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Métodos de Abordagem para a temática “A influência da Política

Nacional de Humanização – PNH do Sistema Único de Saúde – SUS


na arquitetura dos hospitais”

Sâmila Patrícia Müller Sopelsa

Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC

Resumo

Este ensaio científico propõe analisar dois métodos de abordagens para a


temática “A influência da Política Nacional de Humanização – PNH do Sistema
Único de Saúde – SUS na arquitetura dos hospitais” e como esta escolha interfere
nas técnicas de análises a serem adotadas. São simulados dois métodos de
abordagens: fenomenologia e sociologia relacional.

Introdução

As abordagens metodológicas desempenham um papel fundamental na


construção do objeto de pesquisa. A definição do método de abordagem direciona a
investigação e ajuda a determinar a sistemática das técnicas de análises que podem
ser utilizadas para chegar a dados consistentes e passíveis de serem estudados.

Neste ensaio científico serão debatidos dois métodos de abordagem, a


fenomenologia e a sociologia relacional, que podem ser utilizados para o seguinte
tema de pesquisa “A influência da Política Nacional de Humanização – PNH do
Sistema Único de Saúde – SUS na arquitetura dos hospitais” e como cada método
determina diferentes técnicas de análise de dados..

A Política Nacional de Humanização (PNH) do Sistema Único de Saúde (SUS)

A Política Nacional de Humanização (PNH) do Sistema Único de Saúde


(SUS) é um conjunto de diretrizes e estratégias que busca promover a qualidade e
humanização dos serviços de saúde no Brasil. Uma das diretrizes da PNH é a
ambiência, que visa “criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que
respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam
lugares de encontro entre as pessoas.” (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE.
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Política Nacional de Humanização -
PNH. Brasília, p 09. 2015). Nesse sentido, a intenção da pesquisa é aprofundar o
conhecimento sobre como se dá essa interação entre humanização e espaço físico,
em que medida o ambiente influencia ou é influenciado pelos sentimentos humanos.

Fenomenologia

Um dos métodos de abordagem que pode resultar em dados interessantes


para o estudo é o da fenomenologia. Este método analisa a percepção do ser
humano sobre determinado fenômeno, sem levar em considerações ideias pré
concebidas. Analisa a experiência individual, o que chega à consciência humana. O
foco está na compreensão das vivências e significados atribuídos pelos indivíduos
ao fenômeno, e não apenas em dados objetivos ou mensuráveis.

Segundo BOAVA, Diego e MACEDO, Fernanda. (p. 469-487, 2011), a


“fenomenologia descreve e analisa o significado e a relevância da experiência
humana”.

Edmund Husserl foi o principal teórico da fenomenologia. Para Abbagnano


(1993, p.76), o trabalho de Husserl fundamenta-se nos seguintes pontos:

• é uma ciência teorética (contemplativa) e rigorosa, isto é, fundamentada, no


sentido de ser dotada de fundamentos absolutos;

• é uma ciência intuitiva, porque tenta apreender essências que se apresentam à


razão de uma forma análoga àquela em que as coisas se apresentam à percepção
sensível. Esse aspecto da filosofia reflete o caráter apofântico da razão (levando em
conta a possibilidade de qualquer enunciado ser considerado verdadeiro ou falso,
em função de descrever corretamente, ou não, o mundo real);

• é uma ciência não objetiva, e por isso completamente diferente das outras ciências
particulares, que são ciências dos fatos ou das realidades (físicas ou psíquicas),
enquanto ela prescinde de qualquer fato ou realidade, preocupando-se apenas com
essências;

• é uma ciência das origens e dos primeiros princípios, dado que a consciência
contém o sentido de todos os possíveis modos como as coisas podem ser dadas ou
constituídas;

• é uma ciência da subjetividade, porque a análise da consciência se dirige para o


eu como sujeito ou polo unificador de todas as intencionalidades constitutivas; e

• é uma ciência impessoal, porque os seus colaboradores não têm necessidade de


prudência, mas de dotes teoréticos.

O método de abordagem da fenomenologia pode ser utilizado na pesquisa


definindo o problema da seguinte forma: como a infraestrutura física do hospital
influencia no sentimento de cura do usuário? A fenomenologia pode ser uma
abordagem metodológica relevante para compreender a percepção dos pacientes
sobre ambientes humanizados em hospitais. Ao utilizar a fenomenologia como
método de abordagem, é possível explorar a experiência subjetiva, levando em
consideração pontos de vista e vivências individuais.

Através da redução fenomenológica é possível suspender os pressupostos


prévios sobre o ambiente hospitalar e investigar a experiência do paciente de forma
imparcial. Isso implica buscar uma descrição direta das vivências e percepções do
paciente, sem a interferência de interpretações preconcebidas. Essa abordagem
ajuda a captar a singularidade da experiência do paciente e a compreender as
nuances da percepção do ambiente hospitalar. Por meio desses elementos é
possível compreender de forma mais profunda a percepção do ambiente hospitalar,
considerando tanto aspectos objetivos quanto subjetivos. Isso pode contribuir para
melhorar a qualidade dos espaços hospitalares e seu planejamento, tornando a
estrutura mais humanizada, partindo de impressões determinadas pelos próprios
usuários do espaço.

