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Aula 7 - Ambiente de Vendas - 4

7.1 - Um pouco da história das Vitrines

As vitrines refletem um tempo, uma época e contam uma história.

Cidades surgiram e cresceram apoiadas em espaços destinados a venda e compra de


produtos. Durante séculos o comércio foi praticado em mercados e feiras de rua. A
dona de casa medieval comprava o que precisava em barracas montadas nas ruas e
que eram desmontadas no final do dia.

Gradualmente, ao longo do tempo, essas barracas foram substituídas por lojas


permanentes, muitas com vários andares e até construídas sobre pontes. Essas lojas
tinham grandes arcos e janelas de pedra ou madeira. Ainda não usavam o vidro para
delimitar o espaço de exposição, e eram protegidas durante a noite por persianas de
madeira que impediam a entrada e os roubos.

Weald and Downland Open Air Museum, Sussex / Inglaterra

Poucas lojas medievais em seu estado original sobreviveram ao tempo, algumas são
preservadas no Weald and Downland, museu ao ar livre em Sussex, Inglaterra, onde
ainda se pode usufruir da vila como naquele tempo.

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Os proprietários das lojas tinham como objetivo chamar a atenção para suas
mercadorias. Não é à toa que diversos livros, arquivos e textos medievais contam
sobre as brigas entre comerciantes e autoridades locais pelas invasões dos espaços
das ruas. Algumas lojas, pela ausência de vitrines envidraçadas, colocavam seus
produtos na rua, sob um toldo, expondo uma tentadora variedade de produtos bem a
frente das pessoas que por ali passavam. Sinalizações penduradas nas fachadas das
lojas, placas e lousas posicionadas nas calçadas, se tornaram símbolos emblemáticos
do comércio medieval.

A exposição desordenada nas frentes das lojas de rua foi proibida na cidade de
Londres, em 1764, e logo outras cidades seguiram o exemplo.

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Vitrines envidraçadas foram introduzidas lentamente durante o século 18. Pequenos
pedaços de vidro eram emendados e colados, com massa, sobre barras mais fortes
também de vidro. Vitrines abauladas eram populares no fim desse século.
Proporcionavam segurança e proteção aos produtos sem interferir na sua visibilidade.

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Lojistas foram os primeiros a tirar proveito do vidro mais barato (depois que o imposto
especial sobre o vidro foi abolido em 1845) criando grandes janelas com vista continua
e sem emendas.

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Paris foi o berço dos centros comerciais. As ruas estreitas, sem calçadas, e as vias para
o tráfego de cavalos, tornaram o ambiente perigoso para aqueles que iam as compras.
Formaram-se então as galerias de compras, “becos” para pedestres, com cobertura,
que tornavam as compras confortáveis, elegantes e seguras, longe da sujeira e do
barulho da rua, para não mencionar a chuva. A primeira foi a Galeries de Bois, na
década de 1780, e em seguida outras se espalharam por Paris.

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Com o crescimento e desenvolvimento da construção de edifícios, na década de 1820,
as lojas lançaram os telhados de vidro. A Galerie d'Orleans, que substituiu a Galeries
de Bois em 1828-1830, foi a primeira a ser coberta pela abóbada de túnel de vidro,
que posteriormente dominou os grandes projetos de galerias.

Galerias se adequaram ao clima britânico. Londres tem duas belas galerias iniciais.
A Royal Opera Arcade que foi construída por Nash e Repton, de 1816 a 1828, com
design elegante e uma cúpula sobre cada espaço serviu de inspiração para várias
outras, mas logo foi ofuscada pela Burlington Arcade, construída em 1818 por Samuel
Ware.

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Uma segunda onda de construções de galerias ocorreu entre 1870 e 1910 com a idade
do ferro. A imaginação vitoriana correu livre com as possibilidades de ferro forjado e
fundido. O County Arcade e o Cross Arcade em Leeds (ainda em Londres) estão entre
os mais extravagantes exemplos.

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A cidade de Cardiff, Inglaterra, tem ainda, nada mais nada menos, que cinco galerias
deste período, construídas em diferentes épocas e anos. No século 20, o conceito
evoluiu para o centro comercial multinível ou shopping.

