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Revisão
Saulo Alencastrev
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Sumário
Indicadores 10
Padrões de candlestick 13
Padrões gráficos 16
Teoria de Dow 19
Fibonacci 21
Ondas de Elliott 22
Mentalidade vencedora 24
Referências bibliográficas 25
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1 Day trade, swing trade, position trade
e buy and hold
O operador que usa as estratégias de day trade, swing trade e position trade é um espec-
ulador. A análise técnica é a sua ferramenta essencial na busca das melhores operações. A
diferença entre essas três estratégias é o tempo gráfico. O day trader se baseia em horas
e minutos, para finalizar suas operações no mesmo dia. O swing trader se baseia em horas,
dias ou semanas, buscando operações em médio prazo, e o position trader usa gráficos
diários, semanais ou até mesmo mensais para buscar operações em longo prazo.
O holder (ou hodler, como é chamado no mercado de criptomoedas) usa mais análise fun-
damentalista do que análise técnica. Suas operações são em longuíssimo prazo, baseadas
em análises criteriosas dos fundamentos do ativo.
O foco deste material é transformar você em um analista técnico, para que possa ler gráfi-
cos com perfeição, visualizar estratégias com alta probabilidade de acerto e não hesitar ao
entrar em uma operação. Todas as análises e estratégias apresentadas podem ser usadas
em qualquer tempo gráfico. Fazer day trade, swing trade ou position trade? Vai de você. Ao
final deste conteúdo você estará apto a operar qualquer uma destas modalidades.
Day trader
É importante salientar que o Day Trader é um profissional como qualquer outro, e para
evoluir em seu ofício tem que se dedicar e se capacitar cada vez mais, isso inclui realizar
boas análises macroeconômicas e técnicas, ficar em constante alerta durante o pregão
para não deixar as melhores oportunidades escaparem, preparar o psicológico para não se
afetar com perdas que virão a acontecer. Sim, perdas vão acontecer, não há como escapar.
Por isso trace seu plano de trade, o faça-o da maneira mais robusta possível para que você
sempre tenha o controle da situação, mesmo em operações perdedoras. O mercado é so-
berano, respeite-o. O trader profissional não tenta adivinhar o que o mercado vai fazer, ele
mensura se o risco de uma entrada compensa seu alvo.
Lembre-se, você não se tornará um médico depois de um mês estudando anatomia. O mes-
mo vale para o Day Trader, consistência exige experiência e estudo.
Análise técnica é um dos métodos mais usados no mercado financeiro para enxergar pa-
drões e tentar antecipar movimentos. É a análise dos comportamentos do preço visando
estimar com a maior probabilidade possível seu próximo movimento, usada em tendências
de curto, médio e longo prazo. Analistas técnicos se valem de indicadores para identificar
tendências, suportes, resistências, consolidações, acumulações de preço etc.
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O que é análise fundamentalista?
Diferentemente da análise técnica, que se baseia em gráficos para tentar prever movimen-
tos do mercado, a análise fundamentalista se concentra em fatores externos que afetam o
preço do ativo e suas perspectivas, dando total importância à saúde econômica do projeto
e da equipe ou empresa por trás dele.
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2 Alguns termos básicos do trader
Abrir posição: o trader realiza a compra de um ativo no mercado, uma operação chamada
de Long, ou a venda de um ativo, mesmo sem possuir este sob custódia, com a promessa
por contrato de recomprá-lo por um preço futuro, uma operação chamada Short.
Fechar ou zerar posição: o trader vende o mesmo número de ativos que foram comprados
(em uma operação Long), ou compra o mesmo número de ativos que foram vendidos (em
uma operação Short), retirando todas as suas posições do mercado.
Stop Loss e Take Profit: ordens em que o trader define quanto está disposto a perder (Stop
Loss) e a ganhar (Take Profit) na operação. Ao atingir os valores definidos, as posições são
fechadas, limitando o prejuízo ou realizando o lucro. É de extrema importância que toda op-
eração tenha um Stop Loss e um Take Profit, para não deixar uma operação vencedora virar
perdedora ou uma perdedora ficar ainda mais crítica. Para o trader iniciante, é fundamental
saber o que é Stop Loss e Take Profit.
