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Olá pessoal tudo bem na aula de hoje vamos analisar as fontes do direito do

trabalho tá e tem bastante mudança com a reforma trabalhista vamos compreender isso
tudo então olha só Fontes é o estudo da origem do início por isso que há uma
dificuldade conceitual aí porque a questão fica um pouco abstrata né temos algumas
classificações que são tradicionais é essa que nós vamos utilizar para fins
objetivos práticos do Nosso principal objetivo aqui do curso tá nós temos a
primeira classificação que fala em Fontes primárias e fontes secundárias Fontes
primárias são aquelas primeiras que a gente utilizaria no momento da investigação
para aplicação do direito e fontes secundárias são aquelas que a gente buscaria
após a investigação das fontes primárias nessa tradição as fontes primárias seriam
as leis e as fontes secundárias seriam aquelas que a gente vai utilizar para suprir
eventuais lacunas costume jurisprudência por aí vai tá E temos uma classificação
que essa sim é a mais importante aqui para o direito do trabalho que é de fontes
materiais e fontes formais Fontes material é o fato social que acabou gerando uma
Norma e fonte formal é a exteriorização dessa norma ou seja como que a gente acabou
concretizando isso no direito positivo as fontes materiais Então como o que levou o
fato gerador a fagulha inicial para que no futuro existisse uma Norma no direito
positivado não tem força vinculante a fonte material ela serve mais para esclarecer
o sentido das fontes formais por exemplo é uma greve uma greve um fato social que
pode ser uma fonte material de um determinado direito que surge após a negociação
que leva ao fim da greve E aí essa negociação pode acabar gerando sei lá um acordo
coletivo esse acordo coletivo seria a fonte formal ou seja como que se esterilizou
no mundo do direito Tranquilo então as fotos de materiais são fontes potenciais
elas emergem do próprio direito material tudo bem Como eu disse é o direito
positivo é a fonte exteriorizada concretizada no direito positivo que tem portanto
força vinculante é obrigatória deve ser observada dentro do sistema de direito que
a gente possui aqui no Brasil a gente principalmente na área trabalhista a gente
reconhece que existe mais de um centro possível para produzir as normas jurídicas a
gente adota uma teoria pluralista pluralista portanto aquilo de trabalho Isso fica
muito Evidente porque nós temos normas que são criadas pelos próprios atores
sociais e daí nessa visão plural a gente acaba tendo uma outra classificação
importante para as fontes formais que é de fontes e fontes autônomos são aquelas
criadas de fora para dentro ou seja quem cria a norma não é o seu próprio
destinatário é criado pelo Estado por exemplo para imposição aos particulares são
fontes heteronaves e as fontes autônomas o oposto são aquelas criadas pelo próprio
destinatário da Norma o nosso Melhor exemplo são as normas coletivas acordo
coletiva Convenção Coletiva de trabalho tá Quais são as fontes formais então do
direito do trabalho pelo menos as principais vamos começar estudando as fontes
heteronas as fontes heteronas a primeira delas obviamente a mais importante é a
nossa Constituição Federal a Constituição da República porque ela é a principal
fonte porque a gente sabe que no nosso sistema de direito a constituição é o núcleo
central de toda a produção normativa ou seja todas as demais fontes do direito que
surgem devem guardar consonância com a constituição deve ter uma correspondência ao
comando que está na Constituição nas suas regras nos seus princípios então nenhuma
outra fonte vai possuir validade se estiver contrariando a constituição por isso
que é tão importante quando a gente no nosso sistema a gente constitucionaliza
alguns ramos do direito como aconteceu um direito privado como um todo aqui no
Brasil e obviamente direito do trabalho Direito trabalho tem uma longa
regulamentação constitucional seja na parte dos princípios

seja nas regras que são emanadas da própria constituição ali dos artigos sexta o
artigo 11 principalmente e entre todos para nossa matéria o artigo 7º que fala de
direitos a serem aplicados nas relações trabalhistas diretamente entre empregador e
empregado então a constituição ela é esse Norte a esse centro é esse esse núcleo
fundamental do qual todas as outras fontes devem beber Senão nós teremos uma
invalidade da outra fonte da fonte infraconstitucional isso que é importante a
gente lembrar mesmo na área trabalhista onde nós temos o princípio da norma mais
favorável mesmo aqui a gente não pode esquecer que a norma mais favorável só vai
ser aplicada se for válida porque às vezes a gente quer criar uma nova favorável
para o nosso caso mas aquilo contraria o sistema contraria por exemplo regra s de
ordem pública de interesse público geral exemplo fácil se você fizer um contrato
ele trabalho se você fizer um acordo coletivo indexando os salários com reajuste
automáticos isso é nulo porque porque nós temos regra de ordem pública de interesse
público maior que Veda indexação de salário mas para você seria ótimo mas para a
sociedade é péssimo E aí nós temos uma regra de ordem pública que impede esse tipo
de coisa é só um exemplo para você guardar dessa ideia de que nem tudo que é melhor
para o empregado vai ser válido tem que observar as regras do sistema jurídico
assim como acontece em todo o direito privado Tudo bem então tá aí a nossa
Constituição da República e segundo lugar nós temos também como Fontes heteronas As
convenções e tratados internacionais em matéria trabalhista claro que no nosso caso
os principais tratados internacionais serão as Convenções da oit da organização
internacional do trabalho trabalhista através de comissões tripartidis com
representante de empregado empregador e do governo e a oit se reúne em assembleias
onde vão reconhecendo e vão fixando as chamadas Convenções da oit essas Convenções
da oit são uma espécie de grande consenso tripartide Entre todos os países membros
