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Salve seu casamento em Deus - 12 lições para uma nova vida a dois
1a. Edição
REVISÃO
Geneceuda Monteiro
DIAGRAMAÇÃO
Iago Couto
DESIGN DE CAPA
Iago Couto
www.duplaalianca.com
1996 “A gente precisa conversar. Estou com dúvidas sobre o que sinto
por você”.
2016 “Sou muito feliz por você ser o meu esposo e não qualquer outro
homem do planeta Terra. Te amo, te amo, te amo!”.
—
Vinte anos faz muita diferença na vida de um casal. Por experiência pró-
pria, constatamos que o Deus do Impossível restaura relacionamentos e
proporciona um novo tempo para os casamentos.
sumário
HÁ SOLUÇÃO PARA O SEU CASAMENTO 10
CONSELHOS FINAIS 96
prefácio
POR PERILO BORBA
“Não é bom que o homem esteja só...” (Gênesis 2.18). Estas foram pa-
lavras do próprio Deus, criando posteriormente a mulher e instituindo
uma aliança entre eles... “tornando-se os dois uma só carne” (v. 24).
O casamento é uma instituição divina, sagrada, podemos compro-
var isso ao longo de toda a Bíblia. Se Deus planejou, Ele é quem sabe
como funciona. E, sim! Funciona! Para tal, precisamos seguir os princí-
pios estabelecidos pelo Criador.
São alguns deles que foram compartilhados de forma esclarecedo-
ra, direta e prática nesta maravilhosa obra: “Salve seu Casamento em
Deus - 12 lições para uma nova vida a dois”, por Godofredo Couto, um
grande parceiro de ministério cuja família, construída com a sua esposa
Patrícia, tem sido um referencial em nossa igreja.
Compartilhando alguns preciosos testemunhos pessoais, ele colo-
cou, com muita coragem, humildade e autenticidade, um teto de vidro
sobre a sua casa, mostrando que todo e qualquer casamento enfrentará
desafios, mas destacando o quanto vale a pena superarmos cada um de-
les para manter a nossa casa construída sobre a rocha e desfrutarmos
dos inúmeros benefícios deste projeto divino.
O escritor do livro aos Hebreus afirmou algo que considero funda-
mental para sempre considerarmos em nossa vida conjugal. Por isso,
todas as vezes que tenho a honra de celebrar um casamento, inicio a
mensagem com isto: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio...”
(Hebreus 13.4). Na versão da Bíblia Amplificada, podemos ter um en-
tendimento ainda maior: “Deixe o casamento ser considerado em honra
(digno, precioso, de grande valor e especialmente caro)”.
Infelizmente, vivemos em uma sociedade que não valoriza mais o
casamento como deveria, não vendo-o como Deus o vê. Concomitan-
temente, tornou-se comum e até romantizado aquilo que Deus tanto
odeia: o divórcio.
Sem a real consciência das terríveis consequências que isso gera na
sua vida como um todo (da saúde física e emocional, passando pela área
financeira, até a principal, o nosso espírito), e sem ter o devido cuida-
do em como também afetará gravemente os seus filhos, muitas pessoas,
sem os motivos permitidos por Deus para tal, optam pelo caminho mais
fácil e se separam. Muitas vezes, usam justificativas banais, buscando os
próprios interesses carnais.
Para muitos, no mundo, o casamento não tem valor, tornou-se um
copo descartável ao invés do raro cristal idealizado por Deus. Como
Igreja, podemos e devemos fazer a diferença!
O que é caro, custa um alto preço, requer esforços e sacrifícios para
ser preservado e bem utilizado. Essa deve ser a nossa mentalidade. Des-
de o início do meu casamento, o Senhor me deu uma palavra que sem-
pre trago comigo: “A minha família é o meu troféu”.
Vale a pena todo e qualquer esforço, sacrifício, investimento, per-
dão e dedicação, porque nada disso se compara com o prazer da vitória
e do sucesso de desfrutar da vida, compartilhando cada momento, do
mais simples ao mais desejado, com quem nós amamos.
A minha oração é que essa leitura o inspire a ser um vencedor na
sua casa. Que cada lição, aprendida muitas vezes a duras circunstâncias
enfrentadas pelo autor, seja a salvação ou a preservação de Deus para a
sua família. Que uma nova história comece a ser escrita por você e que
haja vinho novo, e o melhor vinho, em seu casamento.
—
P E R I L O B O R BA
Casado com Stephani, desde janeiro de 2011, pai de Estevão e de Luca, Perilo é jornalista
por profissão, escritor por paixão e pastor por missão. Coordenador de Comunicação do
Ministério Verbo da Vida, professor do Rhema e das Escolas de Ministros e de Missões e
pastor auxiliar na Igreja Verbo da Vida Sede em Campina Grande (PB).
