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Instituto Schaeffer de Teologia e Cultura – Professor Yago Martins

Como o Sola Scriptura lida com


o conhecimento científico?
Teologia, Cosmovisão e Integracionismo
Escola de Teologia
Instituto Schaeffer de Teologia e Cultura – Professor Yago Martins

a crise da modernidade
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“Na modernidade o homem se conscientiza de suas capacidades


racionais para o desvendamento dos segredos da natureza e
busca emprega-las no sentido de encontrar soluções para seus
problemas. Substitui uma cultura teocêntrica e metafísica,
dependente da verdade revelada e da autoridade da Igreja, por
uma cultura antropocêntrica e secular.”

GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, ética e educação. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2001, p. 11.
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ordo naturae
vs.
ordo gratiae
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Deus, o criador
o céu e as coisas celestes
o invisível e sua influência na terra
a alma humana
a unidade

GRAÇA
NÍVEL SUPERIOR

NÍVEL INFERIOR
NATUREZA
a criação
a terra e as coisas terrenas
o visível e o que fazem a natureza e o homem na terra
o corpo humano
a diversidade

SCHAEFFER, Francis. A Morte da Razão. São Paulo: Aliança Bíblica Universitária, 1974.
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integracionismo
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integracionismo
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“Existem dois tipos de integração: conceitual e


pessoal. Na integração conceitual, as crenças
teológicas de alguém, especialmente aquelas
derivadas de um estudo cuidadoso da Bíblia, são
mescladas e unificadas com ideias importantes e
razoáveis da profissão ou da faculdade em uma
visão de mundo cristã coerente e intelectualmente
satisfatória. [...] na integração pessoal, busca-se
viver uma vida unificada; uma vida em que ele ou
ela é o mesmo em público e em privado; uma vida
em que os vários aspectos de sua personalidade
são consistentes entre si e propícios a uma vida de
florescimento humano como discípulo de Jesus. ”
AS FONTES DE
CONHECIMENTO
TEOLÓGICO
Aprendendo a pensar teologicamente
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escrituralismo
O problema da confiabilidade geral dos sentidos
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“O escrituralismo [...] ensina que todo o nosso


conhecimento deve ser derivado da Bíblia, que
tem um monopólio sistemático sobre a verdade.
[...] De acordo com o princípio reformado da sola
Scriptura, nem a ciência nem a história nem a
filosofia são necessárias para fornecer a verdade.
De acordo com o escrituralista, nenhuma teoria
de verdade de ‘duas fontes’ é ensinada na Palavra
de Deus.” Gary Crampton
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“As Escrituras são o princípio primeiro da visão cristã


do mundo, de modo que o verdadeiro conhecimento
consiste apenas do que é diretamente declarado nas
Escrituras e do que é validamente dedutível das
Escrituras; todas as demais proposições são, na
melhor das hipóteses, opiniões não justificadas. Esta
epistemologia bíblica resulta necessariamente da
metafísica bíblica. Qualquer outra epistemologia é
indefensável, e desmorona inevitavelmente em
ceticismo autocontraditório. [...] A única fonte
infalível de conhecimento histórico é a revelação
bíblica, e o nosso conhecimento da história é
limitado ao que é revelado nela. Em nenhuma área,
o conhecimento secular pode jamais elevar-se acima
da condição de conjectura não justificada.”
UM EXEMPLO RELEVANTE

VS.
A CONFIABILIDADE DOS SENTIDOS
• “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem
separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para
dias e anos” (Gn 1:14).
• “O homem que tiver na sua pele inchação, ou pústula, ou mancha lustrosa, e
isto nela se tornar como praga de lepra, será levado a Arão, o sacerdote, ou
a um de seus filhos, sacerdotes. O sacerdote lhe examinará a praga na pele;
se o pelo na praga se tornou branco, e a praga parecer mais profunda do
que a pele da sua carne, é praga de lepra; o sacerdote o examinará e o
declarará imundo.” (Lv 13:1-8).
• “Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente
os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino” (Mt 2:9)
UM TESTEMUNHO SOBRE OS
MOMENTOS DE VERDADE

Agostinho, após ler Hortênsio de Cícero:

