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PALMAS– TO
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional de Sistemas
Mestrado Profissional Interdisciplinar em Modelagem Computacional de Sistemas
Campus Universitário de Palmas
PALMAS- TO
2016
Elvis Nascimento da Silva
BANCA EXAMINADORA:
____________________________________________
Prof. Dr. Leandro Garcia Guimarães
PPG MCS – UFT
1º Orientador
____________________________________________
Prof. Dr. Patrick Letouzé
PPG MCS – UFT
Membro Interno
____________________________________________
Prof. Dr. Michel Santos Silva
IFTO
Membro Externo
____________________________________________
Prof. Dr. Sérgio Miranda Freire
UERJ
2º Orientador
AGRADECIMENTOS
Ao primeiro orientador, Professor Leandro Guimaraes Garcia, pela dedicação, por sua
competência e profissionalismo na condução das revisões e sugestões;
Ao segundo coorientador Sérgio Miranda Freire, que embora distante, se dispôs com
seus conhecimentos para o desenvolvimento deste trabalho.
Agradeço ao professor e amigo Harry Richard Hamming Neto, pelo ser humano que é
e por suas palavras motivacionais.
CAPÍTULO I ........................................................................................................................... 13
1. Introdução ....................................................................................................................... 13
1.1 Justificativa .............................................................................................................. 16
1.2 Objetivo Geral .......................................................................................................... 18
1.2.1 Objetivos Específicos ........................................................................................ 18
1.3 Organização da Dissertação .................................................................................... 18
CAPÍTULO II .......................................................................................................................... 19
2. Referencial Teórico ......................................................................................................... 19
2.1 Registro Eletrônico de Saúde (RES) ........................................................................ 19
2.2 EHR x EMR ............................................................................................................. 20
2.3 Integração e Interoperabilidade em sistemas. .......................................................... 21
2.3.1 Integração vs. interoperabilidade ...................................................................... 22
2.3.2 Interoperabilidade Sintática e Semântica .......................................................... 22
2.4 Persistência de Dados ............................................................................................. 24
2.4.1 ACID x BASE .................................................................................................... 25
2.5 A Fundação openEHR ............................................................................................. 26
2.6 A norma ISO 13606 ................................................................................................. 27
2.7 Abordagem “Dual Model” ......................................................................................... 27
2.7.1 Arquétipos......................................................................................................... 30
CAPÍTULO III ......................................................................................................................... 33
3. Metodologia .................................................................................................................... 33
3.1 Elaboração do Projeto de Pesquisa ......................................................................... 33
3.2 Seleção e Avaliação Crítica dos Estudos Encontrados ............................................ 34
3.3 Coleta de Dados ...................................................................................................... 41
3.4 Agrupamento e apresentação dos dados ................................................................. 42
CAPÍTULO IV......................................................................................................................... 43
4. Resultados ...................................................................................................................... 43
4.1 Estudos incluídos na Revisão .................................................................................. 43
4.2 Difusão das especificações openEHR/ISO 13606 nos continentes .......................... 44
4.3 Frequência das publicações por ano e por base pesquisada ................................... 45
4.4 Projetos/Produtos apresentados nos estudos .......................................................... 47
4.5 Classificação dos estudos incluídos ......................................................................... 48
4.6 Taxa de citação........................................................................................................ 59
4.7 Tecnologias utilizadas nas arquiteturas ................................................................... 59
4.7.1 Comparação de arquiteturas de armazenamento ............................................. 62
CAPÍTULO V.......................................................................................................................... 69
5. Discussão ....................................................................................................................... 69
5.1 Metodologia de busca .............................................................................................. 69
5.2 Estágio das implementações openEHR ................................................................... 69
5.3 Arquiteturas dos Sistemas ....................................................................................... 70
5.4 Persistência de Dados ............................................................................................. 71
CAPÍTULO VI......................................................................................................................... 74
6. Conclusão ....................................................................................................................... 74
Referências ............................................................................................................................ 75
13
CAPÍTULO I
1. Introdução
1
e-Saúde é qualquer aplicação de Internet focada na melhoraria do acesso, da eficiência, da
efetividade e da qualidade dos processos clínicos e assistenciais necessários a toda a cadeia de
prestação de serviços de saúde. HIMSS Analytics. Dispobível em: http://www.himss.org/.
