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Vamos lá gente então ó dando sequência na fundamentação do consórcio de

empregadores de uma forma mais geral inclusive no meio urbano né então a gente viu
não tem óbice legal é tá dentro ali de iniciativa da Liberdade Econômica outro
fundamento muito importante era compatibilidade com o modelo tradicional da relação
de emprego porque porque não existe pessoalidade em relação ao empregador Então
nada demais de nós termos um trabalhador gastando energia de trabalho para mais o
empregador ao mesmo tempo como inclusive já acontecia na prática tanto que a súmula
129 já falava sobre isso Como dito né outro princípio constitucional que a gente
consegue enquadrar na figura do consórcio é a busca do Pleno emprego lá do Artigo
170 da parte lá da ordem econômica né porque afinal de contas você tira a gente da
informalidade traz para o emprego formal com isso você valoriza o trabalho humano
que é outro princípio também constitucional você incrementa o valor social do
trabalho que é um dos fundamentos da República você incremento bem-estar e a
justiça social Toda vez que você tira da informalidade traz para o ambiente formal
de proteção social artigo 193 da Constituição isso não bastasse todo esse argumento
principal Lógico você pode usar um argumento muito simples para fazer o consórcio
empregadores no meio urbano que é aplicação analógica do consórcio empregadores
rurais Então me parece é tranquilo da gente assim estabelecer tá o TST já julgou
esse tema já reconheceu a possibilidade de consórcio empregadores no meio urbano e
como muita felicidade minha né esse primeiro julgar TST muitos anos já citou a
minha obra citou lá o meu livrinho sobre o consórcio empregadores urbanos e como eu
disse a gente achou que a coisa ia estourar Mas acabou ficando bastante restrita a
aplicação disso mas é possível ainda é muito bom para resolver casos de concretos
onde você percebe essa pluralidade de trabalho para mais uma pessoa ao mesmo tempo
e aí é grande questão Qual é a grande questão é a responsabilidade trabalhista
porque se a gente fizer um contrato né aquele documento que em tese o ideal é que
ele fique registrado no cartório colocando ali um pacto de solidariedade como o
Ministério do Trabalho na época gostaria fica tudo resolvido porque a solidariedade
vai estar lá prevista no pacto Beleza agora e se isso não existir que é o que
acontece na prática na prática quando você resolve por consórcio dificilmente você
vai pegar um contratinho feito pelos vários empregadores é uma situação fática você
pega lá um vigia de rua prestando serviços como eu dei o exemplo para várias casas
da rua e você tem duas modalidades de resolver isso reconhecer 50 vínculos de
emprego se mutante 50 empregadores a semana da carteira de trabalho que não me
parece muito razoável ou reconhecer um contrato único com vários empregadores que é
o consórcio não tem muito como fugir disso E aí vem o problema de qual empregador
responde pelo que são vários empregadores temos uma pluralidade empregadores quem é
que vai responder bom situação de pluralidade de devedores né ou de credores o
corte civil fala o que é para gente toda vez que temos um vínculo obrigacional com
pluralidade a regra é cada um com a sua própria parte essa regra a primeira exceção
é solidariedade infelizmente nesse caso não tem previsão de lei trabalhista e na
prática nem vai ter contrato então solidariedade não dá para aplicar a civilização
Qual é a grande saída que eu pensei lá atrás e fica aí essa sugestão eu acho que
tem que olhar o consórcio está acontecendo E aí na minha obra eu deslizei dois
tipos básicos de consórcio eu chamo de consórcio divisível e consórcio indivisível
é quando a energia de trabalho é prestada de forma indivisível ou seja o vigia de
rua que gasta energia ao mesmo tempo para todos porque quando ele tá na rua fazendo
lá o serviço dele ele tá protegendo todas as casas ao mesmo tempo então você não
tem como mensurar quanto de energia de trabalho foi para cada um logo todos
respondem por tudo é a invisibilidade do objeto prestação de serviços que para mim
vai dar essa marca tá agora e o consórcio de visível aquele que você tem
estipulação de tempo de trabalho para cada um dos empregadores eu vi uma situação
prática interessante que era mais ou menos assim o sujeito trabalhava como Boy para
dois escritórios E aí ele revezava o serviço entre os dois escritórios E aí o que
eles tinham combinado meio a meio cada um pagava a metade e ali me pareceu que era
uma situação realmente de aplicar o código civil que é cada um pela sua cota parte
Ok quando a energia de trabalho ela é dividida e a gente consegue mensurar essa
divisão de energia de trabalho agora gente isso tudo é tese né porque a gente não
teve como eu falei um desenvolvimento maior do Instituto para dar grandes soluções
muita gente faz a mistura do consórcio com a figura do empregador único falando que
no consórcio é Todos devem responder integralmente porque há um aproveitamento da
energia de trabalho de uma forma geral por todos então todos são responsáveis ao
mesmo tempo que não há PJ Não há empresa OK mas todos são empregadores ao mesmo
tempo o empregador único Então usa aquele argumento lado empregador único para dar
uma solução o que eu não gosto eu realmente não acho isso muito técnico porque nem