“mudou meus sentimentos. Isso alterou minhas


orações, Senhor, e me encaminhou para Vós.
Deu-me valores e prioridades diferentes.”
(Confissões 3.4.7)
AS FONTES DE CONHECIMENTO TEOLÓGICO

norma normans
“a norma que rege”

norma normata
“a norma que é regida”
AS FONTES DE CONHECIMENTO TEOLÓGICO

SOLA SCRIPTURA
vs.
NUDA SCRIPTURA
AS FONTES DE CONHECIMENTO TEOLÓGICO

SOLA SCRIPTURA
vs.
NUDA SCRIPTURA
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“A proposta Nuda Scriptura, querendo


defender um biblicismo estrito, ao recusar-se
ao exercício interdisciplinar também inviabiliza
qualquer possibilidade para uma abordagem
cristã em Filosofia, em Psicologia e em
Pedagogia, e isto para dizer o mínimo. Na
prática, a posição resulta contraditória e
inviável, pois só se vive interdisciplinarmente.
Afinal, vive-se na realidade, e a disciplina é
apenas um recorte para a realidade.”
Gilson Santos
AS FONTES DE CONHECIMENTO TEOLÓGICO

TODA A BÍBLIA
É VERDADE
mas
A BÍBLIA NÃO É
TODA A VERDADE
Confissão Belga, Artigo 2
Nós O conhecemos por dois meios. Primeiro: pela criação, manutenção
e governo do mundo inteiro, visto que o mundo, perante nossos olhos, é
como um livro formoso, em que todas as criaturas, grandes e pequenas,
servem de letras que nos fazem contemplar “os atributos invisíveis de
Deus”, isto é, “o seu eterno poder e a sua divindade”, como diz o
apóstolo Paulo (Romanos 1:20). Todos estes atributos são suficientes
para convencer os homens e torná-los indesculpáveis.
Segundo: Deus se fez conhecer, ainda mais clara e plenamente, por sua
sagrada e divina Palavra, isto é, tanto quanto nos é necessário nesta
vida, para sua glória e para a salvação dos que Lhe pertencem.
UM AUTOR, DOIS LIVROS
UM AUTOR, DOIS LIVROS
UM AUTOR, DOIS LIVROS
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“[...] a Escritura é a cartilha


gramatical da linguagem
divina, que nos instrui com
clareza nos padrões de
sentido e nas regras pelas
quais somos capacitados a
ler tudo o mais.”
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“Na verdade, a Escritura nos manda


ler o mundo dessa forma. ‘Olhai as
aves do céu’ (Mt 6.26). ‘Olhai os lírios
do campo’ (Mt 6.28). ‘Vai ter com a
formiga’ (Pv 6.6). Há lições divinas
nos campos e sementes, na areia e na
rocha, nos odres e nas figueiras.
Assim, devemos, como disse Calvino,
procurar ler a criação com os óculos
da Escritura.”
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“Jesus usa sua resposta estética, assim como


a de seu ouvinte, para um aspecto do
mundo natural com o objetivo de gerar um
senso de segurança em Deus. O ‘argumento’
da parábola [Mt 6.28] é que podemos
confiar que Deus suprirá nossas
necessidades, não por causa das promessas
das Escrituras hebraicas nem por nossa
experiência pessoal da provisão de Deus,
mas por causa da generosa e até mesmo
extravagante provisão de Deus para a ordem
natural.”
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“[...] um aspecto das parábolas está muito


longe de receber a atenção que merece: o
simples fato, evidentemente incontestável,
de que Jesus – conforme apresentado nos
Evangelhos e acolhido pela igreja – remete
ao mundo da natureza como meio de
revelar o reino de Deus. [...] há uma
‘teologia natural’ a ser descoberta nos
ensinamentos de Jesus? Fica evidente que
Jesus usou a natureza como um meio de
ensinar sobre o reino de Deus.”
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“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento


anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a
outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra
noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não
se ouve nenhum som. No entanto, por toda a terra se
faz ouvir a sua voz, e as suas palavras chegam até os
confins do mundo” Salmos 19:1-4
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“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos,


e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem,
para que dele te lembres? E o filho do homem, para
que o visites?” Salmos 8:3,4
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“Os fariseus e os saduceus se aproximaram de Jesus e,


tentando-o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal
vindo do céu. Mas Jesus respondeu: — Chegada a tarde,
vocês dizem: "Teremos tempo bom, porque o céu está
avermelhado." E, pela manhã, vocês dizem: "Hoje
teremos tempestade, porque o céu está de um vermelho
sombrio." Na verdade, vocês sabem interpretar a
aparência do céu. Então como não são capazes de
interpretar os sinais dos tempos?” Mateus 16.1-3
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“Se os céus realmente


