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Didáctica de Português Ii-Chongola
Didáctica de Português Ii-Chongola
MODALIDADEON-LINE
Perspectivas curriculares
Código:708207945.
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 2.0
objectivos
Metodologia 2.0
Conteúdo adequada ao objecto
do trabalho
Articulação e 2.0
domínio do discurso
académico
(expressão, escrita
cuidada,
Análise e coerência/coesão
discussão textual)
Revisão bibliográfica 2.0
nacional e
internacional
relevante na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
Contributos teóricos 2.0
Conclusão práticos
Paginação, tipo e 1.0
tamanho de letra,
Aspectos Formatação paragrafa,
gerais espaçamento em
2
linhas
Normas APA Rigor e coerência das 4.0
Referencias 6ª em edição citações/referências
Bibliográficas em citações e bibliográfica
Bibliografia
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Índice
1.0.Introdução ............................................................................................................................. 5
1.1.1.Objectivos .......................................................................................................................... 6
1.1.2.Geral .................................................................................................................................. 6
1.1.3.Específicos ......................................................................................................................... 6
1.2.Metodologia .......................................................................................................................... 6
2.1.Conceito de Curriculo........................................................................................................... 7
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1.0.Introdução
Moçambique como qualquer outro país passou por várias reformas curriculares e que no caso
específico, essas reformas foram consubstanciadas na lei 4/83; lei 6/92; e a lei 18/2018. Antes
da lei 4/83 sempre vigorou um modelo de ensino e curricular herdado do governo colonial
português até 1982. No entanto, essas reformas curriculares dos Subsistemas do ensino
moçambicano foram dando relevo a busca e o resgate dos aspectos da vida quotidiana, daí que
sejam um empreendimento de busca de relevância dos conteúdos e associadas as estratégias
de ensino e aprendizagem, modelos de ensino e paradigmas curriculares, que depois passam a
reger toda a organização do processo de ensino.
O Currículo constituiu um dos factores que maior influência possui na qualidade do ensino. O
Currículo significa pouco mais do que o elenco e a sequência de matérias propostas para um
dado ciclo de estudos, um nível de escolaridade ou um curso, cuja frequência e conclusão
conduzem o aluno a graduar-se nesse ciclo, nível ou curso. O Currículo continua a ser
frequentemente identificado, com o plano de estudo.
Portanto, o presente trabalho vai abordar sobre as perspectivas curriculares, e vamos abordar
aspectos relacionados com o desenvolvimento curricular onde veremos aspectos como os
tipos de currículo, tipos de ensino. Ao conceituar o Currículo apresentamos algumas
definições de alguns autores; e sobre os tipos de currículo iremos explicar cada modelo e
serão apresentadas as limitações de cada modelo e a seguir falaremos dos tipos de ensino.
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1.1.1.Objectivos
1.1.2.Geral
1.1.3.Específicos
1.2.Metodologia
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2.0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.Conceito de Curriculo
Conforme PACHECO (2007) citado por PEREIRA (2014:17), o termo currículo vem do latim
curriculum que significa lugar onde se corre ou corrida, derivado do verbo currere que quer
dizer percurso a ser seguido ou carreira. Neste sentido, o significado de currículo refere-se “a
um curso a ser seguido, a um conteúdo a ser estudado”.
Reflecte, assim, “uma sequência de conteúdos definidos socialmente, com base em sequências
definidas para o processo de aprendizagem”.
Veiga (2002, p.7) considera currículo uma construção social do conhecimento, pressupondo a
sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos
conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção,
transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção
coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito. Entretanto, Ferreira
(1986, p. 512) define currículo como “a parte de um curso literário, as matérias constantes de
um curso”.
É importante repensar a função socializadora que o currículo escolar deve exercer no âmbito
educacional. Contemporaneamente o currículo escolar não pode ser visto e nem
compreendido, como, um “acúmulo” de disciplinas isoladas, fragmentadas, com conteúdos
apresentados de modo tradicional, e transmitidos sem reflexão pelo professor/educador em
sala de aula. Daí que, o currículo escolar é histórico, e vai além de conteúdos e disciplinas,
sendo que deve ser elaborado de forma a dar oportunidade às condições de conhecimentos
para os educandos, na busca da abrangência e atendimento às diversas realidades sociais
existentes, de maneira ampla, real, significativa, reflexiva, dinâmica, democrática, inclusiva,
ética e moral.
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O currículo é constituído por elemento nuclear do processo pedagógico, pois é ele que
viabiliza o processo de ensino e aprendizagem onde são trabalhados o que devo ensinar, para
que ensinar, como ensinar. O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior a
escola é a educação entre os conhecimentos herdados e a aprendizagem dos alunos.
2.2.Tipos de Currículo
Pacheco (1996:17) que considera o currículo como “um plano que apresenta um conjunto de
experiências educativas vividas pelos alunos dentro do contexto escolar, como um propósito
bastante flexível que permanece aberto e dependente das condições da sua aplicação”.
Currículo central ;
Currículo local,
Currículo central
Currículo local
INDE (2011: 10) define o currículo local como uma componente do currículo nacional
correspondente a 20% do total do tempo lectivo previsto para a leccionação das diversas
disciplinas do plano de estudo”. Esta componente é constituída por conteúdos definidos
localmente como sendo relevantes para a integração da criança na sua comunidade.
Para Basilio( 2006: 16) “os conteúdos locais são provenientes da realidade da zona a onde a
escola se inscreve e são diferentes de região para região são saberes locais porque se prendem
com o material de interesse local que emociona as crianças”.