CAPÍTULO I
H Á S O L U Ç ÃO PA R A
O SEU CASAMENTO
GODOFREDO COUTO
Por mais fracassado que o seu casamento possa parecer, há uma luz no
fim do túnel para você e seu cônjuge. Neste livro, busco revelar instru-
ções que vão transformar a realidade da sua vida conjugal. Ele apresen-
ta soluções em Deus para o seu relacionamento, sejam quais forem as
circunstâncias que ele atravesse, como brigas constantes, fim da paixão,
traição, derrocada financeira, indefinição de papéis, falta de respeito, de
desejo, de atenção, de alegria, de esperança, entre muitas outras. Eu ga-
ranto que, se você aplicar fielmente os ensinos apresentados neste livro,
o seu casamento nunca mais será o mesmo. Não tenho a menor dúvida
de que sempre há soluções em Deus para a sua vida e família.
A maior prova que eu tenho para lhe assegurar tudo isso foi o re-
sultado altamente positivo que obtive no meu próprio matrimônio. Nós
havíamos chegado ao fundo do poço, quando podemos dizer que, hu-
manamente, não há mais nada o que fazer. Para nossa alegria, o Espíri-
to Santo nos socorreu com estratégias divinas. Hoje, posso afirmar que
vivo mais feliz com minha esposa do que na época em que nos apaixo-
namos, quando jovens, ou no início de nosso casamento.
Grande parte dos relacionamentos acabam porque não há uma ver-
dadeira disposição para buscar soluções e permanecer investindo na
relação até que o resultado apareça. Algumas pessoas não conseguem
atingir o objetivo de um casamento feliz por pura falta de conhecimento
do que é possível ser feito para obter restauração e cura em um relacio-
namento destruído. Ainda há aqueles que afirmam, simplesmente, que
o amor acabou e não há mais nada a fazer. E, assim, são tantos casamen-
tos desfeitos e outros tantos que vivem de um relacionamento a outro,
sem conseguir o sucesso conjugal.
Aprendi, a duras penas, que casamento é como uma aplicação fi-
nanceira de alto risco. Você sabe que pode perder altos investimentos
se aplicar os recursos sem conhecimento/experiência. Você também
entende que terá pequenos resultados se o tipo do seu investimento
for conservador ou moderado. No entanto, é possível obter resultados,
recompensadores se você for um investidor arrojado, audacioso, com
visão de futuro e sem medo de ser feliz. Da mesma forma, para ter um
casamento prazeroso e duradouro, é preciso saber investir corretamen-
te, utilizando todos os recursos disponíveis, sendo orientado a seguir
pelo caminho das pedras, trilhados por outros, depois de terem batido
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GODOFREDO COUTO
1 Ore antes de ler este livro, pedindo a Deus para que o Es-
pírito Santo traga revelações simples e profundas para a
sua vida.
2 Abra o seu coração para receber as instruções e não crie
objeções quanto aos fatos narrados ou às lições propostas
em cada capítulo.
3 Esteja com disposição para aplicar as orientações sugeri-
das, sem jeitinhos, acréscimos ou cortes em nenhuma
delas.
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CAPÍTULO II
LIÇÃO 01
SEJA GUIADO
I!
R AQU
V Á PO
acolá
é mel
hor!
é bem ali!
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dos Botões”, entre outras coisas, e fomos a um grande parque local, onde
fiz uma coroa de flores para Paty e disse que ela era, a partir daquele mo-
mento, “A Rainha da Floresta da Tijuca”. Tudo o que fazíamos era cheio
de pura alegria. Vivemos um romance genuíno.
Certa noite, fomos orar juntos à beira-mar, em Copacabana, e resol-
vemos pedir que, de um dia para o outro, Deus respondesse se devería-
mos começar um relacionamento sério. Veja só! Alguém tem dúvida de
qual seria a resposta? Bom, esse era o nosso entendimento da época. No
dia seguinte, obviamente, confirmamos que o Senhor tinha aprovado o
início de nosso namoro.
Agora é que vem a melhor e inesquecível parte da história. Mais
romântica, impossível. Depois de muito pesquisar, sugeri que pegásse-
mos uma barca, saindo da Praça XV até a Ilha de Paquetá, famosa por
manter um ambiente rústico e, ao mesmo tempo, estimulante ao amor.
Na ilha, andamos de charrete e subimos na famosa Pedra da Moreninha,
personagem eternizada pela TV. Sentamos na pedra, um do ladinho do
outro, e passamos a admirar o mar, que refletia o sol em muitos e pe-
quenos brilhos.
