TÉCNICA DO PÓ PARA REVELAÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS
A identificação de impressões digitais entra na área da papiloscopia, que é a
ciência que estuda a análise e identificação de papilas dérmicas dos seres humanos. Ou seja, as impressões digitais. Ela é dividida em 5 áreas, porém a área que é especializada em impressões digitais dos dedos é a datiloscopia. Existem diversas técnicas para a identificação de impressões, e uma delas é a técnica do pó.
O que é a técnica do pó?
A técnica do pó consiste em aplicar uma fina camada de pó no local onde se pensa possuir impressões digitais. O pó adere sobre os compostos químicos, principalmente à água, presentes através de ligações de hidrogênio e forças de Van der Waals.
Como funciona e como utilizar?
Ao tocar em um objeto ou superfície, o suor das mãos acaba deixando o formato destas papilas dérmicas no local, o que é entendido como impressão digital. Pela composição do suor, sabe-se que 99% é água e 1% são materiais sólidos como aminoácidos, compostos nitrogenados, ácidos graxos, glicídios, lipídios e também alguns compostos inorgânicos como cloretos, sulfatos, fosfatos, sódio e potássio. Desta forma, desenvolveram-se técnicas utilizando componentes químicos corantes, ou seja, que ao interagir com alguns componentes das impressões digitais, fosse possível a visualização das mesmas. O responsável pela coleta das digitais em cenas de crime deve, com um pincel, aplicar o pó de maneira precisa e leve, pois as cerdas do pincel, se pressionadas fortemente, podem danificar o desenho das impressões. Além disso, cabe ao perito analisar as variáveis como tipo de superfície e tempo da digital para escolher com acerto o melhor pó químico a ser utilizado.
Alguns tipos de pós utilizados:
Pó Composição
Fe2O3 Óxido de ferro (50%), resina (25%), negro de fumo (25%).
MnO2 Dióxido de manganês (45%), óxido de ferro (25%), negro de fumo
(25%), resina (5%).
Metálicos Pó prateado (flocos de alumínio, quartzo), pó dourado (flocos de bronze,