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O termo direito é um termo muito usado no nosso quotidiano, o que nos leva a saber que uma
lei altera as tabelas dos impostos, uma sentença do tribunal condena um vizinho a certa coima
por estacionamento indevido.
Diante de todas essas situações o Direito anda associado a ideia de um conjunto de regras de
comportamento social ou de cada uma dessas regras. Neste caso chega-se a se afirmar que a
Lei é Direito, o Regulamento é Direito, os Estatutos são Direitos, assim sendo todos eles
constituem Direito que preside a nossa vida em sociedade.
As regras que acompanham e definem ate ao pormenor o nosso quotidiano chama-se Direito
objectivo.
Para esses aspectos, se dá o caso do Direito a livre expressão de pensamento que os jornais
invocam para criticar os políticos ou do direito a greve que uma classe profissional exerce para
protestar contra um vencimento considerado insuficiente.
Direito subjectivo
Existe uma relação entre o Direito objectvo e o direito subjectivo, já que o Direito cria e
extingue o segundo. Neste caso o direito de voto, o direito de greve, o direito à educação, o
direito à saúde são defenidos e regulados por regras de Direito objectivo.
O direito e a sociedade
Em todos os casos pensáveis, permanece sempre a ideia do grupo social como realidade
inerente a natureza humana. É por ser assim que esta sociedade nascida da comunhão de fins
e da conjugação de esforços, se desdobram numa teia complexa de objectivos e estruturas ,
procurando com apoio numa inter-relação ordenada de grupos sociais, a evolução e
adaptação permanentes que asseguram o sentido da sua própria existência.
O direito surge, então, para responder as exigências sempre crescentes de uma sociedade que
justifica, precisamente, pela durabilidade do seu projecto.
Direito e o poder
A relação entre o bem e necessidade se chama interesse. A insuficiência de bens para realizar
todos os interesses sociais gera conflitos de interesses.
O poder do ser humano sobre a natureza, neste caso que é a faculdade de intervenção do ser
humano sobre o ser humano, de molde a determinar ou influenciar a conduta alheia. Esse
poder só importa para resolver conflitos de interesses na mediada em que beneficia ou lesa o
ser humano, ou afecta, de algum modo um equilíbrio ecológico que o ser humano aprendeu a
valorizar.
O poder político é certamente a faculdade de intervenção do ser humano sobre o ser humano.
É um poder de natureza vinculativa marcado pela susceptibilidade, quer de uso da forca física,
quer de supressão, não resistível, de recursos vitais.
As punições que se revelam são as que vão de uma privação crescente de recursos ate
culminarem no uso da forca física. É justamente isso que se fala em coercibilidade material que
pode ir da privação de bens, por exemplo: pela aplicação de uma multa, ate a privação da
liberdade e mesmo da vida nas sociedades que ainda mantem a pena morte.
O poder político nasce da percepção do conflito que toda a sociedade gera. O poder político
nasce para dirimir esse conflito; o poder político nasce justificado pela existência desse
conflito. Do conflito, para o conflito e, de algum, modo, pelo conflito.
As relações entre o Direito e o Poder Politico são, pela sua própria natureza, complexas.
Por um lado o poder politico é um poder poder juridicamente enquadrado. A sua titularidade é
juridicamente definida, o seu objecto é juridicamente delimitado, o seu exercício é
juridicamente regulado.