mais para grupo econômico como a gente viu é defensável a meu ver a figura do
empregador Mas é uma solução também que é aceita se você fizer isso aí na prática
em concurso vai passar bem essa ideia do empregador o único e todo mundo responde
por tudo e depois os empregadores se resolvem entre si o importante é você lembrar
gente nessa figura do consórcio do empregadores que o empregado não sofre nada por
conta disso é isso que é importante lembrar o empregado Vai ter todo o seu direito
trabalhista s limite de trabalho hora extra intervalo estudo e quem tem que velar
para que isso aconteça é aquele empregador Líder é aquele que vai personalizar os
poderes do empregador claro que na prática isso também não costuma ser tão simples
porque na prática muitas vezes nem há uma eleição de um líder fica tudo ali no no
fático né mas é mais ou menos por aí que você vai interpretar a situação tá temos
uma questão que eu acho interessante para o consórcio empregadores que já ajudou a
resolver casos concretos que é o consórcio empregadores domésticos Eu já vi decisão
judicial reconhecendo o consórcio empregador doméstico em que situação uma situação
por exemplo em que é o doméstico na mesma jornada prestava serviço para mais de uma
família ainda que fossem parente os núcleos familiares eram destino e na situação
concreta não dava para você separar muito bem as coisas era uma situação em que
tinha a mãe que residiam um apartamento sozinha e o filho que residia num
apartamento num outro prédio na mesma rua e aí o que que eles faziam eles dividiam
o salário da doméstica ficava lá e cá né pegava roupa para lavar na casa do filho
levava para máquina de lavar da casa da mãe eram dois núcleos familiares separados
no cotidiano havia essa misturinha lá cozinhar para um ia lá cozinhar para o outro
ia lá limpar para um ia lá limpar para outro Daria até para reconhecer dois
empregos diferentes há tempo parcial né porque ficava mais ou menos metade do tempo
para cada um mas a situação fantástica era dessa mistura como se ela trabalhasse
realmente para os dois ao mesmo tempo é possível fazer isso com vizinho por exemplo
dividir a carteira de trabalho doméstica trabalha 8 horas por dia para duas casas
eu não vejo nenhum problema nisso o trabalhador não sofre com isso porque ele tem a
jornada dele observado tem o tempo de emprego anotado então situações assim
extremamente viáveis para resolver aí casos concretos que surgem você não tem
solução melhor para dar porque dar vários vínculos de emprego me parece exagerado
eu peguei no caso concreto que era um contador o contador ele dizia Ele trouxe
cinco reclamações trabalhistas pedindo cinco versículo de se não formavam não era
formalmente um grupo econômico mas era um coligados né tinham sócios em comum
poderia de repente até se forçasse a barra ali encontrava o grupo econômico mas é
assim as empresas têm autonomia nem se discutia isso só que elas contrataram mesmo
advogada e o advogado pegou essa situação e mostrou fora isso ele tá pedindo 5
vínculos de emprego no mesmo período na mesma Jornada para cinco pessoas diferentes
e sabe o que que foi sinistro e nenhuma das reclamações trabalhistas ele comentou
que tava pedindo outro vínculo de emprego pela mesma jornada pelos mesmos horários
pelo mesmo período ou seja o cara queria ganhar cinco salários cinco décimo
terceiro dos cinco férias por ano ele cria tudo cinco vezes para trabalhar 8 horas
por dia na verdade não era o que acontecia de verdade né O que aconteceu de verdade
é ele é diversificar diversificar energia de trabalho dele para os cinco ao mesmo
tempo então ele era o contador dessas cinco empresas na mesma jornada e elas
pagavam o salário dele então é uma situação que foi também na prática ficou em
Evidente a existência de um único vínculo consórcio de empregador Tudo bem então é
um instrumento bem interessante né é algo que a gente poderia utilizar mais porque
o trabalhador fica protegido e o empregador reduz seus custos é algo que a gente
realmente poderia utilizar mais aí no cotidiano mas enfim como eu disse não
emplacou muito bem tranquilo Beleza o consórcio do empregador gente vamos agora
estudar a sucessão trabalhista sucessão trabalhista ou sucessão de empregadores ou
sucessão de empresas você vai encontrar todas essas nomenclaturas eu gosto de
sucessão trabalhista porque enfatiza que é um instituto típico nosso do direito de
trabalho porque realmente não tem figura exata correspondente lá no direito comum
então é algo trabalhista mesmo vamos compreender o fenômeno A ideia é o seguinte
então lembrados do conceito de empregador empregador
é a empresa é daí que a gente começa a entender o fenômeno porque porque não
existe pessoalidade em razão do empregador então é possível que a gente mude a
figura do empregador que mude titularidade de PJ que muda de estrutura jurídica do
empregador E isso não afete a relação de emprego o que não é possível mudar de
empregado né não tem como um empregado transferiu o vínculo de emprego para outro é
personalíssimo mas o empregador é possível então tá e o primeiro fundamento aqui
Embasa a sucessão trabalhista o segundo gente é a ideia de que o contrato de
trabalho ele pode sofrer mudanças que não afetam os direitos trabalhistas os
direitos do empregado É aquela ideia da intangibilidade objetiva do contrato sem
prejuízo ao trabalhador então mudar a figura do empregador seja na estrutura seja
