Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação À Distância

Trabalho -I Pedogeografia
Tema: Processo de Formação dos Solos

Zuela Augusto Manuel, 708220384

Curso: Licenciatura em ensino de Geografia


Cadeira de Pedogeografia
1º Ano 2022

Tete, Outubro 2022


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhoria:

1
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
________________________________________________

2
Índice

1.Introdução ...................................................................................................................... 4

1.1.Objectivos ................................................................................................................... 5

1.1.1.Objectivo Geral .................................................................................................... 5

1.1.2.Objectivos específicos ...................................................................................... 5

1.2.Metodologias do trabalho ............................................................................................ 5

2. Processo de Formação do Solo .................................................................................... 6

2.1.Conceito básico ....................................................................................................... 6

2.1.1.Fatores e processos de formação do solo .......................................................... 6

2.1.2.Clima ........................................................................................................................ 7

2.1.3.Adição .................................................................................................................. 7

2.1.4.Organismos ....................................................................................................... 7

2.1.5.Tempo ............................................................................................................... 7

2.1.6. Perdas ............................................................................................................... 7

2.1.7.Processos Piogénese ................................................................................................. 8

2.2.Perfil do Solo, Horizonte e Camada ............................................................................ 9

2.2.1.Horizontes e camadas do solo .............................................................................. 9

2.2.2. Morfológicas do solo e sua características ........................................................... 10

3.Considerações finais..................................................................................................... 11

4. Referência Bibliográficas ............................................................................................ 12

3
1.Introdução
A presente abordagem cinge no contexto da categoria do estudo do solo, ora o solo é o
sustentáculo da vida e todos os organismos terrestres dele dependem directa ou
indirectamente.

A bordagem do solo incute o estudante da UCM/IED obter maior probabilidade do


conhecimento da formação do solo, não obstante, o solo resulta da acção simultânea e
integrada do clima e organismos que atuam sobre material de origem (geralmente rocha), que
ocupa determinada paisagem ou relevo certo período de tempo relevo, durante tempo. Esses
elementos rocha, clima, organismo, relevo e tempo são chamadas de factores factores de
formação do solo.

A Pedologia, do grego pedon (solo, terra) é a ciência da génese, morfologia e classificação


dos solos, sofre a acção de diversos processos de formação como perdas, transformações,
adições. Esses processos são responsáveis pela transformação da rocha em solo,
diferenciando-se desta por ser constituído de uma sucessão vertical de camadas que diferem
entre si na cor, espessura, granulometria, conteúdo de matéria orgânica e nutrientes de plantas.
Esses processos (adições, perdas, transformações e transportes) são responsáveis pela
formação de todos os tipos de solos existentes.

4
1.1.Objectivos
Com a abordagem do presente tema pretendemos alcançar os seguintes objectivos:

1.1.1.Objectivo Geral
 Compreender o estudo do processo de formação dos solos na disciplina Pedogeografia.

1.1.2.Objectivos específicos
 Caracterizar o processo de formação do solo;
 Conceptualizar o solo;
 Descrever o factores de formação do solo;
 Explicar o processo de formação do solo.
 Compreender a interacção entre os factores e processos de formação do solo.

1.2.Metodologias do trabalho
Qualquer trabalho de carácter científico para ter o êxito nas suas abordagens é necessário
apoiar-se em algumas propostas teóricas e metodológicas. Não obstante, de acordo com os
objectivos preconizados, este trabalho procura estabelecer o estudo do processo de formação
dos solos na disciplina de Pedogeografia, a pesquisa usou-se o método bibliográfico que se
baseou na análise das obras literárias e artigos da internet.

5
2. Processo de Formação do Solo

2.1.Conceito básico
A Pedologia, do grego pedon (solo, terra) é a ciência da génese, morfologia e classificação
dos solos e busca compreender a interacção entre os factores e processos de formação do solo
e sua influência nos atributos morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos do solo, além
da sua classificação taxionómica.

Em conformidade com Lima (2001, p.343), focaliza que o solo resulta da ação simultânea e
integrada do clima clima e organismos organismos que atuam sobre um material de origem
material de origem (geralmente rocha), que ocupa determinada paisagem ou relevo certo
período de tempo relevo, durante tempo e esses elementos são:

 Rocha;
 Clima;
 Organismo;
 Relevo;
 Tempo.

