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A soja é considerada um produto agrícola porque seus preços são regulados pelo

mercado mundial. No Pau-Brasil, a soja é a cultura agrícola que mais produziu terras
cultivadas nas últimas três décadas. Um dos fatores limitantes na cultura da soja
brasileira é o controle de plantas daninhas, principalmente devido ao surgimento de
espécies resistentes. Com a seleção de biótipos de plantas daninhas tolerantes ao
glifosato, tornou-se comum a aplicação desse princípio ativo. Isso possibilitou aumentar
a eficácia do controle e reduzir o impacto ambiental causado pelo uso excessivo de
latificidas. No entanto, com o uso generalizado de glifosato em soja germinada, é
comum o amarelecimento das folhas superiores. Os bioestimulantes são substâncias
utilizadas para melhorar a eficiência nutritiva e a tolerância ao estresse abiótico. Esses
efeitos são explanados pela presença de controles biológicos e outras substâncias no
produto. Esses compostos podem alterar, inibir ou modificar processos bioquímicos nas
plantas, resultando em uma variedade de respostas fisiológicas. Entre os estimulantes
biológicos aplicados na agricultura estão as algas Ascophyllum nodosum (L.), que se
originam nos mares do Ártico e do Atlântico Norte em condições ambientais adversas.
Além de aumentar o sinal químico, vários compostos neste extrato de alga também
estão envolvidos no metabolismo da soja. O experimento foi instalado a campo no
assentamento Montividiu-GO durante a safra de 2014.15 Foram avaliados blocos
selecionados aleatoriamente durante o delineamento com quatro repetições e treze
tratamentos. Todos os bioestimulantes aplicados são derivados da alga Ascophyllum
nodosum. O produto comercial Roundup Transorb ® foi utilizado para aplicar o
glifosato.

A unidade experimental contém 6 linhas de 10,0 m de comprimento, espaçadas de 0,5 m


entre si. A semeadura da soja ocorreu no dia 29 de outubro de 2014. A variedade
utilizada foi a BMX Desafio RRÒ, caracterizada por hábito de crescimento
indeterminado. Todos os tratamentos foram realizados com capina manual para evitar
plantas daninhas que interferem no desenvolvimento das plantas. O tratamento foi
realizado com pulverizador costal de CO2 de ar comprimido equipado com barra de seis
bicos TT 110-02, exaustores duplos e volume de calda de 150 l hectares–1. em uma
configuração de 2,5 kg.cm–2.

Este bioestimulador contém micronutrientes, como ferro, cobre, zinco e manganês, que
atuam como ativadores de enzimas que aumentam a atividade metabólica da planta. Ao
quebrar a tensão superficial da gota há maior adesão dos compostos à superfície da
chapa. Os aditivos contidos no Roundup Transorb ® facilitam a penetração e absorção
de outros estimulantes biológicos. usado nas fases ulteriores do desenvolvimento da
soja. Devido à semelhança de T6 e T2, pode-se supor que a dosagem do produto pode
ser reduzida. O equilíbrio de auxinas e citocinas do MC Extra foi essencial para explicar
esses efeitos. No processo de produção do MC ExtraÒ houve uma diminuição na
concentração de giberelina devido à extração e processamento da alga. Devido à relação
desses hormonas, o sistema radicular aumenta. Megafol teve um efeito positivo no
rendimento de grãos quando usado com Roundup Transorb (T3). A aplicação do
herbicida MC Extra em calda simples (T5) não aumentou a produtividade. Os
bioestimulantes não afetaram a massa de 1000 grãos e a altura de inserção da primeira
câmara.

O glifosato é o principal herbicida para o controle de plantas daninhas na cultura da


soja. Sintomas de fitotoxicidade foram relatados após o uso deste herbicida. Os
estimulantes biológicos são capazes de aumentar a atividade metabólica das plantas
devido aos reguladores biológicos, aminoácidos e nutrientes contidos em sua
composição, desta forma os bioestimulantes demostraram conseguem entregar um
aumento em produtividade se for seguido um momento ideal para entrada e associação
correta com o Roundup Transorb.

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