ela titularidade enfim mantendo os direitos trabalhistas é coerente com a nossa
principal biologia e obviamente o princípio direto que é o princípio da
continuidade da relação de emprego que é decorrência do princípio da proteção tudo
dentro daquela ideia de que quando o empregado é contratado ele se insere nessa
instituição e ele deve ser mantido enquanto a atividade Empresarial continua sendo
desenvolvido então o normal é isso o normal é que enquanto a atividade Empresarial
enquanto há necessidade de mão de obra esse trabalhador continua prestando seu
serviço ainda que haja modificações na figura do empregador um sujeito simplesmente
continua respeitando os direitos trabalhistas que ele já tinha ao longo da sua
carreira então a ideia da continuidade da relação de emprego de concorrência do
princípio da proteção e das influências das teorias a contratuais
institucionalistas da relação de emprego esse esse é o fundamento teórico desse
Instituto agora nós temos também o fundamento legal porque isso é algo positivado e
a gente já vai ver depois muito bem gente Qual é o fundamento legal então para a
sucessão trabalhista tá lá na nossa grande CLT né tá lá nos artigos 10 e artigo 448
que são artigos originais da CLT que que diz o artigo 10 tá aí no ar desde já
compartilhar com vocês ó qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não
afetará os direitos adquiridos por seus empregados então artigo 10 fala da
estrutura jurídica né se modificar de S.A para limitado ou qualquer outro tipo
societário enfim isso não vai afetar e o artigo 448 complementa da seguinte forma
tá lá a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os
contratos de trabalho dos respectivos empregados então aqui complementa além da
estrutura jurídica o 448 tá lá na parte do contrato de trabalho né a mudança na
propriedade também não afeta os contratos de trabalho ou seja Juntando os dois
artigos a gente chega a seguinte conclusão majoritária pacífica muito tempo ou que
importa a modificação que vai acontecer na figura do empregador essa modificação
subjetiva aí pouco importa para nós os direitos dos trabalhadores ficam assegurados
tudo bem Tranquilo então bom a natureza jurídica da associação trabalhista Como eu
disse não tem como a gente trazer um paralelo lá do direito comum porque não é uma
novação né forma de extinção de obrigações modificando a figura do devedor do
credor não é nem isso não é uma estipulação em favor de terceiros Já faz um negócio
jurídico e tipo em favor de terceiros também não há ali nenhum tipo de pagamento
por sub-rogação não é sessão de crédito Então tá cedendo os créditos trabalhistas e
nem também é daquelas figuras do direito real de obrigações próprias que seguem a
coisa né porque relação trabalhista não é tem nada a ver com direito de propriedade
então não dá para encaixar no Direito Civil por isso quem fala é uma figura
trabalhista é uma figura pela qual ocorre uma alteração seja na propriedade seja na
estrutura jurídica da empresa onde o sucessor e a gente vai ver isso agora ele
recebe todo o passivo e o ativo trabalhista tudo né É como se tudo que antes
acontecia com sucedido passa agora a valer com o sucessor essa que é a ideia agora
antes da gente ver a consequência jurídica da sucessão vamos entender Quais são os
requisitos para que a gente configure a sucessão trabalhista Então vamos lá são
dois requisitos básicos segundo a teoria majoritária de há muito né primeiro
requisito é a transferência de unidade Econômica jurídica Então a gente tem que ver
tem que ter essa transferência e pode acontecer gente a qualquer título eu posso
ter uma compra e venda eu posso ter arrendamento eu posso te acomodado o que
importa o que importa é que essa modificação aconteça de forma a levar a empresa
para uma nova realidade ou seja o novo comprador uma nova propriedade Alguém passou
a explorar o que antes os outros morava enfim não faz diferença para gente tem que
ver a transferência da empresa da unidade Econômica jurídica e o segundo requisito
é sem solução de continuidade da atividade Empresarial Ou seja a atividade
Empresarial ela permanece a atividade Empresarial ela não para não é um GAP porque
quando alguém na atividade Empresarial Ou seja a atividade empresarial E aí começa
uma nova atividade Empresarial não houve sucessão na verdade houve uma extinção da
primeira atividade Empresarial E aí surge uma nova atividade Empresarial são coisas
distinta da sucessão porque Associação ela pede o quê permanência continuidade da
atividade Empresarial que é justamente essa ideia da continuidade da atividade
Empresarial que faz essa que é a ideia né então assim pode até haver mudança na
atividade Empresarial quem o sucessor pode fazer modificações pode Sei lá mexer no
objeto social mas a ideia é que o sucessor ele leva a atividade Empresarial e
continua com ela tudo bem o que já é consenso também há muito tempo é de que o
empregado não precisa continuar trabalhando para que a sucessão trabalhista seja
configurada ou seja o fato dos empregados permanecerem ou não trabalhando para o
sucessor ou seja pegarem a transição né do sucedido para o sucessor é irrelevante
para configuração da sucessão trabalhista Essa é a regra Esse é o entendimento
majoritarismo há muito tempo lá atrás há muito tempo atrás a corrente tra dicional
colocado esse terceiro requisito mas modernamente também já bastante tempo ficou