Ou pelo menos da maioria né nas votações nas assembleias e isso é muito importante
porque a gente acaba reconhecendo que aquilo que é a oit consegue concretizar nas
suas Convenções constituem o chamados patamares civilizatórios mínimos que a gente
quer que vá se implantando em todos os países membros tá para a gente entender esse
mecanismo é importante primeiro a gente lembrar que convenção é uma espécie de
tratado internacional A diferença é que a convenção é multilateral sem delimitação
de número de participantes é indeterminado portanto porque ela pode ir sendo
assinada posteriormente por outros países mesmo que não fossem membros da oaté a
época da convenção ou seja não tem um número certo de participante é portanto um
tratado aberto porque ele pode ser adotado assinado subscrito e ratificado pelos
países que estão no momento deliberando e por outros países que no futuro entrarem
na oit Então olha só que interessante é um tratado portanto multilateral aberto tá
o principal missão nesse Campo normativo produzir As convenções que são portanto
regras jurídicas internacionais Lembrando que mesmo que um país seja membro da oit
ele não é obrigado a adotar a convenção internamente a obrigação dele é submeter a
autoridade competente a deliberação sobre a adoção ou não no sistema jurídico
interno daquela convenção E isso se faz através de um procedimento que aqui no
Brasil a gente chama de ratificação a ratificação ela é feita pela autoridade
competente que aqui no nosso país é o Congresso Nacional como tá no artigo 491 da
nossa Constituição é um procedimento complexo onde começa com a expedição de um
decreto legislativo aí faz a deliberação né Se for aprovado E aí o poder executivo
tem que depositar lá na oit e promulgar um decreto do executivo publicando a
convenção em língua portuguesa Então se o Congresso Nacional a prova o Executivo
tem que fazer esse procedimento de depositar um decreto do executivo fazendo a
publicação da conversão na língua nacional tá e quando esse essa conversão é
ratificada ela entra no nosso ordenamento jurídico ela faz parte do nosso
ordenamento jurídico interno e aí surgiu uma questão que hoje já está classificada
pelo Supremo é em que posição uma convenção pode entrar pode reforma do Judiciário
que foi em 2004 Então já tem bastante tempo o Supremo já definiu da seguinte forma
quando a gente ratifica um tratado internacional uma convenção internacional cuja
matéria é de direitos humanos a nossa própria constituição permite que a gente faça
ampliação do rol de direitos fundamentais através de tratado internacionais e desde
a reforma do Judiciário a previsão expressa que tá lá no artigo quinto parágrafo
terceiro da constituição para que essa convenção ou esse tratado que tem matéria de
direitos humanos entre com status de emenda constitucional basta ser aprovado lá
pelo fórum porque aí ele será materialmente e formalmente emenda constitucional
agora se não passar no fórum já tá classificado também que no mínimo esse tratado
internacional essa convenção internacional vai ter status de eficácia Super Legal
ou seja abaixo da Constituição acima da legislação Acima da Lei essa eficácia já
foi reconhecida no Supremo quando julgou a questão do Infiel depositário no parque
São José da Costa Rica aqui no país que é reconhecer que As convenções estão Acima
das leis trabalhistas e abaixo da Constituição Essa é a regra a não ser aquelas que
forem aprovada com quórum do parágrafo terceiro hoje é isso o entendimento
majoritário que aí entra com força de emenda constitucional isso é muito importante
porque porque a forma de você integrar a convenção no nosso ordenamento jurídico É
no sentido de você fazer a evolução da concretização dos Direitos Humanos então
toda vez que a gente ratifica uma conversão a gente olha para o nosso ordenamento
jurídico interno e analisa o seguinte a gente aqui já estava mais avançado ou menos
avançado do que essa conversão ratificada se tiver mais avançado beleza vamos
continuar aplicando a nossa legislação agora se tivesse menos avançado Vamos então
aplicar esse mínimo que é o mínimo da conversão então assim você integra evoluindo
o sistema jurídico o próprio estatuto no artigo 19 tem oito fala que se a norma
interna for mais favorável ela continua sendo aplicada Claro porque a ideia do
Direitos Humanos é sempre progressividade né É sempre de você ir concretizando cada
vez mais então uma convenção nunca poderia jogar para trás essa conta concretização
tudo bem mas não é só de convenção que vive ao ET não há 80 também tem as
recomendações e as declarações as recomendações o nome já fala né apenas recomendo
ela não são fontes formais elas não podem ser ratificadas elas são prenúncio do
qual é o entendimento da oit sobre determinada de matérias por isso que muitas
vezes as recomendações elas vão evoluindo e um dia é colocado em Assembleia acaba
virando uma conversão serve como fonte material para inspiração de regras jurídicas
e serve também como Cabedal interpretativo né quando você tá na dúvida na
interpretação Você pode buscar as recomendações da oit para entender o alcance do
que que o organismo entende sobre aquela matéria para ajudar na sua interpretação E
além disso as declarações as declarações só funcionam para isso esclarecimento
sobre determinadas matérias sem força vinculante sem aplicação imediata não vai
virar a convenção no futuro é só realmente uma orientação muitas vezes para países
que consultam sobre determinadas matérias para ter uma orientação sobre aquela
sobre aquele determinado direito como aplicar aquilo tudo bem beleza vamos lá na
sequência então terceiras fonte formal heterônoma né vem de fora para dentro as
leis todo tipo de leite lê ordinária complementar Medida Provisória enfim todo tipo
de lei tá lembrando que não existe propriamente uma hierarquia entre leis né cada
tipo de matéria é reservada por um determinado tipo de iniciativa Legislativa isso
é importante da gente relembrar então é errado você fazer uma argumento assim a
