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Índice

1.0.Introdução ......................................................................................................................... 3

1.1.Objectivos ......................................................................................................................... 4

1.1.1.Geral ............................................................................................................................... 4

1.1.2.Específicos ..................................................................................................................... 4

1.2.Metodologia ...................................................................................................................... 4

2.0.A corrupção como um problema ético .............................................................................. 5

2.1 Contextualização ............................................................................................................... 5

2.2 Etimologia ......................................................................................................................... 5

2.3 Pequena corrupção ............................................................................................................ 6

2.4 Grande corrupção .............................................................................................................. 6

2.5 Corrupção sistémica .......................................................................................................... 6

3.0 Tipos de corrupção ............................................................................................................ 7

3.1 Corrupção e crescimento económico ................................................................................ 7

3.2 Causas de corrupção ......................................................................................................... 8

4.0 Corrupção como um problema ético ................................................................................. 8

4.1 A Corrupção e a Ética ....................................................................................................... 9

5.0 Impacto da corrupção diante da ética.............................................................................. 11

5.1 Extensão da corrupção .................................................................................................... 11

6.0.Considerações finais ....................................................................................................... 12

5.0.Referencias bibliograficas ............................................................................................... 13


1.0.Introdução

A corrupção é definida como o ato de solicitar ou receber alguma vantagem indevida,


segundo a “lei de Gérson”: “levar vantagem em tudo”, não importando o meio para se
alcançar o que se almeja. Tanto o corrupto como o corruptor praticam algo ilícito, passível de
reprovação jurídica, em notório conflito com os princípios elencados por Ulpiano: “viver
honestamente (honeste vivere), não lesar ninguém (neminem laedere), dar a cada um o que
lhe pertence (suum cuique tribuere)”. Sob o ponto de vista legal, há a previsão de uma série de
sanções para os casos da conduta corrupta. A corrupção enquanto fenômeno social é reflexo
da cultura levada a cabo sem princípios éticos e valores morais. Não se trata de fenômeno
político ou de qualquer outra classe, como equivocadamente acredita ser. É um fenômeno
cultural. A carência ética cultural é a raiz da corrupção. E no Brasil, não poderia ser diferente.
A raiz da corrupção no Brasil é histórica e cultural. Germinou no período colonial e na, então,
administração lusitana, que tinha como objetivo dominar, manipular e explorar. E na tentativa
de concretizar tal objetivo a todo custo, criou-se hábito da ignorância deliberada em relação às
exigências éticas. A presente investigação e debate de caráter filosófico, antropológico e
sociológico tem como objetivo averiguar de forma acurada as raízes do fenômeno corrupção
na sociedade brasileira. Para tanto, pretende-se usar como metodologia de pesquisa as fontes
bibliográficas para discutir a proposta acima referenciada, de acordo com as seguintes
perspectivas: a Interface entre a ética e cultura, ética e a essência do indivíduo, ética e a crise
de valores na sociedade, ética e política e, por último, abordar a questão da ética e corrupção

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1.1.Objectivos

1.1.1.Geral

 Compreender a corrupção como um problema ético.

1.1.2.Específicos

 Mencionar elementos da corrupção.


 Identificar um problema ético.
1.2.Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho usou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, que


segundo Lakatos e Marconi (2009:192) pesquisa bibliográfica é um apontamento geral sobre
os principais trabalhos já realizados, revistados de Importância por serem capazes de fornecer
dados actuais e relevantes relacionados com o tema. Portanto, este método constitui na
escolha selectiva dos autores que abordaram os temas em estudo

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2.0.A corrupção como um problema ético

2.1 Contextualização

Segundo Stiglitz (2003),Corrupção é uma forma de desonestidade ou crime praticado por uma
pessoa ou organização a quem é confiada uma posição de autoridade, a fim de obter
benefícios ilícitos ou abuso de poder para ganho pessoal. A corrupção pode envolver muitas
actividades que incluem o suborno, o tráfico de influência e a apropriação indébita além de
também poder envolver práticas que são legais em muitos países.