O Cristal Palace foi descrito como o maior bazar de todos. Uma enorme construção em
ferro fundido e vidro erguido no Hyde Park, em Londres, para albergar a Grande
Exposição de Londres de 1851. Nessa feira foram acolhidos mais de 14.000 expositores
vindos de todo o mundo. Nos 92.000 metros quadrados de espaço de exibição, foram
mostrados exemplos das últimas tecnologias desenvolvidas na Revolução Industrial.
Desenhado por Joseph Paxton, o edifício tinha 564 metros de comprimento, com uma
altura interior de 33 metros.

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Em 1854, depois da exposição, o edifício foi desmontado e transferido para um novo
parque em uma zona mais alta, saudável e rica de Londres chamada Sydenham Hill.
Essa área que teve seu apogeu na era Vitoriana, não mudou muito até hoje mantendo
seu perfil de subúrbio endinheirado, cheio de grandes vilas vitorianas. Com a mudança
o edifício foi ampliado e atraiu muitos visitantes de todos os níveis da sociedade
permanecendo no novo local até à sua destruição, por um incêndio, em 1936.

Crystal Palace, Hyde Park, London, 1851

Armazéns e empórios surgiram a partir da expansão de lojas especializadas estocando


uma variedade imensa de produtos. A partir daí foi apenas um pequeno passo para o
aparecimento da loja de departamentos, em meados da década de 1870. Esses prédios
enormes, com grandes fachadas, tinham se transformado em palácios de varejo.

Nos dias de hoje se transformaram em espaços de arte e criação.

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7.2 - Inspiração e Aspiração

Inspiração

Estímulo que vem de fora, que incita a capacidade de


criação, ou seja, novas ideias.

Aspiração

Primeiro movimento da respiração. Ação de aspirar.


Movimento por um ideal, vontade imensa de conseguir
alguma coisa: ter aspirações elevadas.

O que inspira a ideia nos faz realmente felizes e nos enche de desejo e esperança. O
que aspira a ideia remete ao que realmente desejamos. Podemos e devemos usar a
inspiração e a aspiração no Visual Merchandising de moda, principalmente quando
criamos ou desenvolvemos projetos de vitrine e campanhas para marcas.

Parece o mesmo objetivo, não? Mas não é. O mundo vive tempos incertos, dinâmicos e
os profissionais da comunicação são obrigados a rever as suas estratégias de
abordagem ao consumidor abandonando a ideia do "aspiracional", o que se deseja, e
optando pelo "inspiracional", aquilo que nos faz realmente felizes.

E agora eu pergunto: Como usar esse sentimento criativo para vender mais? Como
planejar, criar e aplicar uma campanha para inspirar as pessoas. Como utilizar
conhecimento, sabedoria e ideias para criar uma campanha que realmente funciona?

O objetivo desse capítulo é exatamente ativar essa chave da criatividade e elaborar


uma vitrine motivadora e provocativa com foco no que realmente interessa. Difícil não?

Mas esse é o desafio. Ativar a criatividade pode ser uma


tarefa divertida, excitante e estimulante.
Na aula 4 aprendemos como criar um mood board ou painel semântico para
desenvolver uma campanha ou identificar um consumidor para o VM, correto? Faremos
isso novamente para a criação de uma vitrine. Com isso em mente seguimos alguns
passos:

Passo 1:
Confirmar com a Equipe de Estilo e Moda o tema da estação e a inspiração para
aquela campanha ou estação.

Passo 2:
Usando as mesmas ferramentas, aplicamos para as vitrines o mesmo material
de pesquisa usado para o desenvolvimento de campanha.

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Passo 3:
Pesquise na internet, livros, quadrinhos, etc. Use imagens, fotos de objetos
artísticos, artes gráficas, museus, exposições, uma planta, uma flor, uma frase, um
infográfico etc.

Passo 4:
Tudo pode provocar, motivar uma grande ideia. Junte todas as referências, posicione
num quadro e veja no que dá!