‘proclamam a glória de
Deus’, isso significa que se
pode conhecer algo sobre
Deus por meio deles, que a
ordem natural é capaz de
relevar algo divino.”
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“Claro, por causa do pecado humano,


nossa capacidade de interpretar a criação
foi desfigurada e corrompida. Nossa visão
é pobre, nossa mente é distorcida e
nossos corações são depravados. Não
podemos ver a luz do conhecimento da
glória de Cristo no evangelho, quem dirá
no mundo natural. Só pela restauração
consumada no novo nascimento somos
capazes de interpretar corretamente as
Escrituras e assim interpretar o mundo
com correção.”
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“A menos que nasçamos de novo, não


podemos ver o reino — num grão de
mostarda (Mt 13.31,32), ou no
fermento (Mt 13.33), ou na pérola de
grande valor (Mt 13.45). Mas, tendo
nascido de novo, e tendo mergulhado
na Escritura e assim aprendido os
fundamentos da linguagem de Deus,
então estamos livres para buscar
fielmente discernir o sentido de Deus
por toda parte.”
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“Portanto, as parábolas de Jesus deixam Claro que o


mundo empírico — a esfera do cotidiano comum e não
idealizada da experiência humana — pode funcionar
como um canal para as boas-novas do reino de Deus,
quando adequadamente interpretado. Essa crença está
na essência de uma teologia natural cristã. Ainda
assim, a interpretação correta da natureza não é
autoevidente. A natureza é um ‘mistério’, algo que
precisa ser revelado. E um ‘segredo revelado’ um ente
publicamente acessível com um significado interno
oculto. Ela pode de fato nos falar sobre Deus — mas
somente se for vista sob determinada perspectiva, que
não é autoevidente.”
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“Eu estava hoje num depósito de ferramentas escuro. O


sol brilhava lá fora e pela rachadura no alto da porta
entrou um raio de sol. De onde eu estava, aquele facho
de luz, com os pontos de poeira pairando nele, era a
coisa mais impressionante ali. Tudo o mais era quase
preto como carvão. Eu estava vendo o raio, não vendo as
coisas por meio dele. Então, me mexi de um jeito que o
raio incidiu em meus olhos. Imediatamente, todo o
quadro anterior desvaneceu-se. Não via mais o depósito,
nem (acima de tudo) raio nenhum. Ao contrário, via, por
meio de uma fenda no alto da porta, folhas verdes
moverem-se nos galhos de uma árvore lá fora e, além
disso, noventa e poucas milhas adiante, o sol. Olhar para
o raio, e olhar com o raio são experiências muito
distintas.”
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“Toda a criação de Deus se torna um


facho a ser ‘olhado com’, ou um som a
ser ‘ouvido com’, ou uma fragrância a
ser ‘cheirada com’, ou um sabor a ser
‘degustado com’, ou um toque a ser
‘sentido com’. Todos os nossos sentidos
tornam-se parceiros dos olhos do
coração para perceber a glória de Deus
por meio do mundo físico.”
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“ver claramente é
poesia, profecia e
religião – tudo isso
em um único ato.”
John Ruskin

RUSKIN, John. Works. London: Allen, 1903-1912 (vol. 5), p. 333.


