de Petição
Art. 130. A petição será dirigida ao Prefeito Municipal para decisão e encaminhada ao órgão a que
estiver subordinado o requerente.
Parágrafo único. A decisão deverá ser proferida no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias.
Art. 131. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado.
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Art. 134. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.
Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data de publicação do ato ou da data de
ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a ser contado a partir do dia em
que cessar a interrupção.
Art. 137. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.
Art. 138. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na
repartição, ao funcionário ou ao procurador por ele constituído.
Art. 139. A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.
TÍTULO V
Do Regime Disciplinar
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CAPÍTULO I
Dos Deveres
CAPÍTULO II
Das Proibições
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II.- retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar
de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
XV - cometer a outro servidor atribuições estranhas as do cargo que ocupa, exceto em situações
de emergência e transitórias;
XVII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função
e com o horário de trabalho;
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Art. 143. É lícito criticar atos da Administração do ponto de vista doutrinário ou da organização
dos serviços, em trabalho assinado.
CAPÍTULO III
Da Acumulação
Art. 145. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela
participação em órgãos de deliberação coletiva.
Art. 146. O servidor vinculado ao regime desta lei, que acumular licitamente dois cargos de
carreira, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos
efetivos, recebendo sua remuneração nos termos da lei que estabelece a remuneração dos cargos em
comissão.
Parágrafo único. O afastamento previsto neste artigo ocorrerá apenas em relação a um dos cargos,
se houver compatibilidade de horários.
CAPÍTULO IV
Das Responsabilidades
Art. 147. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
Art. 148. A responsabilidade civil decorre de ato omisso ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao Erário ou a terceiros;
§ 1o. A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário público somente será liquidado na
forma prevista pelo art. 54, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.
§ 2o. Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública,
em ação regressiva.
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§32°. A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o
limite do valor da herança recebida.
Art. 151. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.
CAPITULO V
DAS PENALIDADES
I - advertência;
II - suspensão;
III -demissão;
Art. 155. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do
artigo 142, incisos I a VIII, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma
interna.
Art. 156. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e
de violação das demais proibições, que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.
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Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá
ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração,
ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
Art. 157. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após o
decurso de 05 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.
II - abandono de emprego;
IV - improbidade administrativa;
IX - corrupção;
§ 1o. Se comprovado que a acumulação se deu por má fé, o servidor será demitido de ambos os
cargos e obrigado a devolver o que houver recebido dos cofres públicos.
§ 2o. Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos emprego ou função exercido na
União, Estado ou outro Município, a demissão será comunicada ao outro órgão ou entidade onde ocorra a
acumulação.
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Art. 160. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na
atividade, falta punível com a demissão.
Art. 161. A destituição do cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo, será
aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de demissão.
Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada nos termos
do art. 37 será convertida em destituição de cargo em comissão.
Art. 162. A demissão nos casos dos incisos IV, VI e VII do artigo 158 implica a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao Erário, sem prejuízos da ação penal cabível.
Art. 163. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço, por mais de
trinta dias consecutivos.
Art. 164. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 30
(trinta) dias alternadamente, durante o período de 12 (doze) meses.
Art. 165. O ato de imposição da penalidade menciona sempre o fundamento legal e a causa da
sanção disciplinar.
III - pelo chefe imediato, nos casos de advertência e suspensão até 15 (quinze) dias;
Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for demitido por
infringência do artigo 158, incisos I, IV, VI, VIII e IX.
Art. 168. Será cassada a disponibilidade do servidor que não assumir, no prazo legal, o exercício
do cargo ou função em que for aproveitado.
TITULO VI
Do Processo Disciplinar
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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 169. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar,
assegurada ao acusado ampla defesa.
Art. 170. As denúncias sobre as irregularidades serão objeto de apuração, desde que confirmada
sua autenticidade.
Parágrafo único. Quando a denúncia não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal,
será arquivada, por falta de objeto.
I - arquivamento;
Art. 172. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de
suspensão por mais de trinta dias, de demissão, de disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão,
será obrigatória a instauração do processo disciplinar.
CAPITULO II
Do Afastamento Preventivo
Art. 173. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influij- na apuração de
irregularidade, a autoridade instauradora do inquérito, sempre ique julgar necessário, poderá ordenar o
seu afastamento do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, sem prejuízo de sua remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os
seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
CAPÍTULO III
Do Processo Disciplinar
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Art. 175. O processo disciplinar será conduzido por comissão de inquérito, composta de três
servidores estáveis, de hierarquia igual ou superior ao do indiciado, designados pela autoridade
competente que indicará, dentre eles, o seu presidente.
§ 1o. A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um dos seus membros.
Art. 176. A comissão de inquérito exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da Administração.
III -julgamento.
Art. 178 O prazo para conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados
da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo,
quando as circunstâncias o exigirem.
§ 1o. Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus
membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.
§ 2o. As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações
adotadas.
SEÇÃO I
Do Procedimento
Art. 179. O processo administrativo disciplinar será contraditório, assegurada ao acusado ampla
defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 180. Os autos da sindicância integrarão o processo administrativo disciplinar, como peça
informativa da instrução.