pacificado que pouco importa se o trabalhador vai permanecer trabalhando ou não
para que a sucessão fique configurado por isso que muita gente estranha né muita
gente compra uma empresa e aí de repente aparece lá um trabalhador que nunca
prestou serviço para ele que é da época lá do sucedido e entra como reclamação
trabalhista ele pensa Uai eu vou ter que pagar pai vai ter que pagar que a gente
vai gostar daqui a pouquinho porque o evento sucessão independe do fato do
Trabalhador ter trabalhado para sucedido e sucessor ter continuado ele pode ser da
época só do sucedido que o sucessor também responde então não é importante o fato
do Trabalhador permanecer trabalhando para configuração da sucessão trabalhista
outra coisa que é muito importante também gente é que a sucessão trabalhista ela
não precisa levar ao fim do sucedido necessariamente a sucessão ela pode ser Total
ou parcial é muito comum a gente ter uma empresa grande e ela faz a venda por
exemplo de uma parte dela uma parcela da atividade Empresarial é vendido é uma
associação parcial o sucedido continua existindo continua com atividade Empresarial
também mas reduzida e parcela da atividade Empresarial foi repassada para outra
pessoa ocorre a sucessão ocorre naquele pedaço naquele Pedaço em que houve o
negócio jurídico ocorre a associação trabalhista no outro pedaço que continua com
sucedido mantém-se tudo como antes era não há sucessão então a sucessão pode ser
parcial Isso significa que o sucedido pode continuar existindo Sem problema nenhum
então ouve sucessão numa parte da empresa e as duas empresas que existem a
sucessora é sucedido Só que essa assessora pega o passivo e o ativo trabalhista da
parte que ela sucedeu tudo bem o que a gente tem que tomar muito cuidado gente é na
questão de não confundir a transferência de empresa de unidade Econômica jurídica
com transferência de estabelecimento são duas coisas distintas estabelecimento é
aquele complexo de bens é a parte física que que acontece o normal é a empresa ter
um estabelecimento Pode acontecer da empresa ter vários estabelecimentos e também
pode acontecer da empresa nem ter mais estabelecimento essas empresas virtuais isso
tudo pode acontecer mas vamos imaginar eu tenho uma empresa que tem três
estabelecimentos e ela tá em crise ela tá com dificuldade o que que ela faz ela
reduz a sua atividade Empresarial para ocupar só dois estabelecimentos beleza e aí
o terceiro estabelecimento que era dela ficava vazio é um imóvel vazio por exemplo
E aí ela vem desse imóvel para uma outra empresa que vai pegar esse imóvel e vai
colocar atividade empresarial nesse terceiro estabelecimento houve sucessão
trabalhista não é isso tem que tomar cuidado às vezes a aparência de sucessão por
que porque é muito comum quando você tem determinados Ramos de negócio os
estabelecimentos serem preparados para aquele tipo de atividade Empresarial Pense
numa escola uma escola ela precisa de um perfil de estabelecimento com sala de aula
com cadeiras com quadro negro né está meio ultrapassado né mas enfim com aquele
lugar onde os alunos têm que chegar e sentar enfim tem que ser um imóvel com sei lá
um corredor largo com Cantina com biblioteca então assim é um imóvel que já tá todo
preparado para aquele tipo de atividade Empresarial de educação então se eu tenho
sei lá a minha empresa tem três estabelecimentos são a minha escola funciona em
três estabelecimento entrou a crise falei não vou reduzir vou ficar só com dois
estabelecimentos e aquele estabelecimento eu vou botar para vender Tá aí uma outra
escola a minha escola é escola Alfa Aí vem uma outra escola que a escola Beta e
compra aquele estabelecimento e coloca a escola Beta ali também
ela Monte aquela amplia a escola Beta ou mude de local sai do estabelecimento vai
para o outro mas lá é a escola Beta minha escola Alfa Quem olha de Fora fala lá
naquele estabelecimento de uma escola que era Alfa agora tem outra escola Beta
Associação trabalhista não não necessariamente porque porque não houve
transferência de unidade Econômica jurídica a atividade Empresarial da escola Alfa
continua reduziu só e aquele imóvel foi vendido para uma outra empresa que colocou
atividade dela lá então não há sucessão trabalhista tá também isso é muito comum
quando a gente percebe assim uma empresa que às vezes quebra né posto de gasolina
que é outro exemplo bem icônico disso um posto de gasolina acessa suas atividades e
aí fica aquele estabelecimento lá que é todo preparado para essa atividade né Tem
um tanque embaixo para receber o combustível com todas as normas de segurança e tal
aí passa o tempo passam seis meses em 7 meses um outra pessoa Olha aquele local
fala vou montar um posto de gasolina aí eu vou assumir esse estabelecimento e
montar meu posto de gasolina Quem olha de Fora Fala aí antes tinha um posto agora
tem outro posto sucessão trabalhista Não essa esse novo posto comprou um imóvel
vazio comprou um estabelecimento ele não assumiu atividade Empresarial da outra da
original do posto original é isso que a gente tem que tomar cuidado tá gente por
isso que esse requisito de não haver solução de continuidade da atividade
Empresarial é muito importante não basta você comprar um estabelecimento Você tem
que ver se a empresa mudou né Essa empresa está agora com o sucessor é isso que
você tem que ver para poder dar o efeito a consequência jurídica que hoje também tá
