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Olá pessoal tudo bem ótimo Vamos estudar hoje os princípios do direito do trabalho

Lembrando que todo estudo da príncipelogia está conectada com os fundamentos e com
a formação histórica do direito trabalho primeira parte importante é lembrarmos que
o direito de trabalho não é um sistema isolado o direito trabalha está inserido
dentro do sistema maior que é o nosso ordenamento jurídico sistema do direito e
portanto a ele também se aplica os princípios gerais do Direito princípio da
Lealdade princípio da boa fé princípio da vedação ao abuso do direito princípio da
não alegação da própria torpeza princípio da razoabilidade e princípio da
proporcionalidade tudo isso também se aplica ao direito de trabalho e isso já é
importante a gente lembrar porque porque a gente não pode isolar as situações por
exemplo a quem está muito acostumado a fazer aquele viés protetor Claro porque é o
princípio maior que rege o sub Ramo do direito trabalho como já vamos estudar mas
isso não significa que um trabalhador portanto possa agir levemente possa agir de
má fé Claro que não também o trabalhador tem que agir de boa fé óbvio que a gente
vai ter a sensibilidade natural da área trabalhista para verificar por exemplo Em
alguns momentos críticos das situações dando peso necessário para cada distinção
necessária que também seja necessário por exemplo na hora de alegação de vício de
consentimento a gente vai obviamente ponderar que o trabalhador nas escolhas que
ele faz dentro da relação de emprego tem uma chance muito maior de estar sofrendo
por exemplo com ação natural isso mas isso não quer dizer que a empregada possa
fazer qualquer coisa virar as costas depois vai ter o beneplácito da área
trabalhista da Justiça do Trabalho para validar os seus atos Não é bem assim a
gente tem que separar as circunstâncias tá porque qualquer coisa em excesso gente
acaba também virando um defeito não vamos esquecer isso ok bom princípios gerais
então do direito também se aplicam a área trabalhista e a gente pode dizer que nós
temos princípios que são do Direito do Trabalho numa visão mais Ampla a partir da
análise da nossa Constituição a gente pode identificar ali dentro princípios
constitucionais que são muito ligados à área trabalhista São princípios então que
dá uma estrutura a toda a ciência do direito trabalha que estão
constitucionalizados primeiro a gente pode falar do princípio da valorização do
trabalho a gente tem logo no artigo primeiro Inciso 4 da Constituição o valor
social do trabalho a gente tem isso repetido lá na ordem econômica no Artigo 170
oito da nossa Constituição o valor social do trabalho é um dos pilares da nossa
sociedade mas esse Princípio não está isolado vejam que o próprio artigo primeiro
da Constituição quando fala do valor social do trabalho coloca ao lado dele a livre
iniciativa e não é à toa gente é justamente para ponderar lá na ordem econômica
também a ordem econômica ele é pautada pela livre iniciativa mas busca o Bem Estar
do ser humano valorizando o trabalho então o valor social do trabalho tá sempre em
equilíbrio com esses outros valores Ok então tá aí o primeiro princípio
constitucional geral que a gente usa aqui na área trabalhista princípio da justiça
social a gente também tem várias passagens da nossa Constituição o artigo 3º 3 o
próprio Artigo 170 que fala da ordem econômica o artigo 193 São princípios que
trazem essas ideias de justiça social que é um valor gente que nós estamos aqui
principalmente na justiça do trabalho muito impregnados para o bem né é um valor
que a gente quer fazer valer a justiça social né porque porque a gente quer uma
busca de igualdade veja um antigo terceiro três da Constituição fala em erradicar a
pobreza e a margeneização marginalização e reduzir as desigualdades sociais tá na
nossa Constituição é um comando constitucional assim como no artigo 70 a gente tem
lá que a ordem econômica fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa tem por fim assegurar a todos existência digna conforme os titãs da
justiça social então a gente não tem dúvida que a gente quer esse grande objetivo
1993 quando fala da Ordem Social diz que ela tem como base do trabalho e como
objetivo então não há dúvida gente que a gente quer uma sociedade mais equilibrada
é uma sociedade com menor diferença entre as pessoas uma sociedade com melhor
distribuição de riquezas ninguém tem dúvida disso agora isso não pode transformar o
aplicador do direito e principalmente do direito trabalho não Justiceiro a gente
busca esses valores nós todos somos vinculados a esses valores mas dentro de uma
ordem dentro de um organograma dentro de um programa que é construído em regra pelo
legislador Esse É O Grande Debate que a gente tem hoje em dia né até onde o juiz
deve ou pode Juiz do Trabalho tem uma missão muito especial nas mãos que é
realmente lidar com um conflito que tem duas pessoas em desigualdade de forças Essa
é a regra clássica Ah então assim uma vontade muito grande da gente resolver as
mazelas da sociedade em cada reclamação trabalhista mas a gente tem que tomar
cuidado com isso porque porque não dá para a gente utilizar né uma reclamação
trabalhista para tentar fazer a solução de todos os problemas históricos da nossa
sociedade então a gente tem que tomar muito cuidado nesse equilíbrio de implementar
a justiça social dentro de um critério de justiça que é pautado pelo ordenamento
jurídico pelas regras que são criadas muitas vezes a gente vê até regras que
poderiam ser melhores Mas a gente não pode simplesmente descobrir essas regras
porque outras deveriam existir aí é todo um papel da sociedade de construir uma
sociedade melhor mais justa mais fraterna enfim isso leva tempo tá terceiro
princípio geral constitucional que a gente usa aqui princípio da função social da
propriedade 52 e 23 também no artigo 186 da Constituição e algo já corrente para