Foi nesse lugar paradisíaco que dei o primeiro e inusitado beijo em
Paty. Beijei sua testa, o queixo, uma bochecha, a outra e, por fim, os lá-
bios. A Pedra da Moreninha foi testemunha do início de namoro de dois
jovens verdadeiramente apaixonados. Só fiquei triste ao perceber que
esses dias passaram voando e Paty teve que voltar logo para Teresina.
A partir daí, minha vida financeira ficou no limite. Mas, por um
motivo justo. Como ainda não havia a facilidade de e-mails ou aplica-
tivos de bate-papo no celular, vivíamos falando por ligações telefônicas
intermináveis. Era um tal de “desliga você” que não acabava mais. Meu
dinheiro, praticamente, era só para pagar a conta. Por outro lado, nessa
época, tinha também as inúmeras, compridas e criativas cartas de amor
que enviávamos um para o outro. Que tempo bom aquele!
Uma dúvida pairava na mente do novo casal: o que seria de nós?
Vivíamos tão longe um do outro. Eu voltaria para o Piauí ou ela iria mo-
rar no Rio? Sim, logo no início do namoro já falávamos em casamento.
Como eu já tinha 23 anos, um emprego fixo, e queria uma mulher para
chamar de minha, era o próximo passo da vida de adulto. Inocentemente,
queríamos apenas ser felizes juntos e acreditávamos firmemente nisso.
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CAPÍTULO III
LIÇÃO 02
S E JA B E M O R I E N TA D O
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sobre o que fazer. Apenas uma coisa era certa: queríamos casar o mais rá-
pido possível. Infelizmente, a realidade nos mostrava que precisávamos
decidir primeiro onde moraríamos, se no Rio ou no Piauí, para depois
tomarmos as devidas providências. A dúvida permaneceu até que, do
nada, uma colega com quem trabalhei, em Teresina, me ligou dizendo
que tinha aparecido uma vaga de ilustrador na mesma empresa em que
eu trabalhava. Consideramos, então, que essa foi a resposta que esperá-
vamos de Deus. Pedi a transferência de volta e, novamente, fui atendido
muito rápido.
E a rapidez das mudanças foi além de nossas expectativas. Em se-
tembro, eu já estava de volta a Teresina, mas com uma profunda alegria
no coração e, o que é melhor, nos braços de minha amada Paty. Convic-
tos de que nascemos um para o outro, marcamos logo a data do casa-
mento para fevereiro do ano seguinte. Assim como a maioria dos casais,
a paixão estava acima de qualquer obstáculo. Mesmo não tendo dinheiro
suficiente para manter o padrão de vida que ela tinha com os pais, o que
mais importava era que, sendo casados e tendo o nosso próprio canti-
nho, iríamos estar juntos e “felizes para sempre”.
Até o casamento, vivemos momentos intensos como noivos. Viví-
amos colados um no outro, na medida do possível. Fazíamos muitos
planos, já pensávamos até no nome do nosso primeiro bebê. Nos con-
siderávamos felizes e cheios de expectativas. Não tínhamos ideia do ta-
manho da realidade que nos esperava e nem do quanto não estávamos
preparados para vivê-la. Só queríamos saber de uma coisa: estaríamos
casados no dia 11 de fevereiro de 1989. Portanto, tínhamos pouco tempo
para preparar tudo para a grande data de nossas vidas. Tinha muitos
detalhes a pensar e a providenciar. Convites, local, roupas, decoração,
fotos, filmagem, pastor, canções, lua de mel, enfim, foi uma correria para
tão pouco tempo. E o aconselhamento pré-nupcial? Nem sabíamos que
isso existia.
Infelizmente, os poucos anos de convertidos não nos deram amadu-
recimento para buscarmos conhecimento e orientação suficientes para
iniciarmos uma vida a dois. Além de não recebermos nenhum tipo de
aconselhamento, os livros cristãos sobre o tema eram escassos na época.
Lembro-me bem do único e famoso livro que existia, “O Ato Conjugal”,
de um casal de escritores americanos. Independentemente disso e acre-
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GODOFREDO COUTO
ditando que estávamos dando o passo certo em nossas vidas, fomos, com
a cara e a coragem, nos tornar o Senhor e a Senhora Couto.
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Concordo com uma frase que o pastor Luciano Subirá falou em seu livro
“O Propósito da Família”: “Casamento é o maior instrumento de san-
tificação”. Para que o casamento dure, até que a morte separe o casal, é
preciso haver uma construção dia após dia. É viver o amor do tipo de
Deus, que não exige condições para ser exercido. É o verdadeiro amor
incondicional.
