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Peçaibes, Mariana; Acadêmica do Curso de Design; Centro Universitário Ritter dos Reis
mari.pecaibes@gmail.com
Medeiros, Ligia; BDi, MSc, DSc; Centro Universitário Ritter dos Reis
ligia_medeiros@uniritter.edu.br
Resumo
Abstract
The graphic representation of data is already part of our everyday lives. However, these
infographics are used and developed mostly by professionals and academics to illustrate the
content to be presented. The graphic representation should be incorporated effectively in the
school curriculum since the early grades, because they facilitate the understanding and
expression of ideas in various areas. The visual presentations – infographics – should be
explored during education in order to provide students with this knowledge.
Introdução
A arte rupestre foi a primeira manifestação da expressão gráfica registrada, datada de
12.000 a.C.. Os grupos pré-históricos produziam e manipulavam um conjunto de signos, que
serviam para registrar acontecimentos e estender estes fatos ao restante do grupo.
Posteriormente, a escrita alfabética, tal como nós a utilizamos hoje em dia, foi desenvolvida
na Fenícia por volta de 380 a.C..
A necessidade de expressar-se claramente, para resolver questões práticas do
cotidiano, historicamente é o que impulsiona a utilização de representações gráficas. Verifica-
se que surge em 950 d.C o primeiro registro conhecido de um gráfico que mostra variáveis da
posição do Sol, Lua e planetas durante o ano, o que era imprescindível para o
desenvolvimento da percepção temporal. Gráficos de funções matemáticas, linhas de tempo e
mapas cartográficos foram sendo aprimorados gradativamente, definindo os elementos para
um pensamento visual através de gráficos
A invenção do método de impressão por caracteres móveis, de Johannes Gutenberg,
contribuiu de forma expressiva para o desenvolvimento da imprensa moderna, e assim para o
surgimento de novas tecnologias de impressão e tipografia. Conforme a demanda por dados
foi aumentando, novas maneiras foram desenvolvidas para mapear estas informações
A infografia moderna evoluiu significativamente no século 19. Diversas formas de
gráficos estatísticos conhecidos hoje foram desenvolvidas neste período. Mais tarde o
computador direciona a infografia para novos paradigmas, através do desenvolvimento de
softwares de manipulação de imagens e editorações eletrônicas. Desde então, diversas
intervenções gráficas tomaram conta de nosso dia-a-dia, através das previsões do tempo
demonstradas em mapas, além de inúmeras novas técnicas gráficas.
Objetivos da pesquisa
A palavra infográfico deriva do inglês informational graphics, e é usada para designar
a informação e transmissão de mensagens de formas visuais/gráficas. Na reportagem da
designer de informação Fernanda Viégas, publicada na revista Super Interessante (Novembro
de 2009, edição 271) – Os gráficos que podem mudar o mundo, percebe-se como é grande a
importância dos infográficos na atualidade, por tratarem de informações expostas
visualmente. A expressão gráfica deixa de ter o aspecto de adorno, para fazer parte da própria
informação. As imagens estão no primeiro nível de leitura de qualquer veículo informativo.
Com a vida cada vez mais corrida e a atualização rápida de informações, as idéias
explicitadas de forma visual são mais rapidamente absorvidas. Assim, mesmo esta formatação
sendo tão importante para a transmissão de informações, o estudo do desenho, da percepção e
da expressão vem sendo deixado de lado, quando na realidade deveria ser desenvolvido tanto
quanto as aptidões de expressão e comunicação por meio de letras e números. O desenho
deveria ser utilizado como forma de reportar algum acontecimento, estudo, dado, ou mesmo
informação cotidiana. Porém, esse artifício vem sendo pouco utilizado pela educação formal,
que tem erroneamente determinado poucas atividades curriculares para o desenvolvimento do
desenho:
Por isso a educação do desenho, deveria ser, tal como a entendemos, de fundamental
importância para a compreensão de aspectos da cultura material e, em particular, da
influência desta sobre a cultura das idéias e a do comportamento de um povo, deixa
definitivamente de contribuir ou de ser útil para um aprendizado e uso criativo mais
efetivo, lógico e rápido da notação musical, verbal e matemática. (GOMES, 1996, p. 15)
Resultados pretendidos
Ao final desta pesquisa serão levantados dados, para assim basear a elaboração de uma
forma diferenciada, que facilite a organização das idéias e dos conteúdos necessários para o
Bibliografia
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. 2.
Ed. São Paulo: Scipione, 2003.
GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros. Desenhismo. Santa Maria: Ed. UFSM, 1996.
GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros. Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa
Maria: Schds, 2004.
TAYLOR, Ian A. The nature of creative process. In: SMITH, P (Ed) Creativity: An
Examination of the Creative Process. New York, 1959.
VIÉGAS, Fernanda. Os gráficos podem mudar o mundo: Uma imagem vale mais que mil
palavras. Mas algumas imagens podem ser mais valiosas ainda Super Interessante, n.º 271,
p. 38, nov 2009.