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“Ame toda a criação de


Deus, ela inteira e cada
grão de areia nela. Ame
cada folha, cada raio da
luz de Deus. Se amar tudo,
perceberá o mistério
divino nas coisas.”
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“Especialmente à luz da motivação obscurecedora do pecado,


as pessoas são afortunadas pelo fato de que a interpretação da
mente de Deus na criação não ocorre em um vácuo textual.
Deus revelou a verdade verbalmente no Antigo e no Novo
Testamento. Por toda a sua perspicuidade, a mente de Deus na
criação não é tão clara quanto sua palavra falada. A revelação
verbal encontrada na Bíblia fornece a solidez inspirada de uma
visão de mundo cristã, bem como a revelação da vontade do rei
para o pensamento, para o coração e para vida de seus súditos.
Juntamente com o Espírito, as Escrituras provêm ‘óculos’
divinamente inspirados, sem os quais as pessoas são incapazes
de enxergar o resto da palavra de Deus na criação, da forma
como ela realmente é. Além disso, as Escrituras são um bem
normativo para a alma. Alguém é ordenado a recebê-las e a
penetrar em sua verdade, de modo a experimentá-la, para o
próprio bem.” Eric L. Johnson
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entre coisas e Deus momento momento


vertical de horizontal de
significado significado

entre coisas e coisas

Stoker, H. “Reconnoitering the theory of knowledge of Prof. Dr. Cornelius Van Til”. In: E. R. Geehan
(Ed.), Jerusalem and Athens. Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed, 1973, pp. 25-72.
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“A natureza e a
sobrenatureza não devem
ser considerados dois
mundos separados, mas
expressões diferentes da
mesma realidade.”
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“Uma vez que as Sagradas Escrituras


são verdadeiras e toda a verdade
concorda com a verdade, a verdade
das Sagradas Escrituras não pode
ser contrária às verdades obtidas
pela razão e pela experimentação.
Sendo isso verdadeiro, a função do
expositor escrupuloso é encontrar o
verdadeiro significado das
passagens bíblicas, o qual deve
concordar com as conclusões da
observação e dos experimentos, e
deve-se tomar o cuidado para que o
trabalho da exposição não caia nas
mãos de todos e ignorantes.”
Galileo Galilei, The Authority of Scripture
in Philosophical Controversies
TRAZENDO RICHARD NIEBUHR PARA A CONVERSA

▪ A Teologia contra a Filosofia


▪ A Teologia da Filosofia
▪ A Teologia acima da Filosofia
▪ A Teologia e a Filosofia em paradoxo
▪ A Teologia como transformadora da
Filosofia
TRAZENDO RICHARD NIEBUHR PARA A CONVERSA

▪ A Teologia contra a Filosofia


▪ A Teologia da Filosofia
▪ A Teologia acima da Filosofia
▪ A Teologia e a Filosofia em paradoxo
▪ A Teologia como transformadora da
Filosofia
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DEUS
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DEUS

COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS

COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS

COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS

COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
criação

COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
criação revelação

COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
criação aplicação revelação
da redenção

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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção

método
científico
uso dos
sentidos reprodução
de padrões

reprodução
lógica de padrões
axiomática

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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção

método teologia cânon


científico bíblica bíblico
uso dos
sentidos reprodução
de padrões teologia
teologia
histórica
sistemática exegese
reprodução
lógica de padrões
axiomática

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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção

método teologia cânon


científico bíblica bíblico
uso dos
sentidos reprodução
de padrões teologia
teologia
histórica
sistemática exegese
reprodução
lógica de padrões
axiomática

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técnicas
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empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção

método teologia cânon


científico bíblica bíblico
uso dos
sentidos reprodução
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teologia
histórica
sistemática exegese
reprodução
lógica de padrões
axiomática

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suportadas criação aplicação revelação
da redenção

método teologia cânon


científico bíblica bíblico
uso dos
sentidos reprodução
de padrões teologia
teologia
histórica
sistemática exegese
reprodução
lógica de padrões
axiomática

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empiricamente
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histórica
sistemática exegese
reprodução
lógica de padrões
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técnicas
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suportadas criação aplicação revelação
da redenção

método teologia cânon


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histórica
sistemática exegese
reprodução
lógica de padrões
axiomática

COSMOVISÃO CRISTÃ
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“A Bíblia é suficiente, não precisamos tentar


entender nossas próprias complexidades
para aplicar a Bíblia elas. Basta a Bíblia!”

É como dizer “minha esposa é suficiente, não preciso de sexo”.


Ou: “eu amo meu marido por quem ele é, eu não preciso
de carinho, sustento ou amizade vindo dele”.
COMO APLICAMOS A PALAVRA EM NOSSA VIDA?