Para Lima (2001, p.343), sustenta que o solo sofre a acção de diversos processos processos de
formação como perdas perdas, transformações transformações, transportes transportes e
adições adições. Esses processos são responsáveis pela transformação da rocha em solo.

Segundo Lima (2001, p.343),advoga que os processos adições, perdas, transformações e


transportes são responsáveis pela formação de todos os tipos de solos existentes, considerando
que todos os solos são formados pela actuação desses processos.

2.1.1.Fatores e processos de formação do solo


Material de Origem
Na formação do solo, o factor material de origem influencia em diversos atributos e pode ser
dividido em dois grandes grupos:
 Rochas;
 Sedimentos.
As principais características das rochas que influenciam nos atributos do solo são:
composição química e mineralogia, cor e textura (Brady e Weil, 2013).

6
2.1.2.Clima
A atuação do clima na pedogênese está associada principalmente aos atributos precipitação
pluviométrica, as taxas de evaporação e a temperatura, tendo em vista a influência dos
mesmos no intemperismo e evolução dos solos (Kämpf e Curi, 2012).
De acordo com Fontes (2012),sustenta que o clima tropical com altas taxas de precipitação
pluviométrica e altas temperaturas, o intemperismo é intenso, sendo formados solos
profundos e de composição química e mineralógica bastante alterada.

2.1.3.Adição
O principal constituinte adicionado é a matéria orgânica proveniente da morte dos organismos
que vivem no solo, principalmente a vegetação. Por serem ricos no elemento carbono, esses
compostos orgânicos imprimem cores escuras à porção superior do solo. A quantidade de
matéria orgânica incorporada nos solos é muito variável pois depende do tipo de clima e do
relevo. Em climas com pouca chuva, a vegetação é escassa, resultando em menor adição de
matéria orgânica. Em climas mais chuvosos, a vegetação é mais abundante e a quantidade de
matéria adicionada é maior, fazendo com que os solos apresentem a sua parte superficial mais
escura e espessa.

2.1.4.Organismos
Os organismos na formação do solo possuem relação íntima com o factor clima, considerando
a adaptabilidade da fauna e da flora as condições de humidade e temperatura de um
determinado ambiente (Pavinato e Resolem, 2008).

São considerados condicionantes para a piogénese a acção dos organismos no substrato


representa a diferença entre os processos de piogénese e intemperismo.

2.1.5.Tempo
O factor tempo apresenta uma relação não apenas de cronologia, mas também maturidade e
evolução, condições de intenso intemperismo e alteração do material de origem, mesmo com
exposição recente deste, formará solos maduros e evoluídos do ponto de vista da piogénese.
(Kämpf e Curi, 2012).

2.1.6. Perdas
Durante o seu desenvolvimento os solos perdem materiais na forma sólida (erosão) e em
solução (lixiviação). Em relevos muito inclinados os solos são mais rasos em decorrência da
perda de materiais por erosão. A água da chuva solubiliza os minerais do solo os quais

7
liberam elementos químicos (principalmente cálcio, magnésio, potássio e sódio) que são
levados para as águas subterrâneas. Esse é um processo de perda denominado lixiviação. Em
regiões com pouca chuva, as perdas desses elementos químicos são menos intensas,
comparativamente àquelas com maior precipitação. Essas perdas por lixiviação explicam a
ocorrência de solos muito pobres (baixa fertilidade) mesmo sendo originados a partir de
rochas que contêm grande quantidade de elementos nutrientes de plantas.

(Vide a figura 1 a representação da pedológica relacionadas à actuação dos factores de


formação do solo).

Fonte: Kämpf e Cur (2012)

2.1.7.Processos Piogénese
A interacção dos factores de formação do solo dá origem aos processos neogenéticos, sendo
reconhecidos quatro processos múltiplos.

 Transformação;
 Translação;
 Adição e perda.

De acordo com Brady e Weil (2013), o processo de transformação atua na modificação dos
constituintes do solo, seja ela de natureza física ou química o processo de translação.

Para Brady e Weil (2013), são denominadas transformações os processos que ocorrem
durante a formação do solo produzindo alterações químicas, físicas e biológicas.

8
O processo de translação implica na movimentação de material orgânico ou inorgânico dentro
do perfil; o processo de adição consiste na entrada de material por fontes externas ao solo e; o
processo de perda é caracterizado pela remoção, seja de partículas, por acção da erosão, ou de
cátions, pela lixiviação.