Price action: a ação do preço no mercado. Como técnica operacional, price action é um
conjunto de conhecimentos dos padrões de movimentação que o preço faz no gráfico à
medida que evolui.
Gráfico: traçado com base no preço do ativo em um determinado período, mostra movimen-
tos passados do preço. Move-se de três maneiras:
Tendência de alta (bullish): mostra demanda maior que a oferta. Ocorre quando
01 a pressão compradora é mais forte que a pressão vendedora e, consequente-
mente, o preço dos ativos sobe. Na linguagem do mercado, diz-se o touro (bull)
venceu a batalha com o urso, por isso o mercado subiu. A associação vem do
touro atacar seu oponente de baixo para cima, com uma chifrada.
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Tendência de baixa (bearish): mostra oferta maior que demanda. Ocorre quan-
02 do a pressão vendedora é mais forte que a pressão compradora e, consequen-
temente, o preço dos ativos cai. Na linguagem do mercado, diz-se que o urso
(bear) venceu a batalha com o touro, por isso o mercado caiu. A associação vem
do urso atacar seu oponente de cima para baixo, com uma patada.
Suporte e resistência: encontrar suportes (áreas que os vendedores têm dificuldades para
romper) e resistências (áreas que os compradores têm dificuldades para romper) no gráfico
é provavelmente a mais importante análise que você pode fazer. Identificar uma área que,
no passado, o preço não conseguiu ou teve muita dificuldade para romper pode ajudar a sair
de uma operação (se usada como alvo), a não entrar em uma operação (pois o preço pode
reverter), ou até mesmo a arriscar uma operação de reversão de tendência. Os suportes e
as resistências falam muito sobre a memória do preço e o estado psicológico do investidor.
Se o mercado definiu, por qualquer motivo, que em uma determinada área o preço estava
alto, então a tendência é que os compradores comecem a realizar seus lucros quando o
preço voltar a essa área. O mesmo acontece na área de preço baixo, mas neste caso, os
vendedores realizarão seus lucros.
Canal: muito parecidos com as LTAs e LTBs, os canais são excelentes suportes e resistên-
cias formadas por linhas paralelas no gráfico. Os canais podem ser de alta ou de baixa. In-
dicam uma tendência forte.
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Pivô: o preço de um ativo se desloca para cima e para baixo, fazendo movimentos de ondas.
O mercado, normalmente, tende a se movimentar com impulsos e correções, que chama-
mos de pivôs. São uma segunda tentativa de romper um suporte ou uma resistência, após
fazer um fundo mais alto que o anterior, no caso de um pivô de alta, ou um topo mais baixo,
no caso de um pivô de baixa. A confirmação desse rompimento, acima do antigo topo, no
caso de um movimento de alta, ou abaixo do antigo fundo, no caso de um movimento de
baixa, origina o pivô, conforme a ilustração a seguir:
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3 Indicadores
Ferramentas usadas para analisar a ação do preço e enxergar os padrões gráficos com
maior precisão. São essenciais para identificar uma tendência ou uma reversão de tendên-
cia. Muitos robôs são programados apenas com base em indicadores.
Médias móveis
As médias móveis são úteis em diversas situações, para indicar tendências ou como suportes
e resistências, pois um rompimento delas pode indicar uma reversão de tendência.
Volume
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Bandas de Bollinger
Desenvolvidas por John Bollinger na década de 1980, são um indicador de volatilidade for-
mado por duas médias móveis – uma superior e outra inferior – que indicam se um ativo está
sobrecomprado ou sobrevendido. As bandas são calculadas por médias móveis e mostram
que, independentemente da movimentação, o preço tende a voltar a um equilíbrio.
