HISTÓRIA GERAL

Mesopotâmia II

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MESOPOTÂMIA II

OS SUMÉRIOS

Os sumérios foram a primeira sociedade a desenvolver uma civilização na Mesopotâmia.

Eles foram responsáveis pelo aperfeiçoamento das técnicas de irrigação, arquitetura,

artes e comércio. Dessa forma, foram importantes, junto a outras civilizações, para a cons-
tituição do que era o meio urbano. Vale lembrar que muitos historiadores entendem que as
cidades surgiram como uma necessidade de fortificação/defesa.

Criaram a mais antiga forma de escrita, chamada cuneiforme.

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Essa ideia de escrita deve ser observada em conjunto com a organização político-
-administrativa. Nesse sentido, os sumérios criaram 12 cidades-Estado, como Ur, Uruk,
Nipur e Lagash.

Patesi: rei-sacerdote. Vale lembrar que a ideia de rei-sacerdote está diretamente ligada
ao poder militar e religioso do rei. Dessa forma, o rei era a pessoa que administrava econo-
micamente, militarmente e religiosamente o povo.

As cidades-Estado sumerianas viviam em guerra. Isso acaba levando o povo ao declínio,

pois gerava a possibilidade de dominação por outros povos.

Assim, por volta de 2350 a.C., os sumérios sob o domínio dos semitas Acádios.

OS ACÁDIOS

Os acadianos dominaram os sumérios, mas isso não fez com que a cultura sumeriana
fosse extirpada. Alguns elementos dessa cultura, como a escrita, continuaram e cresceram.
O império acadiano abrangia uma área considerável no território da Mesopotâmia. O cresci-
mento desse império se dava por diversas razões, inclusive surgimento de conhecimentos
de arquitetura, de guerra etc.
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Cidade mais importante do império: Acad.

A capital do império ficou conhecida como Acádia (atual Iraque).

Sob a liderança do Rei Sargão I (2334-2279 a.C.), os acadianos:

• dominaram os sumérios;
• conquistaram a região da Mesopotâmia entre 2550 a.C. e 2300 a.C.

Sargão I também se tornou conhecido por ter unificado as cidades-estados sumérias e

por criar o primeiro Império Mesopotâmico, que foi a civilização sumério-acadiana.
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Revoltas internas e diversas invasões estrangeiras marcaram esse povo, que foi domi-
nado pelos Guti, povo originário dos montes Zagros.
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 Ao criar uma grande concepção de império, fica difícil administrá-lo. Assim, conforme
o império cresce, nem sempre a sua administração central consegue fazer um trabalho de
forma coerente para manter, por exemplo, a unidade e a segurança das fronteiras. Isso faz
com que não se obtenha o controle total do seu território, de forma a evitar a eclosão de revol-
tas e movimentos conspiratórios.

OS AMORITAS OU BABILÔNIOS

Um dos tópicos mais importantes quanto aos babilônicos é o Código de Hamurábi.

Vale lembrar que Hamurábi foi um grande rei, que se tornou imperador. Ele conquista
regiões e consegue promover uma regulamentação da vida social.

O Código de Hamurábi foi de extrema importância para a vida em sociedade e para o

cumprimento das leis daquela época.

Por volta de 1900 a.C., as regiões dos sumérios e acádios foram dominadas pelos amoritas.

Segundo império organizado na Mesopotâmia: o Império Babilônico.

Hamurábi (1728 a.C.-1686 a.C.) – Unificou toda Mesopotâmia.

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Decadência com a morte de Hamurábi.

Ondas migratórias, entre elas, dos cassitas e dos hititas.

Alguns artigos do Código de Hamurábi:

229º – Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele
construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto.

230º – Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto.
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231º – Se mata um escravo do proprietário, ele deverá dar ao proprietário da casa escravo
por escravo.

232º – Se destrói bens, deverá indenizar tudo que destruiu e porque não executou soli-
damente a casa por ele construída, assim que essa é abatida, ele deverá refazer à sua custa
a casa abatida.

233º – Se um arquiteto constrói para alguém uma casa e não a leva ao fim, se as paredes
são viciosas, o arquiteto deverá à sua custa consolidar as paredes.

Obs.: o Código de Hamurábi trabalha a consequência dos atos das pessoas. Além disso,
não era igualitário, pois trabalha conforme a classe social da pessoa.
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OS ASSÍRIOS

Viviam na região do Cáucaso e que migraram para o planalto de Assur, na Alta Mesopo-
tâmia. Estabeleceram-se nessa região por volta do ano 2.400 a.C.
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Fundaram a cidade de Assur – em homenagem ao deus de mesmo nome.

O império assírio teve início por volta de 1.300 a.C. e perdurou até 612 a.C.

Eram conhecidos como “máquina de guerra”, isso por conta do grande uso de metais
para a confecção de armas e pelo uso do carro puxado por cavalos.

Além da eficiência, o exército assírio é também lembrado pela extrema crueldade.

Assurbanipal – governou de 668 a 626 a.C. Se tornou conhecido pelos registros deixados
na biblioteca de Nínive, pela organização administrativa e pela criação de uma sociedade
essencialmente militarizada.

Obs.: os assírios foram uma civilização que foi bastante marcada pela dominação e por sua
capacidade militar.

CALDEUS

Em 612 a.C., os caldeus derrotaram os assírios e fundaram o Segundo Império Babilô-

nico ou Neobabilônico (612 a.C. a 539 a.C.).
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Reinado de Nabucodonosor (604 a.C. a 561 a.C.): promoveu o desenvolvimento arqui-

tetônico, construções públicas, muralhas da cidade, Torre de Babel, Jardins Suspensos da
Babilônia.

Os domínios abrangeram o reino de Judá, ao sul da Palestina, e chegaram até as fron-

teiras do Egito.

Após a morte do rei, seus sucessores não conseguiram manter a unidade desse vasto
território.

Em 539 a.C., os persas conquistaram o Segundo Império Babilônico.

Algo que é muito importante de se lembrar é o chamado grande cativeiro da Babilônia.

Vale lembrar que os hebreus estiveram por várias vezes nesses cativeiros. Nesse sentido,
existem inúmeras narrativas bíblicas no Antigo Testamento que fazem conexões com esses
povos que constituíram impérios naquela região.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Admilson Costa Santos.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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