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Vamos lá gente vamos então estudar terceirização Então vamos lá ó já compreendido

né o conceito maior de descentralização produtiva alguns falcaram agora então a


própria terceirização terceirização como o gênero a gente já sabe é contratar
através de terceiro e aí dentro desse gênero a gente pode separar duas espécies
muito Claras que eu didaticamente chamam de terceirização em sentido estrito e
intermediação de mão de obra e são duas coisas diferentes e você tem que entender
bem essa diferença para não cair em aquilo porque olha só a intermediação de mão de
obra é um sistema muito nocivo é um sistema que gera facilmente exploração de um
ser humano sobre o outro que que é uma intermediação de mão de obra é você
conseguir um trabalhador com um atravessador de mão de obra Então seria algo assim
eu quero uma pessoa para me ajudar a dar aula eu contrato uma empresa que vai me
fornecer um trabalhador ou seja essa empresa ela tem por atividade enfim o
fornecimento de trabalhadores é uma empresa que ganha atravessando mão de obra isso
obviamente é extremamente perigoso porque pode gerar Como eu disse no sistema de
exploração por isso que Regra geral intermediação de mão de obra é proibida a gente
não tem a possibilidade de fazer largamente intermediação de mão de obra A
intermediação de mão de obra ela só pode acontecer quando a lei expressamente
autoriza nos casos expressamente autorizados por lei que aqui no Brasil é
basicamente o trabalho temporário da lei 6.019 que a gente vai estudar fundo vejam
como é interessante no trabalho temporário que é intermediação eu quero arrumar uma
pessoa para trabalhar para mim através de uma outra empresa que a empresa ele
trabalha temporário eu me a secretária sai de férias eu quero uma outra secretária
pro lugar só que eu não quero fazer a contratação direta de outra secretária eu uso
Então esse modelo trilateral eu contrato uma empresa que a empresa de trabalho
temporário cuja missão é fornecer um ser humano para mim aí esse ser humano que vai
entrar a secretária substituta vai ficar ali sobre o meu comando recebendo minhas
ordens vai trabalhar como se fosse minha empregada sem ser minha empregada como
trabalhadora portanto temporal Ok Isso é intermediação já terceirização em sentido
estrito é bem menos nociva é bem menos agressiva do ponto de vista do trabalho
humano porque porque a terceirização em sentido estrito é simplesmente uma empresa
não querer mais fazer ela própria todas as etapas da produção todas as atividades
necessárias para que a sua empresa possa produzir que que ela faz então ela começa
a delegar atividades para outras empresas então a terceirização em sentido estrito
eu tenho delegação de atividade ao invés de eu mesmo fazer a limpeza da minha
empresa eu vou contratar uma empresa especializada em limpeza e vou delegar essa
atividade para ela ao invés de eu mesmo fazer toda a parte de manutenção da minha
empresa contratando empregados próprios para manutenção não eu prefiro delegar isso
para uma empresa especializada eu contrato uma empresa especializada em manutenção
que vai então Cuidar dessa atividade da minha empresa então na terceirização você
delega atividade por isso que a ideia padrão da terceirização é contratar de forma
especializada de forma específica eu contrato uma empresa que é que sabe fazer
aquela atividade

sou tomador de serviço do contratante eu não vou ensinar ninguém a fazer nada eu
não vou dar ordens para ninguém eu em regra não vou treinar ninguém por quê eu
estou contratando uma empresa que é especializada naquela atividade que eu tô
delegando para ela então Essa empresa é que vai dar o treinamento para os
trabalhadores essa empresa que sabe fazer aquilo é a empresa especializada naquela
atividade específica perceberam deu para sentir a diferença então na terceirização
Eu deleto atividade para não ter mais dor de cabeça na intermediação não na
intermediação tô delegando atividade para ninguém né na intermediação eu quero
arrumar um ser humano para trabalhar para mim sem que ele seja meu empregado eu uso
alguém para fazer um para ser um atravessador de mão de obra intermediação tem um
potencial enorme para virar tráfico de seres humanos e isso aconteceu muito no
campo através do da figura do gato ou torneiro que era o cara que ficava
regimentando boia fria para fazer intermediação para os fazendeiros algo muito
nocivo Ok então compreendida a diferença a gente tem que entender que quando a
gente fala em terceirização a gente tem que respirar fundo a gente tá falando de
terceirização no sentido genérico ou no sentido específico porque isso sempre fez
diferença na evolução jurisprudencial e Legislativa dessa matéria e é isso que a
gente vai ajudar agora primeiro a evolução Legislativa olha só primeiro passo que a
CLT deu para aceitar essas contratações delegadas né contratando através de
terceiros ou delegando para terceiros Ah meu Deus foi o artigo 455 da CLT que que
diz o artigo 455 da CLT é o famoso artigo da empregada e subpregada como isso já
era uma delegação de atividades Vou colocar aqui no ar para vocês compreender nos
contratos de estudo empreitada responderá ao sub empreiteiro pelas obrigações
derivadas do contrato de trabalho que Celebrar todavia aos empregados o direito de
reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações
por parte do primeiro ou seja uma empresa que é Empreiteira principal ela consegue