Estocástico lento
Estocástico, do grego στόχος (stókhos, alvo ou meta), se refere a um processo que contém
uma variável aleatória. Muito usado na análise técnica por ser um importante sinalizador de
mudança de tendências, o estocástico mostra o momento quando um ativo pode estar so-
brecomprado ou sobrevendido, indicando um possível final de movimento. É composto por
duas linhas: %K, calculada a partir das máximas e mínimas de um período, e %D, uma média
móvel de %K. Resumidamente, indica sobrecompra acima de 80 e sobrevenda abaixo de 20.
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Índice de Força Relativa (IFR)
IFR (ou RSI em inglês) é um indicador de análise técnica que mensura simultaneamente a
evolução de forças vendedoras e compradoras, possibilitando observar o surgimento ou
enfraquecimento de tendências. Indica sobrecompra acima de 70 e sobrevenda abaixo de
30.
Candlestick
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4 Padrões de candlestick
São importantes ferramentas da análise técnica para antecipar movimentos do preço. Ex-
istem diversos padrões no mercado. Aqui serão apresentados os mais efetivos (e que us-
amos em nossas próprias leituras) para a taxa de acerto. A fonte dos dados de taxa de
acerto apresentados nesta seção é o site Bulkowski’s ThePatternSite.com. Clique em cada
imagem para ver mais informações (em inglês) sobre esse padrão.
Martelo (hammer)
aparece ao final de uma tendência de baixa. É um im-
portante sinal de reversão, indicando que o mercado
vai subir. Deve ter seu pavio ao menos duas vezes
maior que seu corpo e pode ser azul ou vermelho,
porém os azuis (candlesticks positivos) têm uma
maior taxa de acerto. O mercado reverte em aproxi-
madamente 60% das vezes que essa figura aparece.
Pode-se atingir uma taxa de acerto de aproximada-
mente 88% se aplicado em contexto, como por ex-
emplo em um suporte importante ou em uma média
móvel.
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Martelo invertido (inverted hammer)
É um sinal difícil de se operar, pois possui duas lei-
turas diferentes. Teoricamente deveria ser um sinal
de reversão de uma tendência de baixa, mas é im-
portante observar não apenas o candlestick formado,
mas também sua movimentação durante seu período
de formação. Pode aparecer em qualquer cor. Se a
cor for a favor do pavio maior, a probabilidade de re-
versão é maior. O mercado reverte em aproximada-
mente 35% das vezes que essa figura aparece. Pode-
se atingir uma taxa de acerto de aproximadamente
68% se aplicado em contexto, como por exemplo em
um suporte importante ou em uma média móvel, fa-
zendo uma correta leitura durante sua formação.
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Harami
Composto por 2 candlesticks, sendo um deles um
marubozu (barra elefante), que é um candlestick com
corpo grande e quase sem sombras, e o outro um
doji que deve ser totalmente envolvido pelo corpo do
candlestick anterior. O harami pode ser um sinal de
reversão tanto de alta quanto de baixa. O mercado re-
verte em aproximadamente 53% das vezes que essa
figura aparece. Pode-se atingir uma taxa de acerto
de aproximadamente 69% se aplicado em contexto,
como por exemplo em um suporte importante ou em
uma média móvel.
Engolfo (engulfing)
Composto por 2 candlesticks, um deles positivo e o
outro negativo (ou vice-versa), e o corpo do segun-
do candlestick deve envolver completamente o cor-
po do primeiro. No engolfo de alta (bullish engulfing
ou bull 180), que aparece no fundo de uma tendência
de baixa, é necessário que o segundo candlestick, o
que “engole” o primeiro, seja positivo. No engolfo de
baixa (bearish engulfing ou bear 180), que aparece
no topo de uma tendência de alta, é necessário que
o segundo candlestick seja negativo. O mercado re-
verte em aproximadamente 63% das vezes que essa
figura aparece. Pode-se atingir uma taxa de acerto
de aproximadamente 76% se aplicado em contexto,
como por exemplo em um suporte importante ou em
uma média móvel.