Os jovens noivos precisam sim de ensino e de conselhos de pessoas
mais experientes. Mas devemos atentar para o testemunho de vida que
os “conselheiros” possuem. É fundamental que sejam pessoas tementes
a Deus e que vivam o que pregam. Maus conselhos podem nos arruinar,
mas os bons conselhos trazem sabedoria, como diz em Provérbios 19.20:
“Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio”.
Finalmente, é muito importante o casal ter em mente o porquê do
casamento ser indissolúvel e a responsabilidade, que cada um deve ter,
para permanecerem unidos e felizes até que a morte os separe. Segundo
a Bíblia, o casamento é uma aliança de sangue, abençoada por Deus. Se-
gundo a matéria Aliança de Sangue, do Centro de Treinamento Bíblico
Rhema, essa é uma forma de aliança mútua, pela qual duas pessoas en-
tram no mais íntimo, mais duradouro e mais sagrado dos contratos. É
permanente, indissolúvel, inalterável, irrevogável. O mais importante e
profundo de todos os contratos, pois as partes envolvem suas próprias
vidas.
“Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos
quando há muitos conselheiros” (Provérbios 15.22).
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CAPÍTULO IV
LIÇÃO 03
TENHA COMUNHÃO
COM DEUS
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Aumente a sua comunhão com Deus. Como grande parte dos cris-
tãos, logo no começo de nosso casamento, vivíamos sem uma profunda
comunhão com Deus. Éramos atuantes na igreja, cantávamos no coral,
ainda dávamos aulas para os pré-adolescentes e convivíamos com um
sempre animado grupo de jovens. E isso nos bastava porque não conhe-
cíamos a vida de uma comunhão maior com Deus. Não líamos a Bíblia
com disciplina, não separávamos um momento específico, para estar-
mos a sós com Deus, e não nos preocupávamos em buscar n’Ele o nosso
chamado neste mundo. Fazíamos parte do grupo dos cristãos sem muita
profundidade espiritual. Essa era a nossa realidade. A sua experiência
pode ter sido diferente da nossa.
A duras penas, aprendemos que a necessidade de comunhão com
o Senhor é fundamental para qualquer indivíduo e para qualquer casa-
mento. É Ele quem nos ajuda a viver em amor e a superar as muitas dife-
renças que podem existir entre nós, nos dando sabedoria para vivermos
a unidade, ainda que na nossa imperfeição. Gosto muito da frase: “O
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SALVE SEU CASAMENTO EM DEUS
Diz a frase que ouvi já há muito tempo e revela uma grande verdade. As-
sim, se passamos muito tempo com Deus, voltaremos ao início de tudo,
nos tornando cada vez mais a sua imagem e semelhança. E quem não
quer um cônjuge mais amigo, mais paciente, mais amoroso, fiel, bondo-
so e tudo o mais que Deus é? Entendeu agora que a solução para qual-
quer mudança permanente, em nosso casamento, passa pela comunhão
com o Pai? Paulo é bem claro ao aconselhar, em Romanos 12.2, que não
devemos buscar os valores do mundo e, sim, sermos transformados pela
renovação da nossa mente naquilo que é a vontade do Pai, sempre boa,
perfeita e agradável. No entanto, é importante termos a consciência de
que, apesar de conseguirmos a comunhão diária com Deus, ainda não
seremos perfeitos, mas estaremos andando no caminho da perfeição.
“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu
Filho Jesus Cristo nosso Senhor” (I Coríntios 1.9).
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CAPÍTULO V
LIÇÃO 04
Até três anos de casados, podemos dizer que fomos nos adaptando um
ao outro como podíamos e sabíamos. Tínhamos ainda uma vida finan-
ceira estável, viajávamos sempre e não nos faltava nada. Até compramos
uma casa grande e nos envolvemos bastante com sua reforma. Apesar
de alguns problemas, considerados pela sociedade como “incompatibi-
lidade de gênios”, planejamos a chegada do nosso primeiro filho, com
preparação de enxoval e do quarto do bebê. Estávamos ansiosos para
sermos pais de primeira viagem.
Foram dois dias de trabalho de parto, o que significa uma lenta
dilatação e um grande número de contrações, o que nos levou a ir ao
hospital seguidas vezes e voltarmos para casa frustrados. Enfim, no dia
7 de julho de 1992, Kevin abriu o primeiro berreiro anunciando sua
chegada ao planeta Terra. Foi um parto traumático, com uso de fórceps,
a ferramenta usada para auxiliar na saída do bebê. Mas a felicidade em
ter nosso menininho nos braços “apagou”, momentaneamente, todas as
questões anteriores.