2
www.en13606.org
3
www.openehr.org
4
www.hl7.com.br
14
5
ISO/TR 16056-1: 2004-- Interoperability of telehealth systems and networks Part 1:
http://www.iso.org/iso/iso_catalogue/catalogue_tc/catalogue_detail.htm?csnumber=37351
15
6
http://portalsaude.saude.gov.br/
16
1.1 Justificativa
7
Ministério da Saúde. Portaria nº 2.073/2011. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2073_31_08_2011.html
8
São estruturas compostas de um ou mais arquétipos onde são acrescentadas restrições
necessárias ao uso destes arquétipos em um cenário particular. Disponível em:
http://www.openehr.org/pt/programs/clinicalmodels/
17
A partir dessa conjuntura, o presente trabalho objetiva verificar o estado da arte das
arquiteturas dos sistemas eletrônicos de saúde baseados em arquétipos da metodologia
“Dual Model”. Por meio desse estudo, será possível realizar um mapeamento das
implementações no cenário mundial, bem como, apresentar as diversas tecnologias
usadas pelos desenvolvedores.
18
CAPÍTULO II
2. Referencial Teórico
Neste capítulo são abordados os principais conceitos que serviram de base para o
desenvolvimento da pesquisa.
9
ABNT ISO/TR 20.514:2005 – Informática em saúde - Registro eletrônico de saúde - Definição, escopo e
contexto. Disponível em: http://www.abntnet.com.br/fidetail.aspx?FonteID=41192
20
É nesse cenário desafiador, que sistemas RES devem evoluir de maneira mais fácil
e interoperar com outros sistemas, tratando a informação estruturada e não estruturada,
em diferentes formatos e volumes.
10
HIMSS. Electronic Health Record. 2010. Disponível em
http://www.himss.org/ASP/topics_ehr.asp
22
11
ISO/TR 16056-1: 2004: Health informatics -- Interoperability of telehealth systems and networks -
Part 1:. http://www.iso.org/iso/iso_catalogue/catalogue_tc/catalogue_detail.htm?csnumber=37351
23
Bauer (2005) afirma que a persistência nada mais é do que armazenar dados em
um banco de dados relacional. Um modelo gerencial de persistência atua em camadas,
podendo ser feito por intermédio de instruções SQL 12 (Structured Query Language). O uso
da persistência deixa transparentes as operações básicas de inserção, recuperação,
atualização e remoção de dados. Nesse caso, o autor aborda somente uma categoria de
banco de dados. No entanto, existem outras categorias que atuam na persistência de
forma diferente, como os que utilizam o paradigma de Orientação a Objetos (OO) e os que
pertencem a categoria denominada NoSQL.
12
DASAR, Pemakaian. SQL (Structured Query Language). 2007.
25
Ercan e Lane (2014) afirmam que a literatura recente mostra a emergente categoria
de bancos de dados NoSQL, a qual apresenta vantagens significativas, tais como
escalabilidade, melhor desempenho e alta disponibilidade e revisa as principais
características de bancos de dados NoSQL em RES. O estudo também aborda as
limitações dos bancos de dados relacionais nos sistemas de saúde distribuídos. Para Han
et al. (2011), os Bancos de dados NoSQL, vêm de uma família heterogênea de produtos,
incluindo bancos de dados XML, que pretendem lidar de uma forma mais natural com
dados não estruturados ou semiestruturados do que os bancos de dados relacionais.