Candlesticks combinados
(blended candlesticks)
O engolfo é composto por 2 candles, sendo um de-
les positivo e o outro negativo (ou vice-versa), onde
o corpo do segundo candle deve envolver completa-
mente o corpo do primeiro candle. No engolfo de alta
(bull 180), que aparece no fundo de uma tendência de
baixa, é necessário que o segundo candle, o que “en-
gole” o primeiro, seja positivo, e no engolfo de baixa
(bear 180), que aparece no topo de uma tendência de
alta, é necessário que o segundo candle seja negati-
vo. O mercado irá reverter em aproximadamente 63%
das vezes que essa figura aparecer, e pode-se atingir
uma taxa de acerto de aproximadamente 76% se apli-
cado em contexto, como por exemplo em um suporte
importante ou em uma média móvel.
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5 Padrões gráficos
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Topo triplo Fundo triplo
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Triângulo ascendente Triângulo descendente
Retângulo Bandeira
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6 Teoria de Dow
Charles Henry Dow, jornalista confundador do Wall Street Journal, criador do famoso índice
Dow Jones, em 1884 desenvolveu uma teoria que aborda os movimentos dos preços de
ações, que hoje é a base da análise técnica que conhecemos.
Sua teoria é dividida em seis fundamentos. É imprescindível ao investidor sério que tem
como objetivo o sucesso em suas análises de mercado conhecer estes princípios.
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Volume deve confirmar a tendência: para que um ativo saia de uma tendência
04 de baixa e entre em uma tendência de alta, precisa de um alto volume compra-
dor, ou vice-versa.
Em 1986, Charles Dow criou o Dow Jones Industrial Average (DJIA) ao perce-
ber que a economia norte-americana era principalmente fomentada pelo setor
industrial. Esse índice era nada mais que uma média ponderada das empresas
norte-americanas do setor industrial. Passado algum tempo, Dow percebeu que
o lucro do setor industrial estava totalmente ligado ao lucro das empresas de
transporte, visto que enquanto mais se produzia, mais havia necessidade de
transportar produto final e matéria prima, e assim surgiu o Dow Jones Transpor-
tation Average (DJTA), índice das maiores empresas de transporte da época.
Passados alguns anos esse conceito foi implementado por traders do mundo
todo na forma de médias móveis. Dizemos hoje em dia que um ativo está em ple-
na tendência de alta/baixa se suas médias de períodos maiores e menores esti-
verem apontando para uma mesma direção, como por exemplo, a média móvel
de 20 e 50 períodos.
A tendência é vigente até que seja substituída por outra oposta: uma tendên-
06 cia principal é válida até que sua reversão seja confirmada.
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7 Fibonacci
1, 1 (1 + 0), 2 (1 + 1), 3 (1 + 2), 5 (2 + 3), 8 (3 + 5), 13 (5 + 8), 21 (13 + 8), 34 (21 + 13)... a
divisão de um número pelo seu antecessor (13 ÷ 8, 21 ÷ 13, 34 ÷ 21...) tende a 1,6128. Essa
é a razão de ouro!
Ela também foi encontrada na sequência de números desenvolvida por Leonardo de Pisa,
também conhecido como Fibonacci, em 1202. Matematicamente falando, a sequência de
Fibonacci é definida por esta fórmula:
Fn = Fn-1 + Fn-2
Essa é a razão em comum entre diversos fenômenos da natureza, como o crescimento da
população de coelhos, a relação dos anéis espirais da concha dos caramujos e a proporção
entre nossa altura e a distância dos pés ao umbigo. Foi muito usada na Antiguidade, por ex-
emplo nas medidas das pirâmides do Egito e no Parthenon da Grécia. Também se apresenta
nos gráficos de movimentos de impulsos e correções de ativos no mercado financeiro.
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8 Ondas de Elliott
Criada por Ralph Nelson Elliott, por volta dos anos 1900, a Teoria das Ondas de Elliott se
baseia no princípio de que os movimentos dos preços no mercado financeiro aparecem em
formas de ondas, com impulsos, que estabelecem a tendência, e correções, que mostram
as retrações das tendências – os famosos pullbacks.
A teoria de Elliott diz que as movimentações do mercado são motivadas por emoções, im-
pulsões e subjetividade; portanto, refletem a psicologia humana.
