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vamos lá pessoal dando sequência ao ponto de empregador sucessão trabalhista Ainda

temos um caso também bastante interessante que tá pacificado na OJ 92 da SDI 1 do


TST que fala de desmembramento de municípios olha lá em caso de criação de novo
município por desmembramento cada uma das novas entidades responsabiliza-se pelos
direitos trabalhistas do empregado no período em que figurar e como real empregador
então desmembrou o município município Alfa vira município x e y dois municípios
diferentes cada uma responde pelo período em que figurou como real empregador desse
desse município que foi desmembrado na verdade o exemplo não foi feliz né Tem um
município Alfa dele de membrana um outro município Beta as pessoas que passa a
trabalhar para Beta não tem sucessão trabalhista ali Beta recebe do zero uma nova
uma nova vida né assim a responsabilidade a partir dali e da época do município
original o município original responde então cada um responde pelo período que
figurar como real empregador Ok beleza bom ainda um outro caso também bastante
interessante já inclusive Caiu um concurso mais uma vez é o problema dos cartórios
extrajudiciais os cartórios não oficializados os serviços notariais e de registros
tá gente porque os que são os oficiais que integram o

Não há dúvida ali não há que se falar em empregador regime seletista enfim o nosso
problema é o cartório extrajudicial cartório não oficializado que é uma entidade
privada que atua por delegação de poder público tem que haver concurso né e o
empregador e isso que é interessante né o empregador Conforme a lei 8935 de 94 é o
titular do cartório a pessoa natural titular do cartório o sujeito passou no
concurso ele assume um cartório ele vai contratar os empregados para trabalhar
naquele cartório E aí é sempre essa discussão no caso de falecimento por exemplo do
titular do cartório outro vai assumir né outro titular de cartório existe sucessão
trabalhista para mim gente o melhor entendimento É no sentido negativo de que não
há sucessão trabalhista porque porque o novo titular do cartório foi aprovado em
concurso público recebe essa unidade por ato estatal de forma originária se
continuar algum empregado da época do antigo titular do cartório com o novo na
verdade a gente vai fazer um novo contrato de trabalho responsável pela época do
antigo o antigo delegado se ele tiver falecido por seu histórico e tudo
necessariamente você pode chamar o próprio estado para responder agora o novo
titular do cartório para mim não não responde não há sucessão trabalhista Tá mas
existe uma corrente que é aceitável né mas não acha a corrente melhor que entende
que sim existe Associação trabalhista fazendo aí um paralelo pura analogia dessa
modificação que ocorre na figura do empregador então Associação trabalhista
tradicional nossa né dizendo que o novo titular assumiu o estabelecimento as
relações jurídicas né os empregados enfim os ativos então estaria configurada
típica sucessão trabalhista não acho que seja melhor entendimento mas as Duas
respostas são possíveis basta você fundamentar bem cada uma delas tranquilo é
questões ainda interessante sobre sucessão trabalhista o empregado pode discordar
empregado pode falar o seguinte Olha eu não aceito eu não quero ir para o sucessor
quero continuar me sucedido se sucedido vai acabar Então eu quero que recinto no
meu contrato eu não vou para o sucessor Qual é o entendimento majoritário não o
empregado não pode discordar porque porque a sucessão trabalhista não afeta o
contrato de trabalho então Regra geral não tem porque ele discordar contra o
trabalho dele fica intacto o direito dele fica mantidos então não há afetação para
o empregado a ponto dele discordar da sucessão excepcionalmente a gente poderia
imaginar uma situação assim em que a relação de emprego ela é diferente do normal
uma relação de emprego por exemplo onde o trabalhador levou em conta algum aspecto
subjetivo do empregador para poder trabalhar para ele né alguma questão aí que
levam a um traço de pessoalidade em relação ao empregador a gente poderia aceitar
uma exceção tipo jornalistas que tem linhas editoriais esse tipo de coisa tá

mais ou menos na linha de um caso também interessante que é quando morre o


empregador individual a gente tem na CLT uma disposição diferenciada para o
empregado quando ocorre a morte do empregador que é empresa individual tá no
parágrafo segundo do artigo 483 porque porque ali o que sempre se entendeu é que
existe um traço de pessoalidade por isso que tá lá na lei ó no caso de morte do
empregador constituído a empresa individual é facultado ao empregado reincidir o
contrato de trabalho ou seja ele não é obrigado a continuar trabalhando se alguém
assumir a atividade desse empregador que morreu então ele tem uma faculdade ali de
rescindir o contrato e a justificativa sempre foi esse traço de personalidade que
existe quando o empregador é uma pessoa natural é uma empresa individual enfim é
uma relação muito próxima tá é um argumento interessante Ok bom outra questão
interessante de sucessão trabalhista É nos casos em que eu entro na justiça do
trabalho buscando a responsabilidade do sucessor se é necessário ou não eu colocar
no Paulo passivo também sucedido majoritário é que não o sucessor responde por tudo
logo eu não preciso colocar o sucedido no Paulo passivo o sucessor ele pode até
dizer Olha eu não sou responsável eu não reconheço essa sucessão trabalhista Ok e