nós a propriedade ela não é um fim si mesma ela tem uma função social cumprida isso
transborda pra gente na ideia da função social da empresa tema muito importante
porque porque a gente percebe isso será estudado no momento oportuno que o
empresário ele tem um papel muito importante na sociedade e ele está vinculado em
sua conduta a criar e cuidar e velar pela comunidade que ele acaba criando
incluindo os trabalhadores é uma função social da propriedade a função social da
empresa é um princípio geral que a gente usa aqui também e o princípio da
proporcionalidade né que é extremamente relevante na hora da aplicação do direito
quando a gente quer fazer aquela aplicação dos princípios para resolver os casos
concretos e tem todo uma técnica para isso não é uma questão aos dedos e construir
uma decisão maravilhosa e essa técnica ela é muito bem estudada em Direito
Constitucional quando a gente vê eficácia do direito fundamentais e são temos muito
importante para trabalhista a teoria dos direitos fundamentais e sua aplicação nas
relações privadas recomendo fortemente que vocês tudo isso recomendo que você
compreenda né os limites e aí já vou dar uma dica de bibliografia que eu acho assim
essencial que é do colega juiz lá de Mato Grosso o André Molina que tem um livro
sobre princípios de Direito de Trabalho vale a pena você adquirir vale a pena você
estudar para mim ele é um dos poucos que conseguem ver o pós positivismo sem a
parte negativa dele né a parte que acaba gerando muito Justiceiros gosto muito da
obra do André Molina recomendo fortemente para vocês tá bom fica aí essa dica de
bibliografia muito bem e aí visto isso essa introdução vamos ao tema específico da
aula que são os princípios clássicos do Direito do Trabalho do nosso irmão e
obviamente vamos começar pelo princípio Norte que é o princípio da proteção Você já
consegue intuir né ele foi gestado dentro da percepção do que o direito do trabalho
precisava Tutelar uma das partes é um direito criado para tutela do Machado dentro
dessa relação jurídica por isso que o direito trabalha a legislação trabalhista
indiscutivelmente é protetivo isso não significa que os aplicadores do Direito de
Trabalho também vão ser deixa eu explicar melhor isso o aplicador do Direito de
Trabalho vai realizar a proteção criada pelo treinamento jurídico é isso Deus
trabalha muito confundido né muita gente fala que a gente trabalha o trabalhador
sempre ganha a chance do Trabalhador ganhar é grande porque normalmente ele vem
alegar descumprimento de legislação trabalhista protetiva Então isso é um fato a
gente ainda tem muito disso a gente tem muita reclamação trabalhista que é
simplesmente olha ele não pagou E aí vamos cobrar ponto né então há essa visão
agora existe o lado negativo que é aquela postura Aí sim que eu acho quevocada de
ativismo né de chegar e vamos fazer tudo para arrancar dinheiro do empresário para
dar para o pobre isso não é papel da Justiça do Trabalho a gente trabalha ela não
existe gente para fazer redistribuição de riquezas nesse sentido nesse sentido de
sermos Justiceiros né não a gente trabalha ela tem o seu papel sim na construção da
justiça social importantíssimo acaba atuando nessa distribuição de riquezas porque
porque faz valer a proteção necessária adequada e construída para esse ator social
mais frágil que é o empregado tudo bem Então esse é o princípio da proteção no
fundo gente se separar para analisar o princípio da proteção ele pode ser
identificado sim a meu ver é um princípio da isonomia porque porque o princípio da
proteção nada mais é do que dar um tratamento diferenciado em busca de igualdade
que é isonomia caindo essa isonomia quer que a gente dê tratamento igual aos iguais
e desigual as desiguais na busca da Igualdade então por isso que nós temos o
princípio da proteção e não é novidade assim não é exclusividade da área
trabalhista isso existe também outros ramos do direito aqui a gente nasceu com esse
corte por isso assustou muito direito trabalho até porque ele nasce numa época em
que
o elogio era ao a livre iniciativa a liberdade contratual e um dia de trabalho vem
falando o oposto não vamos proteger o mais fraco vamos dar direitos para o pobre
mas para que era o trabalhador daí o direito de trabalho ter nascido nessa
Contramão histórica o que hoje a gente percebe foi muito avançado para época né por
isso a nossa história também é tão linda princípio da proteção então gente é o
nosso Norte ele dá substância ele caracteriza todo o nosso ramo de direito do
trabalho e desse princípio da proteção a gente consegue identificar outros
princípios também no fundo tudo nasce do princípio da proteção é o princípio da
isonomia quando me pergunta então se o princípio da proteção está destruído fala
que não porque o princípio da proteção gente ele vai estar sempre lá imanente na
área trabalhista o que muda é a regulação é a forma de regulamentarmos a proteção
trabalhista e cada época em cada local para cada tipo de desafio novo que vai
surgindo e é isso tu acha que muita gente tem dificuldade de compreender a gente
mudar a forma de regulamentação não é necessariamente destruir o direito de
trabalho vigilante porque as conquistas que foram feitas não podem ser abandonadas
jamais da gente conseguir que essas conquistas continuem prevalecendo é que é um
grande lance atualmente vamos lembrar que o direito de trabalho clássico ele cada
vez tem uma quantidade menor de destinatários não só aqui no Brasil como o resto do
mundo é um fenômeno que já vem acontecendo algumas décadas e que a gente tem que
estar atento a gente tem que manter o princípio da proteção reforçar o princípio da
proteção Mas até quando as novas necessidades as novas formas de trabalho esse para
mim é o Grande Lance então precisa da proteção tá vivíssimo E vai continuar sempre
viu enquanto a gente tiver desigualdade na área trabalhista e se você olhar para um