Essa ideia pode entrar em dissonância com a que fundamenta que “o espaço não pode ser
determinado apenas geograficamente, mas sim compreende o espaço onde se situa a escola
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que pode ser alargado à ZIP, distrito e até mesmo a Província, comportando consigo vivências
e anseios da comunidade em que está inserida, cabendo a mesma comunidade definir o que
gostaria que os seus filhos aprendessem” (INDE, 2011: 12).
Conforme Jesus (s/d) citado por PEREIRA (2014:19) diz que estudos realizados a respeito do
currículo a partir das décadas de 1960-70 salientam que existem vários níveis de Currículo,
sendo que tais níveis “servem para fazer a distinção de quanto o aluno aprendeu ou deixou de
aprender”.
o formal,
o real
o oculto.
Currículo Formal
Tendo em mente que o “currículo formal refere-se aquele que é estabelecido pelos sistemas de
ensino ou instituição educacional” (LIBÂNEO citado por MEDEIROS et al, s/d) percebe-se
que as variações do currículo se mostram nas instituições sendo influenciada de diversas
formas, pois será a consequência das muitas intenções de cada administração.
De acordo com Libâneo e Oliveira (2003) citado por Platt e Abrahão (s/d) o currículo
conceituado como "formal" e que pode ser chamado de "oficial" foi estabelecido pelo sistema
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educacional, expresso em normas curriculares, desde seus objectivos até os conteúdos das
áreas ou disciplinas de estudo.
Referindo-se a Kelly citado por Camacho (2010) aponta que o currículo "formal" está
ordenado na mesma concepção do currículo oficial, isto é, são as finalidades, conteúdos e
tarefas apresentadas pela escola, sendo possível avaliá-los.
Currículo Real
Currículo real é o que passa a ser realidade no espaço escolar com docentes e alunos, a cada
momento em consequência de um projecto político pedagógico e dos propósitos de ensino
(JESUS, s/d; LIBÂNEO e OLIVEIRA apud PLATT e ABRAHÃO, s/d). Neste contexto, o
currículo real é “tanto o que sai das ideias e da prática dos professores, da percepção e do uso
que eles fazem do currículo formal, como o que fica na percepção dos alunos”.
Para Saviani (2008, p. 4), em tal visão não é possível que se elabore propostas curriculares
comuns, sendo justificável que haja um currículo para cada contexto, “um currículo para cada
região, um currículo para cada escola, quiçá, para cada classe”. A autora considera que há
duas posições extremas: a do currículo elaborado e a rejeição de um currículo comum, sendo
que a primeira limita-se apenas a nortear o que deve ser feito.
A partir de tais considerações é possível compreender o que constitui o currículo real, pois na
concepção de Saviani (2008), quando se elabora o currículo parece que se ignora que há uma
distância considerável entre o que é oficialmente prescrito e “o currículo real, na acção –
aquele que objectivamente acontece na escola”.
Currículo Oculto
O currículo oculto segundo LIBÂNEO e OLIVEIRA citado por PLATT e ABRAHÃO (s/d, p.
177) é assim chamado por não se mostrar de forma clara, pois ele “não é prescrito, não
aparece no planeamento, embora constitua importante factor de aprendizagem”.
Na perspectiva de Fino (s/d); Kelly (1980) citado por (PEREIRA, idem, p. 22) refere que o
currículo "oculto "identifica-se com os factos aprendidos pelos alunos na escola, porque o
trabalho escolar é planeado e ordenado, separando-se a aprendzagem das funções sociais,
assim como os papéis e comportamentos relacionados a diferentes aspectos da vida.
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Fino (s/d) definiu o currículo oculto como os princípios e os valores que estão implícitos, mas
são “efectivamente ensinados nas escolas”. No entanto, não é hábito mencioná-los ao declarar
as finalidades e os objectivos que são formulados pelos docentes.
Resumindo, na visão de Camacho (2010), o currículo oculto pode ser classificado como um
conjunto de comunicações transmitidas de modo oculto e danoso pelo ensino e pelo docente, e
que não se encontram escritas nos documentos oficiais.
Sendo assim, a autora entende que o currículo oculto tem uma função essencial no processo
de transmissão de crenças e valores aos educandos.
2.3.Tipos de ensino
Pré-Escolar
Ensino Primário
Ensino Secundário
Ensino Superior
A Educação básica compreende o Ensino Primário (1.ª a 6.ª classes) e o primeiro ciclo do
Ensino Secundário (7.ª a 9.ª classe).
Ensino Primário
Podem frequentar a modalidade monolingue as crianças que tenham a língua oficial, a língua
portuguesa, como língua materna, tendo a língua nacional como disciplina. Podem frequentar
a modalidade bilingue as crianças que tenham a língua nacional ou língua de sinais como
língua materna e que não dominem a língua oficial.
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Ensino Secundário
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4.0.Considerações Finais
Chegando ao fim deste presente trabalho, pode se concluir que currículo local como uma
componente do currículo nacional correspondente a 20% do total do tempo lectivo previsto
para a leccionação das diversas disciplinas do plano de estudo”. Esta componente é
constituída por conteúdos definidos localmente como sendo relevantes para a integração da
criança na sua comunidade.
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5.0.Referências bibliográficas
MOREIRA, António Flávio Barbosa (org.). Currículo: Políticas e Práticas, 7ed. SP, Papiros
Campinas, 1999.
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