vamos para o mérito se o juiz já conhecer que houve Associação trabalhista Condena
o sucessor se reconhecer que não houve Associação trabalhista é improcedente pronto
sucessão trabalhista no meio do curso da relação processual isso também acontece né
você entrou com processo contra uma empresa e no curso do processo Essa empresa é
sucedida o que que acontece o sucessor gente assume o processo não está de que ele
se encontra ele entra ali do jeito que tá é só lembrar que o sucessor assume tudo
todo passivo do sucedido então ele assume as relações processuais trabalhistas
também perfeito bom questão interessante sucessão em grupo econômico nós temos uma
J que a jata de número 4011 que pacificou uma questão muito importante que é quando
ocorre a sucessão em uma das empresas do grupo econômico se isso mexe com a questão
da responsabilidade solidária do grupo econômico ou não olha lá o sucessor não
responde solidariamente não responde verdadeiramente por débitos trabalhistas de
empresa não adquirida integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida
quando a época a empresa devedora direta era solvente ou idônea economicamente
então eu tenho um grupo econômico de duas empresas alfa e beta a Beta é vendida
sucessão trabalhista ela sai do grupo econômico o empregado que é da alfa ele quer
entrar com a reclamação trabalhista pedindo a responsabilidade do velho grupo
econômico e aí a empresa sucessora de Beta vai ser responsável solidária de Alfa
porque antes Beta era do grupo econômico regra não a não ser que haja fraude haja
uma fé ou que a empresa Alfa no meu exemplo ela já estivesse absorvente já não
tivesse capacidade patrimonial isso tudo indica o quê essa sucessão trabalhista
provavelmente foi para dificultar o adplemento do crédito Tudo bem então tá aí o
j411 bastante importante aí que resolve um dos casos difíceis que nós temos bom
outra questão interessante é a seguinte ó em relação doméstica não há que se falar
de sucessão trabalhista Porque em relação ao doméstica Não envolve empresa então
não tem como você fazer transferência de atividade Empresarial para ninguém então
do médico não há

outra situação aqui também gera um pouco de estresse na prática é quando ocorre a
sucessão trabalhista e os empregados da sucedida da sucessora tem salários
diferentes isso gera um pouco de estresse porque porque Qual é o entendimento
majoritário se é sucedida tem salários mais baixos quando o pessoal chega na
sucessora tem que igualar salário né porque eu não posso ficar pagando salário mais
baixo para os empregados da sucedida só porque eles vieram de outra empresa então
eu vou ter que igualar os salários mas o contrário não se o pessoal que vem da
sucedida tinha salário maior o sucessor ele não tá sendo discriminatório com o
pessoal dele na verdade ocorre ali uma condição personalíssima Então esse é o
entendimento majoritário o pessoal da sucedido tem um tratamento diferente por
conta da história diferente deles né da origem diferente deles então se eles têm
algo a mais eles mantém aquilo ali congelado fica ali só para ele esse entendimento
majoritário outra situação que costuma dar estresse também é quando a sucessora tem
enquadramento sindical diferente da sucedida pode acontecer E aí sim na verdade já
era um pouco de estresse mas não muito porque a partir do momento que ocorre essa
sessão eu vou ter que fazer um enquadramento sindical pela sucessora né sucessor é
a nova realidade então pela sucessora eu vou ver qual é o enquadramento sindical do
pessoal todo e a partir daí aplicar as normas coletivas cabíveis Então pode haver
alguma mudança enquadramento sindical pode acontecer tá é uma coisa que não se
descarta essa possibilidade de alteração no enquadramento sindical eu falei da
questão do doméstico mas esqueci dimensionar uma coisa só para complementar não há
que se falar em sucessão trabalhista para doméstico né para empregado doméstico o
empregado doméstico porque não tem empresa mas nada impede pactos por exemplo se eu
tenho um lucro familiar com uma doméstica é esse pessoal vai viajar Vai deixar o
Brasil vai embora e o vizinho sempre gostou muito da doméstica e aí chega a ser um
acordo de que o vizinho vai assumir o vínculo de emprego da doméstica é possível
Claro porque isso é mais benéfico pode combinar mas isso é sucessão trabalhista não
isso é uma novação contratual de como um acordo que não traz prejuízo para
empregada doméstica que gera benefícios para ela isso tudo no campo contratual isso
não é sucessão trabalhista Tá então vamos lembrar isso não tem sucessão trabalhista
mas nada impede pactos que vão ser mais benéficos se alguém assumiu o vínculo de um
empregado doméstico mantendo os seus direitos então isso fica dentro da esfera da
contra a atualidade mais benéfica que a gente sabe é algo que o direito de trabalho
sempre aceitou né vamos fazer mais um intervalo a gente já volta então Vista aí a
parte de sucessão trabalhista vamos agora desfazer uma confusão muito comum por
conta do artigo 10 a da CLT que fala da responsabilidade de sócio retirante que
também mistura com problema da desconsideração da personalidade jurídica que acaba
sendo um tema de responsabilidade trabalhista mas só pra gente desfazer essa
confusão toda vamos lá a gente tem que lembrar que quando o empregador é uma pessoa
jurídica a regra é a separação patrimonial da pessoa jurídica para a pessoa dos
sócios até porque isso é um valor muito importante para nossa sociedade a