▪ Dizemos que só precisamos da Bíblia, mas como o texto do papel faz morada
transformadora em nós?
▪ A Bíblia diz que precisamos de igreja, então a Bíblia não é suficiente?
▪ Paulo diz que precisamos de autoanálise. Como eu me analiso, se eu e minha
interioridade não são dados bíblicos?
▪ Esse processo se dá de muitas maneiras — por imaginário literário, por vocabulário,
por repertório cultural, por sabedoria popular.
▪ Esse processo também se dá por muitos instrumentos— conversando com meus
pais, ouvindo um sermão, recebendo aconselhamento em gabinete pastoral, por
meio de um psicólogo.
COMO APLICAMOS A PALAVRA EM NOSSA VIDA?

▪ Conselheiros nouteticos tendem a ser racionalistas: “Eu tenho o livro Bíblia e só preciso
das informações intelectuais pra mudar”.
▪ Tudo é um processo de leitura e mudança de comportamento: “leia os versos, decore os
versos, obedeça os versos”.
▪ Mas e quando a leitura do texto não muda o sentimento?
▪ Jó em sofrimento lamenta porque ele precisava do consolo dos amigos.
▪ O consolo dos amigos é “externo” à Bíblia, mas seria uma forma de Deus diminuir a dor
dele.
▪ Quando Paulo escreve 1Corintios, ele manda conhecimento e informação teológica, mas
diz que vai mandar Timoteo para que eles tenham um padrão de comportamento a
imitar.
▪ A informação não era o bastante?
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POLÍTICA
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EDUCAÇÃO
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ECONOMIA
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FILOSOFIA
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MEDICINA
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PSICOLOGIA
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“A luta do Cristianismo não é, em rigor,


contra a Psicologia e Psiquiatria, nem
contra qualquer área que se empenha
por melhor conhecer a pessoa humana
e o mundo criado por Deus. A luta do
Cristianismo é contra o erro, contra a
mentira e contra o pecado, onde quer
que estes se encontrem.”
Gilson Santos
7 RAZÕES PARA O
INTEGRACIONISMO
Segundo J. P. Moreland e Francis J. Beckwith
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7 razões para o integracionismo
1. OS ENSINAMENTOS DA BÍBLIA SÃO VERDADEIROS
“Se a Bíblia ensina algo que é relevante para uma questão em um campo
acadêmico, a visão da Bíblia sobre esse tópico é verdadeira e, portanto,
fornece um recurso incrivelmente rico para se fazer um trabalho nesse
campo acadêmico. Seria irresponsável deixar de lado uma importante
fonte de verdade relevante ao pensar em questões de nosso campo de
estudo ou vocação. Além disso, se parecer com uma afirmação em nosso
campo tende a tornar uma afirmação bíblica falsa, essa tensão precisa ser
resolvida. Talvez nossa interpretação das Escrituras esteja errada; talvez a
Bíblia nem esteja falando sobre o assunto da suposta tensão; ou talvez a
alegação em nosso campo seja falsa. Seja qual for o caso, o compromisso
do cristão com a verdade da Escritura torna a integração inevitável.”
7 razões para o integracionismo
1. OS ENSINAMENTOS DA BÍBLIA SÃO VERDADEIROS