um contrato para fazer lá uma obra só que ela não executa ela própria todas as
etapas dessa obra que que ela faz ela contrata outras empresas que são as sub
empreiteiras que vão fazer pequenos pedaços dessa obra meu contrato na sua
Empreiteira para fazer a parte lá das Estacas Empreiteira para fazer a parte da
laje sei lá e aí eu vou contratando sobre empreiteiras para etapas da obra A
Empreiteira principal então está delegando atividade para uma outra empresa ela
deixa de fazer a parte da fundação e ela delega isso para uma Subprefeitura
concorda isso já era um sistema de delegação de atividade que a gente já tinha
regulamentado na CLT E aí Gente o artigo 455 criou a responsabilidade trabalhista
pensando no seguinte Olha a Empreiteira principal pode contratar sua Empreiteira
não tem problema ela delegatividade contrata sobre empreiteiro essa sobrinha
Empreiteira vai contratar os trabalhadores quem será o empregador desses
trabalhadores só que como a Empreiteira principal em que está fazendo essa forma de
gestão delegando atividades ela vai também ficar responsável no caso de ocorrer
inadimplemento das células trabalhistas do passivo trabalhista Então se o empregado
da sua Empreiteira não consegue receber os seus direitos trabalhistas do seu
empregador que é essa Empreiteira ele pode reclamar contra a Empreiteira principal
o entendimento majoritário sempre foi no sentido de que o empreiteiro principal
responde subsidiariamente sempre foi isso o entendimento majoritário tinha uma
grande

responsabilidade dela solidária mas com o passar do tempo essa discussão arrefeceu
até porque hoje da pacificadíssimo que é em terceirização a responsabilidade é
subsidiária e isso para mim já era uma espécie de terceirização e demais na
atividade enfim porque a Empreiteira principal faz construção civil a sub
Empreiteira também então já era uma terceirização em atividade enfim tá E aí o
parágrafo único diz pra gente que ao empreiteiro principal fica ressalvada nos
termos da Lei civil ação regressiva contra o sube empreiteiro e a retenção de
importâncias a este devidas para garantia das obrigações prevista neste artigo
então o que que o empreiteiro principal tinha que fazer primeiro fica claro pelo
parágrafo único que preteiro principal tinha que ter todas as cautelas e ficar
monitorando sub empreiteiro se o subpreteiro por exemplo começar a dar calote nos
seus empregados o empreiteiro principal poderia reter as importâncias de vidas ao
sub Empreiteira ou seja ao invés de pagar para o sub empreiteiro segurava o
dinheiro para poder pagar diretamente aos trabalhadores para que os trabalhadores
não levassem calote Então olha só a responsabilidade do empreiteiro principal e se
no final das contas o empreiteiro principal acabasse pagando a conta do seu próprio
bolso ele depois podia fazer a ação regressiva em Face da sub Empreiteira Ok então
tá aí bem interessante já era um caso a meu ver é bem claro de delegação de
atividade mas curioso que a gente levou muito tempo para poder identificar isso e
até utilizar isso é para terceirização em geral né a gente levou muito tempo para
chegar a essa conclusão tá desse artigo 455 nós Ainda temos uma outra questão muito
interessante que a questão de separar a responsabilidade do empreiteiro e sub
empreiteiro da questão do chamado dono da obra dono da obra gente nós temos um
Projota da sd1 de número 191 essa Jota fala dessa figura do dono da obra e se esse
dom da obra pode ser responsabilizado ou não que é o dono da obra quem é o dono da
obra então da obra é aquele sujeito que figura como cliente de uma empreiteira
pense em você na sua residência a sua casa particular você resolve fazer uma grande
reforma da sua casa aí você contrata uma empreiteira essa Empreiteira vai fazer o
serviço vai contratar empregados etc você que é o dono da obra cliente da
Empreiteira você tem responsabilidade trabalhista pelos empregados da Empreiteira
principal Essa é a questão do dono da obra que que o TST tinha pacificado na OJ da
Stihl de número 19 vamos ver olha lá tinha passado o seguinte diante da
inexistência de previsão legal específica o contrato de empreitada de construção
civil entre o dono da obra e o empreiteiro não seja responsabilidade solidária ou
subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro Então qual é a
regra dono da obra não responde pelo j191 aí vinha exceção salvo sendo o dono da
obra uma empresa Construtora ou Incorporadora porque porque se a empresa o dono da
obra é Construtora ou Incorporadora Isso faz parte da atividade dela atividade dela
a etapa da produção dela a cadeia produtiva dela pede a contratação de empreiteiras
para fazer obras então se eu sou uma construtora uma incorporadora eu não sou
simples eu estou usando essa atividade como parte da minha cadeia produtiva como
parte da minha atividade com parte do meu empreendimento aí entra dentro do quarto
55 da CLT tudo bem esse era o entendimento aí começaram a surgir várias outras
orientações de tribunais regionais Até que a questão chegou como incidente de
recurso de revista repetitivo no TST e o teste tem fixou as teses vinculantes
questão de empreitada sub empreitada e dono da obra que a gente vai ver depois
desse intervalo até daqui a pouquinho pois bem gente vamos ver as teses vinculantes
tá aí no ar ó primeiro a exclusão de responsabilidade solidária ou subsidiária por