13
Hibernate. Everything data. - Hibernate. Disponível em: hibernate.org/
14
iBATIS Home. Disponível em: ibatis.apache.org/
26
Os bancos de dados NoSQL utilizam o conceito BASE (Basically Available, Soft state,
Eventual consistency), que considera um cenário que provê transações distribuídas,
tolerância a falhas, e replicação otimista em um sistema distribuído, mas este modelo não
possui compromisso com a consistência dos dados (TOTH, 2011). A partir do conceito
BASE, foram criados diferentes tipos de bancos de dados não relacionais. Por conta
dessas características e de outras, De Diana; Gerosa (2010) afirmam que o mecanismo
NoSQL veio como “uma solução para a questão da escalabilidade no armazenamento e
processamento de grandes volumes de dados na Web 2.0”.
A Fundação openEHR (BEALE, Thomas et al., 2006) é uma organização sem fins
lucrativos que aborda a interoperabilidade e computabilidade em sistemas de informações
em saúde, que lida com a gestão, armazenamento, recuperação e troca de dados em um
RES. O openEHR consiste de um conjunto de especificações que fornecem tanto
interoperabilidade sintática quanto interoperabilidade semântica e permite a evolução dos
sistemas sem necessidade de reformular seus modelos de dados.
Bird, Goodchild (2003) destacam que o openEHR mantém uma arquitetura de RES
concebida para apoiar a construção de ambientes distribuídos de um registro eletrônico,
e utiliza uma abordagem conhecida como metodologia de dois níveis, que é baseado em
uma separação clara entre informação e conhecimento. O primeiro é descrito por meio de
um modelo de referência (RM). O segundo é baseado no conceito de arquétipos (AM),
objetos que definem a semântica dos sistemas, e que permitem que o software realize
consultas de dados por meio do uso de uma linguagem própria baseado no RM, a AQL 15.
15
Archetype Query Language. Disponível: www.openehr.org/releases/QUERY/latest/AQL.html
27
A norma ISO 13606 (ISO 13606, 2015) foi desenvolvida pelo Comitê Técnico
ISO/TC 215, Informática em Saúde, e concebida a partir de experiência prática obtida
durante a implementação do padrão precursor europeu, ENV 13606. Propõe um modelo
de referência simplificado e inspirado no modelo de referência proposto pela Fundação
openEHR. Assim como openEHR, o padrão ISO/EN 13606 EHR fornece um quadro para
a criação de RES interoperáveis, baseado na abordagem de dois níveis, que combina dois
tipos de modelos - o Modelo de Referência e arquétipos para representar conteúdo de um
RES (BIRD; GOODCHILD; TUN, 2003).
mudanças na definição nas entidades exigem que o sistema seja alterado. A Figura 3
ilustra esse conceito.
16
UML (Unified Modeling Language) permite representar um sistema de forma padronizada, com
intuito de facilitar a compreensão pré-implementação. Disponível em: http://www.uml.org/what-
is-uml.htm
29
2.7.1 Arquétipos
A palavra arquétipo, segundo Silva (SILVA, 2006) deriva do grego arché: primitivo,
primeiro; e de typon: tipo, marca, modelo. Na Literatura, tem o sentido de texto original ou
mais antigo, do qual derivam outros textos. Na Filosofia, tem o sentido de modelo ideal,
17
openEHR - Archetype Editor Home. Disponível em
http://www.openehr.org/downloads/archetypeeditor/home
18
Ocean Informatics - Home. Disponível em: https://oceaninformatics.com/
32
Nessa pesquisa, verificou-se que o termo arquétipo foi citado em outros setores.
Na área de desenvolvimento de software, alguns trabalhos foram encontrados em que
abordam o tema, porém com um significado peculiar, como no trabalho de Piho et al.
(2010), em que o arquétipo representa um meio de fornecer orientações para a prática de
profissionais relativa à organização de tarefas de desenvolvimento de software e de
seleção de métodos e ferramentas. O arquétipo é visto como um objeto primordial que
ocorre de forma consistente e universalmente nos sistemas.
19
Orientação Junguiana - Abordagem que aprofunda a investigação do inconsciente. Disponível
em: www.psicoterapiajunguiana.com.br
33
CAPÍTULO III
3. Metodologia
Nessa etapa foram identificados todos os estudos que foram incluídos na revisão.
