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Gestão de Projetos
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®.................................................. 9
CAPÍTULO 1
GERENCIAMENTO DA INTEGRAÇÃO.......................................................................................... 9
CAPÍTULO 2
GERENCIAMENTO DO ESCOPO.............................................................................................. 12
CAPÍTULO 3
GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA................................................................................... 14
CAPÍTULO 4
GERENCIAMENTO DOS CUSTOS.............................................................................................. 18
CAPÍTULO 5
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE........................................................................................... 20
CAPÍTULO 6
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS.......................................................................................... 22
CAPÍTULO 7
GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES................................................................................ 24
CAPÍTULO 8
GERENCIAMENTO DOS RISCOS............................................................................................... 27
CAPÍTULO 9
GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES........................................................................................ 31
CAPÍTULO 10
GERENCIAMENTO DAS PARTES INTERESSADAS.......................................................................... 33
UNIDADE II
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS........................................................................ 35
CAPÍTULO 1
ESTUDOS DE CASOS DE GESTÃO DE PROJETOS....................................................................... 35
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 129
Apresentação
Caro aluno,
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno de
Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
A disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos estudos de casos reais nos
quais o gerenciamento de projetos foi implementado. São cases de sucesso e/ou
fracasso que trarão reflexão e promoverão uma útil ferramenta de benchmarking
para os futuros gerentes de projetos.
Esta disciplina está estruturada em duas unidades, a saber: a primeira, que trata
de estudos de casos que evidenciam a prática de cada área de conhecimento
proporcionando uma interação entre o ensino teórico e aprendizagem orientada à
ações e soluções, e a segunda unidade, que apresenta estudos de casos complexos
de implementação de escritórios de projetos em organizações públicas e privadas.
Objetivos
» Proporcionar ao aluno uma análise crítica de estudos de casos referentes
à gestão de projetos.
8
9
ESTUDOS DE CASO,
POR ÁREA DE UNIDADE I
CONHECIMENTO DO
GUIA PMBOK®
CAPÍTULO 1
Gerenciamento da integração
Uma das saídas mais relevantes desse processo – e que merece atenção do gerente
de projetos, da equipe de projetos, das partes interessadas e clientes – refere-
se ao termo de abertura do projeto, posto que este fundamenta as diretrizes do
projeto. O termo de abertura abarca: a justificativa do projeto, seus objetivos, seus
requisitos, resumo do cronograma e marcos, resumo do orçamento, entre outros.
Quando do desenvolvimento do termo de abertura, é mister a autorização deste e
apresentação na reunião de kick off.
Nesse contexto, o estudo de caso a ser analisado refere-se a como a não gestão
da integração no projeto pode gerar problemas em seu resultado. Este estudo
fora focado no investimento de uma empresa incorporadora em criar um
empreendimento turístico no litoral norte baiano.
10
ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK® │ UNIDADE I
11
UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
Por isso, é de suma importância que o gerente de projetos tenha em mente que todos
os processos definidos no guia PMBOK ® são integrados por natureza, permitindo
que exista identificação das mudanças no projeto e elas sejam devidamente
ajustadas ao longo de sua execução, de maneira iterativa (PMBOK ®, 2017).
12
CAPÍTULO 2
Gerenciamento do escopo
13
UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
14
CAPÍTULO 3
Gerenciamento do cronograma
Na década de 1990, para atender à demanda dos clientes que também almejavam
concentrar sua operação na empresa, foi desenvolvido o serviço de desembaraço
aduaneiro e agenciamento de cargas aéreas e marítimas, o que consolidou sua presença
no segmento de logística internacional.
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UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
PROJETO TI
Módulos de
Apoio Financeiro
Previsão do Previsão do
Prazo Prazo
Fechamento de Câmbio
Tabela de Fretes
Estimativa Estimativa
dos Custos dos Custos
Módulo AIA
Definição de
Qualidade
Módulo DIA
Módulo AEA
Módulo DEA
Módulos
Operacionais
Módulo AIM
Módulo DIM
Módulo AEM
Módulo DEM
Com Filiais
Com Clientes
Módulos
Operacionais
Com Parceiros
Com Terceiros
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ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK® │ UNIDADE I
Mar/06
set/05
fev/05
ago/04
Previsto
jan/04
Meses
Realizado
jun/03
dez/02
mai/02
nov/01
Etapas
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UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
http://biblioteca.unisantos.br:8181/bitstream/tede/502/1/sergio%20ulisses%20
lage%20da%20fonseca.pdf.
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_206_221_27947.pdf.
18
CAPÍTULO 4
Gerenciamento dos custos
Nesse sentido, o estudo de caso a ser analisado fora objetivado em certo tipo
de controle auxiliar ao controle de custos, com fito de alcançar os melhores
resultados possíveis para os projetos (BALARINE, 2000).
100%
Tempo
100% Decorrido
Fonte: BALARINE, 2000.
19
UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
20
CAPÍTULO 5
Gerenciamento da qualidade
Gráfico 2. Tempo total para a realização de exames nos meses de maio e junho de 2011.
3% 2%
3% 3%
10%
Até 2 horas
1 a 3 horas
3 a 4 horas
51% 4 a 5 horas
33%
> 5 horas
21
UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
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UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
24
CAPÍTULO 7
Gerenciamento das comunicações
A importância do gerenciamento da
comunicação: o caso de uma empresa de
telecomunicações
O Gerenciamento das Comunicações, como observado no Guia PMBOK ®, inclui
os processos fundamentais para garantir que as necessidades informacionais
do projeto e de suas partes interessadas sejam supridas durante as diversas
fases do ciclo de vida do projeto, no tempo certo e de maneira economicamente
viável. O Gerenciamento das Comunicações do Projeto consiste em duas partes,
a saber: a primeira refere-se ao desenvolvimento de estratégias para assegurar
que a comunicação seja eficaz para os atores envolvidos no projeto; a segunda, a
realizar as atividades necessárias para implementar a estratégia de comunicação
(Guia PMBOK ®, 2017).