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Exemplos de mercado:

1 - HARVEY NICHOLS - Campanha de Natal

Exemplo de vitrines aspiracionais de Natal, a Harvey Nichols, loja de departamentos


com filiais em todas as grandes capitais do mundo, tenta, nesta campanha, captar o
espírito natalino com uma exibição mágica de moda e fantasia. O tema foi inspirado na
iconografia religiosa exibida nas passarelas com as estampas de vitrais de Alexander
McQueen, com os tecidos ornados de Dolce & Gabbana e com as pedras preciosas e os
metálicos da Pinko. A loja de Knightsbridge foi transformada em uma das maravilhas
do inverno com uma reforma fluorescente. Aplicaram nas vitrines fundos com
lâmpadas coloridas enquadrando os painéis e tecidos metálicos e flocos de neve
parecendo raios de luz.

Os manequins vestiram peças incríveis dos estilistas Dries Van Noten, Alaia, Jonathan
Saunders, Givenchy, Peter Pilotto, Valentino, Stella McCartney, Erdem, Damir Doma,
Diane von Furstenberg, e Sam Edelman, transformando-os em anjos festivos.

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2 - John Lewis - Campanha de Natal

Em um bom exemplo de vitrine inspiracional, a loja John Lewis de Londres usou


recursos criativos para esse anuncio de Natal. Uma narrativa emocionante sobre a
amizade entre um urso hibernando e uma lebre. Produzido pela agência de publicidade
Adam & Eve / DDB, a animação é composta por personagens desenhados à mão em
2D por Aaron Blaise contra um conjunto 3D desenhado por John Lee.

“Queríamos que a nossa vitrine fizesse mais do que


somente informar, nós queríamos desenvolver displays
que inspirassem e encantassem nossos clientes. Este
ano nós inovamos e seguimos numa direção diferente,
mas sempre assegurando que os produtos
continuassem a ser as estrelas do show.“
Kim Morris, chefe de design de varejo da John Lewis

As vitrines revivem essa história, com personagens construídos inteiramente a partir de


itens domésticos comuns, que são todos estocados na loja. No total, 188 animais
foram criados a partir de mais de 7.000 produtos da loja. Cestas de piquenique, caixas
de vime e uma poltrona de couro, formaram o urso, enquanto a união de produtos
para limpeza doméstica, formaram a lebre.

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Outros personagens incluem perus feitos de enlatados e rabos de toalhas, esquilos
vermelhos criados com embalagens plásticas e talheres, e corujas com asas
construídas a partir de espátulas e bules de cabeças viradas para cima.

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7.3 - Tipos de vitrine
A vitrine é o primeiro canal de contato com o consumidor e causa a primeira
impressão. É responsável por mais de 70% das vendas e embora esse percentual
aumente ou diminua conforme o segmento, sempre se posiciona acima dos 50%. A
vitrine é considerada um vendedor permanentemente ativo. Ela fala sobre a
personalidade da loja, credibilidade, ofertas comerciais e serviços de promoção. Causa
não somente um impacto visual mais também afeta a imagem da loja com emoção,
eficiência, estilo, e com as características dos produtos que estão expostos.

Há dois tipos de função para uma vitrine:

Função institucional

Vuitton & Murakami's: Multicolore “Wrapped”

Pretende chamar a atenção do consumidor e fazê-lo reparar no nome da loja. Seu


objetivo é um ganho a longo prazo.

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Função emocional

Louis Vuitton: You're Under Surveillance

Provoca encantamento e apela para o lado emocional. Funciona mais ou menos como
memória olfativa, quando você vê aquela vitrine linda, pensa na Ceia de Natal, na
família, na sua infância… é mais subjetivo. Quando o sentimento toma conta, a compra
torna-se impulsiva. É na verdade uma artimanha muito forte de marketing.

“Paro?”, “Sigo?”. “Aprecio?”, “Entro?”

A vitrine deve informar não apenas a existência do produto, mas também acionar o
desejo ou a necessidade do consumidor. Também deve refletir a categoria e o estilo
tanto do estabelecimento quanto do seu produto. Devemos estabelecer um tipo de
exposição para cada público casando o produto com cenário.

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Quanto à forma das mensagens e o que transmitem:

Uma mensagem social

Através das vitrines, podemos ver a evolução cultural e comportamental da sociedade.

Novo iPod Hi-Fi e Intel

Uma mensagem emotiva

Provoca reações que tanto podem ser positivas quanto negativas.

GU, Shanghai
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Uma mensagem informativa

Apresenta informações complementares sobre o produto.

Uma mensagem institucional

st li ada ao posicionamento da marca do ue ao produto. o é para todas as


empresas e nem para ser montada com frequência.