fixado em lei para a associação trabalhista porque que hoje eu falo que tá fixado
em lei porque por incrível que pareça a gente não tinha um artigo na CLT dizendo
qual é a consequência jurídica da sucessão Era uma construção que a gente fazia Com
base no artigo 10 e no artigo 448 que falavam que o trabalhador não tinha seus
direitos afetados então a gente entendia que o sucessor recebia tudo para cumprir
todos os direitos trabalhistas e estávamos certo ele fala para isso né Agora veio o
artigo 448 a da CLT e positivo mas com uma questãozinha que a meu ver afeta o que
era o nosso entendimento anterior principalmente com a possibilidade ou não de
buscarmos alguma responsabilidade do sucedido no sucesso a gente nunca teve dúvida
mas como é que a gente puxa o sucedido é possível puxar responsabilidade Vamos lá
gente vamos ver então como é que ficou essa questão da consequência jurídica né de
quando configurada Associação trabalhista Como eu disse tá hoje na CLT pode reforma
trabalhista no artigo 448- a olha lá ó tá indo lá caracterizada sucessão
Empresarial ou de empregadores veja o próprio legislador usou as duas nomenclaturas
para não ter estresse né ou sucessão de empresas Ou sucessão de empregadores tanto
faz prevista nos artigos 10 e 448 10 da consolidação as obrigações trabalhistas
inclusive as contraídas a época em que os empregados trabalhavam para empresa
sucedida são de responsabilidade do sucessor ou seja O legislador legislador
positivou aquilo que a gente já entendia o sucessor assume tudo assume todo passivo
trabalhista e obviamente assume também um ativo trabalhista né que é receber
energia de trabalho de quem continuar trabalhando enfim ou se tiver algum crédito
recebe tudo ativo trabalhista parágrafo único e aí vem a novidade a empresa
sucedida responderá solidariamente com a sua assessora quando ficar comprovada
fraude na transferência por que que eu digo que o parágrafo único apresenta uma
novidade não é nem tanto pelo que tá Expresso no parágrafo único porque esse já era
o nosso entendimento nosso entendimento era sucessor assume todo passivo
trabalhista independentemente do empregado ter trabalhado para ele ou não
independentemente da época em que foi constituído esse passeio trabalhista assume
passivo e ponto final também já era nosso entendimento pacificado o sucedido
responde solidariamente em caso de fraude porque isso gente ah não pode civil na
verdade se a sucessão trabalhista foram um ato fraudulento a gente pega os dois
atores que fizeram uma fraude fizeram o ato ilícito e os dois são responsáveis pelo
ato ilícito praticado artigo 942 parágrafo único do Código Civil Então na verdade
esse parágrafo único repete o corte civil né com uma forma de falar específica para
a sucessão trabalhista agora por que que ele acaba inovando de alguma modalidade
porque porque todas as normas que penalizam que responsabilizam deve ser
interpretadas restritivamente e isso gera uma consequência interessante que é
percebemos que a escolha do legislador foi só trazer a responsabilidade do sucedido
Porém quando há fraude e digo isso porque porque havia uma tese que a gente tentava
construir na verdade havia do treinador né que tá tentando construir essa tese de
buscar além da responsabilidade do sucessor por todo o passivo trabalhista uma
vinculação do sucedido de forma subsidiária ou seja chegaríamos na subsidiariedade
do sucedido toda vez que a sucessão trabalhista provocasse uma alteração
prejudicial ao trabalhador no sentido das garantias patrimoniais do contrato de
trabalho dele como se fosse uma condição essencial uma condição primordial quando
você celebra um contrato de trabalho você pensar no grau de possibilidade do
empregador de dissolver o seu crédito trabalhista e quando a sucessão trabalhista
Então afetasse essa possibilidade de garantia do crédito trabalhista a garantia
patrimonialista isso seria uma alteração prejudicial E com isso a gente poderia
buscar a responsabilidade subsidiária do sucedido era uma testa a gente que nunca
chegou a emplacar muito bem mas existia de fato essa tese e agora pode reforma
trabalhista eu acho que essa tese Fica dificultado por conta dessa circunstância da
escolha do legislador de legislador deixou muito claro que a sucessão trabalhista
não gera responsabilidade subsidiária para sucedido não há essa estipulação e a
gente acabou de sucessão trabalhista a interpretações não deve ser restritiva Então
acho que isso que pode afetar aí matando essa tese da responsabilidade subsidiária
do sucedido sempre que eu sou sensor não tiver patrimônio para garantir o crédito
trabalhista OK agora fora isso a gente também sempre entendeu e continuamos
entendendo tranquilamente que as partes sucedidas sucessor podem aumentar a
responsabilidade do sucedido por livre negociação Óbvio Isso faz parte da
construção do direito do trabalho né a gente tem os mínimos previstos em lei e se
os próprios interessados quiserem algo melhor para proteção do Trabalhador é bem-
vindo então pode haver por exemplo no negócio que faz a sucessão trabalhista uma
cláusula estabelecendo que o sucedido responde solidariamente que o sucedido
responde sobre se diariamente perfeito se essa cláusula existir ótimo para nós e
ninguém vai ser contra a existência dessa cláusula tudo bem bom sobre a sucessão
