Você está na página 1de 18

IBA

ARMINIANISTAS

DOCENTE
_______________________
António Lourenço da Rocha

LUANDA/2023
1 Ana Maria Fernandes
2 António Conde
3 António Eliseu Teca
4 Arieth Marcelina Baptista Mateus
5 Augusto João Cassambi
6 Baltazar José Pedro Soares
7 Benedito Mavo
8 Carolina Monteiro Alfredo Constantino
9 Celestino Joaquim Lopes
10 Constantino Alfredo Carlos
11 Domingos Emílio
12 Dumildes A. Da Rocha
13 Fátima C. António
14 Flávio Kiza Paka
15 Francisco de Jesus Lisboa Santos João
16 Francisco Gaspar Simão
17 Geraldo Daniel Fernandes

18 Gil Jaime David


19 Gilda António Nogueira Neto Cabulo
20 Hortêncio Roberto da Silva António
21 João António Caindo Gombo
22 João Artur Golo
23 José Mateus Kiala
24 Kieza Bernardo
25 Luciano Narciso
26 Maria A. Moniz Júnior
27 Maria Julieta Cazanga Chineva
28 Nvunda M. Germano dos Santos
29 Victor António Manuel
30 Victor António Manuel
Lista de integrantes do grupo
Prefacio
Esse estudo visa apenas comparar as doutrinas que em pleno seculo xx viria mudar a
história da religião no mundo.

Indice
1. O Armianismo
2. Sua Origem
3. Doutrina fundamentais de sua Crença
4. Base de convergencia com outras doutrinas na epoca
5. Base de divergência com outras doutrinas
6. Sua defesa face a essas divergencias
7. Panorama sobre o calvinismo
8. Interpretação errónea sobre a soteriologia calvinista
9. Bases fundamentais sobre a seteriologia e sua aplicação diaria.
10. Conclusão

Introdução
O arminianismo é uma escola de pensamento soteriológica (doutrina da salvação),
baseada nas ideias do holandês Jacó Arminio (1560-1609) e seus seguidores históricos,
os remonstrantes. A aceitação doutrinária se estende por boa parte do cristianismo desde
os primeiros argumentos entre Atanásio e Orígenes, até a defesa de Agostinho de
Hipona do "pecado original."

Sua Origem
Arminius Um teólogo holandês nasceu em Oudewater (18 m. em direção ao leste e
nordeste de Roterdã) em 10 de outubro de 1560 e morreu em Leiden em 19 de Outubro
de 1609. Após a morte prematura de seu pai ele foi morar com Rudolphus Snellius,
professor em Marburg. Em 1576 retornou para casa e estudou teologia em Leiden sob
Lambertus Danæus. Aqui ele passou seis anos, até que recebeu autorização dos
burgomestres de Amsterdã para continuar seus estudos em Genebra e Basel sob Beza e
Grynæus.
Ele fez preleções sobre a filosofia de Petrus Ramus e a Epístola aos Romanos. Sendo
chamado de volta pelo governo de Amsterdã, em 1588 ele foi nomeado pregador da
congregação reformada. Durante os quinze anos que passou aqui, ele obteve o respeito
de todos, mas suas concepções sofreram uma mudança.
Sua exposição de Rm 7 e 9 e seu pronunciamento sobre a eleição e reprovação foram
considerados ofensas. Seu colega, erudito mas irascível, Petrus Plancius se opôs a ele
em particular. Disputas surgiram no consistório, que temporariamente foram impedidas
pelos burgomestres.

Arminius foi suspeito de heresia porque considerava o consentimento com os livros