Kartell, Stockholm
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Uma mensagem p icit ria

Tem apoio de publicidade, fotos de campan as para revistas, painéis, displays,


banners, etc.

H&M, Shanghai

Uma mensagem comemorativa

E t iga a a ata o iciai comemorativas do ca en rio .

River Island – vitrine de Hallowen , London


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Uma oportunidade
Utili a o de uma temática, organização em torno de determinado assunto,
evidenciado para compor a vitrina (copa do mundo, anivers rio da loja etc).

Magasin, Copenhagen

OVS Industry, Shanghai

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Quanto à exposição dos produtos podemos classificar as vitrines em duas
categorias:

a) Vitrine expositiva - semel ante cotidiana, pois n o utili a recursos de


ambienta o. o produto pelo produto.

b) Vitrina visual - Com op ões de decora o e uma classifica o prim ria em 9


estilos.

1. Ceno r fica - remete a um cen rio sem o compromisso da reprodu o


fiel.
2. Viva - utiliza manequins vivos.
3. Cinética - monta em com movimentos mecânicos.
4. Conceitual - e p e o conceito do produto tanto no sentido da utili a o
como do valor e posicionamento.
5. Gr fica - usa o grafismo na composição.
6. Escala - brinca com o tamanho dos elementos.
7. Contínua - a decora o se repete em todos os espa os da vitrine.
8. Luminosa - decora o montada por meio da iluminação diferenciada.
9. Aérea - decora o ou produtos suspensos

7.4 - Estrutura
Neste tópico entraremos um pouco no assunto Arquitetura, portanto passaremos por
ele de forma mais leve colocando somente alguns pontos importantes. Sempre
consulte um profissional para assessorá-lo em assuntos mais profundos.

Com a fachada devemos ter uma poderosa amostra das intenções da loja e ela deve
na maioria das vezes incluir uma vitrine, mas isso não é uma regra.

Hoje em dia é comum ver lojas sem vitrines, somente com


entradas para os consumidores.

A proporção entre vitrine e entrada de loja é 40/60, (tendo, por exemplo, 10 metros de
frente – dividimos em 4m para a vitrine e 6m para a entrada da loja). Analise sempre o
fluxo de clientes para definir o lado da vitrine. Levamos sempre em consideração o
fluxo que passa pela vitrine e chega à entrada da loja.

Sempre considere:

Fluxo de clientes, escadas rolantes, elevadores, linhas de


visão, ruas largas versus ruas estreitas e outros obstáculos.

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Piso: base de todo o projeto; elemento que separa o espaço de circulação do de
exposição (colocar produtos no chão sem destacá-los é o mesmo que tratá-los como
chão).

Laterais: limitam o espaço da vitrina indicando o seu fim; podem ser usadas para
fixarem elementos decorativos ou iluminação.

Teto: onde está localizada a iluminação; usado também como suporte de elementos.

Fundo: limita a profundidade da vitrine e a isola do restante da loja; pode ser fixo,
móvel ou inexistente.

Vidro: isola o produto e pode fazer parte da decoração com aplicação de plotagens.

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Ponto focal é onde est o “ponto forte” da vitrine (altura dos ol os). Pode estar
centralizado ou não, depende da composição. O ângulo de visão do transeunte estará
sempre entre 60cm e 1,80m.

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Ângulo de visão: depende de cada tipo de produto a ser exposto.

- Joalheria – Aproximadamente entre 1m e 1,40 m de altura em relação ao chão;

- Calçados – devem estar expostos em alturas diferentes, de preferência entre 50cm e


1,75m de altura;

- Pratos, copos e cristais – devem estar a aproximadamente 70cm de altura em relação


ao chão.

O caminho visual é a área por onde o olhar do observador


circula. É dirigido da esquerda para a direita e de cima para
baixo, como se estivesse lendo um livro.

Essa informação deve ser levada em consideração para valorizar e dar melhor
visibilidade a determinados produtos. Este procedimento coincide com o padrão de
visualização no interior da loja.