A identificação dos estudos foi realizada por meio de pesquisas em bases de dados
eletrônicas. A Tabela 1 apresenta as bases de dados escolhidas.
a) Estudos identificados: estudos identificados por meio da primeira busca nas bases de
dados. Os títulos e/ou resumos de cada estudo identificado, resultante de cada busca,
foram avaliados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão apresentados a
seguir. Os estudos identificados que aparentemente obedeciam a todos os critérios
de inclusão e não satisfaziam a nenhum dos critérios de exclusão foram selecionados
para leitura;
Para mais detalhes acerca dos critérios de inclusão e exclusão dos estudos, foram
analisados nos artigos reais implementações de arquiteturas e/ou experimentos de
comparações de componentes de banco de dados de um RES. A Tabela 4 apresenta
artigos excluídos que se encaixam nesses critérios.
36
Critério de
Título Ano Observações
Exclusão
O artigo aborda uma linguagem de consulta
EHR Query Language (EQL) –
declarativa (EQL - EHR Query Language)
A Query Language for
2007 desenvolvida para consultar RES baseados Ce3
Archetype-Based Health
no openEHR. Apresenta a Syntaxe da
Records
linguagem com algumas expressões.
ImplementingHigh-Level
Aborda o XQBE, uma linguagem visual
Query Language Interfaces for
criada para facilitar o uso por profissionais
Archetype-Based Electronic 2008 Ce3
que não sejam da área de computação. É
Health Records Database
uma alternativa à AQL.
Electronic systems
Os autores propõem um modelo para a
interoperability study: based
transmissão da informação clínica (Extrato)
on 2015 Ce3
a partir de sistema de informação em uma
the interchange of hospital
maternidade para outros sistemas.
obstetrical information
Managing Archetypes for Apresenta um repositório baseado na web.
Sustainable and Semantically Não apresenta especificações do sistema e
2008 Ce4
Interoperable Electronic sim diagramas de caso de uso para
Health Records. representar o repositório.
Exporting data from an Apresenta uma metodologia para exportar
openEHR repository to 2014 dados a partir de um repositório openEHR Ce4
standard formats para formatos padrão.
Com base nos critérios de classificação dos artigos selecionados, foram obtidos
inicialmente um total de 2.521 estudos identificados, utilizando as associações de
palavras-chaves. 2.439 estudos foram excluídos em decorrência dos critérios de
exclusão. Por fim, obtivemos 82 estudos selecionados, dos quais, após leitura integral,
chegamos a 16 estudos incluídos para a coleta dos dados. Para melhor representar os
números obtidos, utilizou-se dois mecanismos: a) Tabela 4, que exibe o quantitativo de
cada Base pesquisada, de acordo com os termos utilizados; b) Figura 7, que apresenta as
fases de seleção dos estudos.
Bases Incluídos
ACM digital 1
Emerald 0
IEEE Xplore 6
ISI Web of Science 0
ScienceDirect – Elsevier 2
PubMed 6
Subtotais 15
Outras fontes 6
Total 21
37
20
https://www.zotero.org/groups/openehr - gerenciador de dados bibliográficos e materiais
relacionados à pesquisa.
21
Dr Koray Atalag - The University of Auckland: https://unidirectory.auckland.ac.nz/profile/k-
atalag.
38
fevereiro 2012
Oftalmologistas), fisioterapeutas,
enfermeiros e recepcionistas.
Plano de saúde SPAsaude
Implantado em
ezVida, Brasil
junho 2012
Boa Esperança, São Paulo
GGZ Noord Holland Noord
Code24, Países Implantado em
info@code24.nl
Baixos abril 2011
HOLANDA
EHR platform:
Moscow City Department of Marand (Slovenia)
info@marand.si
Information Technologies Clinical apps: Fase piloto.
