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Etica Profissional-Abilio
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1.0.Introdução ......................................................................................................................... 3
1.1.Objectivos ......................................................................................................................... 4
1.1.1.Geral ............................................................................................................................... 4
1.1.2.Específicos ..................................................................................................................... 4
1.2.Metodologia ...................................................................................................................... 4
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1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
1.1.2.Específicos
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2.0.A corrupção como um problema ético
2.1 Contextualização
Segundo Stiglitz (2003),Corrupção é uma forma de desonestidade ou crime praticado por uma
pessoa ou organização a quem é confiada uma posição de autoridade, a fim de obter
benefícios ilícitos ou abuso de poder para ganho pessoal. A corrupção pode envolver muitas
actividades que incluem o suborno, o tráfico de influência e a apropriação indébita além de
também poder envolver práticas que são legais em muitos países.
A corrupção e o crime são ocorrências sociológicas endémicas que aparecem com frequência
regular em praticamente todos os países em escala global em graus e proporções variados.
Cada nação individual aloca recursos domésticos para o controle e regulação da corrupção e a
dissuasão do crime. As estratégias adoptadas para combater a corrupção são frequentemente
resumidas sob o termo genérico anticorrupção.
2.2 Etimologia
Escalas de corrupção
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Segundo Stiglitz (2003),A corrupção pode ocorrer em diferentes escalas. A corrupção varia de
pequenos favores entre um pequeno número de pessoas (pequena corrupção),à corrupção que
afecta o governo em grande escala (grande corrupção) e à corrupção que é tão prevalente que
faz parte da estrutura quotidiana da sociedade, incluindo a corrupção como um
dos sintomas do crime organizado.
Segundo Abbagnano (2000),A "pequena corrupção" ocorre em uma escala menor e ocorre no
final da implementação dos serviços públicos quando os funcionários públicos se encontram
com o público. Por exemplo, em muitos lugares pequenos, como escritórios de registro,
estações de polícia e muitos outros sectores privados e governamentais.
Segundo Abbagnano (2000),A "grande corrupção" é definida como a corrupção que ocorre
nos níveis mais altos do governo de uma maneira que requer uma subversão significativa dos
sistemas políticos, legais e económicos. Tal corrupção é comummente encontrada em países
com governos autoritários ou ditatoriais, mas também naqueles que não possuem o
policiamento adequado da corrupção. O sistema governamental em muitos países é dividido
em ramos legislativo, executivo e judiciário na tentativa de fornecer serviços independentes
menos sujeitos à grande corrupção devido à sua independência um do outro.[14]
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um dever dos governos ocidentais de lutar contra a corrupção sistemática dos governos
dos países subdesenvolvidos.
Segundo Abbagnano (2000),Uma das formas mais comuns em que se pode classificar as
corrupções é a divisão entre corrupção activa e passiva. A corrupção activa ocorre quando se
oferece vantagem indevida a um funcionário público em troca de algum benefício. Por outro
lado, a corrupção passiva só pode ser praticado por funcionário público. O simples ato de
oferecer proposta ilícita é o suficiente para caracterizar o crime, não sendo necessário que o
outro aceite.
Segundo Silva (2000),A corrupção cria a oportunidade para o aumento da desigualdade, reduz
o retorno das actividades produtivas e, portanto, torna mais atraentes as actividades de
rentismo e corrupção. Essa oportunidade de aumentar a desigualdade não apenas gera
frustração psicológica para os desprivilegiados, mas também reduz o crescimento da
produtividade, o investimento e as oportunidades de emprego.
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Alguns especialistas sugeriram que a corrupção realmente estimulou o crescimento
económico nos países do leste e sudeste asiático. Um exemplo frequentemente citado é a
Coreia do Sul, onde o presidente Park Chung-hee favoreceu um pequeno número de
empresas, e mais tarde usou essa influência financeira para pressionar esses chaebol a seguir a
estratégia de desenvolvimento do governo. Este modelo de corrupção de 'participação nos
lucros' incentiva os funcionários do governo a apoiar o desenvolvimento económico, já que
eles se beneficiariam financeiramente com isso.
De acordo com o estudo os seguintes factores foram atribuídos como causas de corrupção
Ganância
Níveis mais altos de monopolização do mercado e política
Baixos níveis de democracia, fraca participação civil e baixa transparência política
Níveis mais altos de burocracia e estruturas administrativas ineficientes
Baixa liberdade de imprensa
Baixa liberdade econômica
Grandes divisões étnicas e altos níveis de favoritismo de grupo
Desigualdade de gênero
Pobreza
Instabilidade política
Direitos de propriedade fracos
Contágio de países vizinhos corruptos
Baixos níveis de educação
Falta de compromisso com a sociedade
Desemprego
Falta de políticas adequadas contra a corrupção
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De acordo com o código penal, a corrupção pode ser activa e passiva. Corrupção activa é
quando se refere ao corruptor, e passiva, quando se refere ao funcionário público corrompido.
