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Equipamentos de segurança

Os laboratórios devem estar munidos ou ter na sua proximidade o seguinte material de


segurança:

Manta Apaga-Fogos; Extintor portátil de incêndios; Areia (Locais onde possam existir
derrames de líquidos) ou kits para derrames; Chuveiro (Laboratórios com produtos
químicos); Lava-olhos (Laboratórios com produtos químicos); Caixa de primeiros
socorros (Procedimento NSHS - 11/2016); Equipamentos de protecção individual (EPI).

Antes de se iniciar qualquer actividade nos laboratórios os utilizadores devem certificar-


se da sua existência, localização e boas condições de funcionamento. Se algum dos
equipamentos não existir ou não estiver em boas condições devem informar o
Responsável do Laboratório e/ou o Gestor do Edifício.

Identificar fontes de acidentes e perigos para a saúde

Perigo – é a propriedade intrínseca de uma instalação, atividade, equipamento, um agente


ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano.

Risco – é a probabilidade de concretização do dano em função das condições de


utilização, exposição ou interação do componente material do trabalho que apresente
perigo.

A identificação de perigos e avaliação de riscos é essencial para garantir a segurança das


empresas e de todos os seus colaboradores, pois a avaliação dos riscos consiste na análise
das situações indesejadas que são potencialmente danosas para a saúde e segurança dos
trabalhadores no seu local de trabalho decorrentes das circunstâncias em que o perigo
ocorre no trabalho.

A avaliação de riscos tem, assim, por objetivo a implementação eficaz de medidas


necessárias para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores. Estas medidas podem
ser na ordem da prevenção de riscos profissionais, da informação e formação adequada
dos trabalhadores e facultar aos trabalhadores a organização e criação de meios para
aplicar tais medidas necessárias.

Para se poder fazer a avaliação aos riscos a que os trabalhadores estão expostos, antes
deve se proceder a uma identificação de perigos existentes nos locais de trabalho de uma
organização.

Após o processo de identificação de riscos procede-se então à avaliação de riscos. A


avaliação dos riscos é um processo que para além de identificar as situações que podem
originar danos físicos ou psicológicos nos trabalhadores, avalia a probabilidade de
ocorrência de um acidente, devido ao perigo identificado, e avalia as potenciais
consequências. Para isso, existem diversas metodologias de avaliação de riscos que se
podem dividir em dois grandes grupos: metodologia de ordem técnica e as metodologias
orientadas para as tarefas.

Medidas de Prevenção Primária


a) Avaliação do processo produtivo e identificação de potenciais riscos inerentes à
actividade. Dependendo do sector e natureza da actividade os riscos podem ser:
Físicos, tais como o ruído, vibração, a luminosidade insuficiente ou inadequada, a
radiação e as temperaturas extremas;
Químicos, resultantes de líquidos, sólidos, poeiras, fumos, vapores e gases;
Biológicos, como bactérias, vírus, desperdícios sépticos e as infestações.
psicológicos, resultantes do stress e da pressão; e
ergonómicos, como por exemplo, a má concepção das máquinas, dispositivos
mecânicos e ferramentas utilizadas pelos trabalhadores, assentos desajustados,
local de trabalho mal concebido, ou práticas de trabalho deficientemente
organizadas.

A avaliação de processos produtivos significa distinguir, por exemplo, riscos na


Agricultura, riscos na Construção Civil, na mineração a céu aberto e na mineração
subterrânea, gases tóxicos, actividades em altas temperaturas, em muito baixas
temperaturas, nas demolições, no roncamento de pedras, os riscos estradais,
radiações, na industria mecanica etc.

Definição e preventivas.

A prevenção fundamentalmente, ocorrência de um acidente de trabalho ou de uma


doença profissional, através da eliminação dos factores de risco, como por exemplo, o
uso de equipamentos de protecção individual e indução dos trabalhadores antes do início
da execução das tarefas contractualmente acordadas.
Sinalização de perigos

Geralmente a sinalização é feita por sinais luminosos e figuras que alertam, avisam e
recomendam certo comportamento.