obrigação trabalhista a que se refere a oj-191 que a gente acabou de ler né não se
restringe a pessoa física ou Micro e Pequenas Empresas compreendi igualmente
empresas de médio porte e grande porte entes públicos ou seja dono da obra gente se
for dono da obra é qualquer tipo de empresa inclusive entre público e não tem
responsabilidade dois a excepcional responsabilidade por obrigações trabalhistas
prevista na parte final da oj-191 por aplicação analógica do artigo 455 alcança os
casos em que o dono da obra de construção civil é Construtor ou incorporador e
portanto desenvolve a mesma atividade econômica do empreiteiro tá só explicando
aquilo que a gente já entendia como eu passei para vocês Tá três não é compatível
com a diretriz nove um jurisprudência de Tribunal Regional do Trabalho que amplia
responsabilidade trabalhista do dono da obra que não Exerça atividade econômica
vinculada ao objeto contratado ou seja tem Tribunal Regional não pode ampliar
responsabilidade Trabalhista de Dom da obra para além daquilo que ficou fixado pelo
TST e quatro que é para mim aí o mais complexo desses itens né exceto entre público
da administração direta e indireta se houver inadimplemento das obrigações
trabalhistas contraídas por empreiteiro que contratar sem idoneidade econômico
financeiro o dono da obra responderá subsidiariamente por Tais obrigações em fase
de aplicação na lógica do artigo 455 e culpa em elegendo e essa foi decidida por
maioria então o que que acontece gente aqui no item 4 houve uma ampliação de
responsabilidade de dono da obra O dono da obra ele tem que ter a cautela de
contratar uma empreiteira com idoneidade Econômica financeira se o dono da obra
contrato uma empreiteira que não tem idoneidade Econômica financeira ele pode ser
chamado a responder subsidianamente por conta da culpa em legenda então é a
aplicação gente do velho entendimento que foi sempre orientação da súmula 331 de
terceirização Então na verdade esse foi o entendimento criado a partir das mesmas
ideias de responsabilidade subsidiária que a época justificar a súmula 331 do TST
usar o código civil porque porque quem faz a contratação tem que ter as cautelas
necessárias na hora de escolher né que a culpa em gelo e na hora de fiscalizar o
dono da obra vai ter dificuldade de fiscalizar né como é que eu por exemplo que
contrata uma empreiteira para fazer uma obra como é que eu vou fiscalizar eu não
tenho isso Now eu sou um cliente não tem como fiscalizar se o que tá acontecendo tá
certo tá errado a não ser coisa de muitas evidentes né Se eu chegar na obra lá da
minha casa tiver um cara pendurado sem cinto sem capacete sem nada eu desconfi tá
errado mas A Regra geral que eu não vou ficar fiscalizando atividade de quem é
especialista no assunto né Eu sou médica agora na hora de contratar eu tenho que
ter cautela a culpa na hora de escolha então quando eu vou escolher eu tenho que
ter a cautela de ver se é uma empresa idônea então eu vou tirar ali certõezinhas
vou ver se tem dívida se não tem esse se é devedora na justiça do trabalho é um
mínimo de cautela para não acabar acontecendo uma responsabilidade sobre esse
diário tudo bem então tá aí o entendimento hoje dessa primeira manifestação
Histórica de delegação de atividades que foi o artigo 455 na série B que fala da
empreitada dos empreitada com esse problema aí do dono da obra aqui então já
resolveu tudo bem Depois do artigo 455 da série B cronologicamente nós tivemos na
área da administração pública o decreto lei 200 de 67 e a lei 5645 de 70 que
fizeram a criação da delegação de atividades no serviço público para administração
pública indireta e a Lei permitiu a contratação terceirizada nas atividades que
elas atividades de suporte nos entes esta página sem poder fazer terceirização em
atividade típica de estado Mas aquelas atividades suporte motorista sensorista e
por aí vai a lei 5645 de 70 já autorizado depois não tivemos a lei do trabalho
temporário a lei 6.19 que é de 1974 Lembrando que o Originalmente essa lei tratava
só de trabalho temporário que é uma intermediação de mão de obra perfeito para
chegarmos na lei 7.102 de 83 que fala do serviço de vigilância essa lei sim cuida
de uma terceirização no sentido estrito eles são mesmo aí permitir como continua
permitindo terceirização do serviço de vigilância e depois 987 de 95 a lei 9472 de
97 que a lei do setor de energia elétrica e de telecomunicações essas duas leis
permitiam delegação de atividades a terceirização nas atividades inerentes destes
setores e houve muito debate sobre essa questão essas leis são de 95 e de 97 né se
essas leis teriam autorizado ou não terceirização na atividade fim e a justiça do
trabalho a época entendeu obviamente que não a justiça do trabalho sempre foi
refratária a essa possibilidade de terceirização na atividade E aí Finalmente né
depois de 20 anos dessa lei das Teles a gente chegou a uma regulamentação
específica para terceirização então foi só em 2017 que nós tivemos uma
regulamentação própria para a terceirização com a lei 13.429 de 2017 e alguns meses
depois com a reforma trabalhista a lei 13.467 de 2017 também obviamente Ok Essa foi
a evolução Legislativa E aí só em 2017 então nós tivemos uma regulamentação legal
geral sobre terceirização no Brasil que que essas duas leis fizeram elas alteraram
a 6.019 então a lei 619 hoje passa a ter dois temas a intermediação de mão de obra