simbólicos como não unificadores e estava pronto a conceder ao Estado mais poder nas
questões eclesiásticas do que os rígidos calvinistas gostariam de admitir. Quando dois
dos professores da Universidade de Leiden, Junius e Trelcatius, morreram (1602), os
administradores chamaram Arminius; e Franciscus Gomarus, o único professor de
teologia vivo, protestou, mas ficou satisfeito após uma entrevista com Arminius. O
último assumiu suas obrigações em 1603 com um discurso sobre o ofício sumo
sacerdotal de Cristo, e se tornou doutor em teologia. Mas as disputas dogmáticas foram
renovadas quando Arminius realizou palestras públicas sobre a predestinação. Gomarus
se opôs a ele e publicou outras teses. Sucedeu uma grande agitação na universidade e os
estudantes foram divididos em dois partidos. Os ministros de Leiden e de outros locais
participaram da controvérsia, que se tornou geral. Os calvinistas queriam que a questão
fosse decidida por um sínodo geral, mas os Estados Gerais não queriam fazê-lo.
Oldenbarneveldt, o estadista liberal holandês, deu em 1608 a ambos os oponentes
oportunidade para defender suas opiniões diante da suprema corte, e o veredicto
pronunciado foi que, visto que a controvérsia não tinha qualquer relação com os pontos
principais relativos à salvação, cada um deveria ser indulgente com o outro. Mas
Gomarus não se renderia. Até os Estados da Holanda tentaram realizar uma
reconciliação entre os dois, e em agosto de 1609, ambos os professores e quatro
ministros foram convidados para fazer novas negociações. As deliberações foram
primeiro mantidas oralmente, sendo depois continuada por escrito, mas foram
encerradas em Outubro com a morte de Armínio.

Doutrina fundamental da sua crença


Uma vez que vamos examinar, pormenorizadamente, aquilo que os teólogos reformados
de Dort querem dizer com os Cinco Pontos do Calvinismo, retro referidos,
consideremos primeiro, sumariamente, os Cinco Pontos do Arminianismo.

1. Vontade livre: O primeiro ponto do arminianismo sustenta que o homem é dotado de


vontade livre.
1.1. Os reformadores reconhecem que o homem foi dotado de vontade livre, mas
concordam com a tese de Lutero — defendida em sua obra “A Escravidão da Vontade”
—, de que o homem não está livre da escravidão a Satanás.
1.2. Arminius acreditava que a queda do homem não foi total, e sustentou que, no
homem, restou bem suficientemente capaz de habilitá-lo a querer aceitar Cristo como
Salvador.

2. Eleição condicional
2.1. Arminius ensinava também que a eleição estava baseada no pré-conhecimento de
Deus em relação àquele que deve crer.
2.2. Em outras palavras, o ato de fé, por parte do homem, é a condição para ele ser
eleito para a vida eterna, uma vez que Deus previu que ele exerceria livremente sua
vontade, num ato de volição positiva para com Cristo.

3. Expiação universal
3.1. Conquanto a convicção posterior de Arminius fosse a de que Deus ama a todos, de
que Cristo morreu por todos e de que o Pai não quer que ninguém se perca, ele e seus
seguidores sustentam que a redenção (usada casualmente como sinônimo de expiação) é
geral. Em outras palavras:
3.2. A morte de Cristo oferece a Deus base para salvar a todos os homens.
3.3. Contudo, cada homem deve exercer sua livre vontade para aceitar a Cristo.
4. A graça pode ser impedida
4.1. O arminiano, em seguida, crê que uma vez que Deus quer que todos os homens
sejam salvos, ele envia seu Santo Espírito para atrair todos os homens a Cristo.
4.2. Contudo, desde que o homem goza de vontade livre absoluta, ele pode resistir à
vontade de Deus em relação a sua própria vida. (A ordem arminiana sustenta que,
primeiro, o homem exerce sua própria vontade e só depois nasce de novo.)
4.3. Ainda que o arminiano creia que Deus é Onipotente, insiste em que a vontade de
Deus, em salvar a todos os homens, pode ser frustrada pela finita vontade do homem
como indivíduo.

5. O homem pode cair da graça


5.1. O quinto ponto do arminianismo é a conseqüência lógica das precedentes posições
de seu sistema.
5.2. O homem não pode continuar na salvação, a menos que continue a querer ser salvo.

Base de divergência com outras Doutrinas ( Calvinismo)


Quando constatamos estes Cinco Pontos do Arminianismo com o acróstico TULIP, que
forma os Cinco Pontos do Calvinismo, torna-se claro que os cinco pontos deste são
diametralmente opostos aos daquele. Para que possamos ver claramente as “linhas de
batalha” traçadas pelas afiadas mentes de ambos os lados, comecemos por fazer um
breve contraste entre as duas posições à base de ponto por ponto.

Ponto 1
1.1.O arminianismo diz que a vontade do homem é ‘livre’ para escolher, ou a Palavra de
Deus, ou a palavra de Satanás. A salvação, portanto, depende da obra de sua fé.