Igualmente, no âmbito jurídico, percebe-se que corrupção tem a ver com o desvio de conduta.
Para Lucília Lopes Silva:
No sentido amplo, a corrupção pode ser definida como “o fenómeno pelo qual
um agente é levado a agir de modo diferente dos padrões estabelecidos, de
forma a favorecer interesses ilegais ou ilegítimos”. Assim sendo, não apenas é
praticada por funcionário público “mas, também, pode ter origem no
particular”. Dependendo do caso, a corrupção é praticada, exclusivamente, por
um ou por outro.
Segundo Thomas (2002),Quando uma sociedade está pautada em valores morais éticos e as
suas acções se voltam para a colectividade em detrimento dos interesses individuais, cria-se
de imediato uma verdadeira estratégia de prevenção a actos de corrupção. Trabalhar o
problema na raiz traz resultados mais eficazes do que esperar acontecer a tragédia para agir.
Combater é muito mais difícil do que prevenir. Não raro, existem pessoas que discursam
sobre ética, dando a ideia de que dominam completamente o assunto, imaginando-se como
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grandes especialistas. Na prática, porém, esse “alto conhecimento ou saber ético” não passa
de um discurso vazio de eficácia social.
Daí faz-se necessário anunciar a ausência ou melhor a quase inexistência no mundo real de
uma ética inserida na concretude dos fatos, revelando o quanto a sociedade é vazia deste
valor. Não se pretende ser um profundo conhecedor do tema, mas numa eventual tomada de
decisão de um grupo ou classe social, não se concebe a alegação: “este negócio de ética cada
um tem a sua”. Imaginar que cada um tem a sua e que o grupo não deve tê-la é algo
impensável. Ora o ideal seria cada indivíduo se comportar de acordo com a ética do grupo,
concluindo que princípios éticos estabelecidos pela maioria devem prevalecer sobre as
posições individuais.
Um cidadão comum de alguma forma consciente dos seus direitos e deveres políticos e
sociais procura pensar e agir com uma conduta acima de tudo ética, resultando na construção
do que se chama de uma “comunidade de discernimento moral”. Busca-se não uma ética vazia
de conteúdo e sem eficácia e sim aquela que exige “o abandono de posturas egoístas, voltadas
a interesses exclusivamente individuais”, conforme preconiza Galindo Viana. O filósofo
espanhol Araguren em sua obra “Ética” diferencia a moral vivida da ética ou filosofia moral e
denomina esta última de moral pensada.E como diferenciar a ética como moral pensada da
ética enquanto moral vivida? A ética preocupa-se com o comportamento moral dos homens
em sociedade.
Segundo Thomas (2002),A moral vivida seria o conjunto de normas, regras ou princípios que
regulamentam as relações sociais. Pode-se distinguir, por conseguinte, problemas éticos e
problemas morais. Os recentes acontecimentos no país, em particular o comportamento de
representantes da comunidade que com os seus mensalões e petrolões, nutrem no cidadão uma
espécie de indignação ética. Todavia, não são fatos novos nem na história brasileira nem na
história do mundo. No início da República, um trecho sempre lembrado de um dos mais
importantes juristas brasileiros, o baiano Ruy Barbosa traduziu o desapontamento então
existente: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
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5.0 Impacto da corrupção diante da ética
Segundo Thomas (2002),De forma geral, pode-se afirmar que a corrupção produz variados
tipos de injustiças, gerando uma quantidade imensa de custos sociais, conforme observação de
Hofmeister:
A Convenção da ONU (2003) contra a Corrupção aponta que essa prática é uma ameaça para
a estabilidade e a segurança das sociedades, ao enfraquecer as instituições e os valores da
democracia, da ética e da justiça e ao comprometer o desenvolvimento sustentável e o Estado
de Direito. O documento afirma, também, que há vínculos entre a corrupção e outras formas
de delinquência, em particular o crime organizado e a corrupção económica, incluindo a
lavagem de dinheiro. Ademais, os casos de corrupção em vários segmentos da sociedade
podem comprometer uma proporção importante dos recursos dos Estados e que ameaçam a
estabilidade política e o desenvolvimento sustentável dos mesmos. Assim, a corrupção deixou
de ser um problema local para converter-se num fenómeno transnacional que afecta todas as
sociedades e economias, e, portanto, faz-se necessária a cooperação internacional para
prevenir e lutar contra ela.
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6.0.Considerações finais
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5.0.Referencias bibliograficas
SILVA, Marcos F. G.; GARCIA, Fernando; BANDEIRA, Andrea C(2000). How does
corruption hurt growth? Evidences about the effects of corruption on factors productivity and
per capita income. Working Papers Fundação Getulio Vargas.
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