A corrupção e o crime são ocorrências sociológicas endémicas que aparecem com frequência
regular em praticamente todos os países em escala global em graus e proporções variados.
Cada nação individual aloca recursos domésticos para o controle e regulação da corrupção e a
dissuasão do crime. As estratégias adoptadas para combater a corrupção são frequentemente
resumidas sob o termo genérico anticorrupção.

2.2 Etimologia

Segundo Abbagnano (2000),"Corrupção" vem do termo latino corruptiōnem, acusativo


singular de corruptiō.[Este, por sua vez, foi formado da união com assimilação da consoante
nasal do prefixo com- (provavelmente actuando como intensificador) ao
radical ruptiō (rompimento). Santo Agostinho, em sua obra, explicou a origem do termo pela
junção de cor (coração) a ruptus (rompido), entretanto, fontes modernas não corroboram tal
afirmação.

Escalas de corrupção

Stephen D. Morris, um professor de política, escreve que a corrupção política é o uso


ilegítimo do poder público para beneficiar um interesse privado. O economista Ian
Senior define a corrupção como uma acção para (a) fornecer secretamente (b) um bem ou um
serviço a um terceiro (c) para que ele ou ela possa influenciar determinadas acções que (d)
beneficiem o corrupto, um terceiro ou ambos (e) em que o agente corrupto tem autoridade.
Daniel Kaufmann, economista do Banco Mundial, estende o conceito para incluir a
"corrupção legal", em que o poder é abusado dentro dos limites da lei - aqueles com poder
geralmente têm a capacidade de fazer leis para sua protecção. O efeito da corrupção na
infraestrutura é aumentar os custos e o tempo de construção, diminuir a qualidade e diminuir
o benefício.

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Segundo Stiglitz (2003),A corrupção pode ocorrer em diferentes escalas. A corrupção varia de
pequenos favores entre um pequeno número de pessoas (pequena corrupção),à corrupção que
afecta o governo em grande escala (grande corrupção) e à corrupção que é tão prevalente que
faz parte da estrutura quotidiana da sociedade, incluindo a corrupção como um
dos sintomas do crime organizado.

2.3 Pequena corrupção

Segundo Abbagnano (2000),A "pequena corrupção" ocorre em uma escala menor e ocorre no
final da implementação dos serviços públicos quando os funcionários públicos se encontram
com o público. Por exemplo, em muitos lugares pequenos, como escritórios de registro,
estações de polícia e muitos outros sectores privados e governamentais.

2.4 Grande corrupção

Segundo Abbagnano (2000),A "grande corrupção" é definida como a corrupção que ocorre
nos níveis mais altos do governo de uma maneira que requer uma subversão significativa dos
sistemas políticos, legais e económicos. Tal corrupção é comummente encontrada em países
com governos autoritários ou ditatoriais, mas também naqueles que não possuem o
policiamento adequado da corrupção. O sistema governamental em muitos países é dividido
em ramos legislativo, executivo e judiciário na tentativa de fornecer serviços independentes
menos sujeitos à grande corrupção devido à sua independência um do outro.[14]

2.5 Corrupção sistémica

Segundo Abbagnano (2000),Corrupção sistémica (ou "corrupção endémica") é a corrupção,


que é principalmente devido às fraquezas de uma organização ou processo. Pode ser
contrastada com funcionários ou agentes individuais que atuam de forma corrupta dentro do
sistema.

Factores que incentivam a corrupção sistémica incluem incentivos conflitantes; poderes


discricionários (isto é, sem limites); poderes monoplásticos; falta de transparência;
baixos salários e uma cultura de impunidade. Os actos específicos de corrupção incluem
"suborno, extorsão e desfalque" em um sistema em que "a corrupção se torna a regra e não a
excepção”. Os estudiosos distinguem entre corrupção sistémica centralizada e descentralizada,
dependendo de qual nível de corrupção estatal ou governamental ocorre; em países como
os estados pós-soviéticos ocorrem ambos os tipos. Alguns estudiosos argumentam que existe

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um dever dos governos ocidentais de lutar contra a corrupção sistemática dos governos
dos países subdesenvolvidos.