construção da ideia de personalidade jurídica levou em conta a necessidade dessa
separação para que as pessoas pudessem querer empreender colocar o seu patrimônio
ali investindo se não tivesse uma separação muito clara seria muito arriscado você
fazer qualquer atividade porque todo seu A sua vida poderia acabar sendo invadida
para responder ah eventuais dívidas tal que muitas vezes acontece gente não é para
uma fé Mas é por situações de mercado por crises né passamos no Brasil no mundo
inteiro a crise pandêmica quantas pessoas de boa fé não quebraram e não tiveram
condições de admira aos créditos trabalhistas E aí que vem essa grande questão né
até que medida pessoalmente um sócio deve responder com seu patrimônio pessoal por
eventuais dívidas da sociedade Isso é uma questão de ver qual é o contorno que o
nosso ordenamento jurídico deu para essa responsabilidade até onde a gente chega
com essa responsabilidade E aí eu faço uma crítica aberta né já fiz isso inclusive
em artigo nada trabalhista porque era trabalhista tem uma mentalidade de que se um
sócio ao longo da vida dele explorando a atividade econômica fazendo tudo
direitinho conseguiu ter um patrimônio pessoal bom ou seja ele enriqueceu nesse
meio tempo veja cumprindo todas as obrigações pagando todos os direitos trabalhista
de todo mundo ao longo desses anos todos e aí acontece uma crise a empresa quebra
ou seja ocorre aí uma situação que não é mais possível continuar com a atividade
econômica muita gente acha que é injusto que nessa fase final haja algum
inadimplemento de verbas trabalhistas se o sócio conseguiu enriquecer nesse meio
tempo aí é uma questão de mundo né porque cada um vai ter a sua concepção da minha
percepção eu acho que a gente tem que separar as situações o sócio tem enriquecido
esses anos todos Fazendo tudo com a retinho gerou também prosperidade e renda para
diversos trabalhadores esses anos todos na fase final quando ocorre alguma situação
adversa e a pessoa não consegue manter a empresa não tô falando aqui de atenista
não tô falando de fraude não tô falando nada disso tô falando de situações que
fogem à vontade de Tudo como aconteceu com a crise da pandemia eu acho que não é
justo a gente olhar para o passado e falar não agora você tem que voltar a ser
pobre para ficar com todos os créditos todos os débitos né da sua empresa acho que
não acho que isso tem limite do nosso adelamento jurídico que tem lá recuperação
judicial tem falência você atende limites para isso né para chegar até ao
patrimônio pessoal do sócio e isso tá muito bem regulamentado hoje na nossa lei na
área trabalhista há uma certa vontade de invadir Esfera do patrimônio pessoal do
sócio para fazer essa Justiça né entre aspas num critério de Justiça entendendo que
nenhum trabalhador pode ficar nem com parte do seu crédito em aberto sim o sócio de
alguma forma Tem algum tipo de patrimônio ou seja sócio deve responder sempre por
tudo caso a própria pessoa jurídica não tenha condições de arcar é uma questão
realmente de visão de mundo de concepções que envolve algo bem maior agora feito
essa introdução que a questão de visão de mundo vamos ver o que que é legislação
fala sobre isso e a legislação Como eu disse A Regra geral é muito clara é a
separação que o passivo trabalhista vai incidir sobre o patrimônio da pessoa
jurídica e apenas excepcionalmente ele vai chegar até a pessoa do sócio ao
patrimônio da pessoa do sócio e o caso mais comum que a gente tem na justiça do
trabalho na área trabalhista é desconsideração que que é desconsideração gente
basicamente é a permissão coordenamento jurídico dá de acordo com os casos ali
previstos em lei pra gente momentaneamente levantar a capa da pessoa jurídica para
chegar no patrimônio do sócio com a desconsideração você não desconstitui a empresa
a PJ continua existindo você simplesmente levanta capa para chegar no sócio E aí
qual é a grande discussão aqui para o direito material a grande discussão é em que
caso o que que justifica isso o que que justifica a gente levantar a capa da PJ
para chegar na pessoa do sócio temos duas correntes e qual é a corrente mais comum
na área trabalhista a corrente é mais comum na nossa área é a corrente que usa
chamada teoria Menor da desconsideração por essa teoria o simples fato da PJ Não
perca patrimônio já justifica chegarmos no sócio ou seja o sócio não precisa ter
feito nada de errado fez tudo direitinho mas quando eu tô lá cobrando o pa ssivo
trabalhista e a PJ não tem dinheiro não tem patrimônio Isso já é suficiente para em
cima do sócio ou seja o sócio responde sempre de forma subsidiária primeiro eu vou
na PJ não tiver aí eu posso chamar o sós e posso chamar ele na fase de conhecimento
na fase execução e utilizando pro pessoalmente o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica quem a gente não vai ajudar ou incidente porque é processo
né não é direito material aqui para o direito material é o que que justifica né
Qual é o caso Quais são os requisitos para eu poder chegar até o sócio Então a
primeira teoria é essa teoria menor cuja grande fundamentação Legal seria a
aplicação analógica do artigo 28 do qual a defesa do consumidor porque o qual
defesa consumidor lá 28 ele diz o seguinte ó o juiz poderá desconsiderar a
personalidade jurídica da sociedade quando em detrimento do Consumidor aí Leia esse
trabalhador houver abuso de direito excesso de poder infração da Lei fato ou ato
ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social Então tudo isso aqui leva uma