futuro distante nem tão cedo a gente vai conseguir erradicar a desigualdades a esse
ponto e não precisar mais de proteção trabalhista Então temos muita coisa ainda
pela frente muita proteção ainda necessária vamos sempre tentar evoluir para
proteção adequada e efetiva esse teu é a grande luta da nossa área Beleza então
vamos fazer um intervalinho já voltamos para dar sequência aqui nos nossos
princípios até daqui a pouco Vamos lá gente Vista aí o princípio geral da proteção
historicamente é comum a doutrina seguir a lição de Américo pla Rodrigues que vê
três regras dentro desse princípio a regra do indubio promífero a regra da norma
mais favorável e a regra da condição mais benéfica alguns doutrinadores estudam
como princípios também faz muita diferença a meu ver eu vou te dar um por um de
qualquer forma para a gente entender bem que que são esses elementos que foram
muito bem identificados por Américo lá Rodrigues tá primeiro gente vamos lá e vamos
seguindo a psicologia trabalhista o princípio da norma mais favorável o princípio
da norma mais favorável é decorrência do princípio da proteção porque porque ele
nasce daquela ideia de que o direito de trabalho ele vai sendo construído sempre
para avançar conquistas sempre para melhorar a condição do Trabalhador por isso que
quando nós temos mais de uma Norma aplicável o mesmo caso duas Normas em conflito a
gente vai buscar a mais favorável é óbvio né se eu tenho uma Norma que já foi mais
para frente é aquela que deve prevalecer o direito trabalha ele vai de mínimos para
os máximos Então a gente vai conquistando no conflito de normas Então vamos aplicar
norma mais favorável Esse princípio da norma mais favorável sofreu uma uma um
ataque digamos assim na visão clássica com a reforma trabalhista mas muita gente
confunde para mim essa discussão porque porque a reforma trabalhista ela mexe u sim
na questão da norma mais favorável mas apenas no conflito entre acordo coletivo de
trabalho a norma a forma trabalhista ela não destrói o princípio da norma mais
favorável eu preciso dar uma Machado Geral do direito de trabalho então por exemplo
se eu tenho a constituição falando que a proteção geral contra dispensa arbitrário
sem justa causa virar por lei complementar ainda não existe e Aí surge uma lei
ordinária criando estabilidade para gestante de trabalho Será que essa lei ela deve
ser aplicada ela é melhor que a constituição que a constituição fala da lei
complementar genérica que ainda não veio e não fala de estabilidade por Acidente de
trabalho será que essa lei é inconstitucional ou essa lei deve ser aplicada Qual
foi a conclusão da nossa doutrina e da jurisprudência a lei deve ser aplicada
Porque a Constituição cria os mínimos e a gente pode ter outras proteções melhores
por lei ordinária o direito trabalhista é assim o próprio artigo 7º fala que os
direitos trabalhistas são aqueles lá elencados dentre outros Ou seja é uma porta
aberta Então nesse conflito de normas é um conflito aparente na verdade aplica-se a
norma mais favorável a mesma coisa se eu tiver uma lei ordinária falando de
estabilidade e acidente por 9 meses e um acordo coletivo falando de estabilidade
acidente tipo 20 meses que que prevalece um acordo coletivo vai prevalecer Essa é a
regra tá muito bem o segundo problema para a gente entender da Norma favorável é
como fazer a comparação entre as normas e isso é muito comum quando a gente fala de
Norma coletiva de acordo coletivo e conversão coletivo de trabalho era o nosso
grande problema que agora tá resolvido com a reforma trabalhista a gente vai
entender porque porque eram basicamente três teorias clássicas que a gente
utilizava a teoria do conglobamento que manda olhar uma enorme inteira e a outra
inteira e Escolher uma das duas então eu vi eu acordo coletivo inteiro a conversão
coletiva inteira Escolher uma das duas essa teoria do conglobamento que preserva
sistemática do direito né porque preserva aquilo que foi negociado como um todo o
oposto era a teoria da acumulação ou teoria atomista ou teoria tomista que você vai
pegando átomo por átomo pedaço por pedaço artigo curativo cláusula por causa e aí
você ia comparando um por um e ia pegando o melhor de cada um essa telha da
acumulação ela nunca foi muito prestigiada porque ela acabava levando uma super
Norma pegava tudo de bom para o trabalhador isso quebrava sistemática do direito
principalmente na negociação coletiva porque negociação coletiva ela pressupõe
aquele toma lá dá cá eu dou direitinho direita mais aqui porque ali Mudou alguma
coisa E aí quando você pega o melhor de cada um você cria um super direito muitas
vezes o empregador nem suporta a aplicação desse super direito tá então nunca foi
uma teoria muito prestigiada era mais o conglobamento e havia uma teoria
intermediária que a teoria dos institutos ou teoria eclética ou teoria da
individibilidade dos institutos quem é uma teoria inspirada na lei 7064 de 82 a lei
706482 é aquela lei que trata do pessoal que é contratado no Brasil e transferido
por exterior ou o pessoal que já é já trabalhava no Brasil e acaba sendo
transferido para o exterior essa lei no artigo 3º fala do conflito de normas entre
a lei brasileira ela é estrangeira E aí no item dois do artigo 3º ela garante o
seguinte a aplicação deixa eu colocar a aplicação da legislação brasileira de
proteção ao trabalho naquilo que não foram compatível com disposto dessa lei quando
mais favorável do que a legislação territorial Então ela manda eu comparar a lei
brasileira e a Lei estrangeira de onde a pessoa foi transferida e aí por mais
favorável mas olha só no conjunto de normas e em relação a cada matéria quando fala
em conjunto de nome mas ele lembra como aglobamento né mas quando fala em relação a
cada matéria por isso que a gente chegou que isso aqui é um meio termo eu não vou
olhar contigo por artigo eu vou olhar lei por lei de acordo com o tema de acordo
com o Instituto de acordo com cada matéria então por exemplo em matéria salarial
