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Suponha o sistema mecânico abaixo representado por molas e corpos rígidos onde
aplicam-se as forças F2, F3 e F4.
Solução: Neste caso como temos molas, o sistema já está discretizado e os corpos
rígidos são os nós.
F2
F4
1 2
2 6
3
4 5
1 5
3
4 F3
• Nomenclatura:
• Elemento e
– Consiste de nós i e j
– Constante de mola do elemento k(e)
(e) (e)
– Força aplicada nos nós i e j: f i , f j
– Deslocamento dos nós ui e uj
– Elongação do elemento e: (e)
= u j − ui
e
u i , fi(e ) u j , f j(e )
i j
e
u i , fi(e ) u j , f j(e )
• Elemento de mola e
i j
– Relação entre força nodal e deslocamento:
fi ( ) = k (
e e)
( ui − u j ) k (e)
(e)
−k ( ) ui fi ( e )
e
=
( e ) u f ( e )
f j( ) = k (
e e)
( −u + u )
i j
−k k j j
u
i
f (e)
k = ( e )
(e) i
u j f j
– Forma Matricial:
[k ( e ) ]q ( e ) = f ( e )
k q = f
– k: Matriz de rigidez
– q: vetor de deslocamentos (graus de Liberdade)
– f: vetor de forças no elemento
• Proprieadades da Matriz de rigidez k
– É quadrada e relaciona o núméro de forças com o de deslocamentos;
– É simétrica;
– É singular, i.e., determinante igual a zero e não pode ser invertida;
• Observação
– Para deslocamento nodal dado, a força nodal pode ser calculada por:
[k ( e ) ]q ( e ) = f ( e )
– Para força nodal dada, deslocamento nodal não pode ser determinado;
• Equações dos Elementos e montagem
F2
F4
1 2
2 6
3
4 5
1 5
3
4 F3
elemento k1 − k1 0 0 0 u1 f1(1)
k1 − k1 u1 f1(1)
−k k1 0 0 0 u2 f 2(1)
1
−k = (1) 0 0 0 0 0 u3 = 0
1 k1 u2 f 2
0 0 0 0 u4 0
0
0 0 0 0 0 u5 0
k1 −k1 0 0 0 u1 f1(1)
−k k + k 0 −k2 0 u2 f 2(1) + f 2(2)
k2 − k2 u2 f 2(2) 1 1 2
−k = (2) 0 0 0 0 0 u3 = 0
2 k2 u4 f 4
0 − k2 0 k2 0 u4 f 4(2)
0 0 0 0
0 u5 0
k1 −k1 0 0 0 u1 f1(1)
k3 −k3 u2 f 2(3)
−k k + k + k − k3 − k2 0 u2 f 2(1) + f 2(2) + f 2(3)
1 1 2 3
−k =
3 k3 u3 f3(3) 0 − k3 k3 0 0 u3 = f3(3)
0 − k2 0 k2 0 u4 f 4( 2)
0 0 0 0 0 u5 0
k1 + k4 − k1 − k4 0 0 u1 f1(1) + f1(4)
−k k1 + k2 + k3 − k3 − k2 0 u2 f 2(1) + f 2(2) + f 2(3)
1
−k4 − k3 k 3 + k 4 + k5 − k5 0 u3 = f3(3) + f3(4) + f 3(5)
0 −k2 − k5 k 2 + k5 0 u4 f 4(2) + f 4(5)
0 0 0 0 0 u5 0
k6 − k6 u4 f 4(6)
−k = (6)
6 k6 u5 f5
k1 + k4 − k1 − k4 0 0 u1 f1(1) + f1(4)
−k
k1 + k2 + k3 − k3 − k2 0 u2 f 2(1) + f 2(2) + f 2(3)
1
− k4 − k3 k3 + k5 + k 4 − k5 0 u3 = f3(3) + f3(4) + f3(5)
0 − k2 − k5 k 2 + k5 + k 6 − k6 u4 f 4(2 ) + f 4(5) + f 4(6)
0 0 0 − k6 + k6 u5 f5(6)
• Relação entre força do elemento e força externa;
• Equilibrio de forças
ie
Fi − f i ( ) = 0
e
e =1
ie
Fi = f i ( ) , i = 1,...ND
e
e =1
• Em cada nó, o somatório das forças dos elementos é igual a força
externa aplicada.
f 3 + f 3 + f 3 = F3 3
(3) (4)
P( ) = k ( )( ) = k (
e e e e)
(u j − ui )
Exemplo: encontre os deslocamentos dos corpos rígidos com F3 = 1000 N.