trabalhista e a responsabilidade do sucessor a gente já tinha jurisprudência antes
obviamente da lei nova né da reforma trabalhista que falava da responsabilidade do
sucessor temos uma J que eu acho muito importante que a j da sdi1 de número 261 que
fala de bancos e sucessão trabalhista deixa eu colocar aqui no ar para a gente
frisar esse entendimento majoritário que agora está em lei olha lá as obrigações
trabalhistas deixa ver se eu consigo aumentar um pouquinho aqui vai ficar mais
fácil de ler as obrigações trabalhistas inclusive as contraídas a época em que os
empregados trabalhavam para o banco sucedido são de responsabilidade do sucessor
uma vez que a este foram transferidos os ativos as agências os direitos e deveres
contratuais caracterizando típica sucessão trabalhista Então tá aí ó na típica
Associação trabalhista quem é que responde por tudo o sucessor mesmo para os
créditos da época que a pessoa trabalhou só para sucedido temos uma outra J também
que eu acho interessante que é o j 408 né Nenhum que fala assim ó é de vida a
incidência de juros de mora em relação aos débitos trabalhistas de empresa
liquidação extrajudicial sucedida nos moldes dos artigos 10 e 448 da CLT o sucessor
Olha lá responde pela obrigação do sucedido não se beneficiando de qualquer
privilégio a este destinado Então se sucedido tava em liquidação extrajudicial o
regime de juros e correção monetária que é especial para ele por conta da
liquidação extrajudicial não chega para o sucessor o sucessor ele assume o passivo
trabalhista Mas não assume os privilégios que o sucedido teria no momento dessa
liquidação e execução pelo fato de estar em liquidação extrajudicial duas ajotas
que eu acho importante para essa questão específica da responsabilidade Ok bom
visto isso nós temos aqui algumas questões ainda muito importante para desenvolver
sobre a sucessão trabalhista a primeira dela gente é o j 225 da sdi1 que traz um
caso à parte que é nosso entendimento majoritário que faz um estabelecimento de
responsabilidades na sucessão Trabalhista de forma bem diferente vamos ver porque é
um caso que envolve contrato de concessão de serviço público Olha só como é um
pouquinho diferente aqui ó celebrado contrato de concessão de serviço público em
que uma empresa primeira concessionária ou droga a outra segunda concessionária no
todo ou em parte mediante arrendamento ou qualquer outra forma contratual a título
transitório aí vem lá um em caso de rescisão do contrato de trabalho após a entrada
em vigor da concessão a segunda concessionária na condição de sucessora responde
pelos direitos decorrentes do contrato de trabalho sem prejuízo da responsabilidade
subsidiária da primeira concessionária pelos débitos trabalhistas contraídos até a
concessão Opa peraí bem diferente né então voltando aqui gente ó a gente tem um
contrato de concessão de serviço público com a empresa Alfa tá aí a empresa
Alfa é outorga a outra empresa Beta no todo ou em parte então pode ser Total ou
parcial mediante arrendamento ou qualquer outra forma contratual ou seja pouco
importa o tipo de negócio jurídico a título transitório desde sua propriedade então
aqui é importante é o seguinte ó temos uma primeira concessionária temos uma
segunda concessionária de serviço público tá a primeira cede para segunda por
qualquer título é qualquer negócio tipo de negócio jurídico bem de sua propriedade
mas a título transitório ou seja vai para segunda concessionária depois vai voltar
pra primeira concessionária Então esse é um dado importante é título transitório aí
como é que fica a responsabilidade trabalhista o que que o TST é o seguinte nós
temos que ver nesse caso se o trabalhador continuou se ele Continua trabalhando
para a segunda concessionária ou se ele ficou só na época da primeira
concessionária então aqui o TSE entendeu que a circunstância do empregado ter
continuado ou não é relevante para atribuição de responsabilidade porque olha lá
isso fica muito Claro ó em caso de rescisão do contrato após a entrada em vigor da
concessão a segunda concessionária na condição de sucessora então assim se o
trabalhador continuou da primeira para segunda concessionária houve a sucessão
trabalhista E aí a segunda concessionária padrão responde por todos os direitos do
contrato e trabalho ou seja assume todo passivo trabalhista desse trabalhador que
continua trabalhando para ela e além disso aqui vejam é uma exceção além disso a
primeira concessionária responde subsidianamente pelo passivo trabalhista da época
dela ok não consigo trabalhista novo criado pela segunda concessionária mas o
passivo trabalhista na época dela e a segunda situação ó no tocante ao contrato de
trabalho extinto antes da vigência da concessão ou seja o sujeito não chegou a
trabalhar para segunda concessionária Ficou só na primeira a responsabilidade pelos
direitos dos trabalhadores será exclusivamente da antecessora Ou seja aquele
trabalhador que não chegou a trabalhar para segunda concessionária para ele não
houve sucessão trabalhista ele vai ter que cobrar só da original de quem foi o
empregador dele ou seja a primeira concessionária é exceção gente é exceção testei
aqui com essa fórmula diferente tratou de um caso diferente porque são
concessionária serviço público é título transitório Então deve ter fixou o
entendimento majoritário de forma diferenciada tá ok então tá aí uma primeira