comportamentos antes jurídicos totalmente contrários à ordem jurídica e aí continua
a desconsideração também será efetivada quando houver falência estado de sofrência
encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração
também leva aqui uma conduta equivocada E aí o que justificaria essa teoria menor
seria o parágrafo quinto também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre
que sua personalidade for de alguma forma obstáculo ao ressarcimento de prejuízos
causados aos consumidores Então é isso que se utiliza é como se fosse uma cláusula
aberta para sempre chegar no PJ estaria dificultando que eu chegasse aos sócios aí
eu levanto a PJ e chego no sócio quando pelo simples fato da PJ não ter patrimônio
tá essa seria a teoria menor agora gente ah uma segunda corrente que faz a
aplicação da desconsideração na área Trabalhista de forma mais restrita seguindo Na
verdade o artigo 50 do Código Civil Quem foi totalmente reformulado pela lei de
liberdade Econômica A Lei 13.874 e a Lei 13.874 por sua vez que a lei de liberdade
Econômica ela
tem que ser aplicada na área trabalhista e muita gente esquece isso tá no seu
artigo primeiro Olha lá lei de liberdade Econômica no seu artigo primeiro fica
instituída a declaração de direito o disposto nesta lei será observada na aplicação
e na interpretação do direito civil Empresarial econômico urbanismo e do trabalho
ou seja a lá direito do trabalho ele é informado na sua interpretação e aplicação
pela lei de liberdade econômica e é a lei de liberdade Econômica que faz a nova
desconsideração os requisitos para desconsideração que estão lá no artigo 50 do
Código Civil Então essa é uma questão interessante que é um argumento forte a meu
ver para hoje na área trabalhista não usamos mais a teoria menor usaríamos a teoria
maior que aquela que é calcada no abuso da personalidade jurídica Ou seja é um caso
restrito é só quando há abuso da personalidade jurídica que a gente vai fazer de
consideração algo então excepcional e quando é que tem abuso de personalidade
jurídica tá aqui ó desvio de finalidade ou confusão patrimonial E além disso Quais
são esses casos de finalidade ou confusão patrimonial não poderia então haver
desconsideração pelo simples fato da PJ não tem dinheiro isso não justificaria
portanto a desconsideração para essa corrente é a corrente ainda minoritária na
área trabalhista mas a corrente isso seria então quando que eu poderia usar de
consideração essas duas correntes a teoria menor e a responsabilidade que foi
criada pela reforma trabalhista é pra gente saber o limite de Quando que a gente
vai chegar até um sócio que já saiu da empresa tem limite responde diariamente
pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como
sós somente em ações azuis azuizadas até dois anos depois de averbada a modificação
do contrato observado a seguinte ordem de preferência primeiro eu vou na empresa
devedor depois eu vou nos sócios atuais e só depois eu vou no sócios Então vou a
empresa devedora Depois eu vou ver se há motivo para ele sócios atuais se houver eu
vou lá no sócios atuais E aí se não conseguir nada com sócios atuais eu vou no
sócios retirantes só que eu tenho que ver essa questão temporal a ação tem que ter
sido ajuizada até 2 anos depois de averbada modificação do contrato né gente
responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na operação
societária decorrente da modificação do contrato fraude é só a gente sempre com
aquela mesma mentalidade todos aqueles que praticam ato início todo aqueles que
estão em conclui para praticar o ato ilícito todos respondem solidariamente mais
uma aplicação do artigo 942 parágrafo único do Código Civil específica para
trabalhar então gente não vamos confundir isso aqui não tem nada a ver com sucessão
trabalhista isso tá na Esfera da responsabilidade patrimonial primária e secundária
quem é que responde até onde eu posso ir posso chegar no patrimônio do sócio eu não
posso chegar antes duas correntes sobre desconsideração Tá mas lembrando o estudo
do incidente de desconsideração é lá em processo aqui é só o requisito para a gente
chegar para a gente justificar que um sócio possa responder por desconsideração ao
passivo trabalhista tudo bem beleza vamos fechando Então por aqui próximo bloco A
gente já inicia o tema novo valeu Vamos lá gente vamos iniciar um novo tema que é a
descentralização produtiva e terceirização na verdade normalmente a gente estuda só
terceirização né mas eu gosto de fazer uma introdução com o tema maior para a gente
ter uma já uma visão Ampla desse Instituto porque o que que acontece de fato a
gente iniciou essa história toda de contratação através de terceiros com esse
fenômeno da terceirização só que a coisa hoje é muito mais Ampla hoje nós temos um
fenômeno que é uma verdadeira revolução na forma de gerir empresas que essa forma
descentralizada a descentralização produtiva ela é extremamente impactante para o
direito do trabalho tradicional que a gente construiu no mundo ocidental e que
construímos aqui no Brasil porque a lógica do direito trabalho é lógica do alto um
empregador e o empregado numa relação direta Essa é lógica do Direito do Trabalho
tradicional quando a gente começa a fazer contratações através de terceiros a coisa
começa a ficar estranha quando a gente começa a ter empresas que não produzem tudo
ou seja não são responsáveis por todas as etapas da produção também já fica
estranho por direito e trabalho porque o direito de trabalho foi forjado naquela