MAPEAMENTO DE RISCO

Mapa de risco é um gráfico que informa sobre a localização dos riscos laborais existentes
na empresa, oficina e os valoriza. Essas informações podem será grupadas em cinco
grupos de riscos que são caracterizados por diferentes cores:
Riscos químicos = vermelho. Ex: produtos químicos, gases, fumos, poeira

Riscos físicos = verde. Ex: ruído, calor, vibração, radiações

Riscos biológicos= marrom. Ex: bactérias, vírus, insetos, animais peçonhentos

Riscos ergonômicos = amarelo. Ex: postura incorreta, levantamento de peso,


ritmo, monotonia

Riscos de acidentes = azul. Ex: máquinas sem proteção, layout deficiente,


explosão, risco de incêndio A intensidade do agente agressivo é expressa através
do tamanho dos círculos no mapa de risco:

Ocorrendo incidência de mais de um risco de igual gravidade, pode-se utilizar o mesmo


círculo, subdividindo-o em partes iguais:

Intensidade do risco também pode ser expressa pela parcela preenchida do círculo:

Exemplo: Dos 60 funcionários da Empresa Alpha que trabalham no pavimento de


impressão, 45 se queixaram de que a iluminação é fraca.

O mapa de riscos permitirá tomar conhecimento dos riscos que cada local oferece e da
importância que cada risco tem em relação aos outros; e coletivizar a informação e os
conhecimentos. Abaixo segue um plano de ação para a tomada de medidas preventivas:

Ø Perguntas iniciais: Quais são os riscos? Onde estão e qual a sua origem? Quais são os
mais importantes? Quais os riscos requerem soluções mais urgentes? Das respostas
dessas perguntas, obteremos as seguintes conclusões: Ações preventivas necessárias;
Lugares concretos onde é necessário aplicá-las; Por onde iniciar a aplicação do plano de
ação.

O plano de ação pode ser resumido em quatro etapas:

Conhecimento: conhecer os fatores de risco de cada local de trabalho;

Programação: com as informações anteriormente obtidas, planeja-se o programa de


intervenção preventiva de todos os problemas;

Intervenção: neste momento, aplicam-se as medidas preventivas estabelecidas;

Controle: monitoramento e acompanhamento das medidas preventivas implantadas para


comprovar se as mesmas respondem às necessidades e objetivos para as quais foram
programadas. Para a elaboração de um programa de prevenção, deve-se basear nas
análises das informações obtidas (com os próprios operários) nos locais de trabalho para
a elaboração do mapa de riscos. Um bom programa de prevenção deve conter os lugares
onde as medidas preventivas serão aplicadas e deve haver prioridade das ações a serem
executadas.

RISCOS QUIMCOS

TIPO OCORRENCIA EFEITO

POEIRAS Britagem, peneiramento, Alergia respiratória, bronquite, dermatite,


jateamento pneumoconioses (silicone, talcose,
asbestose, saturnismo)
FUMOS Soldagem, galvanização Fumos metálicos, irritação nas vias
aéreas, bronquite, saturnismo

NEVOAS Decapagem, lixiviação Irritação nas vias aéreas, dermatites,


perfuração do septo nasal

GASES E VAPORES Soldagem (CO, O3, NO2) Ação anestésica (depressão do sistema
Colagem de calçados (benzeno, nervoso e ação asfixiante (leva a morte),
tolueno) saturnismo (chumbo) benzolismo

RISCOS BIOLÓGICOS

TIPO OCORRÊNCIA EFEITO

Bactéria, vírus, fungos, Hospitais, laboratórios, cemitérios, Aquisição de doenças transmissíveis:


protozoários indústria de lixo, esgotos, médicos brucelose, tuberculose, tétano
consultórios ,odontológicos, salas

RISCOS DE ACIDENTES

TIPOS OCORRÊNCIA EFEITOS

Arranjo físico deficiente Construção civil, pequenas e médias Acidentes, queda da produção, desgaste
empresas físico excessivo

Máquinas sem proteção Serra circular, perfuratriz, marteletes Acidentes graves, surdez, silicone
pneumáticos

Matéria prima sem Tinturas, solventes, pintura, Doenças profissionais, queda de


especificação construção civil qualidade da produção, acidentes

Ligações elétricas defeituosas Canteiros de obras e edificações em Incêndios curto circuito, queimaduras,
e inadequadas geral acidentes fatais