do trabalho temporário e a terceirização em sentido estrito a regulamentação geral
da terceirização tudo bem beleza gente nós tivemos também uma evolução interessante
Porque Nós já tínhamos uma súmula que a súmula 2 3 9 que falava mesmo não chamando
de terceirização mas de contratações entre empresas dentro do grupo econômico
aquele problema do banco e a empresa de processamento de dados depois nós tivemos
uma súmula que foi extremamente restritiva quanto ao tema terceirização que foi a
súmula de número 256 que era o entendimento que muita gente gostaria de ver até
hoje é o entendimento de que não pode terceirizar nada a não ser exatamente
onde a lei autorizava que era a lei de 2019 e a Lei 7.102 fora isso não era
possível terceirizar foi esse o entendimento dessa súmula que é uma criada em 1986
para vocês terem uma ideia essa súmula Então ela impedir a terceirização no Brasil
salvo se a lei expressamente autorizado e essa súmula gente ela foi revista na
verdade em 1993 pela famosas súmula 331 do TST súmula 331 que já foi julgada pelo
Supremo e já foi reconhecida como inconstitucional em diversas pontos e a gente vai
analisar isso com calma daqui a pouquinho tá então foi através da súmula 331 a
partir de 1993 que é a redação original da súmula de 93 que a gente teve então aqui
no Brasil a regulamentação né entre aspas da terceirização e ficamos com a súmula
de 93 até 2017 só em 2017 é que a gente teve portanto a nossa regulamentação legal
sobre terceirização é um dos grandes exemplos de omissão do Legislativo que gerou a
necessidade do Poder Judiciário ser criativo eu não critico TSP de ter feito assuma
331 não né eu acredito de ter mantido ela por muito tempo mas de ter feito eu não
acredito não porque realmente não havia uma resposta adequada do Poder Legislativo
e o fenômeno estava acontecendo e a gente teve que interpretar com base como que a
gente tinha isso é um fato quando o legislativo se omite o judiciário cresce não
tem muito como ser diferente disso bom compreendido essa evolução então Legislativa
jurisprudencial vamos ver então como hoje está a terceirização já vamos estudar
como é a terceirização hoje e apontar o que que mudou do que era súmula 331 Então
hoje gente a terceirização em sentido estrito Como eu disse também tá lá na lei
6.019 a lei 6.019 Ela traz os conceitos a lei deixa Claro no artigo primeiro que
ela se aplica tanto a trabalho temporário deixa eu colocar e não há para vocês
tanto a trabalho temporário tá lá as relações de trabalho na empresa de trabalho
temporário na empresa de prestação de serviços e nas respectivas tomadoras de
serviço e contratante rege se por esta lei então a lei ela resolve tanto problema
do trabalho temporário quanto o problema da terceirização em sentido estrito é uma
lei então a gente pode dizer que é o nosso código de terceirização e sentido lato
tá E ela vai trazer os conceitos para gente vamos primeiro a estudar a
terceirização em sentido estrito são artigos separados né e acha que além de uma
legislador de uma vacilada porque ele poderia ter feito um capítulo um trabalho
temporário e um capítulo com terceirização seria mais fácil Ele misturou tudo mas
vamos lá a gente vai destrinchando onde é que tá o conceito então da terceirização
em sentido estrito tá no artigo 4º a da Lei olha lá tá indo no ar considera-se
prestação de serviço usar terceiros a transferência feita pela contratante da
execução de quaisquer de suas atividades inclusive sua atividade principal a pessoa
jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade Econômica
compatível com a sua execução Então vamos lá o que que é terceirização é a
prestação de serviço a terceiros né considera-se prestação desculpe a transferência
feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades Inclusive a sua
atividade principal a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço aqui
a gente tem a essência do conceito de terceirização que que eu tô delegando aqui ó
eu tô transferindo o quê O que que eu tô delegando para prestadora de serviço estou
agregando atividade nunca falei eu em vez de eu mesmo fazer limpeza eu te levo
atividade de limpeza para uma empresa prestadora de serviço e aí O interessante é
que no próprio conceito O legislador já quis resolver o problema da atividade meia
atividade e fim porque no próprio conceito já deixa Claro que pode terceirizar
atividade sim tá aqui ó pode terceirizar atividade principal e já Deixa claro
também um requisito muito importante para validade da terceirização a prestadora de
serviço tem que ter capacidade Econômica compatível com a sua execução E aí eu vou
explicar isso depois mais esse tempo até daqui a pouco Vamos lá gente Então olha só
observação interessante tá a primeira lei que fez a regulamentação da terceirização
foi a 13429 e na 13429 a gente ainda ficou com uma redação duvidosa No que diz
respeito a poder ou não terceirizar atividade sim e aí vamos explicar essa história
de atividade infinidade e meio a questão toda era a seguinte até a legislação nova
havia súmula 331 do TST assuma 331 do TST partia de uma seguinte ideia de que não
seria razoável fazer terceirização na atividade enfim porque isso significaria que
a empresa não teria não teria Essência É como se a empresa fosse apenas um papel né
uma PJ criada no papel que tinha tivesse por missão contratar outras empresas para
fazer tudo olhava-se isso como um excesso como uma coisa exagerada e o TSE te criou