exceção importante no primeiro caso diferente importante para a gente estudar
nessas observações Tá mas tem mais segundo caso que a gente vai ver envolve o
problema de privatização temos uma súmula que dá para a gente da lista e algo muito
importante mas a gente vai ver depois desse intervalo até daqui a pouco da
sequência Então beleza olha só a privatização a gente tem uma súmula que ajuda a
gente a chegar uma conclusão sobre sucessão trabalhista que a súmula 430 olha lá o
que que ela diz ó a administração pública indireta contratação ausência de concurso
nulidade ulterior privatização com validação e subsistência do vício convalidam-se
os efeitos do contrato de trabalho que considerado nulo por ausência de concurso
público quando ser lembrado Originalmente com ente da administração pública
indireta continua a existir após a sua privatização cara só que interessante eu
tinha lá uma estatal né uma sociedade economia mista o cara entrou sem concurso
público contrato ele era nulo só que aí houve a privatização passa a ser relação
privada pura né sem necessidade de concurso público o contrato trabalho do sujeito
que continuou lá né que continua a existir ele é convalidado ele passa a ser um
contrato sem esse vício né porque ulteriormente não havia mais necessidade de
concurso público e aí obviamente A Entidade que comprou né Depois da privatização
essa empresa agora ela se o contrato continua a existir ela é sucessora trabalhista
né Essa vai ser a regra eu contrato é o mesmo ok o único cuidado que a gente tem
que ter privatização gente é que vai ter que ver na época da privatização Como é
que tá a lei como é que a lei a legenda essa situação porque pode acontecer de se
estabelecer na lei no edital de privatização que o passivo trabalhista não é
assumido pela por quem sair vencedor né nessa nesse procedimento Então tem que
olhar também na época Como é que tá a legislação de privatização como é que foi
feito o negócio como é que foram os editais enfim porque essa blindagem pode
acontecer se diverte estabelecimento tudo bem Beleza agora vamos lembrar que o
contrário é diferente né se eu tenho uma empresa contrato de trabalho normais ou se
eu tenho uma uma esfera da administração que usa celetistas E aí ocorre a mudança
de regime para estatátário né a gente vai ter a extinção dos contratos de trabalho
então a situação inversa é obviamente diferente Ok beleza bom outra situaçãozinha
excepcional é a alienação judicial pública quando a gente faz alienação judicial de
empresa gente é aquela mesma ideia a gente tem que ver como é que faz ser feito o
edital dessa alienação se consta ou não que o arrematante vai assumir o passivo
trabalhista e quando a gente faz alienação judicial a gente tem que seguir o que tá
no edital até porque a pessoa vai dar o lance com base naquilo que está estipulado
no edital da alienação né então vamos Verificar como é que ficou isso tipo se não
edital constar que o arrematante não recebe passeio trabalhista assim não constar
passivo trabalhista do edital aí o arrematante não vai ter que pagar por esse
passivo tá é semelhante né mas é diferente porque aqui a lei específica que a lei
11.101 de 2005 a lei de falências e recuperação judicial que inclusive sofreu já
modificação para deixar ainda mais claro o que já era o entendimento pacificado
quando a gente teve aquele caso piloto né que foi o caso da Vagner já teve essa
discussão sobre sucessão trabalhista no bojo de alienação judicial de ativos de
empresa falência e recuperação judicial na falência gente sempre foi fácil de
resolver Porque na falência a lei sempre foi muito clara do que de respeito a
função do passivo pelo arrematante Se você olhar lá na lei 11.101 né que a Lei de
Falência recuperação judicial no vai ficar muito claro que que fala o artigo 141
acerca de falência deixa eu colocar aí no ar para vocês verificarem se eu
compartilhar aqui ó diz assim ó na alienação conjunta ou separada de ativos
inclusive da empresa ou de suas filiais promovidas sobre qualquer das modalidades
de que trata o artigo 142 Olha lá todos os credores observado a ordem de
preferência sub-rosa no produto Ok E aí vem o que importa aqui pra gente ó o objeto
da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá a sucessão não haverá
sucessão do arrematante nas obrigações do devedor inclusive as natureza tributária
as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidente do trabalho
Beleza então essa é a regra que já tava muito claro ali no artigo 141 desde sempre
na falência alienação de ativos não há sucessão trabalhista E aí tem a exceção né o
disposto no inciso 2 não se aplica quando arrematante for sócio da sociedade falida
ou sociedade controlada pelo falido parente identificado como a gente do falido com
o objetivo de fraudar associação aí é óbvio que são os casos de exceção para evitar
essa essa torpeza né e o parágrafo segundo também complementa essa ideia dizendo
algo muito importante aqui pra gente olha lá ó empregados do devedor contratados
pelo arrematante serão admitidos mediantes até frisar aqui ó novos contratos de
trabalho e o arrematante não responde por obrigações decorrentes do contrato
anterior então o parágrafo segundo sempre enfatizou né Você pode até querer os
mesmos empregados que eram da época do falido só que você vai fazer novos contratos
de trabalho ou seja encontrar trabalho não continua aqui uma exceção muito forte ao