A coleta de dados foi realizada por meio de questionário, enviado a três equipes
de projetos de engenharia de software. Os participantes da pesquisa possuíam
elevada experiência na área.
25
UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
Figura 4. Taxa de falhas de comunicação nas atividades que compõem o desenvolvimento de software.
100%
Percentual de falhas de comunicação
90%
80%
70%
60%
50% Implementação
40% Projeto
Análise
30%
20%
10%
0%
Identificação Definição do Definição a Atividades de Testes no Apresentação
plano de equipe de projeto e ambiente do das
dos requisitos
projeto distribuição codificação cliente informações
das Tarefas ao cliente
26
ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK® │ UNIDADE I
27
CAPÍTULO 8
Gerenciamento dos riscos
De acordo com Guia PMBOK ® (2017), gerenciamento dos riscos do projeto “inclui
os processos de condução do planejamento, identificação, análise, planejamento
de respostas, implementação das respostas e monitoramento dos riscos em um
projeto. Seu objetivo é maximizar a exposição aos eventos positivos e minimizar a
exposição aos eventos negativos” (PMBOK ®, 2017, p. 395).
28
ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK® │ UNIDADE I
O estudo de caso foi realizado em uma mineradora, considerada uma das maiores
do mundo, atuando em cerca de 30 países. Além de ser destaque na produção de
minério de ferro, a empresa também atua na produção de níquel, manganês, cobre,
carvão, cobalto, pelotas e alguns fertilizantes. O estudo de caso foi realizado em uma
unidade de manuseio e beneficiamento de minério de ferro.
Revisar e elaborar
Elaborar Termo de Elaboração do Pano de Adequação da Adequção Mecânica Procedimento Padrão Validar entregas do
Adequação do Processo
Abertura do Projeto Projeto Instrumentação das células de flotação (manutenção e projeto
operação da usina)
Adequar/reparar
Reduzir variabilidade no
Adequar as válvulas de acionamento das
processo (classificação
controle células de flotação
e flotação)
(motor, polia, correia)
29
UNIDADE I │ ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK®
30
ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK® │ UNIDADE I
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CAPÍTULO 9
Gerenciamento das aquisições
Cozinha
Á Serviço A=5,06m2
A=2,47m2
Hall
A=1,59m2
Varanda/Copa Sala TV
A=6,15m2 A=11,70m2
Hall
A=1,47m2
Banho
A=2,55m2
Quarto 1
A=6,56m2
Banho 2
A=2,75m2
Suíte Casal
A=10,85m2
32
ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK® │ UNIDADE I
Cozinha
A=5,06m2
Á Serviço
A=2,47m2
Hall
A=1,59m2
Sala TV
A=11,70m2
Varanda/Copa
A=6,15m2
Hall
A=1,47m2
Banho
A=2,55m2
Quarto 1
A=6,56m2
Banho 2
A=2,75m2
Suíte Casal
A=10,85m2
33
CAPÍTULO 10
Gerenciamento das partes interessadas
O estudo foi realizado em uma unidade industrial responsável pela qualidade dos
produtos gerados na usina, fazendo conexão com as demais áreas da empresa, sejam
elas internas ou externas. Com isso, identificaram-se alguns fatores preponderantes
para gestão dos negócios.
34
ESTUDOS DE CASO, POR ÁREA DE CONHECIMENTO DO GUIA PMBOK® │ UNIDADE I
Fatores de sucesso por nível de criticidade – considerando o ranking médio dos questionários
Gerentes funcionários Seniores (+ de 10 anos) Funcionários até 10 anos
4- definição do planejamento 20- equipe selecionada 1- definição dos objetivos
1- definição dos objetivos 22- gerenciamento dos gastos 7- comunicação entre integrantes
5- seguir planejamento 8- aquisição de materiais 15- feedback do trabalho
8- aquisição de materiais 2- envolvimento do cliente 2- envolvimento do cliente
7- comunicação entre integrantes 5- seguir planejamento 3- habilidades do gerente
18- gerenciamento dos riscos 16- suporte gerencial 11- qualidade do trabalho
12- resultado obtido 17- controles ao longo do projeto 16- suporte gerencial
Fonte: JORDÃO, 2015.
35
ESTUDOS DE CASO DE
IMPLEMENTAÇÃO DE UNIDADE II
PROJETOS
CAPÍTULO 1
Estudos de casos de gestão de projetos
Resumo
A agressiva competição do mercado globalizado pressiona as organizações a
buscarem formas de superar as dificuldades e garantir sua sobrevivência. Nesses
cenários cada vez mais seletivos, são exigidas das empresas inúmeras competências,
que constantemente são colocadas à prova, para que se tornem ou permaneçam
como um player potencial. Particularmente, no segmento de prestação de serviço,
no qual nem sempre é possível mensurar objetivamente os resultados, as
atenções são redobradas nas melhorias de processos que resultarão em qualidade
de seus entregáveis (deliverables). Nesse sentido, têm sido bastante explorados temas
referentes à gestão de projetos, a qual está fortemente ligada ao controle de processos.