O sentimento de ter nos seus braços alguém formado por você é
indescritível! Sentimos um amor instantâneo. Para nós, Kevin era o me-
nino “marlindo” do mundo. Acreditávamos tanto nisso que até inscre-
vemos ele em um concurso dos bebês mais bonitos da revista Pais &
Filhos, a mais conhecida da época. Comprei uma máquina profissional
para o curso de Jornalismo que eu fazia e, assim, foram muitos os cli-
ques que fiz de nosso primogênito. Que alegria! E que responsabilidade
também!
A chegada de Kevin deu uma amenizada nos diversos conflitos de
nosso casamento, que eu considerava serem coisas normais na vida de
qualquer casal, especialmente na área sexual. Eu considerava que sexo
teria que ser todo dia, quando eu tivesse com vontade (será que algum
homem pensa assim hoje?). Ela já pensava diferente e eu não tinha ideia
do que se passava em sua cabeça. Com tudo isso, a vida sexual, embora
existisse e fosse divulgada como uma bênção de Deus, trouxe decepção
para os dois.
Mas Kevin foi um refrigério em nossa vida familiar e os problemas
foram engavetados por um bom tempo. O papel de mãe passou a ser o
seu principal interesse (alguma mulher se identifica?). Infelizmente, o
papel de esposa ficou em segundo plano e, com o tempo, obviamente,
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os conflitos voltaram.
E assim foi até a chegada do segundo filho, o que não demorou mui-
to. Iago nasceu em 2 de fevereiro de 1994. Bem branquinho e loiro, ele
se destacava com os cabelos cacheados. Era também um sapequinha.
Estávamos muito satisfeitos com os nossos dois filhotes. Com mais um
filho, Paty mergulhou ainda mais na maternidade. Bom para os meni-
nos. Péssimo para nós.
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CAPÍTULO VI
LIÇÃO 05
CO N H E Ç A O S PA P É I S
DO CASAL
mulher homem
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CAPÍTULO VII
LIÇÃO 06
BUSQUE A UNIDADE
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CAPÍTULO VIII
LIÇÃO 07
deus
deus
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CAPÍTULO IX
LIÇÃO 08
D E C L A R E A PA L AV R A
bíblia
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SALVE SEU CASAMENTO EM DEUS
pois dizia que a própria mãe não estava do seu lado. Mas como aprovar
algo que era contra o que Deus queria?
Não pense que eu era um homem perfeito, que descansava total-
mente no Senhor, sem vacilar. Eu tive recaídas. Eu também queria me
tornar um marido melhor, que merecia o respeito e admiração da mi-
nha esposa. Porém, o que eu deveria mudar ainda não estava tão claro
em minha mente e não era tão fácil de viver na realidade da época. Às
vezes, o sentimento era de que eu estava correndo contra uma situação
impossível de se reverter. Lembro-me de momentos em que eu me tran-
cava no banheiro do trabalho, onde chorava. Ali, eu aproveitava para
buscar e abrir o meu coração para o Senhor. E era, na presença de Deus,
que sentia meu interior sendo aliviado, sendo cheio de paz. Assim, eu
voltava a ficar tranquilo e confiante no que Ele poderia fazer por nós.
Paty retornou para a casa da mãe novamente, pois a sua avó, que de-
pendia de cuidados, havia voltado a morar com seu pai e precisava usar
o quarto que ocupava. Embora eu gostasse da ideia, a volta dela não fez
muita diferença em nosso relacionamento. Pelo contrário, ela saía para
onde queria, na hora que queria, sem dar satisfação. Passou a andar com
amigas da adolescência e realmente se afastou mais ainda da vida com
Deus. Mesmo dizendo que não queria mais o casamento, uma coisa era
certa: o Espírito Santo já estava tocando o seu coração, sem eu saber.
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de alegria para a minha vida (como a de Salmos 128) e que ela era uma
mulher sábia que administrava bem o nosso lar (Provérbios 31). Claro
que eu não via aquela realidade em minha vida, mas eu cria de todo o
meu coração que tudo iria mudar.
Por outro lado, eu também declarava palavras sobre a minha vida,
de que eu deveria ser um homem valoroso, que amava minha esposa
como Jesus amou a Igreja e se entregou por ela, que eu me posicionava
como um homem sábio que trazia provisão e proteção física e espiritual
para a minha esposa e família.
Uma das áreas em que as pessoas mais tendem a errar é com res-
peito àquilo que falam. Como reclamamos e murmuramos sobre chefes,
líderes, cônjuges, filhos ou pais quando eles nos desagradam!