Infinnity (Russia) info@infinnity.ru Implantado em
Autoridade responsável por soluções 2013
de e-saúde para Moscou, com 130.000 Clinical strategy & sales@oceaninformatics
usuários em 780 instalações. tooling: Ocean .com
Informatics UK
oblast
Implantado em
Infinnity, Rússia info@infinnity.ru
2012
Federal Medical Biological Agency of
Chelyabinsk, Radiation Rehabilitation
Center
Russian Railways Medical Center,
Implantado em
Chelyabinsk, Department of Infinnity, Rússia info@infinnity.ru
2011
Southern Urals
University Medical Center Ljubljana,
Slovenia
Nas Tabelas 5 e 6, alguns Fornecedores são listados mais de uma vez, o que
representa que os mesmos implementaram seus sistemas em mais de uma
instituição ou desenvolvem outros sistemas. Os casos em destaque são da Marand
(Eslovênia), Code24 (Países Baixos), Ocean Informatics(Austrália), Infinnity,
(Rússia),CaboLabs(Uruguai) e a Technical University of Valencia (Espanha).
Foram obtidas duas respostas dos e-mails, a primeira da Marand 22que enviou
informações a respeito dos campos solicitados na Tabela 7. As informações
contidas na resposta desse e-mail foram úteis em um estudo já incluído na revisão,
[17]. Na seção de resultados, as informações do e-mail são apresentadas. A
segunda empresa foi a Critical Software AS 23 de Portugal. No e-mail há
agradecimento pelo contato, e justificativas quanto a não profundidade de algumas
informações fornecidas. O conteúdo do e-mail enviado (Apêndice A) encontra-se
no final desse trabalho.
22
www.marand.com
23
http://www.criticalsoftware.com/pt/homepage
41
6. Estudos encontrados por meio de buscas realizadas nas bases: (ACM) Digital
Library, Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) Xplore, Elsevier,
Emerald, ISI Web of Science, ScienceDirect e PubMed. O período da busca foi entre
2009 e 2014. Os termos de busca foram:
CAPÍTULO IV
4. Resultados
[01] A Cloud-based Approach for Interoperable Electronic Health Records (EHRs) 2013
pyEHR: a scalable clinical data management toolkitfor biomedical research
[02] 2014
projects
yourEHRM: standard-based management of your personal healthcare
[03] 2014
information
[04] OpenEHR aware multi agent system for interinstitutional health data integration 2014
[13] Towards the Implementation of an openEHR-based Open Source EHR Platform 2015
Como já mencionado na seção 3.2 que trata da Seleção e Avaliação Crítica dos
Estudos, foram enviados e-mails a fornecedores (Tabela 6) que implementam sistemas de
informações em saúde baseados nas especificações openEHR ou na norma ISO 13606.
A Tabela 9 apresenta as informações fornecidas pela empresa respondente, Marand. A
empresa é responsável pelo produto Think!EHR Platform 24, uma plataforma de dados de
saúde baseada em padrões de dados abertos, desenvolvida para armazenamento,
consulta, recuperação e troca de dados transacionais de saúde em tempo real. A
plataforma é utilizada na implementação do sistema proposto por MARCO-RUIZ et al.[17].
24
Think! EHR Platform. Disponível em: http://www.marand-think.com/pt/index.