1.2. O calvinismo responde que o homem não regenerado é absolutamente escravo de


Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente
(para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem,
antes que este possa crer em Cristo.

Ponto 2
2.1.Arminius sustentava que a ‘eleição’ é condicional, enquanto os reformadores
sustentavam que ela é incondicional. Os arminianos acreditam que Deus elegeu àqueles
a quem ‘pré-conheceu’, sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-
conhecimento [de Deus] estava baseado na condição estabelecida pelo homem.

2.2 Os calvinistas sustentam que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito


ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição
imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de
qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto.

2.3 Dever-se-á notar ainda que a segunda posição de cada um destes partidos
(arminianos e calvinistas) é expressão natural de suas respectivas doutrinas a respeito do
homem. Se o homem tem “vontade livre”, e não é escravo nem de Satanás nem do
pecado, então ele é capaz de criar a condição pela qual Deus pode elegê-lo e salvá-lo.
Contudo, se o homem não tem vontade livre, mas, em sua atual situação, é escravo de
Satanás e do pecado, então sua única esperança é que Deus o tenha escolhido por sua
livre vontade e o tenha elegido para a
salvação.

Ponto 3
Os arminianos insistem em que a expiação (e, por esta palavra, eles significam
‘redenção’) é universal. Os calvinistas, por sua vez, insistem em que a Redenção é
parcial, isto é, a Expiação Limitada é feita por Cristo na cruz.

3.1. Segundo o arminianismo, Cristo morreu para salvar não um em particular, porém
somente àqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna.
Daí, a morte de Cristo foi um fracasso parcial, uma vez que os que têm volição
negativa, isto é, os que não a querem aceitar, irão para o inferno.

3.2. Para o calvinismo, Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram
dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem
sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça” de
Deus, quando forem lançados no inferno.
Ponto 4
4.1.Os arminianos afirmam que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os
homens a Cristo (uma vez que Deus ama a toda a humanidade e deseja salvar a todos os
homens), ainda assim, como a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, o
Espírito [de Deus] pode ser resistido pelo homem, se o homem assim o quiser. Desde
que só o homem pode determinar se quer ou não ser salvo, é evidente que Deus, pelo
menos, ‘permite’ ao homem obstruir sua santa vontade. Assim, Deus se mostra
impotente em face da vontade do homem, de modo que a criatura pode ser como Deus,
exatamente como Satanás prometeu a Eva, no jardim [do Éden].

4.2. Os calvinistas respondem que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua
graça é irresistível. Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a
vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível
não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o
quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido como regeneração. Desde
que todos os espíritos mortos (alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos
mortos, e todos os espíritos vivos (regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus
(o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de
Vida.
No momento em que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada:
Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são
vivificados em Cristo, e orientados para Deus.

É neste ponto que aparece outra grande diferença entre a teologia arminiana e a teologia
calvinista. Para os calvinistas, a ordem é: primeiro o dom da vida, por parte de Deus; e,
depois, a fé salvadora, por parte do homem.

Ponto 5
511. Os arminianos concluem, muito logicamente, que o homem, sendo salvo por um
ato de sua própria vontade livremente exercida, aceitando a Cristo por sua própria
decisão, pode também perder-se depois de ter sido salvo, se resolver mudar de atitude
para com Cristo, rejeitando-o! (Alguns arminianos acrescentariam que o homem pode
perder, subseqüentemente, sua salvação, cometendo algum pecado, uma vez que a
teologia arminiana é uma “teologia de obras” — pelo menos no sentido e na extensão
em que o homem precisa exercer sua própria vontade para ser salvo.) Esta possibilidade
de perder-se, depois de ter sido salvo, é chamada de “queda (ou perda) da graça”, pelos
seguidores de Arminius. Ainda, se depois de ter sido salva, a pessoa pode perder-se, ela
pode tornar-se livremente a Cristo outra vez e, arrependendo-se de seus pecados, “pode
ser salva de novo”. Tudo depende de sua contínua volição positiva até à morte!
5.2. Os calvinistas sustentam muito simplesmente que a salvação, desde que é obra
realizada inteiramente pelo Senhor — e que o homem nada tem a fazer antes,
absolutamente, “para ser salvo” —, é óbvio que o “permanecer salvo” é, também, obra
de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. Os eleitos
‘perseverarão’ pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que
ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos.

