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O MÉTODO E OS MÉTODOS
O termo “método(s)” é muito usado de forma incorreta em diversas
colocações porque método(s) em si são níveis distintos sobre determinada
referência e complexidade filosófica. Sendo assim, dividido e complementado
em diversas finalidades, nas distribuições do que se refere à método(s) forma-
se uma amplitude ideológica. Em primeiro ponto, o método de abordagem,
dividido em 4 métodos conceituais:
MÉTODO HISTÓRICO
MÉTODO COMPARATIVO
Este método realiza comparações com a finalidade de verificar
similitudes e explicar divergências. É usado tanto para comparações de grupos
no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto entre
sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento. Permitindo
assim, analisar o dado concreto, deduzindo dos elementos constantes,
abstratos e gerais.
MÉTODO MONOGRÁFICO
Consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições,
grupos ou comunidades, com finalidade de obter generalizações. O método
equivale em respeitar a “totalidade solidária” dos grupos, ao estudar, em
primeiro lugar, a vida do grupo na sua unidade concreta, evitando, portanto, a
prematura dissociação de seus elementos.
MÉTODO ESTATÍSTICO
Significa a redução de fenômenos sociológicos, políticos, econômicos
etc. a termos quantitativos e a manipulação estatística, que permite comprovar
as relações dos fenômenos entre si, e obter generalizações sobre a natureza,
ocorrência ou significado. Conclusivamente, fornecer uma descrição
quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado.
MÉTODO TIPOLÓGICO
Tem um formato muito próximo ao comparativo; o pesquisador cria tipos
ou modelos ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do
fenômeno. A característica principal do tipo ideal é não existir na realidade,
mas servir de modelo para a análise e compreensão de casos concretos,
realmente existentes. Exemplificando: um estudo de todos os tipos de governo
democrático, do presente e do passado, para estabelecer as características
ideais da democracia.
MÉTODO FUNCIONALISTA
Em geral, o método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista
da função de suas unidades, isto é, como um sistema organizado de
atividades. A sociedade como uma estrutura complexa de grupos e indivíduos,
reunidos numa trama de ações e reações sociais; de outro, como um sistema
de instituições correlacionadas entre si, agindo umas em relação às outras.
Exemplificando: a averiguação da função de usos e costumes no sentido de
assegurar a identidade cultural de um grupo.
MÉTODO ESTRUTURALISTA
Equivale a investigação de um fenômeno concreto, eleva-se, a seguir,
ao nível abstrato, por intermédio da constituição de um modelo que represente
o objeto de estudo, retornando por fim ao concreto, dessa vez como uma
realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social. O
método estruturalista caminha no concreto para o abstrato e vice-versa,
dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade concreta
dos diversos fenômenos.
A diferença primordial entre os métodos tipológico e estruturalista é que
o “tipo ideal” do primeiro inexiste na realidade, servindo apenas para estudar a
mesma, ao passo que o “modelo” do segundo é a única representação
concebível da realidade. Exemplificando: o estudo das relações sociais e a
posição que estas determinam para os indivíduos e os grupos, com a finalidade
de construir um modelo que passa a retratar a estrutura social onde ocorrem
tais relações.