2.2.Perfil do Solo, Horizonte e Camada


O material de origem, sob a acção dos agentes do intemperismo, dá origem ao regolito,
matéria prima dos solos, que por sua vez submetido à acção do clima e organismos, em
determinado relevo e durante determinado espaço de tempo irá se transformar no solo.

Horizontes à medida que se transforma o solo, o material de origem vai se diferenciando em


seções mais ou menos paralelas à superfície do terreno.

Um horizonte pode ser definido como uma seção de constituição orgânica ou mineral,
aproximadamente paralela à superfície do terreno e que possui propriedades geradas pelos
processos de formação dos solos, distinguindo-se das demais seções adjacentes,(Vide a figura
2 mostra diferentes perfis de solos).

Fonte: Santos et al., (2015)

2.2.1.Horizontes e camadas do solo


Reconhecem-se oito horizontes e camadas principais, designados por letras maiúsculas O, H,
A, E, B, C, F, e R. Destes, três são por definição sempre horizontes e são designados por A,
E, B; as designações O, H, C, F, em função da evolução pedogenética, qualificam horizontes
ou camadas; e R identifica exclusivamente camada, (Santos et al., 2015).

Para Santos et al., (2015), O e H - usados em horizontes ou camadas de constituição


orgânica, sendo “O” exclusivamente em solos com boa drenagem, e “H” em solos mal
drenados, com condições de anaerobiose lençol freático próximo à superfície.

9
2.2.2. Morfológicas do solo e sua características
A morfologia do solo significa o estudo da aparência do solo no meio ambiente natural. Esta
descrição é feita segundo as características visíveis a olho nu, ou prontamente perceptíveis.

De acordo com Santos et al., (2015), ressalta que:

As características morfológicas são a base inicial para definir o corpo natural edáfico. Além de
sua importância na descrição do perfil, ela é utilizada para inferir sobre outras propriedades
importantes no manejo do solo, tais como: drenagem, retenção de humidade, permeabilidade,
compactação, susceptibilidade à erosão, resistência a mecanização agrícola,(p.68).

As características morfológicas permitem separar, no campo, diferentes unidades


taxionómicas, homogéneas, que poderão constituir uma classe de solos. Dentre as principais
características morfológicas, utilizadas na descrição do perfil de solo, destacam-se: espessura,
arranjamento e número de horizontes; transição entre horizontes; cor; textura; estrutura;
serosidade; e consistência (Ibidem).

10
3.Considerações finais
Pelo exposto podemos concluir que abordagem do processo de formação do solo como
corpos naturais vem do conceito clássico de pedogênese, em que os solos resultam da
interacção entre cinco factores de formação: clima, organismos, relevo, material de origem e
tempo. Por essa perspectiva, o solo deixa de ser um substrato e passa a ser tratado como
entidade ou indivíduo. Os seres humanos, como componentes da biosfera, tornaram-se cada
vez mais um factor significativo interagindo com as outras esferas consequentemente, a
troposfera é agora considerada uma grande influência na formação do solo.

Pelo exposto ficamos claro que o solo é um recurso essencial para todos os organismos
terrestres, incluindo o homem, razão pela qual deriva em grande parte sua importância as
funções do solo permitem que ecossistemas e sociedades se desenvolvam e evoluam,
representa a interface entre atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera.

11
4. Referência Bibliográficas
1. Brady, N.C; Weil, R.R. (2013). Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos. 3ª
ed. Tradução técnica: Igo Fernando Lepsch. Editora Bookman, Porto Alegre, pp.685;
2. Kämpf, N.; Curi, N. (2012).Formação e evolução do solo (Pedogênese). In: Ker, J.C.;
Shaefer, C.E.G.R; Vidal-Torrado, P. Pedologia: fundamentos. Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo. Viçosa-MG, pp.207-302;
3. Santos, H.G.; Jacomine, P.K.T.; Anjos, L.H.C.; Oliveira, V.A.; Lumbreras, J.F.;
Coelho, M.R.; Almeida, J.A.; Cunha, T.J.F.; Oliveira, J. B. (2018).Sistema Brasileiro
de Classificação de Solos. 5. ed. rev. e ampl. Brasília, pp. 590;
4. Santos, R.D.; Lemos, R.C.; Santos, H.G.; Ker, J.C.; Anjos, L.H.C.; Shimizu, S.H.
(2015).Manual de descrição e coleta de solo no campo. 7ª ed. revisada e ampliada,
Viçosa. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. pp.101.

12

Você também pode gostar