Um Panorama sobre o Calvinismo


O Calvinismo é uma doutrina teológica surgida a partir da Reforma Protestante,
ocorrida no século XVI.
A doutrina calvinista surge a partir das interpretações feitas pelo João Calvino (1509-
1564), um estudioso convertido ao Protestantismo em 1533, às ideias de Lutero. No
entanto, só receberia este nome após a sua morte.
Ambos os pensadores estavam insatisfeitos com certos comportamentos do clero
católico. Também discordavam da teologia católica e davam ênfase a graça e eleição
divina para a salvação, deixando as obras em segundo plano.
Perseguido na França, Calvino se retira à Genebra, Suíça, onde sistematiza e prega sua
crença.
As ideias de Calvino influenciaram a formação de igrejas em todo mundo, como as
Igrejas Reformadas suíça e francesa, ou a Igreja Presbiteriana.

Os Cinco Pontos do Calvinismo


O pensamento calvinista é resumido nas iniciais da palavra “tulip” (tulipa, em inglês). A
flor também é um dos símbolos do Calvinismo.
Os cinco pontos são:

T- Total Depravity (Depravação Total)


O homem nasceu com o pecado original, por conta de Adão e Eva. Por isso, nenhuma
área humana está livre do pecado e todas as ações humanas serão influenciadas por ele.

Entre escolher fazer o Bem e o Mal, o ser humano sempre escolherá o Mal. Então, é
preciso de uma ação de Deus para que o ser humano possa escolher o Bem. a
U- Unconditional Election (Eleição Incondicional)
Deus escolhe quem Ele quer salvar. Não são as pessoas, pelas boas ações durante a vida
que alcançam a salvação e, sim, Deus, que elege os homens que levará para o céu.

Esta proposição parece injusta aos olhos humanos, mas a justiça divina não é igual à
humana. Se considerarmos que para os calvinistas, todos os homens estavam perdidos,
quando Deus decide salvar algumas pessoas isso não é injusto.

L- Limited Atonement (Expiação Limitada)


Cristo não morreu na cruz para expiar ou salvar toda a humanidade, mas para salvar os
escolhidos, os seus eleitos.

I- Irresistible Grace (Graça Irresistível)


Desde que seja chamado por Deus, ninguém pode negar o seu chamado, porque esse é
irresistível.

P- Perseverance of the Saints (Perseverança dos Santos)


Quando o ser humano aceita o chamado de Deus, o homem assume a sua fé para
sempre. Não significa que não haverá dificuldades, mas o escolhido conseguirá
perseverar. Em outras palavras, a salvação não se perde.

Arminianismo vs calvinista
Este breve artigo contrasta, de maneira clara e concisa, os Cinco Pontos do Calvinismo
com os Cinco Pontos do Arminianismo.