A Bíblia diz: “A boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6.45).
Se não existe a prática do enchimento da mente pela Palavra de Deus, a
nossa boca vai falar da abundância carnal de nosso ser.
Entretanto, a Bíblia diz que o que deve estar presente em nossa
mente é tudo aquilo que é puro (Filipenses 4.8) e, assim, falaremos aqui-
lo que traz graça àqueles que nos ouvem. O que passar disso, estará em
desacordo com a Palavra de Deus.
Na verdade, deixar de falar palavras negativas deveria ser um hábito
de vida para quem nasceu de novo. Fácil não é, mas temos um ajuda-
dor profissional, o nosso doce e amigo Espírito Santo, que nos orienta
sobre como nos livrar desse hábito tão danoso. Tudo o que semearmos
colheremos. Se semearmos palavras tolas, negativas e destrutivas será
isso que ceifaremos.
Para falar o que é positivo e o que terá poder em nossas vidas, de-
vemos ler cotidianamente a Palavra de Deus, dedicar tempo à oração
e à adoração ao Senhor, estar presente em reuniões de edificação pelo
estudo da Bíblia e andar com pessoas que nos estimulem espiritualmen-
te. Assim, a nossa boca manifestará facilmente aquilo que já encheu o
nosso coração.
Para que possamos ver transformações em nossa realidade, temos
que exercitar a fé, no abrir da nossa boca e, sem duvidar, falar o que
queremos no Nome de Jesus. Jesus disse, em Marcos 11.23:
“Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte:
Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que
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SALVE SEU CASAMENTO EM DEUS
se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito”.
“A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama co-
merá do seu fruto” (Provérbios 18.21).
“Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha lín-
gua; guardarei a boca com um freio, enquanto o ímpio estiver diante de
mim” (Salmos 39.1).
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CAPÍTULO X
LIÇÃO 09
fé! fé!
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SALVE SEU CASAMENTO EM DEUS
ouvi uma frase que marcou minha próxima fase de fé. Um palestran-
te disse: “Casamento para sempre é uma utopia, se não tiver Deus no
meio do casal. Mas, com Deus, ele pode durar”. Não lembro o nome
dessa pessoa, mas serei eternamente grato por sua palavra de confronto
e estímulo.
LIÇÃO 09
Ande com pessoas que tenham comunhão com Deus. Nós tínha-
mos um círculo de amizade bem variado dentro do meio cristão. En-
gana-se quem pensa que todos os cristãos são semelhantes e pensam
da mesma forma. Cada um pensa de uma maneira. Cada mente é um
mundo desconhecido, somente acessado por Deus.
A questão não é se alguém é bom ou ruim. É o quanto a pessoa
possui de intimidade com Deus. Alguém pode ser a bondade em pes-
soa, mas se não tiver conhecimento do que Deus é e o que Ele pode
fazer, ela não usufrui desse poder e não tem como dar conselhos base-
ados na fé em Deus. A Bíblia diz que o povo de Deus sofre por falta de
conhecimento (Oséias 4.6). Imagine quem não O conhece!
Então, não podemos medir as pessoas com a mesma régua, pois
cada um vive um nível diferente de conhecimento e relacionamento
com Deus. Foram muitos amigos que nos aconselharam a desistir por
não conhecerem, ou não experimentarem, o poder divino de restaurar
e somente serem guiadas pelos valores do mundo natural. Eu não os
culpo hoje. Eu os compreendo, pois só podemos dar o que temos.
Com o desenvolvimento de uma maior comunhão com Deus,
aprendi a perceber o mundo espiritual e a me tornar uma pessoa mais
sensível às limitações humanas. Comecei a vivenciar um pouco o amor
do tipo de Deus. Aprendi a não deixar ninguém preso a mim por falta
de perdão. Já perdoei todos aqueles que passaram por minha história
e que me causaram mal. Tenho hoje um coração mais cheio de com-
paixão. O meu interesse hoje é ajudar as pessoas a conhecerem Deus
e a crescerem espiritualmente, para que engrossem as fileiras dos que
pregam o poder da Palavra e fazem diferença neste mundo caótico.
Devemos ser bem seletivos na escolha daqueles com quem deve-
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GODOFREDO COUTO
mos nos associar, com quem devemos andar. A frase “Diga-me com
quem andas e eu te direi quem tu és” é a pura verdade. Se eu andar com
bandidos, serei contado como um deles. Se eu ando com quem faz o
bem, serei identificado como um deles. É por isso que gosto de andar
com quem ama a Deus. Quero crescer junto com eles. Isso me faz bem
e me estimula.