EPI inadequado ou defeituoso Doenças profissionais e acidentes

Ferramentas defeituosas ou Acidentes com desgastes nos membros


inadequadas superiores

RISCOS ERGONÔMICOS

TIPOS OCORRENCIA
EFEITOS
Trabalho físico pesado Remoção com pá, abertura de
bicas, empilhamento,
carregamento

Postura incorreta Soldagem, tear, armador

Tensões emocionais, jornadas de Processo e relações do Doenças inespecíficas


trabalho prolongadas, trabalho de Capital X Trabalho
turno, monotonia, repetitividade,
responsabilidade, conflito, ritmo
de trabalho excessivos

RISCOS FISICOS

TIPOS OCORRENCIA EFEITOS

RUIDOS Teares, martelete, britador, Surdez profissional, stress (pressão alta,


picador gastrite, colite, infecção intestinal)

VIBRACAO Pá carregadeira, martelete, Lesões ósseas, musculares e nervosa,


pneumático, peneiras perda da força muscular e infecções em
mãos e braços

RADIACOES Raio X industrial, controlador de Ionizantes: efeito crônico (anemia, câncer,


nível de silos, soldagem de fusão, má formação) Não ionizantes: queimadura
lâmpada germicida de pele, olhos e catarata

TEMPERATURAS EXTREMAS Alto forno, tempera, forja, Calor: fadiga, desidratação,


Caldeira a lenha, câmara envelhecimento precoce, dermatites Frio:
frigorífica dermatite, doenças respiratórias

PRESAO ANORMAL Tubulação, mergulhador Ruptura de tímpano, embolia, lesões no


sistema nervoso

ILUMINACAO INSUFICIENTE Indústria em geral Fadiga e problemas visuais, acidentes de


trabalho

UMIDADE Lavagem de veículos, Doenças de pele e do aparelho


peneiramento à úmido, respiratório, quedas
prensagem de isopor, limpezas
em geral
Sinais de obrigacao

Os sinais incluídos nesta categoria visam


qual o determinado comportamento que
devemos tomar, pois é uma obrigação.
Os sinais de Obrigação devem possuir as
seguintes características:
Forma redonda

Pictograma branco sobre fundo azul


(a cor azul deve cobrir pelo menos
50% da superfície da placa).

Sinais de perigo

Os sinais inseridos nesta categoria


visam advertir para uma situação,
objecto ou ação de originar dano ou
lesão pessoal e/ou nas instalações.

Os sinais de Perigo devem possuir as


seguintes características:

Forma triangular;
Pictograma negro sobre fundo
amarelo, margem negra (a cor
amarela deve cobrir pelo menos
50% da superfície da placa).

Alguns destes sinais podem estar


presentes em rótulos de substâncias
e/ou produtos, alerta
Sinais de proibicao
Os sinais inseridos nesta categoria
visam impedir que um determinado
comportamento de um individuo, de
colocar em risco a sua segurança.

Os sinais de Proibição devem possuir


as seguintes características:

Forma redonda;
Pictograma negro sobre fundo
branco, margem e faixa
(diagonal descendente da
esquerda para a direita, ao longo
do pictograma, a 45o em relação
à horizontal) vermelhas.

Sinais de salvamento e emergencia


Os sinais incluídos nesta categoria visam indicar,
em caso de perigo, as saídas da emergência, o
caminho para o posto de socorro ou local onde
existem dispositivos de salvação.

Possuem as seguintes caracteristicas

Forma rectangular ou quadrada;


Pictograma branco sobre fundo verde (a cor
verde deve cobrir pelo menos 50% da
superfície da placa).


Sinais de materiais de combate ao incendio

Os sinais inseridos nesta categoria visam


indicar, em caso de incêndio, a localização dos
equipamentos de combate a incêndio à
disposição do utilizador/individuo.

Os sinais em relação ao Material de Combate a


Incêndio devem

possuir as seguintes características:


Forma rectangular ou quadrada;

Pictograma branco sobre fundo


vermelho (a cor vermelha

deve cobrir pelo menos 50% da


superfície da placa).

Exemplos de sinalizacoes

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