As ondas 1, 3 e 5 são as ondas de impulso. Note que a onda 3 deve ser a maior de todas. As
ondas 2 e 4 são corretivas e baseadas nas retrações de Fibonacci. As ondas A, B e C são os
movimentos finais do ciclo.
Vale ressaltar que as ondas menores do mercado também podem ser classificadas dentro
de ondas maiores, como na imagem abaixo:
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9 Um pouco mais sobre o Stop Loss
Conforme mencionado acima, para o trader iniciante é fundamental saber o que é Stop
Loss, especialmente no day trade. Basicamente é o risco de uma operação: quanto o trader
está disposto a perder nela. É usado para mitigar riscos, lançando uma ordem contrária à
sua posição como proteção contra possíveis perdas, para que o prejuízo não exceda seu
limite predefinido.
Existem dois tipos de Stop Loss, o Stop Loss fixo e o Stop Loss técnico.
Stop Loss fixo: a ordem de Stop Loss é fixada no gráfico exatamente no limite de perda que
você aceita para aquela operação.
Stop Loss técnico: o ponto de Stop Loss mais adequado é definido por meio de análise
técnica, porém a ordem não é lançada no gráfico. No Stop Loss técnico, a posição só é
zerada se o fechamento do candlestick ultrapassar a área de Stop Loss, evitando executar
o Stop Loss desnecessariamente. Esse método previne contra “violinadas” do mercado:
quando traders se posicionam na direção oposta e tentam levar o mercado para a região de
Stop Loss teórico da operação para poder ativar as ordens que lá estão fixadas. Essa é uma
tática bastante comum de grandes traders para tomar o dinheiro dos investidores menores.
Breakeven (“empatar”): o Stop Loss é lançado no ponto de entrada, após a operação começar
a se desenvolver. Ou seja, o trader sairia no zero a zero. Sem perdas, mas também sem gan-
hos. É uma ótima técnica para proteger o capital, mas deve ser aplicada com sabedoria, pois
é muito comum que o mercado corrija ao ponto de entrada e tire o trader de uma possível
operação vencedora.
Atenção
Nunca entre em uma operação sem um Stop Loss. Se o mercado for contra você, não hesite.
Respeite o ponto que você definiu quando sairia da operação. Nunca confie na sorte. Nada
garante que o preço vai voltar para região em que você está posicionado.
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10 Mentalidade vencedora
Bônus final para você que chegou até aqui! Estas linhas sintetizam o pensamento de Mark
Douglas, autor de O trader vencedor (tradução de Afonso Serra). Amplamente difundidas
entre os traders e analistas, proporcionam uma excelente orientação para você desenvolver
a mentalidade vencedora no trading:
Você não precisa saber o que vai acontecer em seguida para ganhar dinheiro.
A distribuição entre ganhos e perdas para um dado conjunto de variáveis que de-
fina um trunfo é aleatória.
Um trunfo nada mais é que uma indicação de probabilidade mais alta de que uma
coisa aconteça em relação a outra.
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Pratique com total segurança!
Agora é hora de testar seus novos conhecimentos na prática. Experimente na
melhor plataforma para day trade, swing trade e position trade, e também para
buy and hold de criptomoedas. A Bitget oferece simuladores de trading de Futuros
com margem em USDT, USDC e criptomoedas (BTC, ETH, XRP e BGB). Exercite à
vontade e desenvolva sua habilidade com risco zero!
Referências bibliográficas
Bulkowski, Thomas. Bulkowski’s ThePatternSite.com.
Disponível em: https://thepatternsite.com. 2005-2023.
Chart Patterns: After the Buy. Wiley, 2016.
Douglas, Mark. O trader vencedor. Tradução de Afonso Serra. São Paulo, Portfolio Penguin,
2021.
Dow, Charles Henry, 1851-1902. The Online Books Page. Disponível em: http://online-
books.library.upenn.edu/webbin/book/lookupname?key=Dow%2C%20Charles%20
Henry%2C%201851%2D1902.
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