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Aula Pública
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a crise da modernidade
Instituto Schaeffer de Teologia e Cultura – Professor Yago Martins
GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, ética e educação. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2001, p. 11.
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ordo naturae
vs.
ordo gratiae
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Deus, o criador
o céu e as coisas celestes
o invisível e sua influência na terra
a alma humana
a unidade
GRAÇA
NÍVEL SUPERIOR
NÍVEL INFERIOR
NATUREZA
a criação
a terra e as coisas terrenas
o visível e o que fazem a natureza e o homem na terra
o corpo humano
a diversidade
SCHAEFFER, Francis. A Morte da Razão. São Paulo: Aliança Bíblica Universitária, 1974.
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integracionismo
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integracionismo
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escrituralismo
O problema da confiabilidade geral dos sentidos
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VS.
A CONFIABILIDADE DOS SENTIDOS
• “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem
separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para
dias e anos” (Gn 1:14).
• “O homem que tiver na sua pele inchação, ou pústula, ou mancha lustrosa, e
isto nela se tornar como praga de lepra, será levado a Arão, o sacerdote, ou
a um de seus filhos, sacerdotes. O sacerdote lhe examinará a praga na pele;
se o pelo na praga se tornou branco, e a praga parecer mais profunda do
que a pele da sua carne, é praga de lepra; o sacerdote o examinará e o
declarará imundo.” (Lv 13:1-8).
• “Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente
os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino” (Mt 2:9)
UM TESTEMUNHO SOBRE OS
MOMENTOS DE VERDADE
norma normans
“a norma que rege”
norma normata
“a norma que é regida”
AS FONTES DE CONHECIMENTO TEOLÓGICO
SOLA SCRIPTURA
vs.
NUDA SCRIPTURA
AS FONTES DE CONHECIMENTO TEOLÓGICO
SOLA SCRIPTURA
vs.
NUDA SCRIPTURA
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TODA A BÍBLIA
É VERDADE
mas
A BÍBLIA NÃO É
TODA A VERDADE
Confissão Belga, Artigo 2
Nós O conhecemos por dois meios. Primeiro: pela criação, manutenção
e governo do mundo inteiro, visto que o mundo, perante nossos olhos, é
como um livro formoso, em que todas as criaturas, grandes e pequenas,
servem de letras que nos fazem contemplar “os atributos invisíveis de
Deus”, isto é, “o seu eterno poder e a sua divindade”, como diz o
apóstolo Paulo (Romanos 1:20). Todos estes atributos são suficientes
para convencer os homens e torná-los indesculpáveis.
Segundo: Deus se fez conhecer, ainda mais clara e plenamente, por sua
sagrada e divina Palavra, isto é, tanto quanto nos é necessário nesta
vida, para sua glória e para a salvação dos que Lhe pertencem.
UM AUTOR, DOIS LIVROS
UM AUTOR, DOIS LIVROS
UM AUTOR, DOIS LIVROS
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“ver claramente é
poesia, profecia e
religião – tudo isso
em um único ato.”
John Ruskin
Stoker, H. “Reconnoitering the theory of knowledge of Prof. Dr. Cornelius Van Til”. In: E. R. Geehan
(Ed.), Jerusalem and Athens. Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed, 1973, pp. 25-72.
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“A natureza e a
sobrenatureza não devem
ser considerados dois
mundos separados, mas
expressões diferentes da
mesma realidade.”
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DEUS
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DEUS
COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
criação
COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
criação revelação
COSMOVISÃO CRISTÃ
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DEUS
criação aplicação revelação
da redenção
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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção
método
científico
uso dos
sentidos reprodução
de padrões
reprodução
lógica de padrões
axiomática
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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção
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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção
COSMOVISÃO CRISTÃ
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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção
COSMOVISÃO CRISTÃ
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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção
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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção
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técnicas
DEUS
empiricamente
suportadas criação aplicação revelação
da redenção
COSMOVISÃO CRISTÃ
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▪ Dizemos que só precisamos da Bíblia, mas como o texto do papel faz morada
transformadora em nós?
▪ A Bíblia diz que precisamos de igreja, então a Bíblia não é suficiente?
▪ Paulo diz que precisamos de autoanálise. Como eu me analiso, se eu e minha
interioridade não são dados bíblicos?
▪ Esse processo se dá de muitas maneiras — por imaginário literário, por vocabulário,
por repertório cultural, por sabedoria popular.