“[...] se afirmamos que nossas opiniões cristãs são verdadeiras,


precisamos apoiar isso interagindo com as várias ideias que
surgem de diferentes disciplinas acadêmicas. Em suma, devemos
integrar o cristianismo à nossa área de formação ou vocação
profissional.”
7 razões para o integracionismo
2. NOSSA VOCAÇÃO E O CARÁTER HOLÍSTICO
DO DISCIPULADO EXIGEM INTEGRAÇÃO
“[...] o senhorio de Cristo é holístico. A vida religiosa não é um
compartimento especial em uma vida secular. Pelo contrário, a vida
religiosa é um modo de vida inteiro. Viver de maneira cristã é permitir
que Jesus Cristo seja o Senhor de todos os aspectos da minha vida. Não
há espaço para uma separação secular-sagrada na vida dos seguidores
de Jesus. Jesus Cristo deve estar tão à vontade no meu pensamento e
comportamento quando estou desenvolvendo meus pontos de vista na
minha área de estudo ou trabalho, como quando estou em uma
irmandade de pequenos grupos.”
7 razões para o integracionismo
7 razões para o integracionismo
7 razões para o integracionismo
3. O ENSINO BÍBLICO SOBRE O PAPEL DA MENTE NA VIDA CRISTÃ E
O VALOR DO CONHECIMENTO EXTRABÍBLICO REQUER INTEGRAÇÃO
“Deus se revelou e revelou várias verdades sobre vários tópicos fora da
Bíblia. Como os cristãos sabem ao longo da história, o senso comum, a
lógica e a matemática, juntamente com as artes, humanidades, ciências
e outras áreas de estudo, contêm verdades importantes relevantes para
a vida em geral e para o desenvolvimento de uma cosmovisão cristã
cuidadosa e relacionada à vida.”
7 razões para o integracionismo
“Ao valorizar o conhecimento extra-bíblico, nossos irmãos e irmãs na história da igreja
estavam apenas seguindo o bom senso e as próprias Escrituras. Repetidamente, as
escrituras reconhecem a sabedoria das culturas fora de Israel; por exemplo, Egito (Isaías 19:
11-13), os edomitas (Jeremias 49: 7), os fenícios (Zacarias 9: 2) e muitos outros. As
notáveis ​realizações produzidas pela sabedoria humana são reconhecidas em Jó 28: 1-11. A
sabedoria de Salomão é comparada à sabedoria dos "filhos do leste" e do Egito, a fim de
mostrar que a sabedoria de Salomão superou a de pessoas com uma reputação de
sabedoria de longa data e merecida (1 Reis 4: 29-34 ). Paulo cita com aprovação os filósofos
pagãos (Atos 17:28), e Judas faz a mesma coisa com o livro não-canônico A Assunção de
Moisés (Judas 9). O livro de Provérbios está cheio de exemplos que demonstram que o
conhecimento, mesmo o moral e o espiritual, pode ser obtido com o estudo das coisas
(formigas, por exemplo) no mundo natural. Uma vez que Jesus ensinou que devemos saber
que devemos amar nossos inimigos, não com base em um texto do Antigo Testamento, mas
com uma reflexão cuidadosa sobre como o sol e a chuva se comportam (Mateus 5: 44-45).”
7 razões para o integracionismo
4. NEGLIGENCIAR A INTEGRAÇÃO RESULTA EM UMA
DIVISÃO DISPENDIOSA ENTRE SECULAR E SAGRADO
“Se fé e razão estão profundamente conectadas, estudantes e professores
precisam explorar toda a sua vida intelectual à luz da Palavra de Deus. [...]
A retirada do corpo corporativo de Cristo da esfera pública de ideias é
refletida por nossa compreensão do que é necessário para produzir um
discípulo individual. A religião é vista como pessoal, privada e uma questão
de como um indivíduo se sente sobre as coisas. Frequentemente, as aulas
da Bíblia e as atividades cristãs para-curriculares não são consideradas
aspectos academicamente sérios da escola cristã, nem são integradas ao
conteúdo das áreas de ensino ‘seculares’.”
7 razões para o integracionismo
5. A NATUREZA DA GUERRA
ESPIRITUAL REQUER INTEGRAÇÃO
“[Batalha espiritual] envolve crucialmente um choque de
ideias. Por quê? O conflito é sobre controle, e as pessoas
controlam os outros, fazendo com que aceitem certas crenças
e emoções como corretas, boas e adequadas. É exatamente
assim que o diabo trabalha principalmente para destruir seres
humanos e frustrar a obra de Deus na história; ou seja,
influenciando as estruturas de ideias na cultura.”
7 razões para o integracionismo
“Porque, embora andemos na carne, não lutamos
segundo a carne. Porque as armas da nossa luta
não são carnais, mas poderosas em Deus, para
destruir fortalezas. Destruímos raciocínios
falaciosos e toda arrogância que se levanta contra
o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo
pensamento à obediência de Cristo.”
(2Coríntios 10.3-5)
7 razões para o integracionismo
5. A NATUREZA DA GUERRA
ESPIRITUAL REQUER INTEGRAÇÃO
“[Batalha espiritual] envolve crucialmente um choque de
ideias. Por quê? O conflito é sobre controle, e as pessoas
controlam os outros, fazendo com que aceitem certas crenças
e emoções como corretas, boas e adequadas. É exatamente
assim que o diabo trabalha principalmente para destruir seres
humanos e frustrar a obra de Deus na história; ou seja,
influenciando as estruturas de ideias na cultura.”
7 razões para o integracionismo
“A guerra espiritual é amplamente, embora não
inteiramente, uma guerra de ideias, e combatemos
ideias ruins e falsas com outras melhores. Isso significa
que verdade, razão, argumentação e assim por diante,
tanto nas Escrituras quanto nas revelações gerais, são as
armas centrais na luta. Como os centros de educação são
os centros para lidar com ideias, eles se tornam o
principal local para a guerra espiritual. A integração
sólida e inteligente, portanto, faz parte do nosso
mandato de nos envolvermos em conflitos espirituais.”
7 razões para o integracionismo
6. A FORMAÇÃO ESPIRITUAL EXIGE INTEGRAÇÃO
“[...] a integração é uma atividade espiritual - podemos
até chamá-la de disciplina espiritual [...]. Assim, a
integração tem como alvo espiritual o objetivo
intelectual de estruturar a mente para que possamos ver
as coisas como realmente são e fortalecer a estrutura de
crenças que deve informar a vida individual e corporativa
do discipulado sob Jesus.”
7 razões para o integracionismo