As técnicas de levantamento de dados na fenomenologia buscam capturar a


subjetividade e a riqueza da experiência humana, permitindo uma compreensão
mais profunda dos fenômenos estudados. Nessa perspectiva, as técnicas que
podem ser utilizadas são:
• Entrevistas Individuais Semiestruturadas: realizar entrevistas individuais com
os pacientes para fazer um apanhado sobre as percepções, opiniões e
experiências relacionadas à arquitetura hospitalar;
• Entrevista em profundidade: fazer perguntas abertas e exploratórias,
permitindo que os participantes expressem livremente suas experiências.
Evitar direcionar as respostas ou influenciar suas opiniões. Solicitar que
descrevam detalhadamente suas vivências no ambiente hospitalar e reflitam
sobre seus significados pessoais. Demonstrar interesse genuíno pelas
experiências dos participantes, sem interrompê-los e permitindo que
expressem suas emoções e pensamentos sem julgamento. Se necessário,
fazer perguntas de esclarecimento para obter mais informações ou detalhes;
• Observação Participante: realizar observações participantes, onde o
pesquisador vivencia o ambiente hospitalar e observa as interações entre os
pacientes e o espaço físico. Isso permitirá capturar as nuances do ambiente e
a forma como ele influencia no comportamento e nas experiências dos
envolvidos;
• História oral: coletar relatos e narrativas pessoais sobre experiências
passadas. Capturar histórias de vida, memórias e perspectivas individuais em
relação a eventos históricos, mudanças sociais e vivências pessoais ocorridas
em ambientes hospitalares.

Sociologia Relacional

Outro método de abordagem que pode ser utilizado para esta temática é a
sociologia relacional. A sociologia relacional destaca as relações sociais como a
unidade de análise fundamental. Isso significa que o foco principal está nas
interações entre os indivíduos, grupos e instituições, e como essas interações
moldam as estruturas sociais mais amplas. A noção de relacionalidade é central. Ela
enfatiza que as relações sociais não são estáticas, mas dinâmicas e em constante
mudança. As relações são vistas como construídas e reconstruídas através de
interações contínuas e são influenciadas por fatores contextuais e históricos. A
sociologia relacional destaca a interdependência entre os atores. Os indivíduos e os
grupos são vistos como estando conectados uns aos outros e suas ações são
consideradas em relação às ações de outros. A interdependência é considerada
fundamental para a formação das estruturas e para a compreensão dos processos
sociais. Além disso, é enfatiza a importância do contexto social e da contingência na
compreensão das relações sociais. Estas são vistas como moldadas pelo contexto
em que ocorrem e a análise leva em consideração os fatores históricos, políticos,
culturais e econômicos que influenciam essas relações.

Segundo Tirelli (2014)

“ uma perspectiva relacional, na qual se busca construir explicações acerca


das ações dos atores associativos a partir das relações que estes
estabeleceram e estabelecem no presente com os demais atores
associativos, com as instituições políticas nacionais e outras organizações.
Estas abordagens têm enfatizado a importância da realização de
investigações empíricas para a compreensão dos atores associativos, seus
atributos e suas formas de participação, em vez de partir de afirmações
normativas acerca da constituição dos atores e de suas propensões para a
ação.”

Outro autor que aborda a sociologia relacional é Marques (1999), destacando


que é o

“...estudo de uma série de situações concretas para investigar a interação


entre, de um lado, as estruturas presentes, constituídas pelos padrões de
interações e trocas e as posições particulares dos vários atores, e, de outro,
as ações, estratégias, constrangimentos, identidades e valores de tais
agentes. Para essa linha de análise, as redes moldam as ações e as
estratégias, mas estas também as constroem e reconstroem continuamente,
em um processo dinâmico e contínuo.”

O prolema da pesquisa seria então formulado desta forma: como a


implementação da Política Nacional de Humanização – PNH do Sistema Único de
Saúde – SUS influencia a arquitetura dos hospitais?

Segundo Tirelli (2014),

“a perspectiva relacional enfatiza, como o próprio nome sugere, as relações


sociais entre os diversos atores, pois é a partir delas que se podem
compreender a conformação dos atores e os significados das suas ações
nos processos de interação em que se encontram envolvidos.”

Nesse contexto, podem ser analisadas as interações entre os diversos atores


que fazem parte do processo de implementação da Política Nacional de
Humanização, na diretriz ambiência, como, por exemplo, os burocratas de nível de
rua (Lipsky, 1980), que são os profissionais que tem contato direto com os usuários
(profissionais da saúde – enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos), os
usuários, os demais funcionários do nosocômio, os gestores hospitalares e os
arquitetos/engenheiros civis responsáveis pela elaboração dos projetos
arquitetônicos dos estabelecimentos assistenciais de saúde. As interações ou a falta
delas entre estes atores pode determinar a forma como a Política é implementada
em cada território. Além disso, o contexto histórico da construção das edificações
hospitalares, desde sua concepção até a atualidade, e as relações preexistentes
dentro da hierarquia institucional do estabelecimento de saúde provavelmente vão
trazer dados muito diversos quando se comparam diferentes territórios, tendo em
vista que cada um possui suas particularidades. E isso vai influenciar diretamente na
forma como a Política Nacional de Humanização é implementada.