45
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Outras
ACM digital Emerald IEEE Xplore ISI Web Elsevier PubMed Zotero
S1 ● ●
S2 ● ●
S3 ●
S4 ●
S5 ● ●
S6 ● ● ●
S7 ● ● ●
S8 ● ●
S9 ●
S10 ● ●
S11 ●
S12 ●
S13 ● ●
S14 ●
S15 ● ●
S16 ●
S17 ● ● ●
S18 ● ●
S19 ●
S20 ●
S21 ● ●
Total 1 0 6 0 4 9 7 9
5
ISI Web
4 EMERALD
ZOTERO
3
PUBMED
Quantidade de Estudos
2 IEEE
ACM
1
ELSEVIER
0 OUTROS
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Ano de publicação
Resumo Arquitetura
O estudo aborda uma proposta de arquitetura de Registro Eletrônico de
Saúde chamada (CHISTAR®).Este sistema possui sub-aplicações e
• Compute Cloud
módulos que integram hospitais, farmácias, etc. O Sistema RES
(EC2 – Amazon);
CHISTAR® é implementado com os benefícios das tecnologias de nuvem
por meio da Amazon Compute Cloud (EC2) (AMAZON, 2015), e que • framework Hadoop
25
MapReduce Tutorial - Apache™ Hadoop. Disponível em:
https://hadoop.apache.org/docs/r1.2.1/mapred_tutorial.html
26
MongoDB for GIANT Ideas | MongoDB. Disponível em: https://www.mongodb.com/
50
27
eXistdb - The Open Source Native XML Database. Disponível em exist-db.org/
51
28
W3C XML Schema. Disponível em: https://www.w3.org/XML/Schema
52
Resumo Arquitetura
O estudo descreve a plataforma pyEHR 29, um conjunto de ferramentas
para a construção de sistemas clínicos de gerenciamento de dados para
aplicações de pesquisa biomédica. É um kit de ferramentas, usa
formalismos openEHR para garantir a dissociação das descrições de
dados clínicos de detalhes de implementação e tecnologias NoSQL para
fornecer armazenamento escalável. O sistema possui três componentes:
a) Sistema de Gestão de Dados, que lida com o armazenamento de
dados e recuperação; b) Sistema de Gestão de Informação, que lida com • Arquitetura REST
29
PyEHR é distribuído como código aberto e disponível no GitHub https://github.com/crs4/pyEHR
53
30
www.jdom.org/
31
http://searchsecurity.techtarget.com/definition/SSL-VPN
32
http://www.oracle.com/technetwork/java/satsa-136426.html
54
33
CaboLabs Healthcare Informatics. Disponível em: cabolabs.com/
34
SOA: Arquitetura proposta para interoperabilidade de sistemas por meio de um conjunto de
interfaces de serviços fracamente acoplados, onde os serviços não necessitam de detalhes
técnicos da plataforma dos outros serviços para a troca de informações ser realizada(E-
PING_V2016, 2016).
55
Resumo Arquitetura
Apresenta uma solução de persistência para registros eletrônicos de
saúde baseados em arquétipos: ARM (Archetype Relational Mapping).
Essa solução usa uma técnica que mapeia os arquétipos para tabelas de
bancos relacionais. Um estudo comparativo foi realizado para investigar
as diferenças entre o banco de dados convencional de um sistema de
saúde em um hospital na China, o banco de dados ARM e um banco de
dados Node + Path. Cinco testes de recuperação de dados foram
projetados com base no fluxo de trabalho clínico para recuperar exames • Centralizada;
[15]
e testes laboratoriais. Além disso, dois testes de consulta foram • Escalável.
projetados para identificar os pacientes que satisfazem determinados
critérios. A base de dados ARM teve melhor desempenho na maioria dos
testes. Quanto ao banco de dados Node + Path, objetos são
serializados 35 em blobs ou strings em bancos relacionais ou objeto-
relacionais. Nessa abordagem, todos os nós de dados são serializados,
e seus caminhos são registrados em uma tabela em que se armazena o
<caminho do nó> e o <valor do nó serializado>(BEALE, 2008).
35 Processo que converte um objeto em um fluxo de bytes, para que ele possa ser persistido na memória,
num banco de dados, ou num arquivo. Sua finalidade é salvar o estado de um objeto para ser capaz de
56
38
BaseX | The XML Database. Disponível em: basex.org/
39
Sedna XML Database. Disponível em: www.sedna.org/
40
Oracle Berkeley DB XML | Oracle.Disponível em www.oracle
41
Chapter 7. EJB-QL: The Object Query Language. Disponível em:
https://docs.jboss.org/hibernate/entitymanager/3.4/reference/en/html/queryhql.html
58
42
Couchbase: NoSQL Database. Disponível em www.couchbase.com
59
A Figura 10 fornece uma visão da taxa de citações dos estudos. Os dados das
citações foram coletados por meio do Google Scholar43.