Qual é melhor em matéria de proteção ao emprego qual que é melhor e assim vai então
em relação a cada matéria eu faço a comparação por isso que a intermediário não é
nem pegar uma ou outra nenhum pedacinho de cada uma é matéria por matéria um bloco
de cada uma é a teoria intermediária portanto tudo bem a gente ficava basicamente
entre essas três teorias para resolver os nossos conflitos aqui principalmente de
normas coletivas né geralmente a do dessa também até que a reforma trabalhista
adotou um critério que já existia em outros ordenamentos jurídico é o critério da
especificidade ou seja nós vamos pegar a norma mais específica entre acordo
coletivo e conversão coletiva de trabalho que que é mais específico é o acordo
coletivo por quê Porque a convenção gente é aquela Norma coletiva estipulada de
forma geral para toda a categoria patronal E de trabalhadores sindicato
profissional com sindicato patronal fazem a conversão coletiva que a genérica para
toda a categoria já o acordo coletivo é diferente o acordo coletivo é por empresa
ou grupo de empresas então o acordo coletivo ele tá conectado com problema
específico daquela comunidade trabalhadores dentro daquela empresa ou grupo de
empresas então o mais específico prevalece foi esse critério agora adotado pelo
nosso legislador que tá lá no artigo dos 620 ó as condições estabelecidas em acordo
coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em Convenção Coletiva
de trabalho então a gente não tem que olhar mais agora o conteúdo se é melhor ser
pior se as duas normas são válidas o acordo coletivo sempre prevalece e qual é a
lógica disso gente é o seguinte Olha se você tem uma Norma genérica que é conversão
coletiva e você resolve fazer uma nova específica com temas iguais mas com
regulações diferentes é porque a sua realidade da sua empresa era diferente e vocês
precisaram negociar especificamente para sua empresa Essa é a lógica isso
obviamente vai dar um reflexo no sistema sindical né porque o acordo coletivo passa
a ser mais importante até do que a convenção Nesse
sentido porque você consegue adequar para sua realidade então obviamente a partir
da reforma trabalhista a gente começa a ter um elogio ao acordo coletivo uma busca
ao acordo coletivo O que é bom gente porque se você parar para analisar o nosso
sistema obrigatório de enquadramento sindical de categoria gera algumas injustiças
dentro de uma categoria por exemplo de metalúrgicas eu vou ter médias empresas
multinacionais com a mesma lá no coletivo com os mesmos salariais com os membros de
benefícios com as mesmas garantias de emprego e a pequena muitas vezes não suporta
isso daí eu acordo coletivo isso é muito importante Ah mas isso vai te proteger o
trabalhador não vai porque porque o sindicato dele tá lá o sindicato dos
trabalhadores tá lá vendo a realidade e muitas vezes é melhor você tirar um pouco o
pé do acelerador do que diz respeito avanço de conquistas trabalhistas para você
manter os empregos e para que a gente possa manter os empregos a empresa tem que
continuar vivendo ser saudável e ter lucro e continuar produzindo essa que é lógica
é uma lógica de você interpretar o que que é melhor para cada um e a reforma
trabalhista também vem com uma pegada muito forte nesse sentido de que quem sabe o
que é melhor para você mesmo é você quem sabe o que é melhor para categoria é um
sindicato que representa essa categoria A justiça ela tem um papel secundário é um
papel de velar pela pelos critérios da legalidade é ver se tudo está sendo feito de
forma correta assim vícios se tiver intervenção mínima não vamos nos meter nessa
análise foi bom foi ruim isso é o próprio ator social que tem que saber que tem que
resolver tudo bem Beleza então esse é o novo critério adotado na comparação de
normas coletivas é o critério da especificidade que já existia por exemplo lá não
pode trabalho de Portugal então é aquela coisa assim ao Brasil é natural o Brasil
tá uma transformação na área coletiva da Liberdade temos que adotavam a prevalência
do acordo coletivo desde que a Convenção Coletiva assim permitisse então o Brasil
não adotou isso mas já Existiam os sistemas assim e muita gente também falava de um
critério cronológico de ver a norma mais recente isso também é importante mas não é
decisivo né porque às vezes na área trabalhista normal mais recente acaba não
podendo ser aplicada justamente porque ela está em conflito com a outra Norma que
tem aspectos jamais evoluídos Então nada trabalhista isso não é tão simples assim
tá principalmente na área coletiva nas normas coletivas Lembrando que agora esse
critério cronológico também fica vazio por conta da especificidade então tem acordo
coletivo tem começação coletiva o acordo coletivo sempre prevalecerá não é
dependendo do conteúdo sempre prevalecerá Ok beleza seguindo gente o terceiro
princípio isso é fácil é o princípio da imperatividade das normas trabalhistas Olha
só como tudo é lógico se o direito trabalha precisa ser protetivo porque a parte
mais fraca não tem condições de pactuar sozinho né não tem mesma força de pactuação
Então a gente tem que criar uma regulamentação estatal criando os mínimos para dar
um freio isso tudo limitando a autonomia individual de vontade através da criação
de regras que são obviamente imperativas E aí dentro dessas regras imperativas nós
vamos ter aquelas que são impositivas ou proibitivas ou seja não dá para fazer nada
de diferente tipo é obrigatório assinar a carteira e nós vamos ter as regras
imperativas que são apenas complementares Ou seja você pode ir além tipo No mínimo
50% você pode dar 60 para dar 70 aliás é o comum não era trabalhista comum lá
trabalhista Mas você poderia além tá então você vai ter aquelas regras que é assim
que tem que ser acabou ponto final não adianta discutir tudo de ordem pública e
você vai ter as complementares que você tem que observar pelo menos aquilo mas pode