CINCO PONTOS DO ARMINIANISMO CINCO PONTOS DO CALVINISMO

LIVRE-ARBÍTRIO DEPRAVAÇÃO TOTAL


OU HABILIDADE HUMANA OU INCAPACIDADE TOTAL
Embora a natureza humana tenha sido gravemente
Por causa da Queda, o homem é, por si mesmo, incapaz
afetada pela Queda, o homem não foi deixado em
de crer de maneira salvífica no evangelho.
um estado de total incapacidade espiritual. Deus
O pecador está morto, cego e surdo para as coisas de
graciosamente capacita cada pecador a se arrepender
Deus; seu
e crer, mas Ele não interfere na liberdade do homem.
coração é enganoso e desesperadamente corrupto. Sua
Cada pecador possui uma vontade livre e seu eterno
vontade não é livre, está em escravidão à sua natureza
destino depende de como ele a utiliza. A liberdade
pecaminosa; por isso, ele não escolhe — e realmente não
do homem consiste em sua habilidade de escolher o pode escolher — o bem, ao invés do mal.
bem, em lugar do mal, nos assuntos espirituais. A Consequentemente, é necessário muito mais do que
vontade do apenas a assistência do Espírito Santo, para trazer um
homem não está escravizada à sua natureza pecador a Cristo; é necessário acontecer a regeneração
pecaminosa. O pecador tem o poder de cooperar por meio
com o da qual o Espírito Santo vivifica o pecador e lhe dá uma
Espírito de Deus e ser regenerado ou de resistir a nova natureza.
graça de Deus e perecer eternamente. O pecador A fé não é algo que o homem contribui para a sua
perdido necessita da assistência do Espírito de Deus; salvação; pelo contrário, é uma parte do divino dom da
todavia, ele não tem de ser regenerado pelo Espírito salvação. A fé é um dom de Deus outorgado ao pecador,
Santo, antes que seja capaz de crer, pois a fé é um não
ato humano e precede o novo nascimento. A fé é o é um dom do pecador para Deus.
dom do pecador para Deus; é a contribuição do
homem para a sua
salvação. ELEIÇÃO INCONDICIONAL
Deus escolheu certos indivíduos para a salvação, antes da
fundação do mundo, fundamentado tão-somente em sua
ELEIÇÃO CONDICIONAL
vontade soberana.
Deus escolheu certos indivíduos para a salvação, A escolha divina de alguns pecadores em particular não
antes da fundação do mundo, fundamentado em sua se baseou em qualquer resposta de obediência por parte
previsão de que eles atenderiam a chamada divina. do pecador, vista por antecipação, tal como a fé, o
Deus selecionou aqueles que Ele sabia creriam, por arrependimento, etc. Deus outorga a fé e o
si mesmos, espontaneamente, no evangelho. A arrependimento a cada pessoa que Ele mesmo escolheu.
eleição, Esses atos são o resultado e não a causa da eleição
portanto, foi determinada ou condicionada ao que o divina. A
homem faria. A fé que Deus viu antecipadamente e eleição, portanto, não foi determinada pela escolha ou
sobre a qual Ele fundamentou sua eleição não foi condicionada a qualquer qualidade virtuosa vista de
dada por Deus ao pecador (nem criada pelo poder antemão no homem. Aqueles que Deus escolheu
regenerador do Espírito Santo); foi o resultado soberanamente, Ele os traz a aceitarem voluntariamente a
exclusivo da vontade humana. Foi deixado Cristo, por intermédio do poder do Espírito Santo. Deste
inteiramente modo, a escolha do pecador por parte de Deus, e não a
ao homem aquilo que diz respeito a quem haveria de escolha de Cristo por parte do pecador, é a causa
crer e, deste modo, quem seria eleito para a essencial
salvação. da salvação.
Deus escolheu aqueles que Ele sabia escolheriam a
Cristo, por sua livre vontade. Assim a escolha
do pecador por Cristo, e não escolha de Deus pelo REDENÇÃO PARTICULAR
pecador, é a causa essencial da salvação OU EXPIAÇÃO LIMITADA

A obra redentora de Cristo tinha o propósito de salvar


REDENÇÃO UNIVERSAL apenas os eleitos e realmente assegurou a salvação para
OU EXPIAÇÃO GERAL eles. A morte de Cristo foi um suportar vicariamente a
penalidade do pecado, em lugar de certos pecadores
A obra redentora de Cristo tornou possível que cada específicos. Além de remover os pecados de seu povo,
homem seja salvo, mas não assegura realmente a a redenção de Cristo assegura tudo que é necessário à
salvação de ninguém. Embora Cristo tenha morrido salvação deles, incluindo a fé que os une a Cristo.
por todos os homens e em favor de cada indivíduo, O dom da fé é aplicado de maneira infalível pelo Espírito
somente aqueles que crerem nEle serão salvos. A Santo a todos aqueles em favor dos quais Cristo morreu,
morte de Cristo capacitou Deus a perdoar pecadores garantindo, deste modo, a salvação deles.
sob a condição de que creiam, mas realmente não
remove os pecados deles. A redenção realizada por
A GRAÇA EFICAZ
Cristo torna-se eficaz apenas se o homem decidir (OU IRRESISTÍVEL)
aceita-la.
Em complemento da chamada externa e geral para a
salvação, chamada dirigida a todos que ouvem o
O ESPÍRITO SANTO PODE SER evangelho, o Espírito Santo estende aos eleitos uma
EFICAZMENTE RESISTIDO chamada interior
O Espírito Santo chama de maneira íntima todos e especial que inevitavelmente os traz à salvação. A
aqueles que são chamados exteriormente através do chamada interior (dirigida tão-somente aos eleitos) não
convite do evangelho. Ele faz tudo o que pode para pode ser resistida; sempre resulta em conversão. Por
trazer o pecador à salvação. Mas, visto que o homem intermédio dessa chamada especial, o Espírito Santo atrai
é livre, ele pode resistir com sucesso a chamada do de maneira irresistível o pecador a Cristo. Ele não é
Espírito Santo. O Espírito Santo não pode regenerar limitado pela vontade humana em sua obra de aplicar a
o pecador, enquanto este não crer; a fé (que é a salvação; tampouco depende da cooperação do homem
contribuição do homem) precede e torna possível o para ser bem-sucedido. O Espírito Santo leva
novo nascimento. Assim, a vontade do homem graciosamente o pecador eleito a cooperar, a crer, a
limita o Espírito Santo na aplicação da obra salvífica arrepender-se, a vir espontânea e livremente a Cristo. A
de Cristo. O Espírito Santo só pode atrair a Cristo graça de Deus, portanto, é invencível; ela nunca falha em
aqueles que permitirem que Ele realize sua obra. Até resultar na salvação daqueles a quem ela é estendida.
que o pecador responda favoravelmente, o Espírito
Santo não pode lhe dar vida. Por conseguinte, a
graça
de Deus não é invencível; ela pode ser, e com
frequência o é, resistida e frustrada pelo homem.