▪ Esse processo também se dá por muitos instrumentos— conversando com meus
pais, ouvindo um sermão, recebendo aconselhamento em gabinete pastoral, por
meio de um psicólogo.
COMO APLICAMOS A PALAVRA EM NOSSA VIDA?
▪ Conselheiros nouteticos tendem a ser racionalistas: “Eu tenho o livro Bíblia e só preciso
das informações intelectuais pra mudar”.
▪ Tudo é um processo de leitura e mudança de comportamento: “leia os versos, decore os
versos, obedeça os versos”.
▪ Mas e quando a leitura do texto não muda o sentimento?
▪ Jó em sofrimento lamenta porque ele precisava do consolo dos amigos.
▪ O consolo dos amigos é “externo” à Bíblia, mas seria uma forma de Deus diminuir a dor
dele.
▪ Quando Paulo escreve 1Corintios, ele manda conhecimento e informação teológica, mas
diz que vai mandar Timoteo para que eles tenham um padrão de comportamento a
imitar.
▪ A informação não era o bastante?
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POLÍTICA
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EDUCAÇÃO
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ECONOMIA
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FILOSOFIA
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MEDICINA
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PSICOLOGIA
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estruturas de plausibilidade
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1. DOIS REINOS
“Proposições, teorias ou metodologias em teologia e outra
disciplina podem envolver duas áreas distintas e não
sobrepostas de investigação. Por exemplo, debates sobre
anjos ou a extensão da expiação têm pouco a ver com química
orgânica. Da mesma forma, em geral, é de pouco interesse
para a teologia se uma molécula de metano possui três ou
quatro átomos de hidrogênio nela.”
Classificação dos problemas integrativos
2. COMPLEMENTARISMO
“Proposições, teorias ou metodologias em teologia e outra
disciplina podem envolver duas abordagens diferentes,
complementares e não interativas da mesma realidade.
Aspectos sociológicos do crescimento da igreja, ou certos
aspectos psicológicos da conversão, podem ser descrições
sociológicas ou psicológicas de certos fenômenos que são
complementares a uma descrição teológica do crescimento ou
conversão da igreja.”
Classificação dos problemas integrativos
3. INTERAÇÃO DIRETA
“Proposições, teorias ou metodologias em teologia e outra disciplina
podem interagir diretamente de tal maneira que uma área de
estudo ofereça suporte racional para a outra, ou uma área de estudo
crie dificuldades racionais para a outra. Por exemplo, certos
ensinamentos teológicos sobre a existência da alma levantam
problemas racionais para reivindicações filosóficas ou científicas que
negam a existência da alma. A teoria geral da evolução levanta
várias dificuldades para certas maneiras de entender o livro de
Gênesis. Alguns argumentaram que a teoria do big bang tende a
apoiar a proposição teológica de que o universo teve um começo.”
Classificação dos problemas integrativos
4. PRESSUPOSICIONALISMO
“A teologia pode apoiar os pressupostos de outra disciplina e vice-
versa. Alguns argumentaram que muitos dos pressupostos da ciência
(por exemplo, a existência da verdade; a natureza racional e
ordenada da realidade; a adequação de nossas faculdades sensoriais
e cognitivas como ferramentas adequadas para conhecer o mundo
externo) fazem sentido e são fáceis de justificar o teísmo cristão, mas
são estranhos e sem justificação final em uma cosmovisão
naturalista. Da mesma forma, alguns argumentaram que as críticas
filosóficas ao ceticismo epistemológico e as defesas da existência de
um mundo real [...] e de uma teoria da correspondência da verdade
oferecem justificativas para alguns dos pressupostos da teologia.”
Classificação dos problemas integrativos
5. APLICAÇÃO PRÁTICA
“A teologia pode preencher e adicionar detalhes aos princípios gerais
em outra disciplina e vice-versa, e a teologia pode nos ajudar a
praticamente aplicar princípios em outra disciplina e vice-versa. Por
exemplo, a teologia ensina que os pais não devem provocar a raiva
de seus filhos, e a psicologia pode adicionar detalhes importantes
sobre o que isso significa, oferecendo informações sobre os sistemas
familiares, a natureza e as causas da raiva e assim por diante. A
psicologia pode conceber vários testes para avaliar se é ou não uma
pessoa madura, e a teologia pode oferecer uma definição normativa
à psicologia sobre o que é uma pessoa madura.”