Atualmente, muitas organizações e profissionais vêm procurando familiarizar-se
com essas práticas, visando, através delas, obter vantagens competitivas. Assim, este
artigo objetiva apresentar de forma geral os conceitos de gerenciamento de projetos,
especificamente Escritórios de Projetos – PMO (Project Management Office) – e,
finalmente, apresentar um estudo de caso de uma empresa que enxergou o PMO
como uma ferramenta para aprimorar sua gestão de projetos.
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ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Introdução
As organizações, na ânsia de sobreviver, vêm buscando novas formas de superar
as dificuldades, por meio de agilidade, flexibilidade, maturidade, compromisso
com a qualidade, visão de resultados, dinamismo, competência profissional, gestão
participativa, velocidade às mudanças, espírito colaborativo, espírito empreendedor,
criatividade, entre outros.
Nesse sentido, as empresas que possuem projetos como seu principal negócio
(core) ou em áreas de apoio viram a necessidade de criar formas que promovessem
maior controle das atividades que apoiassem as tomadas de decisões, sejam
estratégicas, táticas ou operacionais. As previsões do Gartner Group (2000)
apud Carneiro (2005) nos indicam que a adoção de metodologias e processos
em gerenciamento de projetos e a utilização de um Escritório de Projeto serão
um fator competitivo das empresas em um futuro muito breve, sobretudo
daquelas que competem por diferenciação.
No Brasil, tem tido destaque nos últimos anos, em especial 2000 e 2001 (CARNEIRO,
2005). Dentro desse contexto, o presente trabalho tem por objetivo conceituar o
escritório de projetos e apresentar um estudo de caso descrevendo de maneira
geral a experiência de uma empresa multinacional que atua no segmento de
telecomunicações há 37 anos no Brasil, a qual, em função de sua mudança
estratégica e operacional, vislumbrou, na aplicação de conceitos do PMO, um
caminho para aprimorar o gerenciamento de seus projetos.
37
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Conforme pesquisa realizada por Barcaui e Quelhas (2004) apud Carneiro (2005),
com 2.567 pessoas respondentes, que buscava traçar o perfil dos escritórios de
gerenciamento de projetos em organizações atuantes no Brasil, foram identificados
alguns aspectos importantes. Das empresas que responderam ao questionário, 32%
eram de áreas de T.I., 18% de Telecomunicações e 10% de Engenharia.
Segundo Kerzner (2002), algumas das funções de um PMO são, porém não se
limitam a:
38
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
39
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
CPO amplia a visão dos projetos a todas as áreas de uma organização, tornando-os
conectados à estratégia da empresa, segundo Bigelow (2003) apud Patah (2004).
40
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Metodologia da pesquisa
O objetivo do artigo consiste em identificar como se dá o processo de
implementação da estrutura de PMO em uma organização. O levantamento
teórico será apresentado na primeira seção deste artigo.
41
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
42
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Sua fábrica foi instalada no Estado de São Paulo, onde eram fabricadas diversas
linhas de equipamentos, integrações de seus produtos importados da matriz,
possuindo filiais em diversas cidades.
A empresa sofreu muito com a inércia, tanto pelo seu tamanho – em torno de
2.000 funcionários –, quanto pelo seu perfil – em maioria, não compatível com
os valores exigidos pela nova característica do mercado – e pela sua estrutura
organizacional – extremamente verticalizada. Além desses aspectos, era
obrigada a carregar um “legado” do passado, o que significava o cumprimento
de compromissos contratuais anteriores, por exemplo, garantir continuidade de
produtos por cinco anos, o que obrigava a empresa a manter uma estrutura para
este atendimento.
43
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Essa mudança obrigou a empresa a adotar modelo de gestão por resultados, os quais
deveriam: ser tangíveis e quantificáveis para os clientes e acionistas, objetivando
manter sua atratividade; ter sua saúde financeira controlada rigorosamente;
apresentar uma incansável busca por reduções de custos operacionais; combater
os desperdícios; aumentar a produtividade; e adequar o quadro à necessidade real
da empresa. Também foram exigidas dos colaboradores adequações de seus perfis
com foco em desafios e maior entendimento do negócio da organização – visão
de resultados, agilidade, versatilidade, dinamismo, flexibilidade às mudanças,
competitividade, empreendedorismo, criatividade, responsabilidade, proatividade,
desenvolvimento das qualificações profissionais.
44
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
1.500,00
1.000,00
MR$
MR$
500,00
0,00
(500,00)
(1.000,00)
Período
Contratação Venda Líquida Resultado Operacional Lair Recebimento Empréstimo Fluxo de caixa
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
2000 2001 2002 2003 2004 Prev. 2005
Período
Quando de Funcionários
Com esta nova “roupagem”, percebeu-se que a qualidade na gestão de projeto era
fundamental como um meio de atingir o proposto, uma vez que a principal fonte de
receita deixou de a manufatura (margens de lucratividade vigorosas) e passou a ser
essencialmente através de prestações de serviços, que, no passado, eram relegados a
segundo plano por proporcionarem reduzidas margens.
46
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
47
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
48
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
49
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
» 92% afirmam que mais de 50% dos projetos estão sendo finalizados
dentro dos parâmetros esperados (prazo, escopo e custo); 8% finalizam
os projetos fora de algum deles.
50
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Sandra Morioka
Resumo
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Introdução
O sucesso, para uma empresa orientada a projetos, está diretamente ligado aos
resultados obtidos em cada um deles, já que constituem o negócio fundamental e
as competências essenciais da empresa (KERZNER, 2006). Por outro lado, para
empresas cujo foco está em outros processos, a execução de projetos tem como
principal função sustentar as atividades estratégicas e não rotineiras da organização
como, por exemplo, em uma empresa do ramo varejista.