empresa concentrada hierárquica é uma empresa que fazia tudo todas as etapas da
produção da matéria-prima até o produto final e isso não é mais a realidade do
mundo atual o mundo atual e isso vem já de algumas décadas ele percebeu que era
mais produtivo era menos desgastante otimizava mais gerava mais lucro a forma de
gestão de centralizada onde você tem uma empresa com uma atividade específica e
tudo que você precisa para desenvolver essa sua atividade específica você contrata
com parceiros com outras empresas fazendo assim uma espécie de cadeia produtiva em
rede que a realidade hoje esse é o paradigma tradicional do que a gente tem no
mundo capitalista digamos assim majoritário você tem isso hoje inclusive no plano
internacional Você tem uma empresa que faz parcerias no mundo inteiro para ter os
insumos para ter os produtos para ter os serviços necessários para desenvolver a
sua própria atividade pense no paradigma da indústria automotiva você tem hoje as
montadoras que compram os serviços e os produtos né de vários fornecedores no mundo
inteiro tem um documentário muito interessante na Netflix que indústria americana
que mostra uma fábrica que era da GM que quebrou e anos depois uma fábrica chinesa
de vidros automotivos compra e se instala e faz a sua atividade Empresarial de
fornecimento de vidros automotivos é isso que ela faz ela faz de vidros para carro
e Flores diversas empresas que são as montadoras Então eu tenho lá uma fábrica né
uma montadora que compra vidro de uma outra empresa que vive só disso pode fazer
vidro automotivo assim por diante uma fase motor uma fase pneu e por aí vai e aí
você vai contratando isso tudo e você monta o seu produto final que é o carro que
você fornece aí no mercado essa é uma forma de centralizada de produzir que é como
eu disse como hoje então a primeira coisa que a gente tem que pensar é o seguinte
Existe alguma ilicitude em fazermos uma empresa descentralizada uma empresa que
delega é que antes Originalmente ela mesma faria para outras não a gente não tem
lei aqui no país dizendo como uma empresa deve se organizar como ela deve gerir
como ela deve fazer a sua forma de gestão empresarial acho que não tem uma lei
tratando sobre isso então a livre iniciativa Liberdade Econômica permitem e o STF
já julgou quando foi julgar as questões de terceirização o STF já pacificou a livre
iniciativa permite que o empresário decida Qual é a melhor forma de gestão da sua
empresa se tem uma empresa da produção dentro dela ou se é através de parcerias com
outras empresas né que a gente vulgarmente chama de terceirização mas para mim é um
pouquinho além essa ideia da descentralização total né de você ter as suas
parcerias suas empresas que vão fornecendo produtos e serviços então a livre
iniciativa Liberdade econômica e o Supremo já disse isso permitem a forma
descentralizada de produção que utiliza desse instrumental da terceirização né que
você delega perfeito A grande questão gente é nós encontrarmos um modelo onde isso
possa ser feito sem vilipendiar o valor social do trabalho essa é a grande questão
é de novo dentro daquela temática que eu já passei algumas vezes aqui no curso de
que dá conflitosidade original a gente tem que dar um salto para harmonização de
valor social do trabalho com livro iniciativa o grande papel do estado a meu ver
nesse caminhar é buscar essas formas de regulamentação que permitam que os
fenômenos aconteça dentro de um patamar civilizatório adequado Simples assim é o
que a gente deve fazer e é o que a gente sempre fez na área trabalhista então o
Grande Lance é a gente conseguir chegar no modelo razoável para que essa delegação
de atividades possa acontecer E aí que vem uma questão interessante né por isso que
eu gosto de começar pensando no fenômeno maior da descentralização porque até agora
a gente não tem uma regulamentação trabalhista para esse fenômeno amplo da
descentralização o que a gente tem é uma regulamentação para terceirização que é
algo específico que a gente vai estudar profundamente nas próximas aulas né e nas
próximas aulas mas a terceirização é algo bem específico É aquela ideia de que você
que você estaria fazendo você mesmo você delega por um terceiro é diferente de você
ter uma empresa que já está nesse paradigma de Total descentralização como acontece
com a indústria automotiva porque porque nesse paradigma da total de centralização
a regra é a inexistência de responsabilidade trabalhista na cadeia produtiva Você
tem uma empresa aqui no Brasil que precisa comprar vidros automotivos E aí você
resolve comprar os vidros automotivos de uma fábrica chinesa lá na China a sua
relação com essa fábrica chinesa é uma relação meramente comercial Você não tem uma
relação ali Trabalhista de estar delegando uma atividade sua porque fazer vidro não
é a sua atividade nunca foi a sua atividade é sei lá montar o veículo Essa é a sua
atividade é o que acontece também por exemplo na indústria teve algum julgamento
achei muito interessante muito antigo né E sobre a empresa pensa na Adidas você
pensa assim é a é uma empresa de material esportivo beleza só o que que acontece
com a Indústria Têxtil de uma forma geral as grandes empresas elas não têm fábrica
de roupa a fábrica de roupa ela é delegada ou seja o contrato uma empresa que tem
por atividade social produzir peças de roupas eu recebo essas peças aí vem a minha
marca e eu coloco aquilo para vender no mercado então assim