NÚMERO DE CITAÇÕES
49 52
45
29
17
9 11 10
1 3 5 1 2 4 5
0 0 0 0 0 0
S1 S3 S4 S5 S6 S7 S10 S2 S8 S9 S11 S12 S13 S14 S15 S16 S17 S18 S19 S20 S21
Sistema RES Sistema de Integração/Plataforma Repositório
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS
Figura 10. Quantitativo de citações por estudo de acordo com sua classificação.
Coleta realizada em 20.05.2016. Pelo autor.
43
Google Scholar. Disponível em: http://scholar.google.com.br/
60
S10
S11
S12
S13
S14
S15
S16
S17
S18
S19
S20
S21
Σ
S1
S2
S3
S4
S5
S6
S7
S8
S9
MySQL ● ● ● ● ● 5
PostgreSQL ● ● ● 3
Oracle 0
SQL Server ● 1
Banco de Dados
SQLite ● 1
MongoDB ● ● ● 3
Hbase ● 1
eXist ● ● ● 3
BaseX ● 1
Couchbase ● 1
Berkeley DB XML ● 1
Não definido ● 1
XML ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● 12
Estrutura de JSON ● ● ● 3
Armazenamento XML ou JSON ● ● ● ● 4
Tabelas Relacionais ● ● ● 3
AQL ● ● ● ● ● 5
XQuery ● ● ● ● ● ● ● ● 8
Linguagem de Consulta
SQL ● ● ● ● ● ● 6
HQuery ● 1
AQL ● ● ● 3
XPath/Xquery 0
AQBE ● 1
AQL + SPARQL ● 1
EJB-QL ● ● 2
Não definido 2
REST ● ● ● ● 4
SOAP ● ● ● ● 4
Serviços
REST/SOAP ● ● ● 3
CORBA/SOAP ● 1
REST/SOAP/Java Remoting ● 1
61
S10
S11
S12
S13
S14
S15
S16
S17
S18
S19
S20
S21
S1
S2
S3
S4
S5
S6
S7
S8
S9
JVM ● 1
Google Web Toolkit ● 1
EJB 3/Jboss ● ● 2
Não definido ● ● ● ● 4
Apache 2.0 ● ● ● ● ● 5
Open Source ● ● ● ● ● ● ● ● ● 9
Licença
AGPL ● 1
Comercial ● ● ● 3
GPL/MPL ● 1
Não definido ● ● 2
.Net ● 1
Axis ● ● 2
C# ● 1
C/C++ ● ● 2
Eclipse/NetBeans ● ● 2
Eiffel ● 1
FreeMarker ● ● ● 3
Frameworks e Linguagens
44
XML WSDL - W3Schools. Disponível em: www.w3schools.com/xml/xml_wsdl.asp
63
A solução ARM aborda uma técnica de persistência para um RES por meio de
regras de mapeamento que gerenciam as versões dos arquétipos (novos e antigos) e
mapeiam os arquétipos para o esquema relacional (tabelas, colunas, índices, etc.) para
alcançar um melhor desempenho na recuperação de consultas.
b) ORM (Object Relational Mapping) por frameworks [12], [13], [19] e [20]:
MUNOZ et al.[06] usam a API SAX para manipular o arquivo XML. Após o arquivo
ser analisado pela API, ele é inserido no banco por meio do ODBC. Cada classe do RM é
representada por uma tabela no MySQL. O ponto fraco da aplicação é no sistema de
64
Figura 11. Persistência de dados utilizando mapeamento ARM (a), ORM (b) e
XML (c).
Nos estudos [04], [11], [14] e [18], os dados no formato XML são armazenados em
bancos de dados XML nativos. Uma característica básica desses bancos é que eles lidam
de forma mais natural com os dados semiestruturados em relação aos bancos de dados
66
VELTE et al. [14] utilizam o BaseX. A análise de desempenho foi realizada com
operações de consulta e inserção de dados de um paciente. O processo de consulta foi
mais rápido que o de inserção. No entanto, o tempo de inserção aumenta de acordo com
o número de registros. Nessas circunstâncias, o repositório é mais adequado para
sistemas que requerem uma resposta mais rápida a consultas individuais. Em outra
avaliação, quando utilizado um mecanismo de indexação, os resultados foram
semelhantes, porém, para consultas a atributos especiais ao longo de um conjunto de
dados de vários pacientes, os tempos de resposta foram muito mais altos, e que depende
do número de registros inseridos.