estruturas de plausibilidade
Instituto Schaeffer de Teologia e Cultura – Professor Yago Martins

“Deus geralmente exerce esse poder em conexão


com certas condições anteriores da mente
humana, e somos nós que devemos criar, na
medida do possível, com a ajuda de Deus, essas
condições favoráveis para a recepção do
evangelho. As ideias falsas são os maiores
obstáculos à recepção do evangelho. Podemos
pregar com todo o fervor de um reformador e, no
entanto, conseguir apenas ganhar um
retardatário aqui e ali, se permitirmos que todo o
pensamento coletivo da nação ou do mundo seja
controlado por ideias que, pela força inabalável
da lógica, impedem que o cristianismo seja
considerado algo além de uma ilusão inofensiva.”
7 razões para o integracionismo
“Se uma cultura chegar ao ponto em que as reivindicações
cristãs não fazem parte de sua estrutura de plausibilidade,
cada vez menos pessoas poderão considerar a
possibilidade de que sejam verdadeiras. [...] Como
cristãos, nosso objetivo é fazer com que as ideias cristãs
relevantes para o nosso assunto pareçam verdadeiras,
bonitas, boas e razoáveis para aumentar o ranking das
ideias cristãs na estrutura de plausibilidade da cultura.”
7 razões para o integracionismo
7. A INTEGRAÇÃO É CRUCIAL NA ATUAL LUTA PELA COSMOVISÃO E
NA CRISE CONTEMPORÂNEA DO CONHECIMENTO
“Lutero disse uma vez que se defendermos a Cristo em todos
os pontos, exceto naqueles em que ele está sendo atacado,
então realmente não defendemos a Cristo. O cristão deve ter
em mente as tensões entre reivindicações cristãs e visões de
mundo concorrentes que atualmente dominam a cultura.
Essa vigilância produz um mandato integrador para os cristãos
contemporâneos”
TRÊS TAREFAS
INTEGRATIVAS
Segundo J. P. Moreland e Francis J. Beckwith
Três tarefas integrativas
1. DEFESA DIRETA
“[...] nos envolvemos na integração com a intenção principal
de aprimorar ou manter diretamente a justificação racional do
teísmo cristão ou alguma proposição que seja explícita ou
implicada por ele, especialmente os aspectos de uma
cosmovisão cristã relevantes para nossa própria disciplina.
Atenção específica deve ser dada aos tópicos que são
intrinsecamente importantes para o próprio cristianismo ou
atualmente sob fogo em nosso campo.”
Instituto Schaeffer de Teologia e Cultura – Professor Yago Martins