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§ 2o. Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de
conhecimento especial de perito.
Art. 183. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da
comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.
Art. 184. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha,
trazê-lo por escrito.
§ 2o. O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das
testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-lhe, porém, reinquiri-las,
por intermédio do presidente da comissão.
Art. 186. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficiai, da qual participe pelo
menos um médico psiquiatra.
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Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao
processo principal após a expedição do laudo pericial.
Art. 187. Tipificada a infração disciplinar será formulada a acusação do servidor, com a
especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
§ 1o. O acusado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de dez dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.
§ 2o. Havendo dois ou mais acusados, o prazo será comum e de vinte dias.
§ 3o. O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas
indispensáveis.
§ 4o. No caso de recusa do acusado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa
contar-se-á da data declarada em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a
assinatura de 02 (duas) testemunhas.
Art. 188. O acusado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão, o lugar onde
poderá ser encontrado.
Art. 189. Achando-se o acusado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital publicado no
Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul e ou em jornal de circulação no Município, para
apresentar defesa.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de quinze dias a partir da
última publicação do edital.
Art. 190. Considerar-se-á revel o acusado que, regularmente citado, não apresentar defesa no
prazo legal.
§ 1o. A revelia será declarada por termo nos autos do processo e devolverá o prazo à defesa.
§ 2o. Para defender o acusado revel e para defender o acusado pobre na forma da lei, a autoridade
instauradora do processo designará um advogado dativo.
Art. 191. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças
principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.
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Art. 192. O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que
determinou a sua instauração, para julgamento.
SEÇÃO II
Do Julgamento
§ 1o. Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este
será encaminhado ao Prefeito Municipal, que decidirá em igual prazo.
Art. 194. O julgamento acatará o relatório da comissão de inquérito, salvo quando contrárias as
provas dos autos.
Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, ou abrandá-la, ou isentar o servidor de
responsabilidade.
Art. 195. Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade
total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão, para instauração de novo
processo.
Art. 196. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do
fato nos assentamentos individuais do servidor.
Art. 197. Quando a infração estiver capitulada como crime o processo disciplinar será remetido ao
Ministério Público para instauração de ação penal, ficando cópia na divisão.
Art. 198. O servidor que responde a processo disciplinar, só poderá ser exonerado do cargo, a
pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade,
caso aplicada.
Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 36, o ato
será convertido em demissão se for o caso.
Art. 199. Serão assegurados transporte e diárias aos membros da comissão de inquérito, quando
obrigados a se deslocarem para a realização de missão essencial para o esclarecimento dos fatos.
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SEÇÃO III
Da Revisão Do Processo
Art. 200. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificara inocência do punido ou a
inadequação da pena aplicada.
§ 2o. No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo
curador.
Art. 202. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão
que requerer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Art. 203. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Prefeito Municipal, que se
autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo
disciplinar.
Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e
inquirição das testemunhas que arrolar.
Art. 205. A comissão revisora terá 60 (sessenta dias) para a conclusão dos trabalhos, prorrogável
por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
Art. 206. Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e
procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.
§ 1o. O prazo para julgamento será de até 60 (sessenta) dias, improrrogável, contados do
recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
Art. 208. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos atingidos, exceto em relação à destituição de cargo em comissão,
hipótese em que ocorrerá apenas a conversão da penalidade em exoneração.
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TÍTULO VII
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 209. Serão concedidos adicionais para complementar os vencimentos e adequá-los a este
Estatuto e ao Plano de Cargos e Vencimentos, às funções abaixo, nos seguintes percentuais:
Art. 210. Os prazos previstos nesta Lei serão contados por dias corridos:
§ 2o. Os prazos somente começam a correr a partir do 1o (primeiro) dia útil após a citação,
intimação ou notificação.
Art. 212. O direito de greve será exercido na forma prevista em lei federal.
Art. 213. O dia 28 (vinte e oito) de outubro será consagrado ao funcionalismo público municipal.
Art. 214. As adequações necessárias ao cumprimento desta Lei, serão efetuadas pelo Poder
Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar de sua publicação, salvo o caso previsto no art. 111, §
1o, cujo prazo será de 45 (quarenta e cinco) dias.
Art. 215. O Poder Executivo expedirá os atos regulamentares necessários à execução desta Lei.
Art. 216. Fica estabelecida, que a partir do ano de 1998, a data base da categoria dos servidores
públicos municipais será o dia 15 do mês de março, onde serão discutidas as perdas salariais e demais
assuntos de interesse da categoria.
Art. 216. Fica estabelecido, que a partir do ano de 2015, a data base da categoria dos servidores
públicos municipais será o dia 15 do mês de janeiro, onde serão discutidas as perdas salariais e demais
assuntos de interesse da categoria. (NR)(Nova redação dada pela Lei nº 1880/2014)
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Art. 217 Esta Lei deverá ser imediatamente atualizada em conformidade com as reformas
constituiconais, após serem estas aprovadas pelo Congresso Nacional.
Art. 218 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
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