3.0 Tipos de corrupção

Segundo Abbagnano (2000),Uma das formas mais comuns em que se pode classificar as
corrupções é a divisão entre corrupção activa e passiva. A corrupção activa ocorre quando se
oferece vantagem indevida a um funcionário público em troca de algum benefício. Por outro
lado, a corrupção passiva só pode ser praticado por funcionário público. O simples ato de
oferecer proposta ilícita é o suficiente para caracterizar o crime, não sendo necessário que o
outro aceite.

A expressão "corrupção sistémica" é utilizada quando a prática de corrupção se torna


generalizada e abrange diversos sectores da sociedade, principalmente o governo e grandes
empresas, de forma que a prática se torne rotineira ou normal. Em outras palavras, é quando a
corrupção se torna parte do sistema. Um quadro de corrupção sistémica se tornou evidente no
Brasil devido às descobertas de grandes esquemas de corrupção, apurados pela Polícia Federal
do Brasil, no âmbito da Operação Lava Jato.

3.1 Corrupção e crescimento económico

Segundo Silva (2000),A corrupção pode impactar negativamente a economia tanto


directamente, por exemplo, por meio de evasão fiscal e lavagem de dinheiro, quanto
indirectamente, ao distorcer a concorrência leal e os mercados justos e ao aumentar o custo
dos negócios. Está fortemente associada negativamente com a participação do investimento
privado e, portanto, reduz a taxa de crescimento económico. A corrupção reduz os retornos
das actividades produtivas. Se os retornos da produção caírem mais rapidamente do que os
retornos das actividades de corrupção e rent-seeking, os recursos fluirão das actividades
produtivas para as actividades de corrupção ao longo do tempo. Isso resultará em um estoque
menor de insumos produzíveis, como capital humano, em países corrompidos.

Segundo Silva (2000),A corrupção cria a oportunidade para o aumento da desigualdade, reduz
o retorno das actividades produtivas e, portanto, torna mais atraentes as actividades de
rentismo e corrupção. Essa oportunidade de aumentar a desigualdade não apenas gera
frustração psicológica para os desprivilegiados, mas também reduz o crescimento da
produtividade, o investimento e as oportunidades de emprego.

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Alguns especialistas sugeriram que a corrupção realmente estimulou o crescimento
económico nos países do leste e sudeste asiático. Um exemplo frequentemente citado é a
Coreia do Sul, onde o presidente Park Chung-hee favoreceu um pequeno número de
empresas, e mais tarde usou essa influência financeira para pressionar esses chaebol a seguir a
estratégia de desenvolvimento do governo. Este modelo de corrupção de 'participação nos
lucros' incentiva os funcionários do governo a apoiar o desenvolvimento económico, já que
eles se beneficiariam financeiramente com isso.

3.2 Causas de corrupção

De acordo com o estudo os seguintes factores foram atribuídos como causas de corrupção

 Ganância
 Níveis mais altos de monopolização do mercado e política
 Baixos níveis de democracia, fraca participação civil e baixa transparência política
 Níveis mais altos de burocracia e estruturas administrativas ineficientes
 Baixa liberdade de imprensa
 Baixa liberdade econômica
 Grandes divisões étnicas e altos níveis de favoritismo de grupo
 Desigualdade de gênero
 Pobreza
 Instabilidade política
 Direitos de propriedade fracos
 Contágio de países vizinhos corruptos
 Baixos níveis de educação
 Falta de compromisso com a sociedade
 Desemprego
 Falta de políticas adequadas contra a corrupção

4.0 Corrupção como um problema ético

Segundo Thomas (2002),De acordo com Dicionário da língua portuguesa Michaelis,


“corrupção é a acção ou efeito de corromper; decomposição, putrefacção, depravação,
desmoralização, devassidão, sedução e suborno. Segundo o Léxico, corrupção é o “uso de
meios ilegais para obter algo. Etimologicamente, este substantivo está estritamente ligado ao
desvio de conduta. Na perspectiva jurídica implica, também, a uma acção ou prática ilícita.

