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Trabalho Final Ergonomia Grupo 07
Trabalho Final Ergonomia Grupo 07
Trabalho Final Ergonomia Grupo 07
PARAÍBA
matheusbchianca@hotmail.com
2.Métodos e materiais
As peças solicitadas são manufaturas pelas máquinas da oficina mecânica podendo ser
com o auxílio do Torno Mecânico ou Fresa dependendo da geometria da peça. A demanda
das atividades é de acordo com o período das competições dos outros dois grupos, bem
como, a necessidade dos professores em suas pesquisas.
O segundo Grupo é uma Equipe de BAJA SAE, o qual é responsável por projetar,
manufaturar e testar um protótipo off-Road para participar das competições nacionais e
regionais realizadas pela SAE Brasil. A equipe atualmente é composta por 14 membros
ativos, 2 conselheiros e 1 professor coordenador. Para manufaturar ou realizar
manutenções no protótipo a equipe utiliza a Oficina Mecânica. A maioria das peças do
projeto são manufaturadas pelos alunos nas máquinas presentes na oficina. Porém,
dependendo da geometria da peça e sua tolerância é necessário realizá-la com os técnicos
da Universidade. O ritmo das atividades é de acordo com as duas competições do ano,
dessa forma, durante o período de fabricação do protótipo off-Road o maquinário da
oficina é utilizados com mais frequência pela equipe. A equipe possui um organograma
bem definido, dividido no escritório de projetos, o de financeiro e o organizacional como
pode ser visto abaixo. A metodologia Scrum para gestão de projetos é utilizada pela
Equipe, na qual os Scrum masters compõem a diretoria do projeto.
Organograma da Equipe BAJA SAE
Já o terceiro grupo é uma Equipe de FÓRMULA SAE, a qual é responsável por projetar um
veículo do tipo fórmula para as competições organizadas pela SAE BRASIL, as quais
acontecem uma vez no ano. A equipe é responsável por projetar, manufaturar e testar o
protótipo formula e utilizam a Oficina Mecânica para isso. Como o grupo anterior essa
Equipe também fabrica grande parte de suas peças com as máquinas presentes no local a
demanda também é ditada pelo período da competição. A equipe possui o seguinte
organograma abaixo com 47 membros divididos em 7 subequipes usando a metodologia
Scrum para gestão de projetos.
Competição Fórmula SAE Brasil
O local utilizado para a análise será o Torno Mecânico da universidade utilizado por esses
três grupos apresentados, visto que é muito utilizado pelos alunos e servidores.
6. Processos
A oficina mecânica do Centro de Tecnologia, local de estudo escolhido para o presente
artigo, como parte da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) presta serviços e é utilizada
por alunos e professores com as mais diversas finalidades, seja para a realização de aulas
práticas, usinagem de peças para auxiliar em aulas de disciplinas ministradas, realização
de atividades extracurriculares pelos próprios alunos da instituição. Para o estudo do
presente artigo foram consideradas as atividades realizadas pelos alunos dos projetos de
extensão UFPBaja e Fórmula UFPB.
Os projetos de extensão citados, participam de competições organizadas pela SAE Brasil,
portanto, o processo de planejamento e manufatura das peças é baseado, dentre outras
coisas, nos livros de regras disponibilizados pela SAE. Inicialmente as equipes consultam o
livro de regras de suas determinadas categorias, em seguida é iniciado o processo criativo
de modelagem 3D e posteriormente é realizada a análise computacional de dados do
protótipo, uma vez sendo considerados satisfatórios os resultados da análise do
protótipo.
Como já supracitado, foram feitas visitas técnicas, bem como questionários. Com o
intuito de analisar: ruído do ambiente, luminosidade e layout do espaço, altura do torno, os
impactos mentais, de percepção, memória, visual, raciocínio. Isso tudo por meio de
perguntas, já que ferramentas para medir o nível de ruído e de iluminação não foram
acessíveis.
3. Resultados e discussão
13. QUAL NÍVEL DE PREJUÍZO QUE SE TEM AO MANUFATURA NO TORNO POR CONTA DE
QUESTÕES CLIMÁTICAS?
