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O direito subjetivo é a invocação na esfera da pessoa do direito positivo ou do

direito objetivo?
O direito objetivo consiste na interpretação do direito positivo e o direito
subjetivo consiste na invocação da lei para poder defender seu direito.
O direito subjetivo se funda naquilo que ele puder, ou seja, a partir utilizará
todos os argumentos que ela consegue, por vezes ela só tenho direito positivo. No
exemplo do direito de permanecer calada, imagine a primeira pessoa que foi o
Supremo para dizer que a interpretação desse dispositivo deve ser mais ampla E
assegurar esse direito as pessoas que encontram-se na mesma situação de preço.
Nesse momento, essa parte pegou direito positivo e desenvolver um argumento,
tentando fazer com que ele se transformasse em um direito objetivo e conseguiu,
porque o Supremo disse que de fato esse deveria ser o sentido do alcance desse
dispositivo legal. Algum tempo depois, quando a situação se colocou novamente,
algumas pessoas foram Supremo pedir a mesma coisa. Nesse caso as pessoas Estão
usando tanto dispositivo legal quanto a interpretação dada pelo Supremo. Nesse
segundo momento o direito subjetivo vai usar tanto direito positivo quanto direito
objetivo, porque já houve uma interpretação daquele dispositivo que beneficia
aquela pessoa. Então, na verdade, direito subjetivo vai tentar se construir tanto
com base no direito positivo quanto no objetivo se houver algo que será útil ele.
O direito subjetivo É a incidência, aplicação, a repercussão da norma ou da sua
interpretação na situação concreta da pessoa. Por isso a expressão subjetivo,
subjetivo vende sujeito portanto é aquilo que diz respeito a pessoa. Não mais a
norma em abstrato a pessoa está em uma situação e aquela previsão ou aquela
interpretação a beneficiar de alguma forma vila protege e a pessoa vai invocar
aquilo. Então em vocação pelo sujeito do direito positivo é que é o direito
subjetivo. Na verdade é um reflexo sobre as pessoas em suas situações concretas do
direito positivo.
Exemplo: a Constituição prevê no art. 96 o direito à saúde. E o que esta norma gera
em termos de direito subjetivo para as pessoas, ou seja com fundamento nesta norma,
o que as pessoas podem exigir?
Temos visto nos últimos tempos é chamada Giudici alisar ação da Saúde, as pessoas
pedindo medicamentos importados alguns medicamentos especiais que não são presentes
no sues e etc. A discussão que existe é se as pessoas possuem direito subjetivo a
isso? Aquela previsão constitucional que também possui legislação especial sobre
ela confere esse direito subjetivo ou não? Então, nesse exemplo, pode existir uma
discussão bastante grande entre o que é a previsão normativa ou mesmo O que é
interpretação dela diz e o que é isso gera em termos de direito subjetivo as
pessoas.

• O que é exatamente o texto normativo e o que é um dispositivo?


Texto normativo é o texto em si, ou seja, é o direito positivado, textos aprovados
pelo poder legislativo, alguns são acionados pelo presidente governador ou prefeito
dependendo do nível federativo. Tens normativos de origem do poder executivo como
por exemplo as medidas provisórias. A expressão dispositivo em geral é usada para
descrever 1 unidade de um texto normativo ou seja uma antiga uma linha um inciso,
uma expressão genérica que vai descrever 1 unidade, um pedaço de um texto
normativo.