É possível fazer uma distinção entre sucesso de gestão de projeto e sucesso de projeto
(DE WIT, 1988). O sucesso em gestão de projetos está principalmente associado ao
sucesso da atuação direta do gerente de projetos, aplicando as ferramentas dessa
disciplina. Essa discussão está basicamente associada à tríade restrição de qualquer
projeto, composta por escopo, prazo e custo.
É válido ressaltar que essas duas facetas de sucesso nem sempre estão
correlacionadas. Embora seja de se esperar que o sucesso em gestão de projetos
leve ao sucesso do próprio projeto para a empresa, nem sempre isso ocorre.
Por outro lado, também há que se considerar que os fatores críticos podem ser
influenciados pelo tipo de projeto (SHENHAR; DVIR, 2007).
52
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
De forma geral, fatores críticos de sucesso podem ser definidos como o número
limitado de áreas que devem apresentar resultados minimamente satisfatórios
para garantir o sucesso do desempenho competitivo organizacional. Por isso,
essas áreas devem estar sob constante atenção da gerência, garantindo o
resultado final bem-sucedido (ROCKART, 1979).
53
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
A literatura apresenta diversas formas de tratar esse assunto e cada autor propõe
sua série de fatores críticos de sucesso de projetos, sendo que muitos desses fatores
se sobrepõem e outros apresentam enfoques distintos (FORTUNE; WHITE, 2006;
KERZNER, 2006; COOKE-DAVIES, 2002; LOPES, 2009).
Para facilitar o entendimento dos diversos fatores críticos de sucesso apresentados pela
literatura, o presente trabalho propõe uma classificação deles em cinco dimensões:
planejamento e controle, natureza do projeto, recursos humanos, stakeholders e meio
externo ao projeto, conforme exposto no Quadro 1.
No entanto, esses fatores críticos de sucesso não devem ser vistos como
universais. Os autores israelenses Shenhar e Dvir têm sustentado uma abordagem
contingencial (SHENHAR; DVIR, 1996; SHENHAR, 2001; SHENHAR et al., 2002).
Shenhar (2001) sugere que o mito do one-size-fits-all (os fatores são universais)
conduz, frequentemente, para o fracasso e propõe que é necessário observar as
contingências impostas pelos diferentes tipos e características dos projetos (one-
size-does-not-fit-all).
54
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Blomquist (2004) apud Patah e Carvalho » Número de locais em que o(s) projeto(s) está(ão) sendo desenvolvido(s)
(2009) » Grau de inovação: derivativo, de plataforma, breakthrough e P&D
» Complexidade
Sabbag (1999) apud Carvalho e
» Singularidade
Rabechini Junior (2008)
» Rigor das metas
» “Diamante NCTP”
» Novidade: derivativo, plataforma, inédito
Shenhar e Divir (2007) apud Rabechini » Complexidade: conjunto, sistema, grupo
Junior e Carvalho (2009)
» Tecnologia: baixa, média, alta, superalta
» “Cranfiel Grid”
McFarlan (1984) » Impacto para o presente: baixo e alto
» Impacto para o futuro: baixo e alto
“Modelo 1” – Projetos classificados em:
» Imediato
Carvalho e Rabechini Junior (2010) » Impacto
» Inovação
» Integração
Fonte: Elaboração própria.
55
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Recursos
Utilizados
100%
Tempo
100% Decorrido
Fonte: baseado em Shenhar e Dvir (2007).
56
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Benefício para
a empresa
Eficiência
57
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Eficiência
Metodologia
Levantamento 43 respondentes
Para a realização de uma análise dos fatores críticos de sucesso, foi conduzido,
inicialmente, um levantamento teórico baseado em três pilares, conforme
discutido na seção anterior.
59
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Abordagem contingencial
(tipos de projeto)
Sucesso em
gestão de
projetos. Sucesso de projeto
O questionário está estruturado em três grandes blocos, sendo que, para cada
pergunta, o respondente assinala uma escala tipo Likert de 1 a 5. Dessa forma,
foram avaliados:
60
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
O questionário foi enviado aos seis membros do PMO, bem como a dez
representantes de cada uma das cinco diretorias, totalizando 56 questionários
enviados. Com uma parte dos questionários enviada via correio eletrônico e outra
entregue impressa, a taxa de retorno, com 43 questionários preenchidos, foi
satisfatória.
A análise dos tipos de projeto foi realizada com base na análise documental dos
projetos do portfólio da empresa. Já a análise dos fatores críticos de projeto e
dos critérios de sucesso foi feita sobre um levantamento realizado com base na
percepção dos stakeholders envolvidos, conforme apresentado a seguir.
O questionário foi distribuído a 56 respondentes, dez para cada uma das quatro
diretorias, dez para superintendência e seis para os analistas do PMO. Dessa
forma, pretendeu-se atingir as principais pessoas envolvidas em projetos
e inseridas nas diversas áreas de negócio da empresa. Foi solicitado que o
questionário fosse respondido com base no último projeto finalizado no qual o
respondente teve envolvimento considerável. O resultado obtido foi baseado em
43 questionários respondidos, o que representa uma taxa de retorno de 76,8% do
total de questionários enviados às diversas áreas.
Como pode ser observado na figura 13, o fator crítico de sucesso apresentado
no questionário que obteve maior pontuação, em média, foi o de motivação e
61
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Figura 13. Média de avaliação de desempenho dos fatores críticos de sucesso de projeto.
62
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
63
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Figura 15.15.
Figura Análise dostipos
Análise dos tipos adotados
adotados pela empresa
pela empresa.
9
8
7
Multidisciplinaridade
65
4
3
2
1
0
360 720
Duração (dias)
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
.