ir além que é muito comum também na área trabalhista tá na verdade isso lá no
Direito Civil corresponde a ideia do conteúdo da função social dos contratos que
não pode ser objeto de disposição pelas partes tudo bem É a interatividade do
direito trabalhista mas a gente vai entender isso melhor no próximo princípio que a
indisponibilidade que fecha a ideia tá depois do intervalo a gente continua até
daqui a pouco pois bem gente princípio da indisponibilidade Por que que isso ajuda
a entender hiperatividade porque é meio óbvio né se a gente coloca uma carga de
direitos mínimos para reduzir a desigualdade é claro que o mais fraco não vai poder
abrir mão desses direitos então essa carga de imperatividade que mostra a natureza
desse direito são direitos de ordem pública levam a nós temos uma Regra geral na
área trabalhista que é a indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas também
conhecido como ir renunciabilidade dos Direitos Trabalhistas só que isso não é tão
simples assim por isso que eu gosto de enunciar o princípio e estudar a fundo na
sequência depois que terminarmos os princípios Nós vamos mergulhar na renúncia e
transação no direito trabalho que é um ponto sempre que é importante a gente fazer
de forma aprofundada a parte para compreendermos alcance dessa indisponibilidade do
direito trabalhistas e o que acontece no nosso cotidiano que gera um pouco de
confusão né teoria e prática chegaremos lá tá na sequência dos princípios de
direito trabalho nós temos o princípio da condição mais benéfica princípio da
condição mais benéfica que tá lá dentro daquelas regras enunciadas por América lá
Rodrigues também tem que ser bem compreendido para não gerar confusão o que que é
Esse princípio da condição mais benéfica a ideia é o seguinte tudo aquilo que o
empregado vai conquistando ele vai incorporando essa que é a ideia tá então as
conquistas trabalhistas de cada trabalhador ele incorpora só que esse princípio da
condição mais benéfica muitas vezes ele é mal compreendido E isso gerou muita
discussão com a reforma trabalhista porque porque a ideia aqui gente é a
preservação de direito adquirido 36 da nossa Constituição tudo aquilo que eu já
adquiri eu preserva então eu não posso modificar para pior aquilo que o empregado
já adquiriu o problema aliás são dois problemas que nós temos na área trabalhista
para compreender isso O primeiro é que a relação de trabalho é uma relação de Trato
sucessivo E aí por ser uma relação de Trato sucessivas mudanças vão acontecendo as
mudanças vão acontecendo no contrato vão acontecendo na legislação nas normas
coletivos e é isso que gera um grande estresse né porque como não é um ato único a
ser executado é uma relação de Trato sucessivo as coisas vão acontecendo no curso
da relação de emprego e Aí surge a dúvida se mudar a legislação aplica não aplica
pode alterar o contrato de trabalho não pode ao longo do seu caminho e ajudar umas
coletivas podem ser modificando como isso afeto contra trabalho tá então esse é o
primeiro ponto para a gente compreender o alcance do nosso problema e aí aqui já
temos uma Regra geral que é o respeito aos atos pretéritos Ou seja a mesma regra
que a gente tem lá no direito comum também tem aqui qualquer alteração Na pior das
hipóteses nunca retroagindo que a preservação do direito adquiridos obviamente E aí
vem o segundo passo para a gente compreender compreender bem o princípio da
condição mas elétrica quer sabermos que dependendo da origem da natureza De onde
veio o direito trabalhista a gente vai ter consequência jurídica diferente porque
porque os direitos trabalhistas eles podem aparecer basicamente por três dias em
posição Convenções da OAB legislação ordinária NR do Ministério do Trabalho é a
origem digamos assim mais conhecida aqui na área trabalhista segundo lugar nós
podemos ter a origem de imposição coletiva das normas coletivas da negociação
coletiva de acordo coletivo e a Convenção Coletiva que são criadas pelo sindicato
dos trabalhadores com a empresa ou com sindicato patronal e uma vez criadas são
obrigatórias tem que ser observadas por empregado empregador então tem uma segunda
origem normativa e nós temos ainda uma terceira origem que é o próprio contrato que
aquilo que se negocia entre empregado e empregador e dentro dessa terceira origem
nós temos também um instrumento muito comum que depois vai ser estudado mais
aprofundadamente que é o regulamento de empresa regulamento de empresa na nossa
cultura majoritária aqui ele adere ao contrário como se fosse um aditivo contratual
Então dependendo dessa origem a gente vai ter consequências diferentes porque
porque aquilo que vem de lei estatal dessa fonte que é o estado que produz Qual é a
regra gente é igual o direito comum pode mudar pode essa mudança opera é efeito
imediato e não retroativo ou seja dali para frente vale a nova lei que foi que
aconteceu com muitas questões da reforma trabalhista a reforma trabalhista ela por
exemplo cortou as horas em time E aí nisso que cortou as horas em tinder Qual foi o
entendimento que até agora prevaleceu dali para frente para de pagar porque porque
ele pagava o que é lei mandava se a lei diz que não existe mais aquele direito ele
não paga mais ele não fez um contrato com empregado para pagar hora a gente ele
aplica a legislação que está em vigor por exemplo se a constituição mudar Fazemos
uma nova constituinte e aí Muda todo o artigo 7º da Constituição qual vai ser o
entendimento dali para frente a nova constituição é aplicável para trás era época
da velha constituição então a legislação que é o estatuto primário né que é aquela
parte de intervenção estatal a regra na área trabalhista é mesmo na área comum não
existe direito adquirido aí está tudo jurídico e vou dar um exemplo bem triste para
vocês lembrarem disso o meu exemplo quando eu passei para mais fratura em 1997 25
aninhos de idade a regra era 30 anos de serviço público você se aposenta como