então um conceito que separava atividade de fim de atividade e meio para fim de
terceirização a atividade meio poderia ser terceirizada a atividade física as
atividades de suporte que não faziam parte da missão específica da empresa do seu
contrato social essa era a ideia do que que seria atividade meio e atividade física
seria o oposto né seria atividade principal aquilo que ela faz por missão social só
que na prática isso não funcionava muito bem porque por exemplo uma empresa que faz
vendas ninguém tem dúvida que o vendedor tá na atividade sim agora a entrega desse
bem é te dar de fim a atividade meio no início o pessoal achava que era atividade
enfim ora quem vende tem que entregar se não você não entregar o produto para o
cliente não terminou a venda muita gente achava que ela te dar de fim com o passar
do tempo ou não entrega é frete isso é contrata uma empresa para fazer o frete é
delegado você pode delegar a atividade e meio atendimento ao cliente fiz a venda
fiz a entrega aí o cliente quer reclamar o atendimento ao consumidor o serviço de
atendimento ao cliente é estudar enfim vai te dar de meio aí começou para quem
vende tem que resolver seus problemas então a gente dá de fim mas não espera aí
vamos terceirizar isso para uma telemarketing que atende receberam então assim na
prática essa essa fronteira a entidade meia intimidade fina nunca foi muito clara
sempre foi um conceito muito criticado pela doutrina e na prática também porque a
gente tinha que resolver isso nós de magistrados a gente encontrava muita
dificuldade em diversos casos para ver o que que é atividade física o fato é esse
conceito então acaba com a Lei 3 e 429 só que a Lei 3 e 429 que foi a primeira que
regulamentou né a questão da terceirização de forma genérica ela usou uma fórmula
que ainda Manteve algumas dúvidas em vez de falar ah pode terceirizar atividade de
fim pode terceirizar atividade principal ela falou que podia terceirizar serviços
determinados em específicos e em determinados específicos não deixou muito claro se
incluir ou serviços específicos de atividade enfim determinado atividade de fim ou
se manteria apenas atividade essa discussão nem chegou a levantar muito porque
porque a lei 3 e 429 foi de março de 2017 né foi Março acho que foi e logo depois
chegou a reforma trabalhista também em 2017 que aí matou de vez a questão deixando
claro na lei que pode terceirizar atividade enfim porque porque a empresa pode
terceirizar sua atividade principal então um curso jurídico pode terceirizar
professores pode contratar uma empresa especializada em dar aulas jurídicas o curso
jurídico contrata uma empresa especializada na sua própria atividade física isso
hoje é possível na nova legislação e o STF quando foi julgar os casos sobre
terceirização pode acontecer na atividade Enfim então não só já tá reconhecido por
lei como também pelo Supremo Tribunal Federal acaba Então essa discussão em 2017
Sem dúvida nenhuma tá pode terceirizar atividade Ok beleza bom além disso gente nós
temos que lembrar o seguinte nós vimos o que que é a terceirização pela lei tá no
artigo 4º a e a Lei ela também traz o conceito de quem seria o tomador dos serviços
na terceirização Quem seria o contratante o contratante gente tá lá no artigo
quinto 5º a da lei é o conceito de contratante quem é a tomadora de serviço quem é
que vai fazer então essa esse modelo de contratação tá aí no ar vamos ver se tá aí
já compartilhado tá aí ó quem é o contratante é a pessoa física ou jurídica que
celebra contrato com a empresa de prestação de serviços relacionados a quaisquer de
suas atividades inclusive sua atividade principal veja que o legislador repete para
não ter perigo de nenhum juiz de trabalho falar que não pode terceirizar atividade
enfim legislador você vê como ele tem trauma né da Justiça né porque repete repete
repete para não ter erro tá E aí nós já temos no parágrafo primeiro desse Artigo 5º
a uma circunstância muito importante que já mostra um dos limites para
terceirização é vedada a contratante a utilização dos Trabalhadores em atividades
distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora de serviço
s então o que que isso traz pra gente é fraude eu terceirizada e usar o pessoal
para outra coisa então a terceirização gente ela vai ter sempre um objeto eu não
posso fazer terceirização genérica Eu Não Posso contratar uma empresa cujo objeto é
terceirizar eu tenho que contratar uma empresa que faça algo que tem uma atividade
e eu delego essa atividade para ela tudo bem bom então ó já temos aqui dois
elementos pra gente ver se é terceirização vai ser idônea o primeiro tá lá no
conceito do artigo 4º a prestadora de serviço tem que ter capacidade Econômica
compatível com a execução do serviço isso vai ficar mais claro daqui a pouquinho e
o segundo requisito tá aqui ó eu não posso fazer a terceirização genérica
terceirizar por terceirizar não tem que ser específica tem que ter um objeto
específico e eu não posso usar o trabalhador terceirizado fora desse objeto se não
é fraude tudo bem Além disso gente a lei traz especificamente
requisitos para que a gente possa fazer validamente a terceirização tá no artigo
4º B Olha lá da lei o quarto B são requisitos para o funcionamento da empresa de
prestação de serviço da terceiros então a contratada né quem você vai contratar tem
que ter CNPJ então eu não posso contratar pessoa natural para fazer terceirização