Começamos a falar sobre as relações entre o direito e o estado. Existem três
concepções, duas mais extremadas e uma mais intermediária. A primeira delas é o que
chamamos de monismo. Consoante essa teoria o estado é a única fonte de direito,
única fonte de normas jurídicas. O alma relação entre isso e a ideia de segurança
jurídica. Segurança jurídica é basicamente as pessoas terem previsibilidade de o
que é um direito e quais são suas consequências, ou seja, saber em qual norma está
valendo E portanto as pessoas poderem se comportar de acordo. Ou eventualmente se
elas decidirem violar a norma, elas podem saber qual é a consequência. A ideia de
segurança jurídica mais complexa do que é isso, mas depois aprofundaremos. E como
isso se relaciona com a ideia do monismo? Quando concentramos no estado a produção
do direito, produção normativa, até quando apenas autoriza-se que o estado criar
normas jurídicas que possam ser impostas, na medida em que isso é concentrado com o
estado, é mais fácil prever quais são as normas. Em tese o monismo pode contribuir
qual a segurança jurídica na medida em que ele concentra em uma única origem as
normas jurídicas E não como no caso do pluralismo várias fontes dentro da sociedade
podendo editar normas.
Problemas do monismo:
Um primeiro problema do monismo é: o estado é única fonte normativa, OK, mas isso
significa que o estado pode criar normas com qualquer conteúdo? Ou seja, não existe
nenhum parâmetro que utilizaremos para essa produção normativa? esse é o primeiro
problema que vai envolver que o estado tem que ter algum tipo de limite.
1 segundo problema é o fato de você concentrar no estado a criação de direito que
apenas em tese garantir segurança jurídica, porque a rigor, nada impede que o
estado de de uma norma dizendo que a norma poderá retroagir, ou seja, a e
precisaremos de um outro tipo de limite para garantir que a ideia de segurança seja
real. Porque se o estado é quem tem autoridade para criar o direito o que
 O que o impede de criar uma norma que altere o que aconteceu no passado ou então
criar uma norma que diga que quem decide o que é o direito é um terceiro.
Um terceiro problema do monismo é a questão de que o estado tem uma pretensão de
dominar a sociedade quer dizer o estado é única fonte de normas que podem ser
exigidas e a sociedade e suas relações acabam tendo uma dependência muito grande do
estado aqui no Brasil nós temos uma cultura muito estadocentrica, que o estado
tem que fazer o estado tem que resolver, isso é uma questão agravada pelo monismo.
Ou seja, diante de qualquer problema a sociedade exige que o estado o resolva ao
invés de tentar encontrar outros meios para resolver-lo e é uma coisa autoritária
que o monismo acaba por poder trazer.
Em relação ao monismo temos a discussão que possui muitas variações, mas que é do
pluralismo jurídico. Ou seja dentro desse tema as diversas coisas, mas traremos
certas discussões básicas. A primeira delas é uma crítica a ideia de que a correção
monopolizada pelo Estado seja a única característica ou a característica central do
direito Ir ao criticar a coerção como elemento central do direito, quer dizer,
se tiramos a coerção buscaremos utilizar outros parâmetros para definir o que é
direito e ao fazer isso é mais fácil sustentar que a outras fontes normativas que
não estado, mas essa é apenas uma das críticas então a primeira critica que a
conversão não é a única marca que podemos considerar direito, podemos considerar
direito normas de origem social mesmo que não possam ser exigidas de forma
coercitiva por meio do aparato estatal ou seja, diante da distinção entre normas
jurídicas e normas sociais, o pluralismo vai retomar que não é uma distinção tão
grande entre normas jurídicas e normas sociais, podemos ter normas que funciona
muito bem, são cumpridas respeitados os ansiedade sem uso da coerção estatal, o que
de certo modo é verdade, ou seja pode ser verdade que normas que não são jurídicas
que não tem conversão são respeitadas em muitos ambientes. Uma segunda coisa que o
pluralismo vai questionar é essa questão da opressão pelo estado, a ideia de que a
sociedade muito mais do que o estado e portanto tem autonomia para criar suas
normas isso pode e deve existir independente do estado ouve lá inclusive, e aí eu
seria a terceira visão, ela deve ser reconhecida pelo Estado. Temos por exemplo o
caso da autonomia normativa dos povos indígenas, O reconhecimento de que esses
povos tem sua autonomia normativa isso deve ser respeitado ou de práticas sociais
determinadas comunidades mesmo que não indígenas
Existe uma dificuldade prática aqui, que é o que a terceira corrente vai tentar
enfrentar que é e quando as pessoas não concordarem? Quando houverem bate dentro
das próprias comunidades. O pluralismo olha para aspectos da realidade que são
verdadeiros mais ele não é capaz de resolver quando conflito não consegue ser
absorvido sem usar a autoridade.
Então, em suma, a primeira característica do pluralismo essa crítica da coerção
não ser o único elemento do direito. Essa crítica importante porque na verdade se o
direito estatal depender exclusivamente de coerção para ser observado não vai
funcionar porque imagine se todo mundo diz cumprir a norma não vai haver polícia. É
aquela história quem guarda guarda? Se tiver uma quantidade muito grande de pessoas
que diz cumprir a norma estatal, a coerção não funciona porque não há meios de
prender todo mundo e porque já sociedade como um todo não respeita aquela norma
provavelmente os agentes segurança também não vão acatar. Então, além da coerção, é
necessária a adesão da sociedade. Uma adesão razoável. A violação é que deve ser
residual.Um exemplo é o próprio Rio de Janeiro, quando observamos a quantidade de
homicídios é quase impossível apurar a quantidade deles ou seja o elemento Sansão
só funciona adequadamente se o ele for residual.Portanto, o que o pluralismo
estreai da sua crítica é a outras normas e outras fontes que são equiparadas ao
direito, porque a coerção não é o único meio. A solução que a posição intermediária
traz para lidar com isso é diferente, mas o fato é real a sanção não é e não tem
como ser único meio real efetivo de dar cumprimento a norma. As pessoas tem que
aderir essa norma ou por que elas concordam ou por qualquer outra razão que veremos
adiante.
O segundo fundamento do pluralismo é a ideia de liberdade dentro da sociedade, de
uns grupos terem autonomia para definir em suas normas e esse pluralismo ser
observado.
Críticas ao pluralismo, a primeira que já foi adiantada é que isso é verdade a
conversão não é único mecanismo, a normas que surgem dentro de outros grupos
sociais que não são de origem estatal, porém se houver um conflito que aquele grupo
não seja capaz de resolver, que não seja absorvido aquele grupo de alguma forma
como faremos? As pessoas poderão usar violênciml para garantir o cumprimento da
norma esse é um problema que o pluralismo não consegue resolver.

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