Não estou dizendo que não devemos estar com quem é diferente de
nós. Jesus disse a Deus que não pediria para tirar os seus discípulos do
mundo, mas que o Senhor os livrasse do mal. Até porque precisamos
lidar com as pessoas em geral, precisamos nos aproximar delas e amá-
-las. Mas, para isso, não preciso conviver com elas.
Precisamos estar com pessoas que nos puxem para cima, que nos
acrescentem, que nos inspirem, e que sejam nossos companheiros de
jornada. A pessoa mais próxima que temos e que pode nos oferecer
tudo isso é o nosso cônjuge, nosso sempre fiel amigo e companheiro
para todas as horas.
Se você é daqueles que conta nos dedos as pessoas que pode real-
mente chamar de amigo, não se sinta único. Não se sinta mal. As pes-
soas boas, de caráter e animadas pelas coisas de Deus de verdade são
difíceis de encontrar. Alegre-se! Há sempre um amigo mais chegado do
que um irmão (Provérbios 18.24).
O nosso melhor amigo, no entanto, deve ser o Senhor. O próprio
Jesus disse aos discípulos que não os chamava mais de servos, mas de
amigos. Esse realmente é o amigo que nunca vai nos decepcionar, nos
trair ou nos abandonar. Jesus é um amigo 100% (João 15.15).
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos
ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na
roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na
sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1.1,2).
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CAPÍTULO XI
LIÇÃO 10
JA M A I S D E S I STA
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LIÇÃO 10
Jamais desista de seu casamento. Tem uma frase que “me persegue”
há anos: “Vencedor é aquele que não desiste”. Ela sempre vem à minha
mente em momentos difíceis, quando sou tentado a desistir de algo. Há
desistências que são normais, como desistir de fazer um concurso, de
uma viagem, de mudar de lugar, de comprar algo ou coisas semelhantes.
Mas existem outras coisas na vida que, mesmo sendo possível, não de-
vemos desistir jamais. O casamento é uma delas.
Muitas vezes nadamos, nadamos e nadamos, por longos anos, e aca-
bamos morrendo na praia, sem conquistar o que tanto queríamos. Sem
saber que estávamos pertinho de conseguir a vitória, decidimos desistir.
É assim que perdemos o que buscávamos e o gostinho da conquista.
Por causa de uma decisão errada, sacrificamos uma alegria quase certa.
Posso não conhecer a sua realidade, muito menos a sua família.
Cada um de nós vive altos e baixos. Temos conflitos, problemas, cir-
cunstâncias e situações, muitas vezes, terríveis que só nós mesmos po-
demos sentir. Desistir parece ser a única saída. Porém, persistir pode ser
a única solução. E só há solução se permanecermos confiantes.
Quantas vezes, ouvimos ou falamos a frase: “Eu não aguento mais”.
Ou ainda: “Quero ir embora deste mundo”. “Volta, Jesus!”, diriam ou-
tros. Isso tudo reflete o nosso desejo de fugir, escapulir, desistir. O casa-
mento para mim é algo inegociável. Eu sei que a situação, às vezes, é tão
angustiante e destrutiva, que consideramos ser impossível sua reversão.
Há momentos em que não conseguimos ver mais nenhuma possibilida-
de de mudança. Então, chegamos no fundo do poço.
Aprendi, em todo esse período de espera, que a Palavra de Deus é
viva e eficaz e nos dá uma série de garantias de uma vida vitoriosa. São
palavras, que tomamos como promessas do Pai, que promovem a nossa
fé e nos transformam em vencedores em potencial.
Richard Nixon reforçou a derrota dos desistentes. Ele disse assim:
“Um homem não está acabado quando enfrenta a derrota. Ele está aca-
bado quando desiste”. Quando desistimos damos fim a qualquer possi-
bilidade de vitória. Mas, quando nos levantamos e perseveramos em fé,
criamos o ambiente propício para a realização da mudança, do milagre.
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CAPÍTULO XII
LIÇÃO 11
CONFIE EM DEUS
EM FRENTE!
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LIÇÃO 11
Confie no Deus que tudo pode. Será que há algo impossível para
o Senhor? Quando chegamos no nosso limite, quando não podemos
mais fazer nada diante de um problema, existe um especialista que sabe
e pode transformar a nossa realidade. É o Deus do impossível. Sim, Ele
pode mudar tudo. Até sentimentos. Eu sou testemunha disso.