magistrado com aposentadoria integral essa era a regra contando o tempo que eu já
tinha que eu fui antes servidor do TRT foi Servidor do Ministério
da Fazenda fui também militar antes né Fiz Escola Militar chamando meu tempo de
serviço todo Federal eu deveria estar aposentado desde os meus 45 anos de idade
então com 45 anos de idade eu completei os 30 anos de serviços necessários com base
na lei que estava vigente a época que eu fiz o concurso Mas qual é o entendimento
do supremo não existe direito adquirida estatuto jurídico o direito só vai estar
adquirido quando você já tiver os requisitos para exercer esse direito Foi ele que
me pegou porque de lá para cá já tivemos duas grandes reformas na Previdência nas
leis de previdência que mudaram a aposentadoria a primeira reforma então de 45 anos
me jogou para 56 anos por conta da idade mínima e o meu erro foi isso eu comecei
muito jovem e aí quando eu tava né chegando ali já começava aquele Horizonte ali
faltando nove aninhos 10 aninhos para me aposentar já mudou de novo a lei agora vai
para 62 anos por conta da idade mínima então de novo vou ter que ficar mais tempo
para me aposentar não tô estressado não porque eu gosto de trabalhar não tem
estresse né só para vocês lembrar dessa história triste porque eu já poderia estar
aposentado já há alguns anos mas tem que continuar trabalhando porque porque não
existe direito adquirido é a mesma coisa então a parte ali da legislação de ordem
pública que o empregador paga o que tá na lei se mudar dali para frente muda também
existe um do TST que é diferente existe um entendimento que tenta eu acho fazer uma
forçaçãozinha de barra para entender que na verdade as novas alterações
legislativas não se aplicaria aos contratos em cursos fazendo uma interpretação de
teatro jurídico perfeito no sentido de que a época em que celebrado contra trabalho
era aqueles direitos que eram previstos por tanto ato jurídico perfeito e a partir
dali não pode alcançar os contratos em curso você vai encontrar decisões assim
sobre reforma trabalhista no TST não acha melhor decisão até porque ela perca para
mim porque não separa a natureza dos direitos trabalhista a origem dos Direitos
Trabalhistas mas existe essa outra interpretação também ok então esse é o primeiro
pedaço segundo pedaço direito previstas e normas coletivas direito prevista e
normas coletivas a gente teve uma enorme discussão que acabou com a reforma
trabalhista porque eram três correntes basicamente a primeira corrente era
minoritária e entendia que todos os direitos criados e normas coletivas Lembrando
que Norma coletiva sempre tem prazo de vigência máxima de dois anos a primeira
corrente era que independentemente disso tudo que foi criado e Norma coletiva
incorpora como direito adquirido por empregado ou seja para todo o sempre então em
1997 tinha uma Norma coletiva em vigor dando sei lá cesta básica o empregado
daquela época teria que estar recebendo cesta básica até hoje esse era o
entendimento primeiro que era o entendimento minoritário segundo atendimento da
época era o entendimento de que as normas coletivas vão ter aplicação sim
obrigatória nos contratos empregado e empregador são obrigados a respeitar mas os
direitos ali previstos vigor apenas pelo prazo de vigência da Norma tem prazo de
dois anos acabou a vigência da Norma acaba a obrigatoriedade de pagamento daqueles
benefícios para continuar pagando Só se fizer uma nova alma coletiva então só
vigoram os benefícios os direitos pelo prazo de vigência da nova é a corrente que
eu sempre adotei e a corrente que acabou prevalecendo agora com a reforma
trabalhista agora isso tá Expresso no artigo 614 parágrafo terceiro os direitos
criados por normas coletivos os benefícios criados por nós coletivas somente se
aplicam enquanto a norma coletiva estiver em vigor você sabe da vigência da Norma
coletiva A fonte normativa daquele direito daquele benefício o empregador Então
para de pagar beleza tranquilo corrente que foi e voltou em determinadas épocas que
era corrente da ultratividade essa corrente foi uma construção jurisprudencial
sendo que teve lei apenas num curto período lá em 1992 que era o seguinte terminada
a vigência da Norma coletiva os direitos e benefícios ali previstos continuariam
sendo aplicadas até que surgisse uma nova Norma coletiva você vai aplicando a velha
até surgir a nova a nova pode mudar tudo mas até surgir nova a gente vai aplicando
a velha ou seja a gente dá uma ultra atividade a norma Velha era a teoria da outra
atividade essa teoria da outra atividade o TST foi e voltou acabou aplicando isso
uma 277 mas o Supremo suspendeu a súmula para entender que poderia ser
inconstitucional e nesse meio tempo a reforma trabalhista veio e resolveu a questão
como eu já disse no artigo 614 parágrafo terceiro da CLT acabando de vez com a
possibilidade da outra atividade então a reforma trabalhista foi expressa nesse
sentido não cabe mais discussão sobre isso não há outra atividade mas no direito
brasileiro quer ver tá lá no artigo 614 parágrafo terceiro que eu vou colocar ele
lá para vocês não será permitido estipular duração de conversão coletiva ou acordo
coletivo de trabalho superior a dois anos sendo vedada a outra atividade simples
assim então acabou a discussão não há mais que se falar em outra atividade Então
qual é a regra Vale pelo prazo terminou o prazo de vigilância coletiva os direitos
não se incorpo igual a lei estatal é a mesma ideia tá terminou a vigência acabou tá
então se a lei não existe mais se a norma coletiva não existe mais o benefício é de
previsto não precisa mais ser Obrigatoriamente pago pelo empregado por quê Porque o
empregador não pactuou isso ele cumpre a lei Ele cumpre a norma coletiva Ele cumpre
o estatuto seja o estatuto jurídico imposto seja o estatuto normativo criado pelos
atores sociais que também é imposto para empregado empregador Ok onde é que então
aparece o princípio da condição mais benéfica vamos entender após mais esse