Determine as forças nos elementos de mola (tração/compressão).
Quais são as forças nas paredes?
K1 = 500 N/m, K2 = 400 N/m, K3 = 600 N/m, K4 = 200 N/m, K5 = 400 N/m e K6
= 300 N/m. Use o Matlab.
F2
F4
1 2
2 6
3
4 5
1 5
3
4 F3
Determine a força axial P usando o MEF em cada segmento. Dados: E = 100 GPa, F = 10000N, 𝐴1 = 10−4 𝑚2 𝑒 𝐴2 =
2𝑥10−4 𝑚2 .
A B C
RL F RR
0.25 m 0.4 m
Solução:
1. Monta-se as matrizes de rigidez K de cada elemento. Os nós A,B e C serão os nós 1,2 e 3.
4 −4 0 u1 F1
107 −4 9 −5 u2 = 10,000
0 −5 5 u3 F3
4 −4 0 u1 F1
107 −4 9 −5 u2 = 10,000 107 9u2 = 10,000 u2 = 1.1110−4 m
0 −5 5 u3 F3
4. As forças nos elementos ou as tensões nos elementos.
P (1) = 4 107 ( u 2 − u1 ) = 4, 444 N
P=
AE
L
( u j − ui ) P (2) = 5 107 ( u3 − u2 ) = −5,556 N
𝑃1 4.444𝑁
𝜎 (1) = = −4 2 = 44.44 𝑘𝑃𝑎
𝐴1 10 𝑚
2
(2) 𝑃 −5.556𝑁
𝜎 = = = −27.78 𝑘𝑃𝑎
𝐴2 2 × 10−4 𝑚2
5. Reações nas paredes.
A B C
RL = − P (1) = −4, 444 N ,
RL F RR
RR = + P (2)
= −5,556 N
0.25 m 0.4 m
Ex: 3
Determine o deslocamento do elemento rígido, as forças nos elementos e as forças de reação na parede. K1 = 50
N/cm, K2 = 30 N/cm e K3 = 70 N/cm. F1 = 40 N.
K2
K2 Element 2 N3 F3
N1 K1 u3
F1 K Element 2 F 1 N2
1 u2
Element 1 Element 1 N4 F4
K3
u1 Element 3
Element 3
x K3 u4
f1(1) K1 − K1 0 0 u1
(1)
f 2 − K1 K1 0 0 u2
=
0 0 0 0 0 u3
0 0
0 0 0 u4
• Escreva a equação do elemento 2 na sua localização.
0 0 0 0 0 u1
f (2) 0 K
2 −K2 0 u2
(2) =
2
f3 0 − K 2 K2 0 u3
0 0 0 0
0 u4
• Combine as duas equações dos elementos 1 e 2.
f1(1) K1 − K1 0 0 u1
(1) (2)
f 2 + f 2 − K1 K1 + K 2 −K2 0 u2
=
f3
(2)
0 −K2 K2 0 u3
0 0 0 0
0 u4
F1 f1(1) K1 − K1 0 0 u1
F (1)
− K 3 u2
2 f2 + f 2(2) + f 2(3) − K1 ( K1 + K 2 + K 3 ) − K 2
= =
F3 f3 (2)
0 −K2 K2 0 u3
F4 f 4(3) 0 − K3 0
K 3 u4
40 50 −50
0 −50 150 u1
=
F3 0 −30 u2
F4 0
−70
• Remova as linhas das forças desconhecidas F3 e F4, logo:
40 50 −50 u1
= u
0 − 50 150 2
• A matriz não deve ser singular, det(𝐾) ≠ 0.
• Assim,
u1 = 1.2 cm
u2 = 0.4 cm
• Usando u1 e u2, resolve-se para F3 e F4.
F3 = 0u1 − 30u2 = −12 N
F4 = 0u1 − 70u2 = −28 N
• Obtenha os dados de cada elemento com:
Element
f (1)
K1 − K1 u1 50 −50 1.2 40 force
= = =
1
f 2
(1)
− K1 K1 u2 −50 50 0.4 −40
K2 -12 N
F1 = 40 N K1
0.4 cm
-28 N
1.2 cm
K3