PERSEVERANÇA DOS SANTOS


CAIR DA GRAÇA
Todos os que são eleitos por Deus, redimidos por Cristo
Aqueles que crêem e são verdadeiramente salvos e recebem a fé por intermédio do Espírito Santo são
podem perder a sua salvação, por deixarem de eternamente salvos. Eles são guardados na fé pelo poder
preservar a sua fé, etc. Todos os arminianos não do
concordam nesse ponto; alguns afirmam que os Deus todo-poderoso e, deste modo, preservados até ao
crentes final
estão eternamente seguros em Cristo e que, tendo
sido regenerados, eles não podem ser mais
perdidos
Conclusão

DE ACORDO COM O CALVINISMO:

A salvação é realizada pelo poder do Deus triúno. O Pai escolheu um povo, o Filho
morreu por esse povo, e o Espírito Santo torna a morte de Cristo eficaz, ao trazer os
eleitos à fé e ao arrependimento, levando-os a obedecerem voluntariamente ao
evangelho. Todo o processo (eleição, redenção e regeneração) é uma obra de Deus,
realizada tão-somente pela graça. Assim, Deus, e não o homem, determina quem serão
os recipientes do dom da salvação.

DE ACORDO COM O ARMINIANISMO:

A salvação é um resultado da combinação dos esforços de Deus (que toma a iniciativa)


e do homem (que tem de responder à iniciativa divina), mas a resposta do homem é o
fato determinante. Deus providenciou a salvação para todos; essa provisão, porém, se
torna efetiva somente para aqueles que, por sua própria vontade, escolherem cooperar
com Deus e aceitarem sua oferta de graça. Nesse ponto crucial, a vontade do homem
desempenha um papel decisivo. Assim, o homem, e não Deus, resolve quem serão os
recipientes da salvação.
I. Referencias. Bibliográficas:

Bíblia Sagrada – Tradução: João Ferreira de Almeida Romans: An Interpretative Outline


(Romanos Um Esboço Interpretativo).
https://biografiaehistoriadenominacao.blogspot.com/p/arminio.html
https://www.monergismo.com/textos/arminianismo/cincopontos_arminianismo.htm
ANEXO
Das igrejas que visitamos temos a destacar alguns aspectos notamos, os quais são:
Em algumas faz-se sentir os dogmas como: orações intercessoras aos santos e também
invoca-se alguns nomes como Maria mãe de Jesus que nos parece mais para uma
adoração.

A outra que constatamos é que do princípio ao fim do culto muita heresia. E o que nos
chamou também atenção é que no momento de recolha de ofertas o pastor desce do altar
e começa a orar pelos crentes e impondo-lhes as mãos sobre a cabeça. Quanto aos
crentes que não ofertaram o pastor declarou que não teriam a proteção de Deus.

No final do culto o pastor pediu que todos os presentes dessem a mão um ao outro para
transmissão de unção.

Ainda numa outra que visitamos eles não celebram a festa da Páscoa, pois, para eles a
Páscoa é o momento que eles se reúnem para tomar a ceia. Se tivessem a celebrar
estariam novamente crucificar Jesus.

Você também pode gostar