Nota: o tamanho da bolha representa o orçamento de cada projeto.
Fonte: Elaboração própria.
Seria razoável considerar também outros critérios para a classificação dos projetos,
tais como intensidade de inovação tecnológica (BLOMQUIST, 2004; SHENHAR;
DVIR, 2007), grau de inovação (SHENHAR; DVIR, 2007), intensidade da urgência
de entrega do projeto (SHENHAR; DVIR, 2007), intensidade do risco atrelado à
64
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
execução do projeto e o impacto sobre o cliente final da empresa. Isso porque esses
parâmetros justificariam também a necessidade de uma maior evidência perante
a diretoria executiva. Tais parâmetros, porém, não são monitorados para os
projetos da empresa.
Figura 16. Aplicação do grid estratégico de McFarlan (1984) para os tipos de projeto da empresa.
(nível operacional)
Impacto para o
TIPO 2
Baixo Alto
TIPO 3
presente
TIPO 1
Baixo Alto
Impacto para o futuro
(nível estratégico)
Fonte: Elaboração própria.
65
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
24% 13%
36%
58% 29%
40%
360 720
Fonte:representa
Nota: o tamanho da bolha Elaboraçãooprópria.
orçamento de cada projeto.
Fonte: Elaboração própria.
Para aprofundar a análise dos dados obtidos pelo questionário, foi utilizada a
ferramenta estatística MINITAB 15 para realizar estudos referentes às possíveis
correlações entre os fatores críticos de sucesso e a avaliação de sucesso do
projeto. Como dados de entrada, foram consideradas não somente as respostas
ao questionário, mas também informações sobre os projetos escolhidos no
questionário, coletados do banco de dados da empresa. Esses dados extras são
referentes ao tipo de projeto (1, 2 ou 3) e à multidisciplinaridade (número de
departamentos envolvidos), bem como à duração, ao número de entregas e ao
orçamento do projeto, considerando também os respectivos desempenhos em
relação à linha base.
66
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Figura 18. Aplicação do modelo de Kano para o desempenho das dimensões de sucesso de projetos.
Benefício para
a empresa
Desempenho das
dimensões
67
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
A partir desses três principais grupos de FCS de projeto, foram conduzidas as demais
análises estatísticas, tomando-se um representante de cada um desses grupos.
68
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Figura 19. Correlação entre os fatores críticos de sucesso abordados no questionário, agrupados por dimensão de
FCS do projeto.
Stakeholders
- Apoio da alta diretoria (0,812)
- Desempenho de fornecedores e
terceiros (0,727)
- Envolvimento do PMO (0,686) Planejamento e Controle
- Envolvimento do cliente/usuário - Definição e controle do escopo (0,765)
durante o desenvolvimento do projeto - Definição e controle de prazo (0,706)
(0,589) - Definição e controle de custo (0,572)
Tipo de Projeto
( 0,783)
-
Natureza do Projeto
- Multidisciplinaridade (-0,558) Meio externo ao projeto
- Disponibilidade de ferramenta para
Recursos Humanos controle de projeto (0,729)
- Comunicação entre os envolvidos
(0,594)
- Motivação e comprometimento da
equipe (0,624)
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Resumo
Introdução
Em meio à crise econômica vivenciada pelo Brasil, a adoção de medidas que visem a
redução e otimização dos recursos das organizações está se tornando cada vez mais
comum. É nesse momento em que a estratégia da empresa atua (LOBATO et al.,
2009). Planejar e acompanhar o desempenho dos objetivos e metas traçados é o
segredo para o alcance da excelência estratégica (THOMPSON JR.; STRICKLAND
III; GAMBLE, 2011).
1 Estudo de caso advindo do trabalho de conclusão do MBA de Klebyson de Oliveira sob orientação da autora.
70
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Diante do exposto, questiona-se: como proceder para implantar o NOC aos projetos
de terceirização de impressão da CTIS? Assim, o objetivo geral deste trabalho é
apresentar a viabilidade dessa implantação, com apresentação do plano de projeto
para implantá-lo.
Estratégia
O modo como se determina e se aplica a estratégia são importantes fatores que norteiam
as atividades dos dirigentes de empresas (LOBATO et al., 2009). Dessa maneira,
é preciso estabelecer adequadamente estratégias que tenham metas e objetivos
72
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Gaj (1987) diz que a abordagem da estratégia pode contribuir para mitigação das
fraquezas organizacionais e subsidiar ações que direcionam às necessidades das
organizações. Nesse sentido, é preciso entender que uma estratégia ou um plano
estratégico dependerá muito das condições do ambiente e da própria organização,
já que estes fatores estão em constante mudança. Implementar uma estratégia
significa estar suscetível a essas imprevisíveis mudanças (WRIGHT; KROLL;
PARNELL, 2010).
Planejamento estratégico
73
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Sistemas de informações gerenciais (SIG) fazem parte cada dia mais do quotidiano
empresarial (ALFANO; CURIONI, 1973) e as empresas estão dependentes das
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ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Para Siqueira (2005), SIGs são sistemas que aferem o desempenho operacional da
organização e seus processos, gerando informações aos gerentes, com alto nível
de detalhamento e com objetivo de auxiliá-los no planejamento. Corroborando,
segundo Caiçara Junior (2008), um SIG possibilita aos gestores visualizar os
desempenhos passados e presentes da organização, fornecendo informações
para o planejamento organizacional e propiciando diferencial competitivo para a
empresa.
Compreende-se então que os SIGs são compostos também por pessoas, que são
responsáveis pelo tratamento dos dados e pela transformação em informações que
auxiliarão os gestores na tomada de decisão e na administração operacional da
organização.
