Você está na página 1de 4

Relacionamentos Karmicos

O que é o Karma?

Alguma vez você já sentiu uma forte ligação com outra pessoa e mesmo assim passou por
tempos muito difíceis com ela? Os sentimentos são intensos, agitados e ambos querem uma
relação harmoniosa, mas, encontram-se agindo de maneira que não faz sentido para a
relação? A relação cármica é a continuação de uma relação de vida e alma passadas.

A origem da palavra é sânscrito Karma, que significa Ação e Efeito; no budismo e no hinduísmo
ela é usada para descrever a soma total de ações que uma pessoa tem deste e uma existência
anterior.

O karma é adquirido, em resumo, sempre oriundo dos compromissos assumidos ou gerados


pelas ações de livre-arbítrio, de uma consciência que pensa e age livremente com alguma
intenção bem definida. O karma é a resposta dada pelo universo às ações humanas. Portanto,
“boas” ações geram “bons” karmas. “Más” ações, geram “maus” karmas. O karma não é uma
punição e sim um reflexo da alma, como se o espelho fosse o universo. Portanto, se a alma
pode ser modificada, o karma também.

O que muda, afinal, quando o karma acontece nos relacionamentos? Tudo, pois não é mais
somente um espírito a ter karma – e sim dois espíritos interligados, conectados com
compromissos assumidos e que geram algo parecido como créditos e débitos – transações
intencionais entre consciências que podem gerar dívidas, cobranças, expiações e tantas outras
questões. Sim, também podem ser boas questões, como afeto, compreensão e cumplicidade.

Relacionamentos Cármicos e as suas complicações (ex):

Imaginem uma mulher que, numa vida passada, teve um marido que era muito possessivo,
controlador e dominador.

Ela aceitou isso durante algum tempo, mas chegou um ponto em que ela decidiu que já era o
bastante, e terminou o relacionamento.

Um pouco mais tarde, o marido se suicida.

A mulher sente remorsos. Ela acredita que é culpada

– Será que ela não deveria ter lhe dado mais uma chance?

Ela carrega essa sensação de culpa consigo pelo resto da sua vida.

Então eles se encontram de novo em outra vida.

Existe uma estranha atração entre eles.

No começo, o homem é excecionalmente charmoso e ela é o centro das atenções dele.

Ele a adora.

Eles começam um relacionamento.

Desse momento em diante, ele se torna cada vez mais ciumento e possessivo.

Ele suspeita de adultério por parte dela.


Ela fica brava e aborrecida por ser acusada de algo que ela não fez, mas também sente uma
estranha obrigação de ser tolerante, e lhe dar outra chance.

Relacionamentos Cármicos Complicados “Ele é um homem ferido”

– ela pensa

– “e não pode evitar esse medo de ser abandonado.

Talvez eu possa ajudá-lo a superar isso.”

Ela justifica seu próprio comportamento desta forma, mas na verdade ela permite que os seus
limites pessoais sejam violados.

O relacionamento afeta negativamente a sua autoestima.

A escolha mais libertadora para essa mulher seria romper esse relacionamento, nesse instante,
e seguir seu próprio caminho sem sentimentos de culpa.

A dor e o medo que o seu marido sente não são responsabilidade dela.

A dor dele e o sentimento de culpa dela os levam a um relacionamento destrutivo.

O relacionamento deles já estava emocionalmente carregado por causa de outra vida.

A razão para um novo encontro é que a mulher deve aprender a deixar as coisas acontecerem
sem sentimentos de culpa, e que o homem deve aprender a se sustentar emocionalmente por
si só.

Então, a única solução verdadeira é romper o relacionamento.

A solução para o carma da mulher é abandonar o seu sentimento de culpa finalmente.

O “erro” que ela cometeu na sua vida passada não foi ter abandonado o marido, mas ter se
sentido responsável pelo suicídio dele.

A partida da sua esposa, nesta vida, faria o marido se confrontar outra vez com a sua própria
dor e medo, e lhe ofereceria a oportunidade de encarar suas emoções, em vez de fugir delas.

Um encontro cármico pode ser reconhecido pelo fato de que a outra pessoa imediatamente
lhes parece estranhamente familiar.

Relacionamentos Cármicos Complicados Com muita frequência há também uma atração


mútua, uma urgência “no ar”, que os impulsiona a estar juntos e descobrirem-se.

Se a oportunidade estiver disponível, essa forte atração poderá se transformar num


relacionamento amoroso ou numa intensa paixão.

As emoções que experimentam podem ser tão avassaladoras, que é provável que pensem
terem encontrado a sua alma gêmea.

No entanto, as coisas não são o que parecem.