O questionário foi fornecido a todos (técnicos, alunos e professores) e o resultado foi obtido
através de tabelas e gráficos.
Com os resultados dos gráficos a disposição, fica notório identificar a princípio que, devido à
alta demanda de projetos no torno, atrelado a pouca disponibilidade do equipamento, fica
evidente que as equipes que se dispõe de apenas um torno ficam totalmente sobrecarregadas
e com isso gerando acúmulo de trabalho, vale também apontar que os relatos de falta de
nível de organização do local onde o torno é exposto são grandes, visto a poluição visual
atrelada a poluição sonora, o ambiente de trabalho se torna altamente desgastante e
improdutivo. Porém, visto que esperávamos uma alta reclamação referente à altura do torno,
não foi notada a princípio, por este questionário, as opiniões ficaram muito divididas,
necessitando uma atenção maior no trabalho de análise no campo de trabalho.
Metodologia utilizada
Com as respostas do formulário aplicado acima iniciou-se uma observação do local para
compreender as razões das respostas demonstradas acima. Como visto, a desorganização do
ambiente e dos materiais prejudicam o trabalho dos alunos e dos técnicos. Além disso, é
perceptível que a desorganização dos materiais minimiza a luminosidade do local, sendo
assim o primeiro ponto a ser resolvido.
Após isso, o acúmulo de estoque indesejado próximo a mesas, máquinas e pontos de energia
dificultam e atrapalham o fluxo do local. Bem como a presença de mesas ao longo de
corredores dentro do espaço. Sendo outro ponto a ser resolvido. O intuito da implementação
da primeira melhoria era melhorar o dia a dia dos alunos que estão ali presentes sem gerar
nenhum custo.
Alguns pontos ainda devem ser realizados para melhorar o trabalho no local:
Situação Pre-proposta 03
Situação Pre-proposta 04
Situação Pre-proposta 05
Análise Postural Bancada de Trabalho Esmerilhadeira
Entulho
Entulho 02
Entulho 03
Dessa forma, utilizou-se como estratégia ampliar o espaço e retirar mesas ou entulhos dos
corredores. Além disso, separar os espaços de trabalho para reduzir o número de extensões
no caminho e inserir ambientes de trabalho para cada protótipo com o intuito de reduzir o
fluxo de ferramentas e pessoas nos postos de trabalho com movimentação de maquinário
cortante como esmerilhadeiras e furadeiras, bem como, o torno mecânico.
Além disso, com o novo rearranjo criou-se um novo posto de trabalho e ampliou-se o local,
podendo inserir mais alunos no local ao mesmo tempo. O qual, possibilita realizar
manutenções nos protótipos ao mesmo tempo sem ocorrer interferências nos ambientes.
Placa de aplicação do 5S
4- Feedback e conclusões
Visto que, as interações foram feitas, atrelado às mudanças aplicadas no local de trabalho a
despeito da organização visual, a fim de melhorar a qualidade de trabalho dos integrantes
que usufruem o torno em si citado pelo estudo apresentado. Logo se fez necessário um par
de entrevistas, com o intuito de verificar o que estava ocasionando problema e o quanto foi
efetivo as mudanças ergonômicas, aplicadas através do estudo realizado.
A princípio fomos recrutar um integrante de cada equipe de extensão da UFPB para falar a
respeito.
O primeiro relato é de um integrante da equipe do projeto Formula em que ele relata como
era a organização antes das mudanças ergonômicas.
“Em períodos de competição a oficina ficava muito desorganizada, você procurava uma
peça e não achava, a chance de tropeçar numa peça era grande”
Também vale salientar que, apesar de ter um grande avanço no processo de trabalho da
oficina foi notado que, ainda ampliamos o nosso espaço, a fim de aceitar sugestões dos
membros que fazem parte, em primeiro plano do processo,
pois, eles são as principais peças que vão sentir as consequências do processo, com isso,
avaliamos as sugestões feitas, para aderimos a uma possível manutenção do modelo
ergonômico utilizado.