Geralmente, focamos tanto no nosso problema que ele se avoluma
e parece intransponível, indestrutível e invencível. Em nossa limitação
humana, é fácil cedermos ao que chamamos de fracasso e pararmos de
lutar, de acreditar. Mas é o especialista em causas impossíveis que está
do nosso lado e nos garante a vitória. Ele nos estimula a prosseguir. O
próprio Jesus disse, em Lucas 18.27: “As coisas que são impossíveis aos
homens são possíveis a Deus”.
Uma coisa é certa: se não estamos vendo o poder de Deus agindo
por meio de nossas vidas, com milagres e maravilhas, tem alguma coi-
sa faltando em nós. Pois, o Deus que agia com sinais e maravilhas na
Bíblia não muda jamais. Ele continua com o mesmo poder. Temos que
ter a consciência de que foi Deus quem criou o casamento e é o maior
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tolo Paulo quem nos responde: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir
pela palavra de Deus” (Romanos 10.17). Então, devemos ouvir/ler a Pa-
lavra de Deus para fortalecer a nossa fé. Somente assim, conheceremos
o caráter do nosso Deus, o que Ele nos instrui para sermos capazes de
andar em vitória sobre as circunstâncias e as ciladas do maligno. Mis-
turando fé ao conhecimento e praticando-o, viveremos mais o poder
de Deus. Com essa fé, com a crença aguçada, colocaremos em prática o
que ouvimos e os milagres nos seguirão. Pois, como está escrito acima,
os sinais seguirão aqueles que, simplesmente, CREREM.
Muitos dizem que não foi para nós que Jesus falou que faríamos
obras ainda maiores que as d’Ele. Dizem que foi apenas para aqueles que
o ouviam naquele momento. No entanto, Paulo e muitos outros relata-
dos na Bíblia não conviveram com Jesus e, mesmo assim, pregaram o
Evangelho não só com palavras, mas cheios do poder de Deus. E quan-
tos milagres Deus tem produzido em nossos dias em todo o mundo?
Quantos casamentos já foram restaurados pela Sua intervenção?
Que possamos ter uma vida tão cheia do Espírito Santo e de fé ali-
mentada no Deus que tudo pode, a ponto de afirmarmos sobre nosso
casamento e família o que Paulo escreveu:
“E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em pala-
vras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espí-
rito e de poder” (I Coríntios 2.4).
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CAPÍTULO XIII
LIÇÃO 12
PERMANEÇA FIRME
jesus
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LIÇÃO 12
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nos levam a sorrir. Uma sensação gostosa passa por nós e uma doce paz
enche o nosso coração. Humm! Que delícia!
“Quero trazer à memória aquilo que me dá esperança” (Lamenta-
ções 3.21).
Logo, como toda pessoa tem um lado muito bom, no qual devemos
focar, o relacionamento a dois tem suas fases e momentos muito agra-
dáveis, que nos proporcionam alegria ao trazê-los à memória. Quantas
experiências gostosas vivemos juntos! Quantas histórias para reviver e
contar! Rever fotos é um bom mecanismo para nos lembrarmos desses
instantes de vida inesquecíveis.
Vamos pensar no melhor que desfrutamos com nossos cônjuges e,
assim, nos inspirar a viver outras histórias para clicar e compartilhar, no
papel ou no virtual. Tive acesso a uma pesquisa feita pelo casal de psi-
cólogos americanos John e Julie Gottman com 130 casais, no Laborató-
rio do Amor, que identificou duas coisas básicas que fazem com que as
relações durem mais. Sabe quais são? A bondade e a generosidade. Isso
mesmo. Essa percepção passa, entre outras coisas, em valorizar tudo o
que for positivo na outra pessoa e não focar no negativo. Além disso,
devemos manifestar o amor com ações e palavras que trazem alegria ao
nosso cônjuge.
Interessante é que a Bíblia também nos dá instruções sobre o foco
nas coisas boas. Paulo escreveu o seguinte: “Quanto ao mais, irmãos,
tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o
que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma
virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4.8).
A melhor forma de permanecermos firmes naquilo que conquis-
tamos e avançarmos é alicerçar o nosso casamento em Deus, com cada
um dos cônjuges cultivando sua própria vida espiritual, com seu devo-
cional diário, e praticando o que a Bíblia ensina. Fazendo assim, pode-
rão vir as piores tempestades contra eles, mas elas não os derrubarão,
pois estarão firmes como uma casa edificada sobre a rocha.
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica,
assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a
rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e com-
bateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha”
(Mateus 7.24-25).
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CAPÍTULO XIV
CONSELHOS FINAIS
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G O D O F R E D O CO UTO
é jornalista, escritor, marketei-
ro e ilustrador.
Ministro do Evangelho e
membro do Ministério Verbo
da Vida.