Outsourcing
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ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Para instalação dos equipamentos, a sala a ser disponibilizada deverá conter em sua
infraestrutura 15 (quinze) tomadas padrões individuais para cada tela, e mais 1 (uma)
tomada e 1 (um) ponto de rede com entrada RJ-45 para o servidor. As telas serão
instaladas nos suportes em duas fileiras com 8 telas cada.
Restrições
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Fase Descrição
Fase de preparação da estrutura e dos processos para o gerenciamento;
Aquisição dos equipamentos e licença dos softwares
implantação do NOC e aquisição do parque tecnológico
Aquisição dos equipamentos Fase de preparação do plano de implantação
Fase de instalação dos equipamentos de monitoramento e treinamento
Monitoramento e Controle do NOC
da equipe
Encerramento Fase de monitoramento e controle do NOC
Fonte: os autores.
80
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
decomposição e opinião especializada para que se possam ter como saídas a linha
de base do escopo e atualizações nos documentos do projeto.
Todos os documentos terão como versão inicial “Rev 0” e subsequentes 1.0, 2.0; e
serão armazenados no SharePoint na pasta do projeto.
O escopo do projeto será avaliado mensalmente, para que não gere desvios e para
que o gerenciamento das mudanças e do desempenho do trabalho se dê de maneira
mais eficiente.
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ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Para quaisquer assuntos não previstos neste plano, será convocada uma reunião
extraordinária com a diretoria para avaliação e definição da estratégia para tomada de
decisão.
Critérios de aceitação
Entregas
Não fazem parte do escopo deste projeto a criação de mais de um NOC e a aquisição de
software de monitoramento que não seja o MPS.
Premissas
Considerações
Pode-se verificar, por meio da análise do artigo, que o objetivo geral e os objetivos
específicos foram atingidos.
Face ao exposto, tem-se que as pesquisas acerca do tema, alinhadas às boas práticas
do guia PMBOK, tornam o gerenciamento do projeto e sua execução mais fácil,
visando sempre a utilização eficiente dos recursos disponíveis e possibilitando que a
organização continue a evoluir de maneira sustentável.
Resumo
O presente projeto identifica e analisa as principais dificuldades encontradas
pelas organizações no processo de implementação de um Sistema de Gestão
fundamentado nas premissas do Balanced Scorecard. A principal razão para
2 Estudo de caso advindo do trabalho de conclusão do MBA da autora.
84
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
86
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Este ciclo teve sua ênfase no Plano de Expansão, tendo induzido o setor ao
desenvolvimento de novas usinas hidrelétricas, considerando o cenário político
e econômico do setor elétrico da época, em que havia abundância de recursos,
devido aos incentivos do Governo Federal para a implementação de grandes
projetos no Norte do país, com legislação garantindo a remuneração dos
investimentos por meio de mecanismos intrassetoriais e a crise do petróleo.
87
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Sendo assim, a partir de 1988, a elaboração de cenários passou a ser utilizada pela
empresa como um importante instrumento do Planejamento Estratégico empresarial
e como base para a avaliação das prováveis demandas futuras de energia elétrica no
seu mercado. Em outubro de 1989, foi realizado o III Encontro de Planejamento
Estratégico, com a participação de 63 gerentes, e, apoiado nos cenários, foi elaborado
o primeiro Plano Estratégico da Eletronorte, concebido com base em políticas globais
e específicas. A missão de empresa é revisada e passa a ser: atender ao mercado
de energia elétrica, integrando-se ao desenvolvimento de sua área de atuação
(ELETRONORTE, 2002).
88
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
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ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
A figura 21 apresenta uma visão geral dos negócios centrais dos serviços associados
e das funções estratégicas e de suporte.
91
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Figura 20. Diagrama dos negócios centrais dos serviços associados e das funções estratégicas e de suporte.
Geração
Transmissão Comercialização
O Sistema de Gestão
O Sistema de Gestão da Eletronorte é composto pelos elementos descritos a:
» valores empresariais;
92
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Visão e missão
Orientações Valores
estratégicas empresariai
s
Avaliação
da gestão COS
Plano Estratégico
Medição de desempenho
Corporativo, de Indicadores
Negócios e Funcional Agenda de
Prioridades Financeira
Estratégias Clientes/sociedade
2002-2003
Objetivos Processos
Metas Pessoas/conhecimento
Cenários
ISO
Geração
Programa de
Transmissão
Negócios SIN
Expansão Comercialização
Gestão
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Governo
Funcionais
Recursos Naturais 3. Comunicação
1. Gestão de pessoas e 4. Tecnologia da
conhecimento Informação
2. Econômico-financeiro 5. Suprimentos
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ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
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ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
› Prioridades
› Objetivos Estratégicos associados
› Prazo de implantação (início e conclusão)
DETALHAMENTO DAS AÇÕES PRIORITÁRIAS
» Prioridade
» Objetivos Estratégicos associados
» Percentual acumulado de execução mensal
» Etapas/Ações Acompanhamento
» Prazo das áreas
› Início
› Conclusão
» Situação
» Recursos adicionais
Fonte: ELETRONORTE, 2002, p. 148.
97
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Nas próximas seções, será apresentada a análise dos dados do estudo de caso.
A partir do estudo de caso, observou-se que o processo teve início em 1986, a partir
das orientações estratégicas da diretoria executiva, sendo ouvidos ainda o acionista
98
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Nesse mesmo ano, foram realizadas entrevistas com todos os gerentes para avaliar
seus sentimentos com relação ao ambiente, pontos fortes e fracos, oportunidades
e ameaças e principais pontos de atenção para o processo de planejamento. Foram
feitos ainda três workshops para definição dos objetivos estratégicos para os
negócios de geração, transmissão e distribuição (esta última com as subsidiárias
da Eletronorte – Manaus e Boa Vista Energia) e das funções estratégicas de apoio.