a relação não é uma relação de terceirização no sentido estrito como a gente vai
estudar é uma relação comercial eu compro peças de uma fábrica que né me traz
aquilo pronto e eu uso aquilo para fazer a minha atividade é interessante né gente
porque isso movimenta atividade econômica mas afeta muito o direito do trabalho
porque o direito de trabalho como eu disse não tá preparado para essa lógica essa
lógica esgarçada essa lógica em cadeia produtiva tá agora não é ilegal não é
ilícito ali iniciativa a liberdade Econômica permitem tá até porque isso tudo já
era desenvolvimento econômico é um grande Lance a gente buscar alguma forma de
poder regulamentar isso para não causar precarização trabalhista Esse é o grande
lance tá por isso que eu acho E aí eu vou dar uma contribuição minha né que foi o
que eu desenvolvi na Minha tese de doutorado que a gente não pode simplesmente
pensar que descentralização produtiva é ruim para o direito do trabalho não na
minha pesquisa eu acabei chegando a uma um conceito interessante assim acho eu
óbvio né primeiro pra gente identificar quando que acontece a descentralização
produtiva e para mim ele centralização produtiva vai passar por três elementos
básicos para eu identificar quando há de centralização produtiva o primeiro
elemento é eu percebi que a minha empresa está delegando atividades a outras
empresas Esse é o primeiro elemento Então existe uma delegação de atividades
Originalmente na indústria automobilística a própria empresa fazia os vidros agora
não agora ela contrata os vidros de outra então houve ali uma espécie de delegação
de atividade quando eu contrato vindo de outras eu preciso e aí vem o segundo
requisito estabelecer um mecanismo de controle disso eu tenho que saber se aquele
vidro vem com as minhas especificações para o tamanho do meu carro com a qualidade
desejada eu não posso simplesmente virar as costas e não cuidar disso esse
estabelecimento de mecanismo de controle normalmente acontece por contrato pode
acontecer no bojo de um grupo econômico né pode acontecer ainda que por coordenação
Mas normalmente é um contrato é um contrato uma empresa fala o que eu quero dela de
como é que eu quero meu ouvido ela vai produzir de acordo com aquilo que eu preciso
e eu vou verificar a qualidade do que ela tá produzindo e o terceiro requisito É
aquela ideia de que essa atividade que foi externalizada Ou seja eu deixei de fazer
o vidro Eu contratei uma empresa para fazer o vidro para mim é uma atividade que é
necessária de forma permanente para mim A ideia é então de que o que é produzido lá
fora pela empresa de vidro retorna para mim em algum ponto ou seja essa atividade
infernalizada é uma atividade necessária uma atividade normal que eu preciso e o
que vai ser produzido lá por conta desse contrato que eu fiz vai retornar para mim
né Vem para mim essa que a ideia para a gente ter um conceito de descentralização
produtiva tá E aí o grande problema é que nós não temos uma legislação dizendo qual
é a responsabilidade Trabalhista de uma empresa quando ela usa de centralização
produtiva quando ela se organiza assim não há a gente tem responsabilidade
trabalhista para terceirização intermediação isso a gente tem temos para empreitada
sobre empreitada questão também de Dom da obra isso a gente tem temos para grupo
econômico que já foi estudado temos para consórcio empregadores que já foi estudado
Mas a gente não tem uma responsabilidade centralização produtiva e aí que começou a
área trabalhista tentar resolver isso na interpretação o grande exemplo dessa
tentativa de resolver o problema foi a tal da subordinação estrutural que foi uma
tentativa de resposta a esse fenômeno sem mudança de lei para buscar uma
responsabilidade trabalhista que seria basicamente todos os trabalhadores de todas
as empresas que estão em rede todos eles quando eles estão trabalhando em algo que
o produto volta para empresa contratante existe a subordinação estrutural então o
trabalho dele está ligado intrinsecamente a essa estrutura Empresarial cuja
produção retorna para empresa principal para empresa contratante Isso foi uma
tentativa de dizer que no meu exemplo da fábrica de vidro todos os trabalhadores da
fábrica de vidro estariam subordinados a empresa montadora do veículo ou seja por
uma interpretação buscando uma nova visão para subordinação eu chegaria numa
responsabilidade trabalhista total né geral para sempre fato de eu usar o modelo
descentralizado para mim essa subordinação estrutural gente já não vinga mais o
Supremo já decidiu também quando analisou o problema de terceirização que a
subordinação estrutural não se justifica Porque existe a constitucionalidade do
modelo delegado de atividade do modelo de descentralização Então não é possível mas
utilizar essa responsabilidade que decorreria da subordinações Estrutural tá que
sempre para mim foi exagerado mas eu acho que a gente podia chegar no meio termo
depois do intervalo eu vou explicar para vocês Até daqui a pouco muito bem gente
então assim qual foi aí a minha contribuição na tese doutorado né Eu tentei criar
ali alguns requisitos para quando excepcionalmente a gente vai buscar
responsabilidade trabalhista na descentralização Porque para mim o grande erro
dessa tese da subordinação estrutural era normalizar o errado né porque partir da
ideia no fundo de que descentralizar é ruim precariza e não a descentralização por
si só não é precarizante pelo contrário a descentralização ela gera aposta de
trabalho ela gera emprego ela gera renda porque assim hoje é muito fácil você