medida provisória Vale menos do que uma lei ordinária Leo ordinária Pague Menos
como a lei complementar não é uma questão formal de determinadas matérias o nosso
sistema jurídico reserva para determinado tipo de legislação iniciativa e quórum de
de aprovação enfim não depende de cada caso de acordo com o nosso processo
legislativo aqui no Brasil a nossa cultura é essa né A nossa cultura é que o nosso
direito é legislado heteronamente pelo Estado essa é a nossa grande cultura o
direito de trabalho ele ainda é visto muito assim pela cultura tradicional é aquela
parte de intervenção do estado através de uma regulamentação compulsória para fazer
a base da relação trabalhista ou seja aqueles direitos mínimos com agentes
interativos que ninguém pode abrir mão na empregado nem empregador podem fazer atos
de disposição daqueles direitos essa é a nossa cultura muito embora a votação
original do Direito de Trabalho não seja essa e a gente já vai entender isso daqui
a pouco mas ainda é talvez a fonte mais importante a gente tem assim uma tradição
aqui no país de se não tiver lei deixando se não tiver lei regulamentando fica todo
mundo com medo porque não Tá previsto em lei então muitas vezes a gente reduz as
nossas possibilidades esperando o estado fazer a regulamentação e a nossa cultura
acaba sendo um dado importante para nossa prática porque porque sem a lei a gente
fica com muita insegurança jurídica é complicado né Sem Lei fica ainda mais difícil
da gente evoluir aqui na nossa área muito embora repita a gente vai estudar daqui a
pouquinho a nossa grande invocação não seja essa Mas enfim seguindo além das leis
nós temos os decretos do Poder Executivo que nos importa que basicamente são os
decretos regulamentadores das leis atribuição do Presidente da República Lembrando
que a função do Decreto aí é só regulamentar não é criar direitos não é
Inovar não é e além ou a quem da lei o decreto só instrumentaliza aquilo que está
previsto na lei isso é muito importante já tivemos casos no passado de decretos
abusivos decreto em um além da legislação que a gente cansou de reconhecer
ilegalidades nesse decreto Perfeito nós temos as portarias os avisos as instruções
as circulares que são por órgãos estatais aqui a gente tem que lembrar o seguinte
para ter força vinculante a gente tem que ver o âmbito de aplicação o âmbito de
competência e de atribuições de cada órgão por exemplo quando eu falo do Ministério
do Trabalho e Previdência Social a própria lei remete ao Ministério do Trabalho a
normalização de toda a parte de saúde segurança e higiene aí é diferente porque
porque a própria legislador deu atribuição para esse órgão não poderia executivo
realizar a regulamentação trabalhista aí não há dúvidas NR por exemplo no
Ministério do Trabalho Não há dúvida disso as empresas têm que observar os
empregados agora quando você faz uma porcaria no próprio Ministério do Trabalho uma
porcaria interpretativa de leis aquilo ali tem uma força vinculante por exemplo vão
ter que seguir aquela portaria mas não necessariamente aquela portaria vai ter uma
força vinculante para magistratura do trabalho por exemplo porque porque a portaria
ela tem um âmbito restrito de aplicação certo como o norte certo como interpretação
mas eu não posso por portaria criar regras jurídicas não previstas em lei com força
vinculante genérica de jeito nenhum é mesma coisa que um TRT baixar lá uma regra
qualquer impondo a sociedade toda não um TRT vai ter certa força normativa dentro
do seu âmbito de aplicação TRT pode baixar lá uma portaria dizendo como é que é o
uso do elevador E aí a regra tá criado e você tem que seguir aquela regra quando
você usa dependências do TRT Então nesse sentido é vinculante ali naquele âmbito de
aplicação agora para Além disso não tudo bem beleza e por último nas fontes
heteronas nós temos a sentença normativa normativa é uma coisa bem típica da área
trabalhista já iniciativas inclusive para acabar com isso porque porque a sentença
normativa gente Ela Vem de um poder anômalo da Justiça do Trabalho que é o poder
Norma tivo que ele quer exercido quando as partes vem e provocam Justiça do
Trabalho com um Dissídio Coletivo que pode ser de natureza Econômica ou de natureza
jurídica de natureza jurídica é meramente de interpretação de novos de natureza
Econômica é que é a parte mais polêmica porque porque aí a justiça trabalha acaba
criando regras jurídicas para aplicação entre aqueles seja você cria a regra no
Dissídio Coletivo de natureza Econômica que desde a reforma do Judiciário 2004
passou a ter um campo muito mais restrito de utilização da Justiça trabalho porque
foi criado requisito do comum acordo na verdade a grande intenção na época era
transformar a justiça do trabalho na área do Dissídio Coletivo de natureza
Econômica em uma espécie de arbitragem pública mas não deu muito certo porque a
cultura tradicional continua vendo a existência do Poder normativo como sempre é
apenas como um requisito a mais como se fosse uma condição para exercício da ação o
comum acordo foi isso que acabou na prática aí acontecendo reduzir o número de
coletivos Não há dúvida disso né Mas continuou essas temática né do Poder normativo
vamos ver se pro Futuro esse poder não ativo vai finalizar essa essa previsão aí
essa essa ideia no caminho vamos ver tá mas o fato é se tiver o dissídio coletivo
de natureza Econômica se tiver lá eu como um acordo sair essa intensa normativa
essa sentença normativa ela tem um prazo máximo de vigência que é de quatro anos
mas ela vai ter força obrigatória como se fosse de fato uma lei entre aspas uma lei
né tem alma de lei dentro daqueles que estão ali em conflito e buscaram a justiça
do trabalho nós temos inclusive um precedente normativo de número 120 lá do TST que
fala que essa pessoa vem embora desde o seu termo inicial até que essa sentença
normativa até que outra sentença normativa ou conversão coletiva de trabalho ou
acordo coletivo de trabalho superveniente produz a sua revogação expressa o*****