que a gente sempre teve de lógica na área trabalhista né então mas é uma situação
realmente excepcional é uma situação de falência e é melhor que a gente consiga
alguém arrematando para tentar dar uma sobrevida a esse a esse ativo na sociedade
do que simplesmente jogar toda a bomba porque ninguém vai querer comprar Ninguém
vai querer rematar beleza isso para falência sempre ficou muito claro a gente nunca
teve problema com isso agora na recuperação judicial a gente tinha problema e o que
agora ficou também fácil de resolver com a nova redação do artigo 60 e seus
parágrafos olha lá se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação
judicial de filiais ou de unidade produtivas isoladas do devedor o juízo ordenará a
sua realização observado o disposto no artigo 142 aí olha só que interessante na
redação original que é essa que tá riscadinha aqui não se falava expressamente da
questão trabalhista falava assim ó o objeto alienação estará livre de qualquer um e
não haverá associação do arrematante nas obrigações do devedor inclusive de
natureza tributária daí não falava de natureza trabalhista né então esse era um
gancho que a gente utilizava peixe fraco né porque tá lá qualquer homem né mas
enfim agora acabou essa discussão já tinha acabado com o Supremo agora acabou ainda
de forma mais obra porque tá na lei olha lá o parágrafo único novo o objeto da
alienação estará livre de qualquer homem e não haverá a sucessão do arrematante nas
obrigações do devedor de qualquer natureza mas não exclusivamente Olha o trauma do
legislador exclusivamente as natureza ambiental regulatória administrado o disposto
no parágrafo 1º do artigo 141 então vejam que ficou muito evidente que de fato não
há Associação trabalhista o que já era repito o entendimento majoritário desde que
o Supremo ao avarig né Eu me lembro que isso na época foi maior estresse para gente
porque a gente aqui na área trabalhista reconhecia a sucessão a gente achou até
injusto ali o que acontecia porque a gente viu muitos casos
de recuperação judicial onde acontecia o seguinte separava a parte podre da parte
boa da empresa e Recuperação A parte boa era alienada e a parte podre ficava com os
credores mas a lógica gente é pegar o produto da alienação para pagar os credores
essa que é a lógica justamente essa e a gente tem que lembrar que toda essa matéria
relativa a recuperação judicial ela passa por valores que são valores que não são
colhentes com a questão trabalhista São na verdade a meu ver complementares porque
a empresa ela tem uma um papel na nossa sociedade que faz com que a gente queira
que ela se recupere Que ela possa continuar existindo Que ela possa continuar
Compreendo o seu papel e é isso que às vezes a gente aqui na área trabalhista tem
dificuldade de compreender porque muita gente acha melhor matar a empresa e pagar o
crédito trabalhista na integralidade para aqueles trabalhadores especificamente não
ficarem com nenhum prejuízo esquecendo que a gente tem todo uma vida para frente
que vai gerar mais empregos vai gerar mais postos de trabalho vai gerar mais renda
se a empresa sobreviver né É só você lembrar do porque que existe esse sistema de
recuperação judicial né E você vai lembrar disso lá vendo o artigo 47 da lei que
diz o seguinte pra gente colocar aí no ar Você tem uma ideia só a recuperação
judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômica
financeira do devedor a fim de permitir a manutenção da fonte produtora do emprego
dos trabalhadores e dos interesses dos credores promovendo assim a preservação da
empresa sua função social e o estímulo atividade econômica essa que a ideia é isso
que a gente tem que sempre lembrar na área trabalhista gente nós estamos já numa
fase do nosso desenvolvimento que a revisão minha né a gente precisa superar aquilo
aquela aquela conflituosidade original da nossa área se a nossa história começou
com conflito e é inegável isso com luta de classe A gente já tá num ponto da nossa
história que a gente pode talvez superar esse trauma a gente já pode pensar na
empresa como uma parceira do Trabalhador como algo necessário para que exista
trabalhador eu acho muito engraçado né aproveitando esse menino final a gente ter
na área trabalhista o pessoal que é comunista marxista radical e tal contra o
capitalismo porque assim o direito trabalha sobre o produto disso né então assim um
sistema radical desses ele impedir a existência do próprio direito de trabalho
então é um troço meio paradoxal um troço que é meio esse ódio a atividade
Empresarial ela não é producente para o direito do trabalho Direito do Trabalho ele
existe por isso e né Fica aí essa reflexão sem querer convencer ninguém a gente Mas
é uma reflexão a gente tem que fazer e no caso específico dessa lógica né a gente
como intérprete do ordenamento jurídico já não tem mais muita opção a gente tem que
fazer essas ponderações para manter os dois interesses juntos ou seja superar a
conflitosidade trabalhista original para chegar no ambiente de harmonia e
desenvolvimento Esse é o Grande Norte para o futuro a meu ver é possível eu acho
que é para ser muito sincero eu acho que é não é fácil mas eu acho possível sim eu
não vejo incompatibilidade vamos fechando por aqui ainda não terminamos a
associação trabalhista na próxima a gente dá sequência aí essas questões tá bom

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