conseguir empreender você tem milhões de instrumentos e mecanismos e é muito fácil
você por exemplo conseguir montar uma empresa no Brasil e buscar as coisas já
prontas em outras empresas no mundo inteiro né Isso é muito bom para que você possa
empreender possa criar possa arriscar possa investir seu capital então
descentralização produtiva não é por si só ruim é a forma como se usa por isso que
eu tentei criar ali na Minha tese doutorado alguns requisitos para justificar
excepcionalmente uma responsabilidade trabalhista Então o que eu vou falar aqui
agora gente é tese Tá mas assim eu acho que é interessante para você compreender o
fenômeno como um todo então use com muita cautela Qual é o primeiro requisito para
mim para a gente buscar uma responsabilidade trabalhista na descentralização
produtiva a gente tem que pensar o seguinte como era a tentativa anterior era algo
assim inimaginável porque você ficaria responsável pela cadeia produtiva toda é
algo até que você não poderia nem exigir de uma empresa se eu compro um vidro de
uma fábrica na China como é que eu vou fiscalizar essa fábrica chinesa como é que
eu vou lá na China ver isso é complexo a gente tem que pensar nas coisas dentro de
um pé no chão né então assim me parece que o primeiro requisito é ver se a relação
entre as empresas né centralização afeta diretamente os empregados da empresa
auxiliar algo assim é a empresa contratante que diz como tudo vai ser e a empresa
auxiliar usa a mão de obra de acordo com as exigências da empresa contratante isso
mostra na verdade um elemento que é um elemento de de preponderância de uma empresa
sobre a outra mas uma preponderância viciada né Porque é estranho a empresa
auxiliar ter sua vida determinada pela empresa principal Isso mostra que é um
requisito que eu acho que a gente precisa encontrar uma subordinação Empresarial
olha só que interessante é como se a empresa satélite a empresa auxiliar a empresa
contratada dependesse da empresa principal a empresa principal que vai dizer qual é
o preço a empresa principal que vai dizer como vai fazer a empresa principal é que
vai ensinar a empresa auxiliar a fazer as coisas para ela isso mostra um grau de
dependência viciado que não é normal entre uma descentralização onde cada empresa
tem sua atividade econômica e você simplesmente contrata um parceiro para fornecer
produto ou serviço tudo bem isso mostra também na verdade que existe uma conexão
entre o contrato das empresas com os contratos de trabalho da empresa satélite da
empresa auxiliar todos os contratos de trabalho da empresa auxiliar vão depender do
que acontecer no contrato entre as empresas principal e auxiliar mostra de novo
esse vínculo de dependência viciado obviamente o trabalho prestado pelo pela o
empregado da empresa auxiliar é aproveitado pela empresa principal Então existe ali
dentro desse vício né nessa questão de dependência entre as empresas uma espécie de
aproveitamento da prestação de trabalho como se a empresa auxiliar fosse uma testa
de ferro e isso tudo vai demonstrar o que para gente uma unidade de objetivo
econômico Então veja esse Panorama que eu trai para vocês nitidamente para mim é um
caso em que a empresa auxiliar é é como se fosse uma fraude mesmo aí a empresa
auxiliar é uma testa de ferro não é uma empresa verdadeira porque é uma empresa
verdadeira gente ela vai fazer o serviço dela e vai colocar no mercado para
comercializar se eu faço vidros automotivos eu vou vender para Ford para GM vou
tentar vender para todo mundo eu não vou ficar ali dependente fazendo tudo que a
outra manda e por aí vai perceberam então é esse patamar que eu acho que a gente
deve buscar para justificar algum tipo de responsabilidade trabalhista é esse
vínculo viciado na descentralização produtiva é como se fosse uma capa uma máscara
no fundo a empresa satélite é só uma testa de ferro da empresa principal Beleza
então essa é a minha contribuição aí para esse tópico importantíssimo da
responsabilidade trabalhista na descentralização produtiva e acha sinceramente que
se você pegar um caso desses que você vai ver que não é bem terceirização né esse
fenômeno maior da descentralização você consegue fundamentando bem usando esses
elementos os princípios e tal chegar a uma resposta concreta sobre responsabilidade
trabalhista mas não gente demonizar a descentralização como fazer
a tese da subordinação estrutural até da subordinação estrutural demonizava a
descentralização porque fixava a responsabilidade pela cadeia produtiva inteira O
que é basicamente impossível e não é bom para o próprio desenvolvimento da
sociedade porque essa gestão centralizada ela produz Bons Frutos ela produz bons
resultados desde que isso aconteça num patamar razoável que resguardo o valor
social do trabalho tudo bem O Grande Lance então é não deixar que a empresa
auxiliar a empresa satélite seja só uma testa de ferro para fazer o trabalho sujo
da empresa principal é isso esse é o grande lance é aí que a gente vê a nossividade
que me parece o estado precisa fazer algo tem que fazer alguma intervenção agora
quando ele centralização tá funcionando bem as empresas são verdadeiras as empresas
têm suas atividades a empresa comercializa seus produtos fazendo pactos entre si
gente é aplaudir e dizer ah seja feliz e cada um é responsável pelos seus
empregados e ponto final tudo bem entendido Então essa questão maior da de
centralização produtiva agora vamos nos debruçar né Vamos fazer ainda nesse bloco a