Há duas soluções que apresentam uma arquitetura com existDB, porém de forma
diferenciada. BLOBEL et al.[11] abordam uma arquitetura local ou primária,(VIEIRA-
MARQUES et al.[04], embora não apresentem uma análise de desempenho, adotam uma
arquitetura em nível nacional, ou seja, o sistema armazena a informação médica em um
paciente, coletada de outros sistemas locais (em hospitais e clínicas).
para o formato JSON. O paradigma da computação nas nuvens também é utilizado nesses
estudos. Por sua característica própria (NoSQL), em todas as soluções com mongoDB há
escalabilidade horizontal. As arquiteturas são do tipo cliente/servidor, em que no lado
cliente, é permitido que o usuário consulte os dados no Servidor RES. O Servidor é
composto por dois repositórios: (a) um local, que contém os arquivos XML correspondente
aos arquétipos baixado no CKM; (b) o repositório RES, usado para recuperar resultados
da consulta do usuário.
LIANAS et al.[02] e BARCA et al.[03] utilizam REST API para operações CRUD
(Create, Read, Update, Delete). As propostas não apresentam uma avaliação de
desempenho.
CAPÍTULO V
5. Discussão
forneceu dados sobre o seu sistema) dos e-mails enviados para empresas identificadas
no sítio da Fundação openEHR. Porém, o trabalho de FRADE et al.(2013), utilizado nessa
revisão, de certa forma, compensa esta situação. O trabalho obteve 16 respostas de 21 e-
mails enviados. A maioria das implementações identificadas naquele estudo também não
estavam em produção.
A arquitetura orientada a serviços (SOA), por meio de web services (WS) também
são bastante frequentes. Os WS mais populares são SOAP e RESTful. Os estudos
apresentam propostas semelhantes, utilizando web services para autenticação de
usuários e consulta de dados clínicos em um repositório. Como exemplo, a abordagem
REST é utilizada na interface de administração do usuário, por meio de uma API, em
GUTIÉRREZ [13], como servidor de extratos OpenEHR em MARCO-RUIZ et al. [17], ou
71
ainda em VELTE et al. [14], que utiliza REST no armazenamento e consulta de registros
em um banco de dados XML. Porém há arquiteturas que utilizam tanto REST como SOAP,
como em VELTE et al. [14].
propriedades ACID não são requisitos prioritários, sendo suficientes que as propriedades
BASE sejam satisfeitas.
Além dos bancos de dados XML, outros bancos de dados NoSQL, como o
MongoDB e Couchbase, com suporte a MapReduce, foram experimentados como
repositórios de S-RES baseados em arquétipos, apresentando bons desempenhos para
consultas individuais e populacionais. Por sua natureza distribuída, estes repositórios são
escaláveis horizontalmente. Por outro lado, por enfatizarem as propriedades BASE, eles
podem não satisfazer as propriedades ACID, quanto elas forem requisitos obrigatórios.
Esta é uma questão que merece ser melhor estudada.
73
CAPÍTULO VI
6. Conclusão
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vol. 6, no. 3, pp. 325–344, 2015.
My name is Elvis Nascimento da Silva, and I am a researcher at the Graduate Program in Computational
Modeling Systems at Federal University of Tocantins UFT, located in the Amazon region, in Brazil.
I am conducting a research for my Master's thesis which aims to identify the architectures, models and
mechanisms of persistence in the Electronic Registration Health Care Systems based on openEHR or ISO
13606.
We identified through the literature that your company has been working with openEHR
or ISO13606 specification for the following product:
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We appreciate if you could please provide us with more information about your product, such as the following
questions/information:
Kind regards,