tem que ter CNPJ tem que ter registro na junta comercial e olha que tom mais
importante de tudo capital social compatível com o número de Empregados observando
o seguinte os parâmetros aí tá lá até 10 empregados 10 mil mais de 10 até 20 25
mais de 20 até 50 45 mais de 50 até 100 100 mil mas sem empregados pelo menos 250
mil de capital social isso tudo para atender aquela ideia da capacidade Econômica é
um complementa aquela ideia né Eu quando vou contratar então alguém para fazer
terceirização eu tenho que analisar esse capital social ver a quantidade de
Empregados que ela tem eu vou ter que ver se tem capacidade Econômica eu vou ter
que fazer uma investigação para ver quem é o contrato Eu Não Posso contratar as
cegas eu tenho que fazer todas essas análises Ok e vou fazer um contrato com essa
prestadora de serviço e esse contrato também tem requisitos específicos tá lá no
artigo quinto b da Lei 6.19 olha lá o que que diz o contrato de prestação de
serviços qualificação das partes óbvio né E olha que complementando que eu já tinha
falado especificação do serviço a ser executado então não existe terceirização
genérica o serviço tem que ser especificado prazo para realização do serviço quando
for o caso isso aqui também é importante porque porque é terceirização pode ser
temporário por um período ou pode ser permanente seu delegar por exemplo atividade
de limpeza da minha empresa eu posso fazer isso em determinado posso fazer um
contrato por prazo certo com a prestadora ou comprar um determinado vai depender
valor obviamente o valor Tudo bem então vejam que como ali também criou requisitos
para a gente manter numa terceirização idônea permanece ainda gente a mesma ideia
que tava na súmula 331 de não poder haver subordinação Direta do Trabalhador
terceirizado com a contratante a tomadora dos serviços nesse modelo trilateral de
terceirização em sentido estrito o empregador é a prestadora de serviço o
empregador é que vai dar ordens então a subordinação jurídica está entre o
empregador e o trabalhador terceirizado e não entre o trabalhador terceirizado e a
empresa contratante o que a empresa contatante tem que fazer é fiscalizar
acompanhar tomar conta do que tá acontecendo verificar o que ocorreu agora ela não
dá ordens diretas para o trabalhador terceirizado isso é contra a ideia de
delegação de atividade se eu tô delegando atividade eu quero Justamente eu não
tenho que dar ordem para ninguém eu quero é ser feito o que eu vou fazer é
acompanhar fiscalizar ver se o trabalhador tá recebendo seu salário você não tá
recebendo E isso tem que fazer como a gente vai ver daqui a pouquinho tá e eu
também não posso exigir personalidade quando eu delego a atividade com uma empresa
pouco importa qual o trabalhador terceirizado vai executar o serviço se é o João Zé
Maria se abotado José tanto faz é qualquer um eu não posso exigir alguns
específicos claro que eu devo querer saber quem é que está trabalhando terceirizado
para mim Óbvio eu preciso acompanhar eu preciso fiscalizar como também é razoável
por exemplo se o local de trabalho for dentro da minha empresa eu quero saber quem
vai para poder ter um cracházinho para poder ter um controle de acesso por
segurança e por aí vai tudo bem mas não pessoalidade no sentido de não permitir que
mude o trabalhador terceirizado isso eu não posso fazer tudo bem Já falamos de
local de trabalho questão ficou Clara também com a nova lei o local de trabalho
gente não é relevante para configuração da terceirização se o local de trabalho é
dentro ou fora da contratante da tomadora de serviço tanto faz tá não há para
requisito de validade ou para configuração na terceirização nenhuma exigência
contra o local de trabalho Olha o que que diz o artigo quinto a parágrafo segundo
os serviços contratados poderão ser executados nas instalações físicas da empresa
contratante ou em outro local de como um acordo entre as partes então o local pode
ser tanto na contratante quanto na contratada ontem em outro local qualquer tanto
faz tá o local não é relevante para configuração da terceirização agora O que a lei
deixou claro e aí é bem bacana isso é a responsabilidade não só da prestadora de
serviços pelo meio ambiente de trabalho mas também da tomadora pelo meio ambiente
de trabalho Olha ali o parágrafo terceiro é responsabilidade da contratante
garantir as condições de segurança higiene e insalubridade dos trabalhadores quando
o trabalho for realizado em suas dependências ou o local previamente convencionado
encontrado então eu não posso simplesmente lavar as mãos e deixar o povo lá morrer
em ambiente em saúde é problema meu contratante o ambiente de trabalho dos
trabalhadores terceirizados então eu vou ter que ver lá por isso senão eu respondo
também e a responsabilidade aqui gente é direta não é subsidiária não os dois
respondem diretamente a prestadora de serviço que é o empregador que já tem essa
obrigação natural e tomador de serviço a contratante por força do parágrafo
terceiro que a gente acabou de analisar beleza vamos fazer mais um intervalo já
Vamos lá gente então responsabilidade então na questão do meio ambiente trabalho
foi uma inovação muito importante na nossa legislação sendo que a gente já entendia
assim pela lei de responsabilidade do meio ambiente a gente já entendia sim mas é
importante que isso esteja expresso na legislação específica tá outra coisa que foi
muito importante foi um avanço muito importante foi a ideia de integração do