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De acordo com o código penal, a corrupção pode ser activa e passiva. Corrupção activa é
quando se refere ao corruptor, e passiva, quando se refere ao funcionário público corrompido.
Igualmente, no âmbito jurídico, percebe-se que corrupção tem a ver com o desvio de conduta.
Para Lucília Lopes Silva:

No sentido amplo, a corrupção pode ser definida como “o fenómeno pelo qual
um agente é levado a agir de modo diferente dos padrões estabelecidos, de
forma a favorecer interesses ilegais ou ilegítimos”. Assim sendo, não apenas é
praticada por funcionário público “mas, também, pode ter origem no
particular”. Dependendo do caso, a corrupção é praticada, exclusivamente, por
um ou por outro.

Segundo Speck (2012),Tecnicamente ou etimologicamente, fica evidente que corrupção tem a


ver com a ausência da ética nas acções e no comportamento. Entretanto, na epistemologia
geral, existem leituras deferentes sobre este fenómeno social. Nesta esfera, a corrupção,
enquanto principal fenómeno sociológico que mais deteriora a sociedade brasileira,
actualmente tem dividido a opinião entre os analistas em âmbito nacional. De um lado, estão
os que a encaram como fenómeno do momento e puramente político. Ou seja, entendem que a
corrupção no país é coisa política e o corrupto é apenas o político. Do outro, existem os que
defendem a ideia de que se trata de algo histórico, praticado desde o período da ocupação.

Segundo Speck (2012),Corrupção é um fenómeno histórico, cuja compreensão exige uma


volta às raízes históricas do povo brasileiro. O descaso em relação à ética na sociedade
brasileira e a simpatia do brasileiro para com o fenómeno corrupção remontam desde os
primórdios da ocupação e colonização do país. A ignorância deliberada da sociedade
brasileira em relação à corrupção vem sendo praticada desde a organização do Estado
Nacional. Para Tiago Carneiro da Silva:

4.1 A Corrupção e a Ética

Segundo Thomas (2002),Quando uma sociedade está pautada em valores morais éticos e as
suas acções se voltam para a colectividade em detrimento dos interesses individuais, cria-se
de imediato uma verdadeira estratégia de prevenção a actos de corrupção. Trabalhar o
problema na raiz traz resultados mais eficazes do que esperar acontecer a tragédia para agir.
Combater é muito mais difícil do que prevenir. Não raro, existem pessoas que discursam
sobre ética, dando a ideia de que dominam completamente o assunto, imaginando-se como

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grandes especialistas. Na prática, porém, esse “alto conhecimento ou saber ético” não passa
de um discurso vazio de eficácia social.

Daí faz-se necessário anunciar a ausência ou melhor a quase inexistência no mundo real de
uma ética inserida na concretude dos fatos, revelando o quanto a sociedade é vazia deste
valor. Não se pretende ser um profundo conhecedor do tema, mas numa eventual tomada de
decisão de um grupo ou classe social, não se concebe a alegação: “este negócio de ética cada
um tem a sua”. Imaginar que cada um tem a sua e que o grupo não deve tê-la é algo
impensável. Ora o ideal seria cada indivíduo se comportar de acordo com a ética do grupo,
concluindo que princípios éticos estabelecidos pela maioria devem prevalecer sobre as
posições individuais.

Um cidadão comum de alguma forma consciente dos seus direitos e deveres políticos e
sociais procura pensar e agir com uma conduta acima de tudo ética, resultando na construção
do que se chama de uma “comunidade de discernimento moral”. Busca-se não uma ética vazia
de conteúdo e sem eficácia e sim aquela que exige “o abandono de posturas egoístas, voltadas
a interesses exclusivamente individuais”, conforme preconiza Galindo Viana. O filósofo
espanhol Araguren em sua obra “Ética” diferencia a moral vivida da ética ou filosofia moral e
denomina esta última de moral pensada.E como diferenciar a ética como moral pensada da
ética enquanto moral vivida? A ética preocupa-se com o comportamento moral dos homens
em sociedade.