99
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Em 2002, foram realizados mais três painéis que trataram dos seguintes temas:
evolução do ambiente, gestão da transição e gestão do ambiente, com o mesmo
grupo gerencial.
Resultados obtidos
Houve uma maior união das áreas da empresa, dando início a um processo de
visão estratégica, uniformidade de pensamento, redução de ruído (as informações
passaram a chegar mais depressa e de forma mais limpa).
100
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Esta resistência é devida ao que se pode compreender como uma “perda de poder
pelo compartilhamento das ações que são demandadas por cada unidade”, ou
seja, há de certa maneira uma perda da independência de cada unidade, pois
ao implementar um Sistema de Gestão as unidades passam a ser fiscalizadas,
monitoradas e avaliadas. Desta forma a “liderança não aparente” não se compromete
e ao mesmo tempo se organiza para que o Sistema de Gestão não logre êxito.
Quanto à operacionalização
Tabela 10. Plano de Ação Empresarial – Plano Estratégico Funcional – Agenda de Prioridade.
Prazo de Implantação
Prioridades – Pessoas e conhecimento Início Conclusão
Definir e manter atualizadas as competências essenciais da empresa Abr/99 Jul/04
Implantar e operacionalizar o banco de talentos da organização. Mar/02 Dez/03
Garantir o suprimento das necessidades de pessoal das diversas áreas da organização. Jan/02 Dez/03
Implementar política de flexibilização das relações do trabalho. Fev/02 Ago/03
Sistematizar e operacionalizar a política de valorização dos colaboradores. Jan/02 Dez/03
Identificar e desenvolver as competências essenciais aos negócios e funções da empresa. Jan/02 Dez/03
Definir critérios para o cadastramento do pessoal terceirizado. Jan/02 Dez/02
101
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Prazo de Implantação
Prioridades – Econômico-Financeira Início Conclusão
Buscar cobertura tarifária. Jan/02 Dez/03
Capitalizar Dívida com a Eletrobras. Fev/02 Dez/02
Adequar os ativos em serviços à sua capacidade de gerar receita. Jan/02 Dez/03
Captar recursos para viabilização de empreendimento. Jul/02 Dez/04
Participar na elaboração de estudos com a Eletrobras para subsidiar a negociação com órgãos
Mar/03 Mar/04
governamentais de uma maior liberdade para a aplicação de recursos no mercado.
Prazo de Implantação
Prioridades – Comunicação Início Conclusão
Elaborar o Plano Diretor de Comunicação para ordenar estrategicamente as ações de
Fev/02 Dez/02
comunicação.
Promover o lançamento do projeto “Geração Energia” nas escolas da região de atuação da
Jan/02 Dez/02
Eletronorte, para fortalecer a marca Eletronorte junto às futuras gerações.
Integrar as diversas assessorias de imprensa numa rede de notícias, para sistematizar a
Jan/02 Dez/02
veiculação das informações e dar maior credibilidade à marca Eletronorte.
Implantar a Rádio Corporativa Eletronorte para melhorar a comunicação interna e facilitar o fluxo
Jan/02 Dez/03
de informação interno e externo.
Alinhar a comunicação interna no credo e nos negócios da Empresa Jan/02 Dez/03
Prazo de Implantação
Prioridades – Tecnologia da Informação Início Conclusão
Incorporar e atualizar com novas funcionalidades o Sistema Integrado de Informações
Mar/02 Dez/03
Corporativas (Projeto SIN).
Implantar soluções sistêmicas e integradas no ambiente corporativo e departamental. Jan/02 Fev/04
Capacitação contínua da infraestrutura da Rede Netnorte. Jan/02 Dez/04
Modernização dos meios computacionais. Jan/02 Dez/03
Garantir a segurança física e lógica das informações empresariais. Jan/02 Dez/03
Prazo de Implantação
Prioridades – Suprimento Início Conclusão
Estabelecer o planejamento de compras da empresa. Jan/02 Abr/04
Reavaliar as estratégias de contração. Abr/02 Dez/03
Implementar pregão Eletrônico para as aquisições caracterizadas como
Abr/01 Mai/02
Dispensa por Valor.
Sistematizar a contratação de obras e serviços de engenharia incluindo a
Fev/02 Abr/03
miscelânea.
Estabelecer sistema de registro de preços. Dez/01 Jul/03
Sistematizar a contratação de materiais, equipamentos e serviços de
Fev/02 Abr/03
recuperação com transporte e desembaraço incluso.
Estabelecer sistemática para melhoria do catálogo de material da Eletronorte. Ago/01 Dez/03
Terceirizar Almoxarifados. Fev/02 Dez/04
Implementar a gestão de fornecedores. Set/01 Set/03
Fonte: Eletronorte (Plano Estratégico, 2002, pp. 53 e 54).
102
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Tabela 12. Objetivos estratégicos do Plano Estratégico Funcional, segundo as perspectivas do BSC.
