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Biossegurança

Prof. Edesio Martins


Introdução

 Atitude

 Bom senso

 Comportamento

 Conhecimento
Introdução
 Histórico
 1830 – Indústria Têxtil na Inglaterra
 1976 - Primeiras diretrizes de Biossegurança (NIH)
 1992 – EUA e UK
 1993 – Documento Britânico – Câmara de Lordes
 1994 – Carta Branca
 1995 – Lei de Biossegurança Nacional -Lei 8.974 de
5 de janeiro
Introdução
 Segurança
 Prevenção ou redução de riscos
 Biossegurança Hospitalar
 Organização das Atividades, Estrutural e
Operacional
– Práticas seguras
– Medidas de controle
– Avaliação dos riscos
Organização das atividades

 Manuseio de equipamentos e instrumentos


 Manuseio de vidraria
 Preparo de reagentes
 Condições de segurança (EPI e EPC)
 Sinalização das áreas de trabalho
 Tempo na execução da atividade
 Procedimentos operacionais
 Práticas seguras
 Registro das atividades
Práticas seguras
 Limpeza das áreas
 Desinfecção
 Descontaminação
 Manuseio e transporte de vidrarias
 Equipamentos (NR 12)
 Manuseio e armazenamento adequado de
produtos químicos
 Ficha de segurança química
Práticas seguras
 Materiais biológicos
 Atividades administrativas
 Pessoal de apoio
 Uniformes, aventais e roupas de trabalho
 Pipetagem com a boca
 Equipamentos sonoros
 Higienização das mãos
Práticas seguras
Medidas de controle e proteção

 Medidas de proteção coletiva (EPC)

 Medidas de proteção individual (EPI - NR 6)

 Medidas de organização do trabalho

 Medidas de Higiene e conforto (NR 24)


Organização estrutural e
operacional

 Ambiente adequado a confortáveis condições de


trabalho.
 Separar as áreas maior e menor risco: (química e
administrativa).
 Organização estrutural e funcional: mobiliário,
comunicações, acústica, possível expansão etc.
 Projeto de construção (especificidade): sobrecarga,
parede, teto, piso, porta, janelas, higiene pessoal,
equipamento de segurança.
Características da planta de
instalações
 Espaço e circulação: adequado para execução do
trabalho, norma n° 8 ministério do trabalho.
 Sobrecarga: peso dos equipamentos instalados.
 Parede, teto e piso: limpeza e segurança.
 Portas: largas, duplas e com visores.
 Janelas: altas, luminosidade.
 Iluminação: suficiente e distribuída.
 Mobiliário e revestimento: impermeável a água e
resistente.
Características da planta de
instalações
 Linhas de serviço:
– água, gás, ar comprimido, gases líquidos e cores na identificação,
norma regulamentadora 26° do ministério do trabalho.
– projetar energia com 25-30 % a mais prevendo ampliações.
– tomadas padrões 110v e 220v.
– fonte energia elétrica (geradores).
 Ventilação e exaustão:
– renovação do ar, gases perigosos.
– controle de temperatura e umidade relativa ar.
– agente patogênico 3 e 4 sistema de pressão negativa.
 Sistema de comunicação: telefonia, áudio são restritos a
administração.
 Tratamento acústico: nível de ruído baixo.
Características da planta de
instalações
 Barreiras de controle: áreas fechadas e restritas
a diminuir probabilidade de contaminação.
 Higiene pessoal e equipamentos de segurança:
capelas e cabines de segurança, pias para
lavagem.
 Prevenção de incêndio:
– corredores largos e sinalizados
– portas prova de fogo.
– hidrantes, extintores dentro da norma n° 23
 Área de armazenamento: áreas separadas fora da
área de trabalho, plugues e lâmpadas especiais,
dentro das normas n° 10 do ministério do
trabalho.
Símbolos e cores de sinalização
 VERMELHA: combate a incêndio, saída de
emergência.
 AMARELA: atenção e cuidado.
 BRANCA: delimitar áreas isoladas combinada com cor
preta.
 PRETA: coletores de esgoto e lixo.
 ALARANJADA: indicar partes móveis dos
equipamentos.
 VERDE: identificar segurança, chuveiro, mascaras etc.
 PURPURA: perigo com partículas eletromagnéticas.
 AZUL: fora de uso.
Níveis de Contenção Física

 NÍVEL 1
– Planejamento especial e prática segura.
 NÍVEL 2
– Maior proteção da equipe, microorganismos de risco elevado.
 NÍVEL 3
– Equipe especifica, treinamento especializado.
 NÍVEL 4
– Área isolada e independente das outras, equipamentos,
barreiras biológicas especiais e ventilação especifica.
Programa de segurança

 Os requisitos básicos do programa de segurança


são:
– Equipamentos de proteção
– Programas de treinamento
– A manutenção
– Dispositivos de combate a incêndio
– Situações de emergência
– A sinalização adequada
– Geração elétrica de emergência
– Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
– Derramamentos, vazamentos, contaminações, explosões e
outros
– Falta de energia elétrica, água, incêndio e inundações
Manual de Segurança

 Procedimentos para uso, manutenção e descarte


de EPIs
 Medidas para uso, manutenção e controle
ambiental de EPCs e equipamentos de segurança
 Procedimentos para situações de emergência
 Instruções para acompanhamento médico e
vacinação
 Programas de treinamento e educação
continuada em segurança
 Sistema de avaliação que pode ser informal ou
formal
Avaliação e representação dos
riscos ambientais
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5
Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul

Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes

Ruído Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico


inadequado
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e Máquinas e
transporte manual de equipamentos sem
peso proteção
Calor Névoas Protozoários Exigência de posturas Ferramentas
inadequadas inadequadas ou
defeituosas
Frio Neblinas Fungos Controle rígido de Iluminação
produtividade inadequada
Umidade Gases Parasitas Imposição de ritmos Eletricidade
excessivos
Radiações não- Vapores Bacilos Trabalho em turnos e Probabilidade de
ionizantes trabalho noturno incêndio ou explosão
Radiações Produtos químicos Insetos Jornadas de trabalho Armazenamento
ionizantes em geral Prolongadas inadequado
Pressões Outros Outros Monotonia e Animais peçonhentos
anormais repetitividade
Avaliação e representação dos
riscos ambientais
 O objetivo desse Mapeamento de Riscos é
evitar os riscos que os trabalhadores estão
expostos.
– Conhecer o processo de trabalho no local analisado
– Identificar os riscos ambientais
– Estabelecer as medidas de controle
– Identificar os indicadores de saúde
– Elaborar o Mapa de Riscos, indicando-os com
círculos.
Avaliação e representação dos
riscos ambientais
Procedimentos de emergência

 Medidas de Segurança
– Derramamento do material biológico
– Quebra de frascos
– Inoculação acidental, cortes, lesões
– Derramamento de produtos químicos
– Ingestão acidental de material perigoso
– Emissão de aerossol potencialmente perigoso
– Quebra de tubos durante a centrifugação
– Contato elétrico acidental
– Equipamento de emergência
– Serviço de emergência
Treinamentos em segurança

 Programa de treinamento inicial:


– Segurança geral
– Procedimentos preparatórios
– Procedimentos experimentais
– Procedimentos de emergência
– Manutenção
– Métodos de proteção
Referências
 HINRICHSEN, S.L. Biossegurança e Controle de Infecções: Risco
Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI. 2004.

 HIRATA, M.H. & MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. São


Paulo: Manole. 2002.

 www.anvisa.gov.br

 www.pubmed.com

 www.fiocruz.br

 www.ccih.med.br

 http://www.sobes.org.br/nrs.htm

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