Segundo Thomas (2002),A moral vivida seria o conjunto de normas, regras ou princípios que
regulamentam as relações sociais. Pode-se distinguir, por conseguinte, problemas éticos e
problemas morais. Os recentes acontecimentos no país, em particular o comportamento de
representantes da comunidade que com os seus mensalões e petrolões, nutrem no cidadão uma
espécie de indignação ética. Todavia, não são fatos novos nem na história brasileira nem na
história do mundo. No início da República, um trecho sempre lembrado de um dos mais
importantes juristas brasileiros, o baiano Ruy Barbosa traduziu o desapontamento então
existente: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

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5.0 Impacto da corrupção diante da ética

Segundo Thomas (2002),De forma geral, pode-se afirmar que a corrupção produz variados
tipos de injustiças, gerando uma quantidade imensa de custos sociais, conforme observação de
Hofmeister:

A corrupção é o maior obstáculo para o desenvolvimento. Ela aprofunda o


fosso entre ricos e pobres, enquanto elites vorazes saqueiam o orçamento
público. Causa distorções na concorrência, ao obrigar empresas a desviar
importâncias cada vez maiores para obter novos contratos. Solapa a
democracia, a confiança no Estado, a legitimidade dos governos, a moral
pública. A experiência demonstra: a corrupção pode debilitar toda uma
sociedade.

5.1 Extensão da corrupção

A corrupção não é fenómeno limitado às chamadas “republique-tas de bananas”. “Ela está


presente em muitos países, sejam eles ricos ou pobres, tenham governo democrático ou
autoritário” (HOFMEISTER, 2000, p. 7).

A Convenção da ONU (2003) contra a Corrupção aponta que essa prática é uma ameaça para
a estabilidade e a segurança das sociedades, ao enfraquecer as instituições e os valores da
democracia, da ética e da justiça e ao comprometer o desenvolvimento sustentável e o Estado
de Direito. O documento afirma, também, que há vínculos entre a corrupção e outras formas
de delinquência, em particular o crime organizado e a corrupção económica, incluindo a
lavagem de dinheiro. Ademais, os casos de corrupção em vários segmentos da sociedade
podem comprometer uma proporção importante dos recursos dos Estados e que ameaçam a
estabilidade política e o desenvolvimento sustentável dos mesmos. Assim, a corrupção deixou
de ser um problema local para converter-se num fenómeno transnacional que afecta todas as
sociedades e economias, e, portanto, faz-se necessária a cooperação internacional para
prevenir e lutar contra ela.

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6.0.Considerações finais

A ética profissional e a corrupção estão directamente ligadas por serem completamente


opostas, uma vez que ao se apresentar atitudes éticas não existe espaço para corrupção e vice-
versa. Cada ser humano introduz os valores obtidos no veio familiar em seu meio de trabalho,
somado a isso estão os códigos de ética de cada profissão, bem como, as leis vigentes que
podem entrar em conflito com suas ideias particulares ou reforçá-las de forma positivam ou
negativa. Portanto, a ética quando trabalhada desde a infância, advinda de trocas familiares,
resulta na base dos princípios de discernimento ético pertencentes a cada cidadão. Dessa
forma, é provável que não se faça necessária a reeducação durante a formação académica e
profissional, sendo mais difícil essa transformação comparada a uma pessoa regida desde
pequena com conduta regrada e rica em valores moralistas, havendo um melhor desempenho
do seu carácter para a futura actuação profissional.

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5.0.Referencias bibliograficas

ABBAGNANO, Nicola(2000). Ética. Dicionário de filosofia. São Paulo: 4ª ed. Martins


Fontes, p. 380.

SILVA, Marcos F. G.; GARCIA, Fernando; BANDEIRA, Andrea C(2000). How does
corruption hurt growth? Evidences about the effects of corruption on factors productivity and
per capita income. Working Papers Fundação Getulio Vargas.

SPECK, Bruno Wilhelm(2012). Mensurando a corrupção: uma revisão de dados provenientes


de pesquisas empíricas. Em: <http://www.transparencia.org.br/docs/BSpeck4.pdf>.

STIGLITZ, Joseph E(2003). Globalization and its discontents. New York-London: WW


Norton Company.

THOMAS, Vinod, et al(2002). A qualidade do crescimento. Tradução Élcio Fernandes. São


Paulo: Editora UNESP.

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