mas sempre respeitando o prazo máximo de vigência de 4 anos então são normas com
prazo de vigência heterona mas porque criadas pelo Estado através do Poder
Judiciário e com força com a gente o imperatividade dentro daqueles que estavam ali
conflito que buscaram a solução junto ao poder judiciário trabalhista Ok então é
fonte heterógrama do direito do trabalho muito bem deixa aí as principais fontes
heteronas vamos ver agora as fontes autônomas do Direito do Trabalho vamos lá então
começando pela principal delas né que a gente na verdade são duas as normas
coletivas Convenção Coletiva e acordo coletivo de trabalho Olha só gente para a
gente entender o acordo coletivo de trabalho a conversão por aqui do trabalho a
gente tem que relembrar que o direito trabalha ele surge de reivindicação que levou
a negociação para criação de normas para melhoria das condições de vida de trabalho
da coletividade de trabalhadores Foi Assim Que a Gente surgiu resumidamente e é por
isso que a gente fala que a vocação original e principal do direito trabalho é a
auto-regulamentação através da negociação coletiva que é feita pela entidade que
representa a classe de trabalhadores representa essa coletividade os sindicato O
Sindicato de Trabalhadores dentro da nossa estrutura brasileira é quem vai ter essa
grande missão essa prerrogativa de fazer a negociação coletiva essa negociação
coletiva ela pode ser feita diretamente com a empresa ou um grupo de empresa ou com
o sindicato patronal o sindicato dos empregadores E é isso que vai dar grande
diferença entre os dois instrumentos que podem ser criados a partir da negociação
coletiva o acordo coletivo que adianto mais específico Sindicato dos Trabalhadores
com empresa diretamente ou grupo de empresa e a Convenção Coletiva de trabalho que
é entre o sindicato dos trabalhadores e o sindicato patronal um âmbito mais amplo
de aplicação porque esse aplica toda a categoria patronal E de trabalhadores
daquela região cujo sindicato representa então Em ambos os casos nós temos o quê
esses instrumentos que são criados a Convenção Coletiva de acordo coletivo de
trabalho isso é um acordo de vontade são bilaterais mas o objetivo aqui é a criação
de normas para aplicação para todos todos aqueles que estão no âmbito daquelas
representações Ou seja é uma aplicação em todos os contratos individuais dos
integrantes das categorias que estão ali fazendo essa negociação é isso que é
interessante porque é a possibilidade dos próprios destinatários da Norma criaram
ela conforme os seus interesses conforme as suas vontades suas necessidades as suas
possibilidades É um mecanismo então que pressupõe um exercício de autonomia mas
aqui não há aquele problema da inferioridade do trabalhador da hipossuficiência do
trabalhador Porque nessa negociação coletiva quem atua é a entidade coletiva impede
igualdade com o outro lado por isso que lá no direito coletivo do trabalho não
existe princípio da proteção entre sindicatos ou sindicato em empresa não são todas
as representações coletivas com capacidade de negociar e cada um com as suas forças
a grande força do Trabalhador Qual é a greve quando ele não consegue mais e adiante
na negociação ele pode deflagrar um movimento grevista que é um direito assegurado
também na nossa Constituição Então isso que é importante a gente lembrar é um
exercício de autonomia da vontade coletiva que precisa sempre ser fortalecida
precisa sempre ser evoluída porque precisa sempre estar num patamar de que é um
desejado dentro de um contexto de liberdade no caso especificamente de liberdade
sindical então é muito engraçado a gente verificar que aqui no Brasil decorrente da
nossa história de um direito coletivo criado lá com Getúlio Vargas com todas as
amarras do corporativismo italiano da época a gente tem até hoje muita dificuldade
de andar para frente nessa área de evoluir para uma liberdade eu acabar de forma
recente uma reforma trabalhista que foi a contribuição sindical compulsória toda
doutrina era unânime no sentido de que isso Tinha que acabar né porque a liberdade
sindical preconizada pela oit que tá na convenção 87 que ainda não ratificamos por
causa da nossa Constituição é sempre foi nesse sentido financiamento não pode ser
obrigatório para sindicato tem que ser livre tem que ser pelos interessados tem que
ser uma coisa em que o próprio interessado percebe que é importante né É assim que
acontece em todo mundo livre aqui no Brasil a gente pode criticar e eu critico a
forma como aconteceu a extinção da contribuição sindical compulsória Eu acho que o
ideal seria uma um movimento de transição né você tem que ter uma regrinha ali para
ir aos pouquinhos tirando essa Chagas do passado para construir algo melhor foi
meio adulto negócio mas enfim aconteceu é isso Supremo já disse que é
constitucional acabou essa discussão então vejam como é interessante né o outro
passo que tá difícil da gente dar é mudar a constituição para acabar com a
unicidade para que a gente tenha a pluralidade sindical Mas você possa criar
livremente seus indicados como você bem entender sem aquele conceito rígido de
categoria imposto por lei a gente tem que ter essa liberdade também mas é difícil
porque isso mexe com interesses com poderes isso mexe com monopólio de
representações de décadas então é um negócio é realmente mais complexo é difícil E
por incrível que pareça a reforma trabalhista ele levou a força da negociação a um
patamar que a gente nunca teve aqui no Brasil reconhecendo que essa atividade
normativa né na negociação coletiva ela tem um patamar que dependendo do tema é
mais forte do que a própria lei porque a própria lei heterona e vejam gente isso
não é ruim isso é bom porque toda preguiça do Direito de Trabalho é de necessário
intervenção estatal porque
os atores privados Não estão conseguindo fazer num patamar razoável de humanidade
agora se os próprios atores sociais conseguem fazer uma auto-regulamentação né