Quanto ao equilíbrio, que estudamos na aula passada, podemos dizer que é o conceito
mais importante para uma vitrine. Mantendo a proporção adequada entre os
elementos colocados na vitrine, de maneira equilibrada, podemos transmitir a sensação
de ordem e estabilidade. Desequilíbrio transmite a sensação de amadorismo, de
inacabado e de imaturo. A proporção é obtida através da aplicação do conceito de
Assimetria e Simetria.
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Simetria

Assimetria

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Podemos classificar as estruturas de vitrines em 3 tipos:

1 - Aberta

Os produtos expostos se misturam com o interior de loja, mas eles não são percebidos
de forma tangível. Tanto a iluminação de fora da loja quanto a de dentro influenciam a
exposição e quase nunca podem ser direcionadas. O interior de loja deve sempre estar
impecável.

2 - Parcialmente fechada

Tem os benefícios da vitrine aberta, podemos ver um pouco do interior da loja e ainda
comunicamos campanhas e imagens com o material de fundo. Como focamos melhor o
objeto evidenciado pelo fundo podemos trabalhar melhor a iluminação e cenografia da
vitrine.

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3 - Fechada

Esse tipo de vitrine é dramático, pois tem a atenção inteira para ela. Ela informa
emoção através da iluminação e dos objetos nela contido. Você deve informar o que o
consumidor vai encontrar dentro da loja.

7.5 - Montando uma vitrine eficiente

Toda vitrine deve ter suportes adequados para seus produtos. Estes suportes devem
ser substituídos com alguma frequência, pois os mesmos causam monotonia à
exposição quando utilizados por grandes períodos. Existem diversas opções de
suportes à venda no mercado, no entanto a criatividade no uso inusitado de objetos
como suporte pode fazer a diferença numa vitrina.

Uma das maiores dificuldades na composição da vitrine é ter suportes versáteis. O


mercado oferece poucas alternativas e quando as encontramos nem sempre são
adaptáveis ao produto a ser exposto. Existe um grupo de peças que chamamos de
coringas da vitrine e estas peças fazem parte do arsenal de toda loja:

1 - Cubos - Os cubos entram como solução rápida e neutra para as ambientações


ou mesmo simples exposições. O grande diferencial é o material utilizado que deve
trazer requinte e criatividade à composição.

2 - Cadeiras - Um dos grandes segredos do vitrinismo é dar uma nova utilidade a


objetos simples, inserindo-os em uma composição de maneira inusitada.

3 - Nichos O nicho é excelente na missão de trazer o produto para frente,


projetando-o e enaltecendo-o dentro de uma composição. Por isolar um artigo no
seu interior, os nichos constituem-se em ótimos suportes para apresentar uma
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proposta de cenários temáticos e conceituais, além de adequarem-se perfeitamente
à exposição de peças pequenas e delicadas, como joias e óculos.

4 - Mesas Simples e práticas, as mesas são excelentes aliadas para suportar


produtos numa vitrine. O material de que é feita e sua forma devem refletir a
identidade da composição em que estiver inserida. Por serem superfícies planas
são bastante versáteis permitindo a alocação de diversos outros tipos de suporte
sobre elas criando os mais variados efeitos de altura, proporção e equilíbrio nas
composições

5- Tótens Retroiluminados, adesivados, de madeira, espelhados, de acrílico,


transparentes, coloridos, translúcidos, etc... Esses são os suportes ideais para mil e
uma situações e alocam uma amplitude de tipos de produtos, desde perfumes a
acessórios, trazendo um ar elegante, imponente e clean à vitrina.

6 - Caixas Solução simples que traz um efeito alegre à vitrina. Pode ser usada em
uma composição amontoando inúmeras caixas no formato de uma árvore, como na
vitrina abaixo, ou pode ser exposta de outras maneiras, em que a arrumação ou a
bagunça na sua disposição crie efeitos diferenciados e criativos.

Usando esses elementos, e baseados nos conceitos de


design, criamos composições harmônicas para os olhos.

Lembrando-se sempre:

Com diferentes níveis e sobreposições de planos:

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Composição triangular:

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Composição triangular com suporte:

Composição triangular para objetos de decoração:

Composição múltipla em 2 níveis:

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Durante todo o curso potencializamos:

Mensagem

Função

Estilo

Aprendemos tudo e agora mãos a obra, vamos desenvolver uma


vitrine?

Passo 1 – Definindo uma função – Institucional ou Emocional?

 O que queremos passar com a vitrine?

Passo 2 – Definindo o tipo de mensagem

 Está alinhado com as datas comemorativas do ano?


