Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARMINIANISTAS
DOCENTE
_______________________
António Lourenço da Rocha
LUANDA/2023
1 Ana Maria Fernandes
2 António Conde
3 António Eliseu Teca
4 Arieth Marcelina Baptista Mateus
5 Augusto João Cassambi
6 Baltazar José Pedro Soares
7 Benedito Mavo
8 Carolina Monteiro Alfredo Constantino
9 Celestino Joaquim Lopes
10 Constantino Alfredo Carlos
11 Domingos Emílio
12 Dumildes A. Da Rocha
13 Fátima C. António
14 Flávio Kiza Paka
15 Francisco de Jesus Lisboa Santos João
16 Francisco Gaspar Simão
17 Geraldo Daniel Fernandes
Indice
1. O Armianismo
2. Sua Origem
3. Doutrina fundamentais de sua Crença
4. Base de convergencia com outras doutrinas na epoca
5. Base de divergência com outras doutrinas
6. Sua defesa face a essas divergencias
7. Panorama sobre o calvinismo
8. Interpretação errónea sobre a soteriologia calvinista
9. Bases fundamentais sobre a seteriologia e sua aplicação diaria.
10. Conclusão
Introdução
O arminianismo é uma escola de pensamento soteriológica (doutrina da salvação),
baseada nas ideias do holandês Jacó Arminio (1560-1609) e seus seguidores históricos,
os remonstrantes. A aceitação doutrinária se estende por boa parte do cristianismo desde
os primeiros argumentos entre Atanásio e Orígenes, até a defesa de Agostinho de
Hipona do "pecado original."
Sua Origem
Arminius Um teólogo holandês nasceu em Oudewater (18 m. em direção ao leste e
nordeste de Roterdã) em 10 de outubro de 1560 e morreu em Leiden em 19 de Outubro
de 1609. Após a morte prematura de seu pai ele foi morar com Rudolphus Snellius,
professor em Marburg. Em 1576 retornou para casa e estudou teologia em Leiden sob
Lambertus Danæus. Aqui ele passou seis anos, até que recebeu autorização dos
burgomestres de Amsterdã para continuar seus estudos em Genebra e Basel sob Beza e
Grynæus.
Ele fez preleções sobre a filosofia de Petrus Ramus e a Epístola aos Romanos. Sendo
chamado de volta pelo governo de Amsterdã, em 1588 ele foi nomeado pregador da
congregação reformada. Durante os quinze anos que passou aqui, ele obteve o respeito
de todos, mas suas concepções sofreram uma mudança.
Sua exposição de Rm 7 e 9 e seu pronunciamento sobre a eleição e reprovação foram
considerados ofensas. Seu colega, erudito mas irascível, Petrus Plancius se opôs a ele
em particular. Disputas surgiram no consistório, que temporariamente foram impedidas
pelos burgomestres.
2. Eleição condicional
2.1. Arminius ensinava também que a eleição estava baseada no pré-conhecimento de
Deus em relação àquele que deve crer.
2.2. Em outras palavras, o ato de fé, por parte do homem, é a condição para ele ser
eleito para a vida eterna, uma vez que Deus previu que ele exerceria livremente sua
vontade, num ato de volição positiva para com Cristo.
3. Expiação universal
3.1. Conquanto a convicção posterior de Arminius fosse a de que Deus ama a todos, de
que Cristo morreu por todos e de que o Pai não quer que ninguém se perca, ele e seus
seguidores sustentam que a redenção (usada casualmente como sinônimo de expiação) é
geral. Em outras palavras:
3.2. A morte de Cristo oferece a Deus base para salvar a todos os homens.
3.3. Contudo, cada homem deve exercer sua livre vontade para aceitar a Cristo.
4. A graça pode ser impedida
4.1. O arminiano, em seguida, crê que uma vez que Deus quer que todos os homens
sejam salvos, ele envia seu Santo Espírito para atrair todos os homens a Cristo.
4.2. Contudo, desde que o homem goza de vontade livre absoluta, ele pode resistir à
vontade de Deus em relação a sua própria vida. (A ordem arminiana sustenta que,
primeiro, o homem exerce sua própria vontade e só depois nasce de novo.)
4.3. Ainda que o arminiano creia que Deus é Onipotente, insiste em que a vontade de
Deus, em salvar a todos os homens, pode ser frustrada pela finita vontade do homem
como indivíduo.
Ponto 1
1.1.O arminianismo diz que a vontade do homem é ‘livre’ para escolher, ou a Palavra de
Deus, ou a palavra de Satanás. A salvação, portanto, depende da obra de sua fé.
Ponto 2
2.1.Arminius sustentava que a ‘eleição’ é condicional, enquanto os reformadores
sustentavam que ela é incondicional. Os arminianos acreditam que Deus elegeu àqueles
a quem ‘pré-conheceu’, sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-
conhecimento [de Deus] estava baseado na condição estabelecida pelo homem.
2.3 Dever-se-á notar ainda que a segunda posição de cada um destes partidos
(arminianos e calvinistas) é expressão natural de suas respectivas doutrinas a respeito do
homem. Se o homem tem “vontade livre”, e não é escravo nem de Satanás nem do
pecado, então ele é capaz de criar a condição pela qual Deus pode elegê-lo e salvá-lo.