Sempre haverá problemas em uma relação como essa, que virão à tona mais cedo ou mais
tarde.

Geralmente os parceiros acabam se envolvendo num conflito psicológico, cujos ingredientes


principais são insegurança, medo, poder, controle, manipulação e co-dependência.
Desta forma, eles repetem uma tragédia que o seu subconsciente reconhece de uma vida
anterior.

Numa vida passada, eles podem ter sido amantes, pai e filho, chefe e funcionário, ou algum
outro tipo de relacionamento.

Mas sempre eles tocaram uma ferida interna profunda do outro, através de atos de
infidelidade, abuso de poder ou, de outro lado, uma afeição muito forte.

Houve um encontro emocional profundo entre eles, que provocou cicatrizes profundas e
trauma emocional.

É por isso que as forças de atração,

assim como as de repulsão, podem ser tão violentas quando eles se encontram novamente em
outra encarnação.

O convite espiritual para todas as almas que estão enredadas desta forma é que CADA UM
DEIXE O OUTRO IR, E SE TORNE UMA “ENTIDADE EM SI MESMA”, LIVRE E INDEPENDENTE.

Se vocês se encontram em um relacionamento caracterizado por emoções intensas e que


evoca muita dor e tristeza, mas do qual vocês não conseguem se libertar, por favor entendam
que nada os obriga a ficar com a outra pessoa.

Inclusive, percebam que é muito mais frequente que as emoções intensas estejam
relacionadas com dor profunda, do que com amor mútuo.

A energia do amor é essencialmente calma e pacífica, alegre e inspiradora.

Não é pesada, cansativa nem trágica.

Se um relacionamento adquire estas características, é hora de abandoná-lo, ao invés de tentar


“trabalhar nele” mais uma vez.

Um carma é algo que cada um faz sozinho.

A tarefa é o desafio exclusivo de cada um, que continua sendo lidar com a sua própria ferida
interna e não com as questões da outra pessoa.

CADA UM TEM RESPONSABILIDADE APENAS POR SI MESMO.

A solução dos seus problemas não está no comportamento da outra pessoa.

Muitas vezes, vocês ficam tão ligados à criança interior do seu parceiro

– À parte emocionalmente ferida de dentro dele

– Que sentem que vocês é que têm que resgatá-la.

Ou o seu parceiro pode estar tentando fazer o mesmo com vocês.

Mas isto não vai funcionar, porque vocês estarão reforçando a sensação de

impotência e o sentimento de vítima da outra pessoa, quando, em última análise, seria mais
proveitoso se vocês fixassem os limites de cada um, e se mantivessem por si mesmos.

Você não pode forçar seu parceiro a perceber as mesmas questões da mesma forma que você
ou curar da maneira que você quer.
No entanto, algo mágico acontece quando você ama a si mesmo, quando enfrenta seus
caminhos e cura suas feridas interiores. Você passa a ter uma influência sobre o seu parceiro e
o relacionamento.

Algumas relações cármicas podem ser curadas e transformadas; elas se tornam um vaso para o
amor divino, onde ambas as pessoas evoluem e expressam seus "Eus" autênticos, gerando um
relacionamento de liberdade e alegria.

Alguns relacionamentos cármicos são mais curto prazo, você pode vir em união ao outro, a fim
de libertar-se da opressão e controle. Em alguns casos, o objetivo nem sempre é claro. Você
pode encontrar o outro para uma lição específica, e uma vez que você aprendeu o que
precisava curar ou transformar, o karma é concluído e o relacionamento termina. Quando
você faz a sua parte para curar um relacionamento cármico, você derramou um longo prazo
karmico negativo e difícil. Mesmo que o relacionamento não continue você irá experimentar a
liberdade e a alegria que vem com a cura.

A decisão é sua, ultrapassando as barreiras do ego, apenas sobrará o Amor, mas aviso já!

Não será fácil…

Nem tudo é completamente mau, pode-se aprender muito, elevando-se e evoluindo, mútua
ou separadamente. Que o Amor seja sempre a razão, da união ou da separação, as vezes o
melhor é deixar o outro livre para que assim possa crescer na sua individualidade, outras, se a
maturidade emocional o permitir, podem caminhar e levar o amor a crescer mutuamente, sem
julgamentos, sem pesares, magoas, ressentimentos, olhar o outro despido de tudo aquilo que
julga-mos que ele seja, e ver a sua verdadeira essência, pois o amor vê através de todas as
camadas e deita por terra, tudo o que o impede de crescer.

Mas não depende só de si! É uma escolha mutua… O que você escolhe?

É tempo de reflexão, silenciar e sentir…

SOMOS AMOR…!

Você também pode gostar