 Natal? Namorados? Dia das mães?
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 É uma campanha para divulgar a marca?
 Vamos lançar um novo produto?

Passo 3 – Projetando a vitrine e criando soluções com os produtos relacionados com


aquela vitrine.

 Quais são os produtos da campanha?


 Teremos foto de modelos?

Passo 4 - Leve a vitrine para dentro da loja compondo as peças na mesa de


entrada.

 Temos produtos suficientes para colocar na vitrine e na mesa de entrada?


 A coleção e produtos suporta a campanha?

7.6 - Cenografias, gráficos e adesivos

Num projeto de vitrine podemos usar componentes gráficos para suportar campanhas
e materiais. Esses materiais tem custo e demandam tempo de desenvolvimento,
quantificação para as lojas, produção do material nos fornecedores, planejamento de
envio, embalagem e tempo de envio. Algumas campanhas para grandes marcas são
desenvolvidas com 2 anos de antecedência.

Nem sempre uma vitrine cara é uma vitrine interessante. Na


maioria dos casos as ideias mais simples são as mais
eficazes.
O mais importante é definir o quanto que podemos gastar com materiais de suporte,
projetá-los, providenciar a manufatura e entrega desses materiais a tempo da
aplicação e data programada para a vitrine.
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Para não esquecer nenhum ponto importante no planejamento, seguem algumas dicas
úteis para organizar e simplificar o trabalho:

 Em qual material faremos o fundo?


o Tinta, tecido, papelão, Foam Board, adesivo.

 Em que material teremos o chão?


o Carpete, borracha, tecido sintético.

 Em que material faremos os gráficos?


o Impressão digital, no papel, adesivo.

 As imagens dos modelos têm direitos autorais?

 Teremos alguma iluminação adicional?

 Teremos algum manequim extra?

 Teremos que providenciar algum suporte de produto adicional para essa


vitrine?

 Como e quem montará essa nova vitrine? Teremos que contratar um instalador
para os adesivos? Um eletricista?

Quanto melhor você planejar a sua operacionalização da


vitrine melhor será a implementação.

7.7 Iluminação cenográfica para vitrines


Para o varejo e para as vitrines geralmente são usadas lâmpadas fluorescentes sem
emissão de calor ou lâmpadas de LED. É muito comum observarmos vitrines com
lâmpadas com emissão de calor o que torna praticamente insuportável a permanência
de profissionais dentro dela.

Podemos usar a representação da temperatura de cor através de níveis da brancura da


luz emitida. O tipo de temperatura de cor usada nas vitrines vai depender muito do
conceito visual da marca, do grupo de clientes alvo e da sensibilidade individual.
Devido às diferentes preferências culturais, a cor da luz tem de ser ajustada para as
condições territoriais.

A temperatura de cor comumente usada para a loja é o branco morno em 3000 Kelvin,
para o escritório o branco neutro a 4000 Kelvin. Superfícies e pontos focais são
realçados por spotlights com luz direcionada, conseguida através da utilização de
projetores, cuja intensidade é notavelmente mais elevada que a das lâmpadas de
iluminação geral. Um bom planejamento luminotécnico equilibra formas de iluminação
e considera a estrutura arquitetônica, bem como especificidades locais. Os pontos de
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fixação de luz ambiente precisam ser identificados no início do processo de design da
loja, a iluminação distingue-se pela sua mobilidade e capacidade de resposta às
demandas de loja.

Pontos chave para a iluminação de vitrines:

 Foco na aparência dos manequins.


 Chame a atenção com a iluminação direcionada, mesmo durante o dia.
 Iluminação flexível e diferente.
 Vitrines com orientações para temas decorativos variados devem ter iluminação
adequada.

O ponto focal da iluminação nos manequins é fundamental para a valorização e o


enriquecimento dos produtos expostos. Ele é o primeiro passo para afinar a iluminação
do ambiente.

Após o posicionamento dos manequins na vitrine deverá se direcionar a iluminação


com ênfase na parte superior dos manequins (peito), utilizando o foco cruzado, ou
seja, o spot de iluminação não deve criar o foco em cima do manequim (em linha
reta).

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Iluminação focada no manequim e iluminação difusa para o fundo da vitrine.

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Exemplos:

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