1. Alcançar e consolidar a condição de empresa lucrativa, com rentabilidade superior à média do setor
2. Adequar estrutura de endividamento
Perspectiva Financeira 3. Abrir o capital
4. Implantar a Gestão de Negócios, baseada em custos operacionais, investimentos e receitas, focando as
unidades / atividades para suporte ao gerenciamento centrado nos objetivos e metas
Perspectiva Cliente e
1. Desenvolver e consolidar a marca Eletronorte no mercado e junto à comunidade
Sociedade
1. Ser reconhecida pela excelência dos processos de gestão, produção e tecnológica
2. Disponibilizar, aos menores custos, os recursos de tecnologia da informação requeridos para prover as
Perspectiva Processos necessidades empresariais
Internos
3. Otimizar a cadeia de suprimento de material e reduzir o custo total de suprimento
4. Preparar os colaboradores da empresa para atuar com excelência em ambiente competitivo
Perspectiva Pessoas e
1. Promover a identidade organizacional (endomarketing)
Conhecimento
Fonte: a autora.
Indicadores
103
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Perspectiva Indicadores
− Pontuação PNQ
Processos internos
− Fases do TPM
− Processos com certificação ISO 9000
− Processos com certificação ISO 14000
− Índice de ocorrência de anomalias
− Índice de satisfação dos usuários
− Índice de disponibilidade de recursos de tecnologia
− Grau de implementação da integração
− Redução do tempo de contratação
− Grau de implementação da gestão de desempenho de fornecedores
Fonte: a autora.
104
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
105
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Fonte: a autora.
106
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Quanto à comunicação/divulgação/
conscientização do Sistema de Gestão
Conclusão
Um Sistema de Gestão fundamentado nas premissas do BSC poderá
adicionar valor às organizações ao providenciar informações relevantes
e equilibradas de maneira concisa, criando um ambiente propício para
o desenvolvimento e crescimento, baseados no aprendizado contínuo, e
eliminando a necessidade de se escolher um tipo de sistema de controle
para cada situação.
108
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
109
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Resumo
Desde o final da década de 1990, quando teve início o processo de
desregulamentação e privatização do setor de telecomunicações no Brasil,
o crescimento desse setor tem sido significativo, com destaque especial aos
serviços de telefonia celular. Dentre as estratégias de crescimento adotadas
110
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Introdução
70
60
50
40
30
20
10
0
1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
111
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
4 De acordo com o Project Management Institute (2004), portfólio é o conjunto de projetos, programas ou qualquer outro tipo
de trabalhos que são tratados de forma conjunta, para permitir um efetivo gerenciamento e atender aos objetivos estratégicos
do negócio. Os projetos e programas constantes no portfólio não necessariamente precisam estar relacionados ou ser
interdependentes.
112
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Implantação do EGP
113
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
De acordo com Englund et al. (2003), a implantação do EGP deve ser feita em três
etapas. Na primeira, são criadas as condições para a mudança, e, por isso, é uma fase
crítica para o sucesso do EGP. Englund et al. (2003) sugerem como passos dessa
primeira etapa:
114
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
115
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Abordagem metodológica
116
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Para essa questão, foram considerados como hipóteses que os seguintes fatores
influenciam o processo de consolidação do EGP:
117
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
4. A influência do patrocinador
Estudo de caso
A empresa
118
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Implantação do EGP
5 PMP – Project Management Professional – é a certificação emitida pelo PMI – Project Management Institute, para aqueles
profissionais que são aprovados no seu exame de certificação.
119
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
120
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Caracterização do EGP
121
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
não faziam parte da organização interna do EGP, o que trazia algumas vantagens,
podendo-se destacar:
122
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Consolidação do EGP
6 De acordo com o Project Management Institute (2004), programa é um conjunto de projetos relacionados, que devem ser
gerenciados de maneira coordenada a fim de obter os benefícios e controles que não seriam possíveis se fossem gerenciados
individualmente.
123
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
tidos como estratégicos, sendo esse um dos fatores citados por Kerzner (2002)
como motivadores da busca da maturidade em gerenciamento de projetos.
Um fator crítico para o sucesso dessa estrutura foi o fato de ser considerada
uma evolução natural de todo o processo de implantação do EGP, podendo
contar com todas as ações anteriores de estruturação para implantação de uma
nova cultura.
124
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Resultados obtidos
125
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Uma das principais ferramentas utilizadas pelo EGP para ganhar flexibilidade e
permeabilidade de suas funções na organização foi o conceito de time principal.
Utilizando esse conceito, o EGP garantiu a formalidade aos projetos e mostrou à
organização a necessidade de se trabalhar com times multidisciplinares, capazes de
agregar as competências necessárias aos projetos.
126
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
de Projetos) refere-se aos EGPs que atuam com foco em cada um dos projetos
estruturantes, enquanto o nível 3 (Escritório Estratégico de Projetos) coordena
os EGPs de nível 1 dos projetos estruturantes e faz o relacionamento com a
estratégia da organização. O nível 2 está presente na estrutura de gerenciamento
de projetos formalizada dentro da unidade de negócio de tecnologia, que cuida
de funções como metodologia e ferramentas de suporte.
Quanto à implantação do EGP, Crawford (2002) sugere como fator de sucesso que
a organização imprima-lhe certa velocidade, de modo a apresentar os primeiros
resultados em seis meses. No caso apresentado, esse fator foi verificado, pois,
quatro meses após o início de sua estruturação e dois meses após sua implantação,
o EGP já apresentava resultado em projetos.
4. A influência do patrocinador.
127
UNIDADE II │ ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Considerações finais
128
ESTUDOS DE CASO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS │ UNIDADE II
129
Referências
CARNEIRO, M.F.S. Project Office. O que é, para que serve e dicas de implementação.
Disponível em: http//www.pma.com.br. Acesso em: 22 fev. 2005.
130
REFERÊNCIAS
131
REFERÊNCIAS
132
REFERÊNCIAS
133
REFERÊNCIAS
YIN, R. K. Case study research: design and methods. 2. ed. Thousands: Sage
Publications, 1994.
134