capaz Por que que estado tem que fazer intervenção muito interessante você parar
para pensar dessa outra perspectiva Por que que culturalmente a gente sempre falou
que o legislado é melhor do que negociado e o negociado aqui gente não é negociado
entre empregado empregador também claro isso é negociação coletiva E aí a gente vai
vendo a questão da nossa cultura Mas a gente continua falando disso daqui a
pouquinho depois de mais esse intervalo até daqui a pouco quando a reforma
trabalhista cria esse negociado sobre legislado ela não tá precarizando o direito
de trabalho ela não tá dizendo direito de trabalho para destruído que acabou o
direito de trabalho que é flexibilização geral que é o fim dos direitos
trabalhistas e voltamos a escravidão eu ouvi isso tudo né pela reforma trabalhista
Não é nada disso na verdade negociado sobre legislado simplesmente foi a arrumação
que o poder competente fez e Já devia ter feito há muito tempo de qual é realmente
o mínimo existencial trabalhista que não pode ser negociado tá lá no artigo 611 B
da CLT e quais os conteúdos que podem ser objeto de negociação é isso e quando você
negocia O que que a constituição fala lá no artigo 7º 26 que a gente força disso é
um direito fundamental dos trabalhadores a força da negociação coletiva ora então
tá lá se o tema não é um tema de mínima especial é um tema que tem uma
regulamentação do estado que eu posso olhar e falar gostei fico com ela ou não Não
gostei quero negociar e coloca na mesa de negociação eu faço diferente porque é o
que a gente quer é o que a nossa vontade deseja e não tem ali nenhuma fraude não
tem vício Não tem não tem nada tá tudo certinho porque não porque que O legislador
é inventa tem que ser mais importante do que o próprio destinatário da Norma deseja
perceber como uma questão cultural aí forte de um costume de intervenção estatal a
gente tá numa fase de transição a gente tá numa fase de mudança de Cultura esses
mecanismos que são do mecanismos lado primeiro mundo de liberdade e a gente tá
estranhando né quando a gente começa a ter liberdade a gente costuma ter medo é
natural isso agora a gente já Teoricamente pelo menos a gente sabe que esse é o
caminho a ser criado o que falta no nosso país gente aí é uma opinião pessoal que
falta no nosso país é o fortalecimento da estrutura sindical e esse é um é um tema
muito difícil porque a Rigor Quem Tem que fortalecer isso é o próprio trabalhador é
difícil um estado fazer esse fortalecimento porque sindicato tá lá é só o
trabalhador participar e lá e na Assembleia fazer Chapa votar enfim eu acho que o
papel do estado é mais para garantir que o trabalhador possa fazer isso livremente
do que fazer por ele é uma visão de mundo que é a visão de mundo que hoje desde
pelo menos da reforma trabalhista tá sendo a tônica aí para para uma novas mudanças
do direito de trabalho por isso que o estado hoje através do Poder Judiciário deve
quando vai analisar uma negociação coletiva se pautar pelo princípio da intervenção
mínima tá lá no antigo Oitavo da CLT no parágrafo no terceiro lugar é intervenção
mínima você não vai anular o que eles negociaram a não ser que tenha uma invalidade
ali tem algum visto agora o objeto Tá certo né o conteúdo pode ser negociado forma
capacidade tá tudo direitinho como é que eu vou saber como o juízo o que que é
melhor para categoria inteira se eles mesmo se reunirem na Assembleia votaram
aquilo e querem aquilo negociar aquilo não tem muito sentido não reconhecer não tem
muito sentido ah Professor mas tem muitos dicato apelido manda para o judiciário
prova para nula eu acho que é isso que tá faltando na nossa Cultura né reconhecer
que é o próprio Adão social que tem que desenvolver e o direito de trabalho gente
não é de reforma trabalhista que ele quer isso não se você olhar os livros
clássicos há muito tempo né nosso grande mestre quando os Fundos que participaram
da da confecção da própria CLT né e eu tive oportunidade de conhecer né ele era
aquele do Rio de Janeiro foi meu examinador em prova real de magistratura aqui no
Rio de Janeiro time com ele várias vezes várias eventos já se palestra dele fala
estreia em evento junto com ele então assim ele já falava isso lá atrás que o
futuro do Direito do Trabalho é alto regulamentação o papel do estado é criar os
mecanismo bom além disso gente vamos lembrar que essas normas coletivas que são as
fontes autônomas principais aqui do direito trabalho todas elas têm prazo de
vigência máxima de dois anos sem ultratividade como tá hoje lá no artigo 614
parágrafo terceiro da CLT a outra atividade ela teve vigor em vigor apenas por um
curto período aqui no Brasil por lei Mas depois a gente entendeu que a outra
atividade não era mais possível até o TST mudar de entendimento o Supremo suspender
súmula do TST e finalmente a reforma trabalhista acabou com a outra atividade então
tivemos só um pequeno período em que a outra atividade foi de fato preceito de lei
aqui no Brasil tá E foi lá em 1992 foi um período ali eu não metendo de pó mas tem
lá na súmula 277 do TST na sua na redação velha né você tem lá essa discriminação
tudo bem E vai estar lá no nosso Porteirinha também de algo bom um Cuidado gente
antigamente a CLT utilizava outra nomenclatura para as normas coletivas chamava de
contrato coletivo de trabalho e você ainda tem várias passagens na CLT que usa essa
nomenclatura velha então cuidado coletivo de trabalho Leia acordo coletivo ou
conversão coletiva de trabalho tá e da década de 90 para cá nós tivemos algumas
leis esparsas que passaram a falar além de acordo coletivo e conversão coletiva
passada a falar também de contrato coletivo de trabalho como uma terceira espécie
sabe uma terceira espécie sem regulamentação como não tem regulamentação a gente
até agora não tem aplicação não tem eficácia para isso Ou seja um mês por exemplo
na lei complementar 75 de 93 do Ministério Público como também tem na lei de
modernização dos portos mas não tem ainda aplicação prática porque não há