intervalo terminando no clima para você voltar até daqui a pouco tão muito bem
resolvendo suspense é na parte puramente contratual que a gente vê o princípio da
condição mais benéfica na sua Plenitude por quê Porque o que eu Paquito com meu
empregado aí sim eu posso falar em ato jurídico perfeito aí sim eu posso falar que
Nós criamos uma regra que tem que ser cumprida e ponto final A não ser que essa
regra seja inválida né não sei que esse contrato tem alguma invalidade Mas se não
tiver gente tem que ser cumprido o contrato é pactuado e deve ser cumprido como tal
até porque nós temos um regramento que será estudado em aula oportuna de como fazer
as alterações no contra trabalho que tipo de alterações são possíveis a regra é a
inalterabilidade do contrato trabalho então tudo aquilo que você pactua com
empregador incorpora ao seu patrimônio jurídico e tem que ser observado Daí vem
aquela máxima muito importante do direito do trabalho que eu aprendi na faculdade
não esquecer até hoje foi Aliás acho que foi a única coisa que eu aprendi em
Direito trabalha na faculdade Porque infelizmente não havia essa acha que da parte
lá dos Mestres da época essa coisa com direito de trabalho como a gente tem hoje
nesse amor e eu aprendi só isso não é professora que a gente amava ela de revelia
porque ela pouco aparecia na faculdade quando aparecer era uma glória e uma das
poucas coisas que ficou foi liberalidade com habitualidade gera cláusula contratual
tácita ela adorava isso aí marcada deu fruto então basicamente é o seguinte tudo
isso é um empregador faz a mais para você ele tá fazendo uma esfera da
contratualidade do acordo individual ali no contrato trabalho e aquilo acaba
virando uma cláusula do contrato e se incorpora porque justamente pelo princípio da
condição mais benéfica tudo bem Beleza agora olha só uma observação importante o
que tá previsto em lei em regra não incorpora o que está previstindo numa coletiva
em regra não incorpora isso não significa gente não possa ter o que a gente chama
de vantagem individualmente adquirida é basicamente o seguinte é quando você ao
tempo em que vigorava a lei ou a norma coletiva você preencheu os requisitos para
adquirir em determinado direito nós temos um exemplo disso aí um do TST é só
lembrar do meu drama da aposentadoria gente se a gente se eu tivesse cumprido
requisitos a época eu já estaria aposentado mas como não preenchi tô aqui
trabalhando feliz da vida numa boa sem ódio no coração Todo dia eu acordo e pensa
tem que fazer audiência poderia estar aposentado mas sem ódio do coração e sem Ódio
mesmo vocês viram que eu tô brincando né mas olha só o exemplo que a gente tem na
própria na própria jurisprudência e um de número 41 do TST que fala dessa vantagem
individualmente adquirida é um exemplo olha lá preenchido todos os pressupostos
para a aquisição de estabilidade decorrente de acidente ou doença profissional
ainda durante a vigência do instrumento normativo dose o empregado de estabilidade
mesmo após o término da vigência que que significa exatamente o que eu falei agora
se você conseguiu preencher todos os requisitos antes da lei caducar antes da nova
coletiva perder a sua vigência você Retiro da enorme abstrato e incorporou no seu
patrimônio jurídico particular aí a direita adquirido aí Você incorporou o seu
direito individualmente Deu para entender isso gente isso é muito importante Ok
beleza bom entendido o princípio da condição mais benéfica né e é repito muito
importante para todas essas alterações legislativas que estão acontecendo entendeu
Vamos para o próximo princípio que também tá muito invoca hoje tá sendo muito
debatido que é o princípio da primazia da realidade dos fatos é um princípio antigo
né mas ele tá na berlinda porque vou explicar o que significa o princípio da
primazia da realidade o mais forte ele normalmente é quem faz a documentação da
relação trabalhista o mais forte normalmente é quem faz o contrato E aí acontece
muito do Trabalhador simplesmente assinar e aceitar aquilo ali porque porque ele tá
normalmente necessitado do trabalho isso gerou
na gente essa percepção de que muitas vezes o que tá no papel o que tá formalmente
estabelecido não corresponde a realidade dos fatos na verdade isso é para todos os
ramos do direito né quando você percebe uma fraude você existir para fraude e traz
a realidade para mesa só que na área trabalhista isso se marcou com uma
característica muito comum muito recorrente por isso a gente criou Esse princípio
decorrente do princípio protetivo é uma marca muito importante para nós para nós é
mais importante o que aconteceu na prática do que tá formalmente pactuado é isso
por exemplo que facilita muito um trabalhador ir a justiça do trabalho pedindo o
seu vínculo de emprego Apesar dele ter assinado um contrato de trabalhar autônomo
apesar de ter uma PJ porque ele fala olha eu fiz a PJ assim porque foi uma
imposição para trabalhar mas na prática eu era empregado eu quero provar isso é o
que a gente faz a gente ouve testemunhas a gente vê outros meios de prova para
saber se realmente aquele contrato ali foi uma fraude ou não não era trabalhista
isso é muito comum Por que que isso tá em cheque agora porque que está sendo muito
debatido agora porque tá começando a ver jurisprudência no Supremo Tribunal Federal
de que quando você tem um contrato formalmente estabelecido que não tem natureza
trabalhista Quem deveria analisar isso não seria Justiça do Trabalho por hora tá
restrito aos transportadores autônomos de carga os táxis que é uma leisinha
específica que depois também a gente vai aprofundar esse assunto onde o Supremo
entendeu que esse essa pessoa o transportadora autônomo de carga ele não tem
relação trabalhista que a relação dele é comercial e que a competência é da justiça
comum até para dizer se houve fraude ou não no contrato Então se hoje um