Contudo, se o homem não tem vontade livre, mas, em sua atual situação, é escravo de
Satanás e do pecado, então sua única esperança é que Deus o tenha escolhido por sua
livre vontade e o tenha elegido para a
salvação.
Ponto 3
Os arminianos insistem em que a expiação (e, por esta palavra, eles significam
‘redenção’) é universal. Os calvinistas, por sua vez, insistem em que a Redenção é
parcial, isto é, a Expiação Limitada é feita por Cristo na cruz.
3.1. Segundo o arminianismo, Cristo morreu para salvar não um em particular, porém
somente àqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna.
Daí, a morte de Cristo foi um fracasso parcial, uma vez que os que têm volição
negativa, isto é, os que não a querem aceitar, irão para o inferno.
3.2. Para o calvinismo, Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram
dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem
sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça” de
Deus, quando forem lançados no inferno.
Ponto 4
4.1.Os arminianos afirmam que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os
homens a Cristo (uma vez que Deus ama a toda a humanidade e deseja salvar a todos os
homens), ainda assim, como a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, o
Espírito [de Deus] pode ser resistido pelo homem, se o homem assim o quiser. Desde
que só o homem pode determinar se quer ou não ser salvo, é evidente que Deus, pelo
menos, ‘permite’ ao homem obstruir sua santa vontade. Assim, Deus se mostra
impotente em face da vontade do homem, de modo que a criatura pode ser como Deus,
exatamente como Satanás prometeu a Eva, no jardim [do Éden].
4.2. Os calvinistas respondem que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua
graça é irresistível. Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a
vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível
não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o
quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido como regeneração. Desde
que todos os espíritos mortos (alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos
mortos, e todos os espíritos vivos (regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus
(o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de
Vida.
No momento em que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada:
Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são
vivificados em Cristo, e orientados para Deus.
É neste ponto que aparece outra grande diferença entre a teologia arminiana e a teologia
calvinista. Para os calvinistas, a ordem é: primeiro o dom da vida, por parte de Deus; e,
depois, a fé salvadora, por parte do homem.
Ponto 5
511. Os arminianos concluem, muito logicamente, que o homem, sendo salvo por um
ato de sua própria vontade livremente exercida, aceitando a Cristo por sua própria
decisão, pode também perder-se depois de ter sido salvo, se resolver mudar de atitude
para com Cristo, rejeitando-o! (Alguns arminianos acrescentariam que o homem pode
perder, subseqüentemente, sua salvação, cometendo algum pecado, uma vez que a
teologia arminiana é uma “teologia de obras” — pelo menos no sentido e na extensão
em que o homem precisa exercer sua própria vontade para ser salvo.) Esta possibilidade
de perder-se, depois de ter sido salvo, é chamada de “queda (ou perda) da graça”, pelos
seguidores de Arminius. Ainda, se depois de ter sido salva, a pessoa pode perder-se, ela
pode tornar-se livremente a Cristo outra vez e, arrependendo-se de seus pecados, “pode
ser salva de novo”. Tudo depende de sua contínua volição positiva até à morte!
5.2. Os calvinistas sustentam muito simplesmente que a salvação, desde que é obra
realizada inteiramente pelo Senhor — e que o homem nada tem a fazer antes,
absolutamente, “para ser salvo” —, é óbvio que o “permanecer salvo” é, também, obra
de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. Os eleitos
‘perseverarão’ pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que
ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos.
Entre escolher fazer o Bem e o Mal, o ser humano sempre escolherá o Mal. Então, é
preciso de uma ação de Deus para que o ser humano possa escolher o Bem. a
U- Unconditional Election (Eleição Incondicional)
Deus escolhe quem Ele quer salvar. Não são as pessoas, pelas boas ações durante a vida
que alcançam a salvação e, sim, Deus, que elege os homens que levará para o céu.
Esta proposição parece injusta aos olhos humanos, mas a justiça divina não é igual à
humana. Se considerarmos que para os calvinistas, todos os homens estavam perdidos,
quando Deus decide salvar algumas pessoas isso não é injusto.
Arminianismo vs calvinista
Este breve artigo contrasta, de maneira clara e concisa, os Cinco Pontos do Calvinismo
com os Cinco Pontos do Arminianismo.
A salvação é realizada pelo poder do Deus triúno. O Pai escolheu um povo, o Filho
morreu por esse povo, e o Espírito Santo torna a morte de Cristo eficaz, ao trazer os
eleitos à fé e ao arrependimento, levando-os a obedecerem voluntariamente ao
evangelho. Todo o processo (eleição, redenção e regeneração) é uma obra de Deus,
realizada tão-somente pela graça. Assim, Deus, e não o homem, determina quem serão
os recipientes do dom da salvação.
A outra que constatamos é que do princípio ao fim do culto muita heresia. E o que nos
chamou também atenção é que no momento de recolha de ofertas o pastor desce do altar
e começa a orar pelos crentes e impondo-lhes as mãos sobre a cabeça. Quanto aos
crentes que não ofertaram o pastor declarou que não teriam a proteção de Deus.
No final do culto o pastor pediu que todos os presentes dessem a mão um ao outro para
transmissão de unção.
Ainda numa outra que visitamos eles não celebram a festa da Páscoa, pois, para eles a
Páscoa é o momento que eles se reúnem para tomar a ceia. Se tivessem a celebrar
estariam novamente crucificar Jesus.