regulamentação específica para esse terceiro instrumento Ok beleza bom seguindo
fonte autônoma segundo a fonte autônoma os usos e costumes que estão lá no artigo
8º da CLT o artigo sobre as letrinhas né de várias Fontes possíveis ali para sermos
para ser utilizado basicamente gente é uma prática que você adota dentro de uma
relação jurídica e que faz efeito entre as partes uso propriamente dito não seria
bem fonte seria mais uma regra contratual funciona como uma cláusula no contrato
trabalho já o costume não o costume ele sim tem vocação de fonte for mal autônoma
do direito e ele decorrem de uma prática uma conduta que é adotada espontaneamente
com um grupamento social que entende que aquilo é o correto é uma forma de agir
espontaneamente que se entende como correto não tá escrito em lugar nenhum não tá
não tem uma regra legal né formal mas o costume é uma prática utilizada tipo
costume que a gente usa e muito bem utilizado e se você não entrar na fila capaz de
você ter uma sanção imediata de alguém que tá atrás de você nós temos três tipos de
costume aqui no direito o costume ser quando um LED Ou seja a lei expressamente se
refere a ele para integrar exemplo intervalo do trabalhador rural é segundo os
juros de costumes Então quando você tá investigando lá a aplicação do direito e
você não encontra uma regra jurídica legislada uma das coisas que você pode
utilizar e o costume contra aleja aquele que contraria ali Esse costume ele não tem
força aqui no Brasil você não pode deixar de aplicar numa lei porque todo mundo faz
diferente daquela lei porque todo mundo é contrário aquela lei não tá aqui no
direito trabalho você pode até aceitar se for uma lei que não seja imperativa
proibitiva né e o costume for mais favorável do que a lei tipo a lei manda pagar o
salário até o quinto dia útil mas o costume na região é pagar até o primeiro dia
útil OK aí Esse costume pode ter aplicação aqui no direito do trabalho bom visto
isso gente vamos ver algumas figuras específicas agora com um pouquinho mais de
polêmica né A começar pela jurisprudência tá lá no artigo 8º da CLT como uma fonte
do Direito de Trabalho e de fato a jurisprudência com o passar dos anos começou a
adquirir um status muito mais forte aqui no Brasil principalmente depois que a
gente inaugurou o sistema de precedentes judiciais vinculantes e aí Não há dúvida
né gente quando a gente tem um precedente judicial vinculante uma súmula vinculante
uma tese vinculante E aí você vai ajudar as teoria dos precedentes lá em processo
né você tem que cumprir aquilo que está previsto na tese jurídica então quanto a
isso Não há dúvida passa a ser obviamente uma espécie de um direito simular porque
você tem as regras jurídicas e os tribunais vão interpretando essas regras
jurídicas suprindo lacunas e cristalizando as suas teses quando elas são
vinculantes aquilo passa a ter uma força que é que parava força de Norma Não há
dúvida de fonte normal do direito vinculante obrigatório não tem que seguir Ok é
que os tribunais em tese eles não teriam um poder criativo né porque eles estão
apenas cristalizando aquilo que o alienamento jurídico prever mas aí vai uma longa
discussão de teoria do direito né até onde vai esse poder do magistrado até onde o
magistrado tem poder criativo ou não que é um outro papo uma outra hora mas o
importante é que a gente lembrar é o seguinte haja jurisprudência quando ela é
vinculante Ela pode ser vista ali como uma fonte formal do direito agora
jurisprudência meramente persuasiva não porque ela não é vincula nte ela vai servir
para interpretação para respiração mas ela não vincula ela não é obrigatória
exemplo uma sentença que eu prefira ah o Otávio professor é maravilhoso sim mas
aquilo ali não tem força vinculante erga
homens abstrata como Norma não ela vai ser obrigatória para parte né dentro da sua
da força que emana da coisa julgada e serve como precedente persuasivo ou seja se
outro colega entender que a minha interpretação foi muito bem feita tal ele pode
usar a minha decisão como um precedente e dá uma decisão no mesmo sentido mas não é
vinculante por isso que não é fonte normal do direito nesse sentido por quê Porque
eles são aplicados lá na Esfera do exercício do Poder normativo da Justiça Então
não é a súmula vinculante aquilo ali inspira né O julgamento de criação de regras
dos próprios tribunais então assim esses precedentes eles não são aplicáveis
diretamente aos casos de concreto por isso que também não são fontes formais do
direito tá temos uma discussão muito legal que é sobre os princípios que também tá
tudo lá no artigo 8º da CLT né os princípios eles têm uma visão clássica uma visão
moderna e uma revisão hiper moderna porque é uma discussão que ainda não acabou mas
na visão clássica para que que serviria um princípio um princípio gente aquele
preceito abstrato que dá estrutura um sistema na visão clássica então eles informam
a criação de normas como fonte material Ah eu tenho princípio da proteção Eu tenho
um princípio da norma mais favorável isso Informa a criação do direito dentro do
determinado sistema também vai informar a interpretação toda vez que eu for
interpretar uma Norma trabalhista eu tenho que estar bebido dos princípios
trabalhistas para dar uma interpretação correta porque não Somos sistema
trabalhista eu não posso fazer uma interpretação trabalhista pensando em economia
apenas eu tenho que pensar nas questões trabalhistas posso fazer influências De
outras esferas de outras psicologia fazendo aquele diálogo comum de um sistema de
direito mas eu tenho que beber dos princípios trabalhistas se não a interpretação
ela sai equivocada e na visão tradicional existe uma terceira função dos princípios
porque aí sim que é de integrar as lacunas da Lei dentro da ideia clássica do
positivismo jurídico o juiz ele vai interpretando o direito posto com baixo poder
criativo quando ele se depara com uma lacuna é um dos casos por exemplo que ele vai
ter um poder criativo maior é um dos casos em que ele vai poder utilizar de valores