Trabalhador terceirizado com os trabalhadores efetivos no ambiente de trabalho como
isso gente através da obrigatoriedade que a reforma trabalhista teve da extensão
das mesmas condições de forma geral que existem para o efetivo ao terceirizado olha
lá o artigo 4c da Lei são assegurados aos empregados da empresa prestadora de
serviços quando e enquanto os serviços que podem ser de qualquer uma das atividades
da contratante forem executados nas dependências da tomadora ou seja naquele caso
em que os trabalhadores terceirizados estão dentro das dependências da tomadora aí
o terceirizado tem que ter as mesmas condições relativas a alimentação garantida
aos empregados da contratante quando oferecido e refeitórios direito de utilizar o
serviço de transporte atendimento médico ou ambulatorial existente na independência
da contratante ou o local por ela designado treinamento adequado só que o
treinamento adequado gente é fornecido pela contratada pela prestadora dos serviços
o que a tomadora do serviço tem que observar é o seguinte a mesma o mesmo nível de
Treinamento que eu dou para o meu trabalhador efetivo a contratada tem que dar para
o trabalhador terceirizado homem quando a atividade o exigir Além disso mesmo
tratamento relativo a questões sanitárias de medidas de proteção à saúde de
segurança no trabalho e de instalações adequadas à prestação do serviço a única
exceção nunca diferença tá aqui ó os contratos que implica em mobilização de
empregados da contratada em número igual ou superior a 20% dos empregados da
contratante esta a contratante poderá disponibilizar aos empregados da contratada
terceirizados os serviços de alimentação e atendimento ambulatorial em outros
locais apropriados e com igual padrão de atendimento ao Vista a manter o pleno
funcionamento dos serviços existentes se não ia superar né não é para dar
superlotação é simplesmente para a gente adequado beleza e aí vamos lembrar gente
que isso foi a reforma trabalhista que trouxe né Foi um avanço muito importante mas
antes da reforma trabalhista a Lei 3 e 429 já tinha tímidamente falado isso no
Parágrafo 4º do Artigo 5º a quando ela estipulou aqui a contratante poderá estender
ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico
ambulatorial l e de refeição destinados aos seus empregados existentes nas
dependências da contratante ou o local por ela designar como é que a gente
compatibiliza esses dois artigos bom quando o trabalhador terceirizado está na
dependência da tomadora é obrigatório quando ele tá fora da independências da
prestadora aí é tudo a ser pactuado é assim que a gente harmoniza esses dois
artigos Maravilha questão também muito importante a gente tinha uma dúvida até a
nova regulamentação sobre a questão de quando você tem ao mesmo tempo o trabalhador
efetivo e trabalhador terceirizado na mesma função porque o que que acontece a
gente tinha duas questões a resolver ali a primeira questão era de se isso seria
possível não temos nada na legislação não tínhamos nada na jurisprudência ela
entendimento doutrinário eu até entendia que isso não seria possível antiga duas
pessoas fazendo a mesma coisa com tratamento diferenciado o que obviamente Poderia
gerar a lesão a princípio da isonomia então era a tal da terceirização parcial Amém
pegar uma dívida em vez de delegar atividade inteira para prestadora de serviço
você delegaria apenas parte dessa atividade e ficaria simultaneamente você fazia um
serviço próprio parte da atividade e parte era terceirizada agora isso não tinha
nenhuma regulamentação não tinha nada e a segunda dúvida era se isso fosse possível
como é que seriam os salários os direitos do terceirizado e do efetivo teria que
ter isonomia a gente teria que receber o mesmo salário Isso sempre deu muita
discussão agora gente e o Supremo também já julgou isso ficou estipulado no
parágrafo primeiro do artigo 4º c e o Supremo respaldou essa essa esse entendimento
que tá hoje na lei que é o seguinte contratante contratada poderão estabelecer se
assim entenderem que os empregados da contratada para um juiz assallária
equivalente a para
os empregados da contratante além de outros direitos não previsto neste artigo
Então na verdade gente não é uma obrigatoriedade pagar o mesmo salário para
efetivos e terceirizados são duas empresas diferentes não há que se falar em
equiparação salarial e nem no princípio da isonomia salarial que na verdade foi
concretizado na área trabalhista pela CLT no artigo 461 cujo primeiro requisita
trabalhar para o mesmo empregador e o Supremo entendeu que isso fica dentro da
Liberdade Econômica da livre iniciativa cada empresa tem sua gestão aí você vai me
perguntar mas professor se eu perceber um caso concreto em que empresa só contratou
outra para fazer uma fraude para pagar salário menor acho que não precisa nem
responder né você perceber que isso foi fraude fraude fraude você anula diz que é
tudo nulo e manda pagar os mesmos salários reconhece o vínculo com tomador do
serviço não tem que se estressar muito não tá bom Outra coisa muito importante que
ficou pacificada com a nova regulamentação é a possibilidade de quarteirização Ou
seja você terceirizar e a empresa prestadora de serviços também terceirizar tá lá
no parágrafo primeiro do artigo 4º a essa possibilidade expressa na lei a empresa
prestadora de serviços contrata remunera e dirige o trabalho realizado por seus