introdução sobre o fenômeno específico da terceirização e a primeira coisa para a
gente entender terceirização é resolver algumas questões aqui conceituais para não
misturarmos os assuntos porque o que que acontece terceirização eu posso entender
como um gênero que é fazer contratação de trabalhadores através de terceiros isso
eu posso chamar de terceirização que é aquela exceção A Regra geral do direito de
trabalho porque A Regra geral do direito e trabalho pede a dualidade eu contrato
trabalhador que vai trabalhar para mim com alteridade eu adquirir os frutos do
trabalho dele diretamente assim na terceirização que você contrata um trabalhador
através de terceiros surge essa figura do terceiro que vai ganhar em cima do
trabalhador no fundo é isso né ele vai ter uma atividade econômica dele própria
esse terceiro tem a sua atividade e é isso que quebra aí todo o esquema tradicional
do direito trabalho surgiu naturalmente como uma forma de gestão vencedora e gera
mais lucro que gera mais produtividade porque trabalha em cima da ideia de
especialização Essa é grande justificativa para terceirização você pode otimizar a
sua empresa porque você vai parar de cuidar de tudo e você cuida só do que
especificamente você sabe fazer e você contrata outros para fazer as outras coisas
que não é a sua missão que não é a sua vocação que não é aquilo que você deseja
oferecer para o público foi assim que surgiu a ideia de delegar atividades a
terceiros algo do tipo eu como sou professor dou aula no curso jurídico que eu
tenho que me preocupar aqui eu não tenho emprego eu tenho que me preocupar
atualizado com estudar minhas aulas né com saber passar o conteúdo eternidade
jurídico é esse Eu Não Preciso perder tempo então ou não devo perder tempo com
coisas que eu posso delegar para outros é uma ideia de gestão para que que eu vou
perder tempo por exemplo com a parte Tecnológica do curso imagina se cada professor
tivesse que perder tempo se preocupando com o software que vai ser utilizado para
gravar aula com questões técnicas essa perda de tempo não é produtiva para ninguém
né a empresa perde com isso por isso talvez seja mais interessante você contratar
uma empresa especializada em software de transmissão de aula pronto e aí essa
empresa fornece esse serviço tá todo mundo feliz não se perde tempo não se gasta
energia com isso essa ideia de otimização é que justifica e justificou essa
terceirização em sentido lato porque se entra no terceiro na história A ideia é que
vai ficar mais caro e essa terceirização bem feita é isso não é para economia não é
para reduzir custos não é para precarizar o trabalho é para otimizar a empresa com
investimento e as coisas e cada coisa no seu lugar é essa que a ideia por trás da
terceirização então a terceirização na verdade ela não é também por si só
precarizante de novo é a mesma ideia de sempre é como ela é utilizada aqui no
Brasil a gente teve muito exemplo de terceirização para carlizante não tem como
negar isso gente qualquer um que atua na área trabalhista há um pouquinho mais de
tempo viu isso de perto quando teve o bunda terceirização a gente viu Sim muitas
empresas faziam terceirização só para achatar salário só para quebrar enquadramento
sindical para diminuir a quantidade de direito dos trabalhadores para poder
descartar trabalhadores mais facilmente a gente vive muito fraude muito é muita
fraude na área trabalhista envolvendo terceirização os índice mostravam que o
especializado sofreu mais acidente porque tinha menos treinamento e por aí vai isso
de fato aconteceu no nosso país mas isso não quer dizer que a terceirização é
automaticamente ruim como é utilizado por isso que o grande problema que no Brasil
foi a demora em aceitarmos esse fenômeno e essa lição a gente não pode esquecer a
gente ficou primeiro tentando negar a terceirização que a gente já vai ver essa
evolução né jurisprudencial primeiro a gente tentou negar a terceirização depois a
gente aceitou com restrições e o fenômeno bombando para finalmente década depois a
gente ter lei aceitando regulamentando a terceirização para que ela aconteça de uma
forma razoável a legislação atual entre mortes e feridos entre críticas e elogios
ela tem mecanismos que ajudam bastante esse controle para que a terceirização seja
feita de forma saudável seja feita de forma a não gerar necessariamente
precarização do trabalho humano Então eu penso que essa lição deve ser aprendida às
vezes a gente demora tanto para aceitar o fenômeno tentando impedir que ele exista
negando a realidade que as pessoas acabam sofrendo nesse meio tempo essa essa
negação é que ela fase famosa eu não vou lembrar quem disse mas tá lá em todos os
manuais de direito e quando o direito Mega realidade a realidade se vinga negando o
direito e eu acho que isso patente para trabalhista é o que tá acontecendo hoje ao
meu ver com o trabalhador em plataforma digital ele tá tentando negar Essa
realidade para manter tudo dentro do que era e a realidade tá se vingando e
ignorando o direito eu acho isso tá acontecendo de novo então vamos aprender essa
lição tá bom vamos ficando por aqui esse bloco essa aula não terminamos óbvio né na
sequência nós vamos ver a fertilização de forma aprofundada e vamos estudar esse
gênero Quais são as espécies de terceirização pra gente poder arrumar toda a parte
conceitual beleza e olhar como tá regulamentado no país hoje esse fenômeno da
terceirização Valeu gente

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