abstratos psicológicos para criar uma regra para o caso concreto fazendo uma nova
jurídica individualizada daquele cara concreto Essa visão clássica dos princípios
né a visão moderna a gente vai ver depois de mais esse intervalo até daqui a pouco
Vamos lá gente qual é a visão moderna então dos princípios a visão moderna é
entender que os princípios Principalmente aqueles que estão na Constituição
Lembrando que para essa teoria a gente vai ter princípios explícitos e implícitos
esses princípios já são normas ou seja ele já tem incidência direta nos casos
concreto a gente teria dois tipos de normas os princípios e as regras basicamente
as regras elas são mais concretas e os princípios são mais abstratos E aí em todos
os casos que você vai aplicar você vai primeiro ver se existe regra vai ver se essa
regra está de acordo com os princípios com os valores desse princípio E aí se não
tiver você pode descartar a regra dizendo que essa regra é inconstitucional e vai
incidir diretamente os princípios ao caso concreto e se você tiver vários
princípios aplicadas ao mesmo tempo você vai fazer um só pesamento uma ponderação
de interesses dando uma um valor axiológico para cada princípio aplicável isso é
muito lindo gente mas na prática já era um problema enorme que é insegurança
jurídica porque porque cada intérprete vai dar o seu pensamento que bem entender
cada intérprete vai dar o alcance que vai entender esses valores abstratos de
vingar da pessoa humana valor social trabalho livre e iniciativa Liberdade
Econômica até onde vai cada um desses valores é complexo não é uma questão Simples
então isso tem gerado na nossa cultura aqui principalmente na área trabalhista que
tem sim uma matriz ideológica muito forte no seu nascedouro no estudo da disciplina
do Direito de Trabalho ela é muito marcada por questões ideológicas decorrente da
luta de classes extremamente compreensível a gente acaba tendo muita influência
disso no momento de interpretar e aplicar o direito e aí vai uma discussão
gigantesca de qual caminho que a gente deve seguir se a gente deve ser mais pós
positivista com essa aplicação psicológica ou deve ser mais positivista resgatando
aí uma tradição para o nosso para o nosso sistema jurídico que a gente tá vivendo
hoje cada um tem seus lados positivos e negativos o grande problema do pós
positivismo para mim é misturar com uma atitude ideológica ativista de magistrados
porque realmente você fica sem saber do que que pode acontecer vai depender com
quem cai o seu caso e aí esse sentimento hoje né Hoje você quando pega um caso cai
na justiça você vai ver quem é que vai julgar para ter uma ideia de como vai ser
interpretação e aplicação do direito a gente vê isso muito em julgamento do supremo
é comum e caiu na mão pode escrever que vai sair eliminar e tal sentido de uma
forma geral a gente já tem ali mais ou menos pela ideologia de cada um pelo pela
pelo que Cada um mostra da sua concepção subjetiva qual vai ser a interpretação
isso é algo para refletir sim porque a gente acaba tendo um sistema de direito que
depende muito de quem aplica e não do sistema em si o resultado final Depende de
quem cai e não do próprio ordenamento jurídico a gente deveria ter uma coisa mais
concreta assim mais segura mais né mas delineada pelo poder competente que é o
legislativo esse esse essa forma de aplicar príncipe biológica é que dá muito poder
ao juiz para ele ser além para ele ir além do legislador muitas vezes deixando de
aplicar a lei porque não concorda com ela e não porque necessariamente ela seja
Incondicional Esse É O Grande Debate a gente na área trabalhista você vai ter que
ter muita calma nessa hora porque quem vai fazer concurso na área trabalhista tem
que colocar em mente assim qual é o panorama do que nós vivemos vai ter que olhar
sim quem é que tá na banca quem é o examinador isso é muito importante hoje em dia
porque assim a gente tá numa fase conturbada de transição por isso que a gente
precisa conhecer os dois lados para poder fazer uma crítica também Dependendo de
quem tá na banca examinador pode ser de um viés mais protecionista mais tradicional
na área trabalhista mais intervencionista do estado pode ser um examinador mais
liberal mais autonomia mais para frente assim nesse sentido e pode ser um
examinador que que é crítica quer ver o que você entende que não tem posicionamento
fechado ou que tem posicionamento mas que quer ver o que você pensa quer ver a sua
cabeça tem de tudo né Eu por exemplo eu sou mais alinhado com essa nova forma de
ver o direito do trabalho mas sem os extremismos porque assim eu já fui a eventos
em que as pessoas falava acabou a subordinação acabou acabou não ah todo
trabalhador agora tem autonomia não tem não então assim tem que tomar cuidado
sempre gente com os extrema os extremos não costumam dar bom resultado o bom
resultado como sempre disseram os orientais está no meio a virtude está no caminho
do meio e é isso que eu tento fazer agora como eu tô né questionando muitas coisas
da tradição mostrando para vocês gente como é como são os dois lados que é o que
você precisa hoje nesse momento de transição a gente vai construindo a gente vai
recebendo crítica A gente vai pensando a gente vai avaliando Mas é isso que é
importante né a gente conhecer para a gente poder entender e poder se posicionar
isso é o mais importante tranquila para gente resolver essa já tá pacificada é a
doutrina a doutrina não é fonte formal do direito trabalho doutrinário é fonte
material ajuda na interpretação ajudam na compreensão dos institutos não é doutrina
não é lei pelo amor de Deus graças a Deus não você não ia ser uma zona na sequência
nós temos regulamento da empresa regulamento da empresa aqui no Brasil gente na
nossa tradição não é de ser fonte formal do direito porque na nossa tradição
regulamento de empresa normalmente é criado unilateralmente tá e integra o próprio
contrato trabalho como se fosse um aditivo contratual então tem sentido concreto