Trabalhadores ou sub contrata outras empresas para realização desse serviço então
pode haver subcontratação a terceirização da terceirização que Alguns chamam de
quarta elisação ok a legislação então autorizou Líder Bom boa notícia é que a
questão da responsabilidade trabalhista ficou também bem delineada na lei e aí a
gente tem que separar aqui duas situações diferentes a terceirização que preenche
todos os requisitos tudo direitinho como a gente viu é uma terceirização idônea
lícita e o parágrafo segundo do artigo 4º a fala o Óbvio que não se configura
vínculo de empregatício entre os trabalhadores ou sócios das empresas prestadoras
de serviços Qualquer que seja o seu ramo e a empresa contratante então na
terceirização idônea não há vínculo de emprego entre terceirizados ou os próprios
sócios da prestadora de serviços e a empresa contratante isso é no caso da
terceirização lícita e no caso da terceirização o artigo 5º a fixou qual é a
responsabilidade do tomador de serviço tá lá no parágrafo quinto a empresa
contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes
ao período em que ocorrer a prestação de serviços E recolhimento das contribuições
previdenciárias observará o disposto no artigo 31 da lei 8.21 que nos interessa
aqui responsabilidade indo para investigar culpa dolo na contratação nada disso o
simples fato de eu terceirizar já me gera responsabilidade subsidiária Essa é a
regra então a gente não precisa mais também ficou superada a súmula 331 que falava
que a responsabilidade subsidiária dependia de culpa com quem elegendo culpa em
vigilando na terceirização superado tá o único caso diferente vai ser administração
pública que a gente já vai ver beleza bom e a Lei gente trouxe ainda uma regrinha
de transição para evitar transformação de empregos efetivos em terceirizações
fraudulentas criou uma espécie de uma quarentena que está nos artigos quinto c e 5º
D né Deu ali Foram 18 meses de quarentena para poder contratar como terceir izado
pessoa jurídica cujo titulares ou sócios tenham prestado serviços a contratante
como empregado ou trabalhador sem vínculo de emprego A não ser que ele já fosse
aposentado né era uma quarentena então para não pegar empregados mandar esse
empregado abrir uma PJ e contratar como terceirizado por essa PJ E também o
empregado que for demitido não pode prestar serviços para mesmo empresa na
qualidade de terceirizado nesse prazo de 18 meses Então teve uma quarentena também
de 18 meses para que ele empregado que fosse que saísse da empresa e para não ser
contratado como terceirizado Então foi uma quarentena estipulada para evitar
aquelas fraudes óbvias Ok então a gente pode dizer que assim hoje gente está
regulamentada da terceirização agora se é terceirização for ilícita é simples você
vai simplesmente desfazer tudo você reconhece a nulidade desse modelo terceirizado
e você volta A Regra geral que é reconhecer o vínculo de emprego do Trabalhador
diretamente com a contratante com a tomadora dos serviços e a empresa prestadora
que participou da fraude é condenada solidariamente artigo 942 parágrafo único
agora o que que muda quando o tomador do serviços é entidade administração pública
Muda alguma coisa mudem aliás muda bastante coisa quando toma uma dor de serviço Zé
Rico da administração pública nós vamos ter não só o julgamentos do supremo sobre
essa questão como hoje duas novas leis que tratam desse tema porque a gente tinha
um problema com dois problemas básicos que é o problema do concurso público e o
problema da responsabilidade sobre esse diário com a administração pública por
conta da lei de licitações então na época antes da mudança da legislação antes de
2017 que administração pública poderia responder sobre diariamente igual o ente
privado em que Pese é a lei de licitações da época a 866 no artigo 71 vedar essa
responsabilidade aí o Supremo julgou essa questão e entender o que o TST estava
errado que não era igual a gente privado que o ente público ele poderia também ser
responsabilizado mas não em todos os casos para o ente público a responsabilização
só poderia acontecer quando tivesse prova da culpa dele no evento e essa culpa não
seria a culpa em elegendo porque porque fez o procedimento licitatório corretamente
então feita a licitação a escolha foi feita Conforme a lei que culpa poderia ser
essa a culpa em vigilando a culpa na fiscalização com isso o TST na época mudou o
item 5 da suma 331 e passado esse entendimento do supremo que não é possível
responder subsceramente sempre administração pública direta indireta tá Para que
houvesse essa responsabilidade tinha que ficar evidenciada a conduta culposa no
cumprimento das obrigações prevista na lei de licitação no que me respeita a
execução do contrato especialmente a física fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais Ilegais pela prestadora de serviço e que essa
responsabilidade não decorreria de m**** de implemento não é um fato isolado teria
que ser algo que a gente percebesse que de fato administração largou de mão não
fiscalizou e isso geraria responsabilidade e assim nós fomos nesse entendimento
gente também por um bom tempo até o Supremo engrossar o caldo e surgir a nova lei
de licitações e a nova lei que rege a administração pública indireta também nessa
parte de contratações e isso a gente vai ver na sequência vamos Encerrando por aqui
hoje valeu forte abraço

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