transportador autônomo de carga quiser vínculo de emprego Qual é a regra hoje para
ele ele tem que ir na justiça comum alegar fraude provar que aquele contrato é
fraudulento para depois buscar os direitos trabalhistas aqui na justiça do trabalho
e isso tá sendo construído no Supremo através de reclamações constitucionais feitas
pelos tomadores de serviços quando os Taques vem a justiça do trabalho e pedir
vínculo de emprego se o juiz de trabalho não declina competência para justiça comum
o tomador dos serviços que está sendo acusado de fazer fraude acusado de empregador
ele entra com reclamação constitucional vai direto para o Supremo e o Supremo para
preservar o julgamento da ação direta de encostacionalidade que definiu a natureza
jurídica e a competência para o status o Suprema tem acolhida de reclamações
constitucionais e tem mandado para justiça comum e aí que a gente tá vendo como
isso vai acontecer lá porque porque lá na justiça comum o corte deles não vai ser
primazia da realidade dos fatos o corte deles vai ser o corte civil né ou seja tem
um contrato entre dois maiores capazes de relação comercial transportadora autônomo
de carga meu amigo rebola para provar que você foi coagido é isso que vai acabar
acontecendo nada então a gente tá assistindo esse episódio né que é um episódio
bastante traumático para principiologia trabalhista vamos acompanhar tudo bem mas
continua valendo a primazia da realidade pelo trabalhador o empregador não pode
ligar primazia da realidade porque o empregador não tem essa fragilidade o
empregador quando alegra alguma coisa assim ele tem que entregar a fraude os vícios
de consentimento porque às vezes acontece Às vezes um empregado adultera cartão de
ponto então no papel tá uma coisa mas na prática foi outra só que aí o empregador
vai legal dolo do empregado praticou inclusive geraria uma falta grave para uma
justa causa e por aí vai tudo bem da continuidade da relação de emprego Esse
princípio é meio que também natural da gente compreender decorrente do princípio da
proteção quando a gente mudou a forma de entender a questão do trabalho na nossa
sociedade e o trabalho passou a ser o primado da nossa sociedade né o primado do
trabalho a gente percebeu que para um ser humano estar com segurança estar com
dignidade ele precisa estar trabalhando daí a natural preferência para o contrato
trabalho não ter prazo ser um contrato sem prazo um contrato por prazo
indeterminado e com todas as proteções para não haver ruptura desse contrato tanto
que o artigo 7º inciso 1 da constituição fala isso né proteção da relação de
emprego quando a gente pensa arbitrária ou sem justa causa só que nos termos de lei
complementar que preverá indenização dentre outros direitos essa lei complementar
ainda não existe enquanto ela não existe nós temos artigo 101 do abct que fala o
seguinte até que vem a lei complementar a proteção à listabelecida fica limitada
aos 40% do FGTS Então a nossa grande proteção contra dispensa arbitrária ou seja
justa causa hoje constitui na indenização compensatória dos 40% do FGTS que é uma
proteção indireta ela não impede a ruptura do contrato mas ela dificulta tá E nessa
esteira gente de medidas para preservar o emprego a gente também vai ter a
preferência dos contratos indeterminado que eu fiz que eu já falei surgindo os
contratos a termos contratos a prazo sempre como exceção a possibilidade das
modificações benéficas no contrato que a gente vai ajudar isso no futuro a
resistência a dispensa né de 40% como eu disse e também um aviso prévio
proporcional ao tempo de serviço quanto mais tempo de serviço mais difícil de
dispensar a possibilidade do contrato continuar existindo mas ser interrompido e
suspenso no meio do caminho também estudaremos isso ao fundo depois a possibilidade
de mudar o empregador e manter o contrato que a sucessão trabalhista que também
será estudado e Obviamente as presunções que decorem dessa continuidade a empresa
são muito importantes entendimento pacificado pelo TST tá na súmula 212 que é toda
vez que o contrato se existir gente e não havendo prova no sentido contrário que o
empregador que mandou embora não quer sair essa é a presunção tudo bem E pra gente
finalizar os princípios o princípio em dúvida o princípio em dúvida gente é na
verdade é uma regra de Interpretação da Norma trabalhista ele não é aplicado em
processo ele é aplicado em direito material do trabalho que que é um dobronismo é
basicamente o seguinte se eu tenho uma Norma trabalhista criada e eu preciso fazer
interpretação dela existindo mais de uma interpretação possível interpretação que
eu devo privilegiar porque a legislação trabalhista ela é criada nesse sentido para
ir avançando as conquistas trabalhistas daí esse princípio em processo repito gente
não você não vai julgar as ações trabalhistas assim ação trabalhista gente tem que
ser julgada por imparcialidade se o juiz do trabalho tá em dúvida ele tem que
atribuir o homem da prova quem é que tinha que provar ah era o empregador provou
bem não então é que tinha que provar o empregado a prova tá boa convenceu o juiz
não então o empregado perde não existe no processo de trabalho essa ideia de que na
dúvida o empregado ganha não isso a gente tem lá na área penal do indubio pro réu
né mas aí são outros valores Estamos tratando bem da Liberdade da presunção de
Inocência é totalmente diferente na área trabalhista são as regras de ônibus da
prova quem tem que provar prova quem não tem que provar não prova quem tem que
provar Não provou perdeu a Nara trabalhista por isso que a gente não pode confundir
as regras protetivas da nossa histologia julgamento Imparcial que a justiça do
trabalho deve destinar a todo jurisdicionado tudo bem esperando para que os
princípios clássicos do direito trabalho né na sequência das aulas a gente vai
estudar renúncia e transação aprofundando o princípio da indisponibilidade valeu
até a próxima

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