Segundo Lotta (2014)

“..., basicamente dois focos de atenção devem ser incorporados às análises


sobre a implementação das políticas públicas: ampliação do olhar para a
cadeia de agentes envolvidos nos processos, considerando a
implementação como interação; e ampliação do olhar para os valores dos
diversos atores envolvidos no processo.”

Nessa perspectiva, as técnicas de levantamento de dados que podem ser


utilizadas são:

• Entrevistas Individuais Semiestruturadas: realizar entrevistas individuais com


os atores para fazer um apanhado sobre as opiniões e experiências
relacionadas à arquitetura hospitalar;

• Observação participante: envolve a imersão do pesquisador no campo de


estudo, interagindo diretamente com os participantes e observando suas
interações sociais. Essa técnica permite a coleta de dados contextuais e a
compreensão das práticas sociais em seu ambiente natural;

• Análise de redes de relações: A análise de redes sociais é uma técnica


específica que mapeia e analisa as relações sociais entre os atores. Os
pesquisadores utilizam métodos quantitativos para identificar padrões de
conexões, centralidade dos atores, densidade da rede e fluxos de informação.
Essa técnica visualiza as redes sociais e ajuda a compreender a estrutura
social e as relações de poder;

• Grupos focais: Os grupos focais reúnem um pequeno grupo de participantes


para discutir um tópico específico em grupo, permitindo a troca de ideias e
perspectivas. Essa técnica é útil para capturar as interações sociais entre os
participantes, bem como os padrões de opiniões, crenças e práticas
compartilhadas;
• Análise documental: A análise de documentos envolve a coleta e análise de
documentos escritos, como registros institucionais, relatórios, regulamentos,
cartas, projetos arquitetônicos (plantas baixas, cortes, fachadas, memoriais
descritivos, descrição de atividades, zoneamentos, planos diretores
hospitalares, fotos, imagens) entre outros. Essa técnica permite a
compreensão dos aspectos formais e históricos das relações sociais e a
investigação das políticas, normas e estruturas que moldam as interações
sociais;

A combinação de diferentes técnicas pode enriquecer a compreensão das


relações sociais e das interações humanas na sociologia relacional. A análise das
interações sociais e dos fatores que influenciam a ambiência permite identificar
desafios e propor estratégias de intervenção adequadas, promovendo um ambiente
mais acolhedor e humano no contexto da saúde pública.

Considerações Finais

Este ensaio científico explorou métodos de abordagem que podem ser


utilizados para investigar a influência da Política Nacional de Humanização (PNH) do
Sistema Único de Saúde (SUS) na arquitetura dos hospitais. Foram apresentados
dois métodos de abordagem: a fenomenologia e a sociologia relacional.

A fenomenologia é um método que se concentra na compreensão das


vivências e significados atribuídos pelos indivíduos ao fenômeno em estudo. Ao
aplicar a fenomenologia nessa pesquisa, é possível explorar a percepção dos
pacientes sobre ambientes humanizados em hospitais, sem considerar dados
objetivos ou mensuráveis. As técnicas de levantamento de dados recomendadas
para a fenomenologia incluem entrevistas individuais semiestruturadas, entrevistas
em profundidade, observação participante e história oral. Essas técnicas buscam
capturar a subjetividade e a riqueza da experiência humana, permitindo uma
compreensão mais profunda sobre o ambiente hospitalar.

Por outro lado, a sociologia relacional se concentra nas relações sociais e na


dinâmica social entre os atores envolvidos. Ao aplicar a sociologia relacional nessa
pesquisa, é possível analisar as interações entre os diferentes atores que
contribuem para a implementação da PNH na arquitetura hospitalar. As técnicas de
levantamento de dados recomendadas para a sociologia relacional incluem
entrevistas individuais semiestruturadas, observação participante, análise de redes
de relações, grupos focais e análise documental. Essas técnicas ajudam a capturar
as relações sociais, as interações e os significados atribuídos pelos diversos atores
envolvidos, levando também em consideração o contexto histórico onde os hospitais
estão inseridos.

Em suma, a escolha do método de abordagem impacta diretamente as


técnicas de análise a serem adotadas. A fenomenologia concentra-se na
compreensão das experiências subjetivas, enquanto a sociologia relacional analisa
as relações sociais e a interdependência entre os atores. Ambos os métodos têm o
potencial de contribuir significativamente para a compreensão da influência da PNH
na arquitetura dos hospitais, cada um trazendo perspectivas que enriquecem a
pesquisa. Com essas informações, é possível identificar desafios e propor
estratégias para promover espaços mais humanizados e acolhedores no contexto da
saúde pública.

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