Três tarefas integrativas


Defesa direta positiva Defesa direta negativa
▪ Tentativa de construir um ▪ Tenta remover os opositores do
argumento positivo para o teísmo teísmo cristão
cristão.
▪ Responde às críticas diretas dos
▪ Argumentos para a existência de inimigos da fé
Deus, moralidade objetiva,
▪ Levanta defesas diante de ataques
existência da alma, valor e natureza
a visões, posturas e aplicações
da ética da virtude e possibilidade e
cristãs, uma vez que tentam negar
conhecimento de milagres são
o inimigo pelas suas aplicações
exemplos.
Três tarefas integrativas
2. POLÊMICA
“Na polêmica, procura-se criticar pontos de vista
que rivalizam com o teísmo cristão de uma
maneira ou de outra. Críticas ao naturalismo
científico, panteísmo [...] e teorias marxistas da
economia são exemplos de polêmica.”
Três tarefas integrativas
3. EXPLICAÇÃO CRISTÃ
“[...] os teístas cristãos devem se ocupar em explorar o
mundo à luz de suas visões de mundo e, mais
especificamente, em usar suas crenças teístas como
explicações de várias pretensões em suas disciplinas. Em
outras palavras, devemos procurar resolver problemas
intelectuais e esclarecer áreas de perplexidade, usando o
poder explicativo de nossa visão de mundo.”
CLASSIFICAÇÃO
DOS PROBLEMAS
INTEGRATIVOS
Segundo J. P. Moreland e Francis J. Beckwith
Classificação dos problemas integrativos

1. DOIS REINOS
“Proposições, teorias ou metodologias em teologia e outra
disciplina podem envolver duas áreas distintas e não
sobrepostas de investigação. Por exemplo, debates sobre
anjos ou a extensão da expiação têm pouco a ver com química
orgânica. Da mesma forma, em geral, é de pouco interesse
para a teologia se uma molécula de metano possui três ou
quatro átomos de hidrogênio nela.”
Classificação dos problemas integrativos
2. COMPLEMENTARISMO
“Proposições, teorias ou metodologias em teologia e outra
disciplina podem envolver duas abordagens diferentes,
complementares e não interativas da mesma realidade.
Aspectos sociológicos do crescimento da igreja, ou certos
aspectos psicológicos da conversão, podem ser descrições
sociológicas ou psicológicas de certos fenômenos que são
complementares a uma descrição teológica do crescimento ou
conversão da igreja.”
Classificação dos problemas integrativos
3. INTERAÇÃO DIRETA
“Proposições, teorias ou metodologias em teologia e outra disciplina
podem interagir diretamente de tal maneira que uma área de
estudo ofereça suporte racional para a outra, ou uma área de estudo
crie dificuldades racionais para a outra. Por exemplo, certos
ensinamentos teológicos sobre a existência da alma levantam
problemas racionais para reivindicações filosóficas ou científicas que
negam a existência da alma. A teoria geral da evolução levanta
várias dificuldades para certas maneiras de entender o livro de
Gênesis. Alguns argumentaram que a teoria do big bang tende a
apoiar a proposição teológica de que o universo teve um começo.”
Classificação dos problemas integrativos
4. PRESSUPOSICIONALISMO
“A teologia pode apoiar os pressupostos de outra disciplina e vice-
versa. Alguns argumentaram que muitos dos pressupostos da ciência
(por exemplo, a existência da verdade; a natureza racional e
ordenada da realidade; a adequação de nossas faculdades sensoriais
e cognitivas como ferramentas adequadas para conhecer o mundo
externo) fazem sentido e são fáceis de justificar o teísmo cristão, mas
são estranhos e sem justificação final em uma cosmovisão
naturalista. Da mesma forma, alguns argumentaram que as críticas
filosóficas ao ceticismo epistemológico e as defesas da existência de
um mundo real [...] e de uma teoria da correspondência da verdade
oferecem justificativas para alguns dos pressupostos da teologia.”
Classificação dos problemas integrativos
5. APLICAÇÃO PRÁTICA
“A teologia pode preencher e adicionar detalhes aos princípios gerais
em outra disciplina e vice-versa, e a teologia pode nos ajudar a
praticamente aplicar princípios em outra disciplina e vice-versa. Por
exemplo, a teologia ensina que os pais não devem provocar a raiva
de seus filhos, e a psicologia pode adicionar detalhes importantes
sobre o que isso significa, oferecendo informações sobre os sistemas
familiares, a natureza e as causas da raiva e assim por diante. A
psicologia pode conceber vários testes para avaliar se é ou não uma
pessoa madura, e a teologia pode oferecer uma definição normativa
à psicologia sobre o que é uma pessoa madura.”

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