tem sentido entre partes por isso que ele não tem essa abstração genérica para ser
considerado como fonte formal então na nossa tradição regulamento de empresa
funciona como um aditivo do contrato de trabalho e é uma questão interessante tá
quando nós temos servidores públicos celetistas e o ente da administração pública
faz uma lei com direitos trabalhistas uma lei municipal uma lei estadual por
exemplo a gente entende que essa lei que para a regulamento de empresa então se
você se deparar com uma situação dessa já sabe lei municipal lei estadual
concedendo o direito trabalhistas a servidores celetistas a gente aqui para essa
lei a regulamento de empresa bom na sequência nós temos analogia que que é analogia
analogia não é fonte formal do direito analogia é um método de integração de
lacunas da lei que eu falei que uma das formas da gente integrar lacunas é buscar
princípios Fontes subsidiárias pode secundárias outro método para a gente resolver
lacunas que tá lá no artigo 8º da CLT é analogia pela analogia que que você vai
fazer você identifica lacuna você vai procurar no ordenamento jurídico se há ou não
um caso semelhante para ver se nesse caso semelhante a gente já tem uma regra
estipulada se tiver e houver compatibilidade você transplanta aquela regra para o
seu caso concreto isso é analogia é um método portanto de integração não é fonte
formal do direito tá na sequência lá o arbitral lá do arbitral aqui na área
trabalhista sempre foi um instrumento possível no âmbito do direito coletivo do
trabalho negociação coletiva frustrou as partes podem buscar a arbitragem não
conseguiu pode buscar a justiça do trabalho com poder normativo
arbitragem então sempre foi possível na área coletiva trabalhista sem ser
obrigatório de forma facultativa e aí no uso da arbitragem para resolver um
Dissídio Coletivo de natureza económica se o árbitro chegar a decisão final fazendo
laudo arbitral esse laudo arbitral gente vai ser semelhante essa intenção normativa
é uma fonte formal do direito do trabalho porque ele vai criar regra jurídicas que
vem de fora para dentro não tá sendo criada pelos próprios destinatários existe um
hábito decidindo é como se fosse um juiz decidido a semelhança aí é total Pode sim
na área coletiva ser considerado fonte formal e fenômeno agora na área individual
não tá gente no direito individual entre empregado e empregador arbitragem não vai
ter essa conotação arbitragem nos casos que ela pode ser utilizada ela vai ser
simplesmente uma um super ganho de jurisdição mas jurisdição privada vai decidir
como se fosse o juiz é diferente bom ainda gente nós temos a questão dos contratos
tá a questão dos contratos ela é interessante porque você vai ver vários
doutrinadores falando que contrata é fonte do direito porque criam regras né porque
eles têm ali é a função gerar um conteúdo obrigatório entra aqueles que estão
participando do contrato Então você vai ver doutrinadores enquadrando contrato como
fonte do direito mas eu prefiro utilizar uma corrente tradicional que não enquadra
como fonte do direito porque eles não têm caráter geral e o pessoal e abstrato ele
é sempre concreto entra aqueles que estão fazendo o contrato diferença muito grande
na nossa legislação trabalhista dos efeitos de direitos trabalhistas previstos em
leis em Fontes né formais e contratos né como a gente já teve a oportunidade de
estudar Por exemplo quando fizemos o estudo de prescrição né a gente venda a
diferença e prescrição Total parcial a gente já tem essa noção né porque contratos
vão ser direitos criados ali entre os próprios interessados né acima daquilo que tá
como imposto pelo nosso ordenamento jurídico no caso trabalhista o que está
previsto em lei o que está previsto em negociação coletiva isso é conteúdo
obrigatório né contrato não contrato tem uma outra origem e isso vai gerar uma
diferença muito importante na questão da incorporação de direito lá no princípio da
condição mais benéfica os direitos previstos em contrato incorporam assim como os
previstem regulamento de empresa a gente pode dizer que ali é ato jurídico perfeito
que é a direita adquirido agora segundo entendimento tradicional o gerente previsto
nas leis nas normas coletivas não incorporam eles são aplicados enquanto a fonte
formal do direito vigora e isso ficou muito claro com a reforma trabalhista nas
normas coletivas né com o fim da outra atividade com fim da outra atividade ficou
muito Claro só vigora pelo prazo de vigência e acabou com o sinal tudo bem E pra
gente finalizar esse ponto de hoje gente A Hierarquia das fontes do Direito de
Trabalho é muito simples né desde que a fonte seja válida prevalece Qual a mais
favorável então sempre você vai ter que ver primeiro se Aquela fonte é válida se
ela é constitucional se ela é ilegal ou não você vai ver se a fonte é vale ela
sendo válida a norma mais favorável é que vai ser aplicada é aquela progressividade
do direito trabalho o direito trabalha ele vai sempre para frente a única exceção
que a gente tem hoje forte né é o artigo 620 da CLT que fala de conflito entre
acordo coletivo e conversão coletiva de trabalho ali você não vai olhar mais
favorável você ambas forem válidas vai prevalecer o acordo coletivo é um critério
diferente que foi adotado pelo legislador trabalhista na reforma de 2017 ali
prevalece a especificidade talvez já possa dizer o seguinte o que é mais específico
e justamente porque eu quis negociar algo mais específico é porque para mim foi
melhor né porque se eu já tenho a Convenção Coletiva a aplicável para que que eu
vou negociar diferente para que que eu vou fazer uma coisa diferente da Convenção
Coletiva se eu tive interesse em negociado porque aquilo ali não tava bom para mim
eu precisava de algo diferente então você pode ampliar também essa ideia do
conceito que que é mais favorável enfim aí são também discussões filosóficas beleza
gente é isso então fechamos aqui o nosso ponto sobre fontes do Direito de Trabalho
valeu

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