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374 ISSN 1677-7042 1 Nº 184, sexta-feira, 23 de setembro de 2005

considerando que o foco da ação de vigilância sanitária é a 4.7. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 39, de 13 de janeiro de 6. REQUISITOS GERAIS
inspeção do processo de produção visando a qualidade do produto 1998. Aprova para Adoçantes de Mesa a extensão de uso dos aditivos 6.1. Os produtos devem ser obtidos, processados, embalados,
final; intencionais e coadjuvantes de tecnologia. Diário Oficial da União, armazenados, transportados e conservados em condições que não pro-
adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Brasília, DF, 16 jan. 1998. Seção I. duzam, desenvolvam e ou agreguem substâncias físicas, químicas ou
Diretor-Presidente, determino a sua publicação: 4.8. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 27, de 13 de janeiro de biológicas que coloquem em risco a saúde do consumidor. Deve ser
Art. 1º Aprovar o “REGULAMENTO TÉCNICO PARA 1998. Regulamento Técnico Referente à Informação Nutricional obedecida a legislação vigente de Boas Práticas de Fabricação.
AÇÚCARES E PRODUTOS PARA ADOÇAR”, constante do Anexo Complementar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jan. 1998. 6.2. Os produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos
desta Resolução. Seção 1. específicos de Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia de
Art. 2º As empresas têm o prazo de 01 (um) ano, a contar da 4.9. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 29, de 13 de janeiro de Fabricação; Contaminantes; Características Macroscópicas, Micros-
data da publicação deste Regulamento para adequarem seus pro- 1998. Regulamento Técnico referente a Alimentos para Fins Espe-
ciais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jan. 1998. Seção 1. cópicas e Microbiológicas; Rotulagem de Alimentos Embalados; Ro-
dutos. tulagem Nutricional de Alimentos Embalados; Informação Nutricio-
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução cons- 4.10. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 502, de 22 de junho de
1998. Aprova a inclusão do lactitol (INS 966) na lista de aditivos da nal Complementar, quando houver; e outras legislações pertinentes.
titui infração sanitária sujeitando os infratores às penalidades pre-
vistas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições Legislação Brasileira com a função de edulcorante, em quantidade 6.3. A utilização de outro produto, ingrediente ou veículo,
aplicáveis. suficiente para obter o efeito desejado. Diário Oficial da União, Bra- que não são usados tradicionalmente como alimento, pode ser au-
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial sília, DF, 23 jun. 1998. Seção 1. torizada desde que seja comprovada a segurança de uso, em aten-
a Resolução CNNPA nº 18/76; Resolução CNNPA nº 12/78, itens 4.11. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 685, de 27 de agosto de dimento ao Regulamento Técnico específico.
referentes à Açúcar, Açúcar Refinado, Mel, Melaço, Melado e Ra- 1998. Regulamento Técnico de Princípios Gerais para o Estabele- 7. REQUISITOS ADICIONAIS DE ROTULAGEM
padura; e a Portaria SVS/MS nº 38/98. cimento de Níveis Máximos de Contaminantes Químicos em Ali- 7.1. Na rotulagem do Adoçante de Mesa, deve constar:
Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- mentos e seu Anexo: Limites máximos de tolerância para conta- a) a designação do produto, conforme previsto no item 3.3,
blicação. minantes inorgânicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 ago. em destaque;
1998. Seção 1. b) a informação “Contém edulcorante(s)......”, seguida do(s)
DIRCEU RAPOSO DE MELLO 4.12. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 16, de 30 de abril nome(s) do(s) edulcorante(s), próxima à designação do produto;
de 1999. Regulamento Técnico de Procedimento para Registro de c) a informação, em destaque e em negrito: “Diabéticos:
ANEXO alimentos e e ou novos ingredientes. Diário Oficial da União, Bra- contém.....g de .....” (sacarose, glicose e ou frutose, quando for o
sília, DF, 03 mai. 1999. Seção 1. caso) nas medidas práticas usuais (gotas, colher de café, colher de
REGULAMENTO TÉCNICO PARA AÇÚCARES E PRO- 4.13. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº 17, de 30 de abril chá, envelope, tabletes ou outras);
DUTOS PARA ADOÇAR de 1999. Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas d) a advertência, em destaque e em negrito: ”Contém fe-
1. ALCANCE para a Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 03 mai. 1999. Seção 1. nilalanina”, para os adoçantes nos quais é utilizado aspartame; e
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade e) o valor energético, expresso em quilocalorias, da medida
a que devem obedecer os Açúcares e Produtos para Adoçar. Excluem- 4.14. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº 386 de 05 de agosto
de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos Ali- prática usual do produto (gotas, colher de café, colher de chá, en-
se, deste Regulamento, os adoçantes dietéticos formulados para dietas velope, tabletes ou outras) e a equivalência de seu poder adoçante em
com restrição de sacarose, frutose e ou glicose. mentares segundo as Boas Práticas de Fabricação e suas funções.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago. 1999, Seção 1. relação ao do açúcar (sacarose).
2. DEFINIÇÃO
2.1. Açúcar: é a sacarose obtida a partir do caldo de cana-de- 4.15. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº 22, de 15 de março RESOLUÇÃO-RDC Nº 272, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005
de 2000. Procedimentos de Registro e Dispensa da Obrigatoriedade
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açúcar (Saccharum officinarum L.) ou de beterraba (Beta alba L.).


São também considerados açúcares os monossacarídeos e demais de Registro de Produtos Importados Pertinentes à Área de Alimentos. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância
dissacarídeos, podendo se apresentar em diversas granulometrias e Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 mar. 2000. Seção 1. Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do
formas de apresentação. 4.16. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº 23, de 15 de março Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de
2.2. Açúcar para Confeitaria: é o açúcar que pode ser adi- de 2000. Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa
da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de abril de 1999, c/c do Art. 111, inciso I, alínea “b” § 1º do Regimento
cionado de outros ingredientes, desde que não descaracterizem o Interno aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000,
produto. Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF,16 mar. 2000. Seção
1. republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião rea-
2.3. Melado: é o produto obtido pela concentração do caldo lizada em 29, de agosto de 2005,
de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) ou a partir da rapadura 4.17. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 03, de 02
de janeiro de 2001. Regulamento Técnico que aprova o uso de Adi- considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento
derretida. das ações de controle sanitário na área de alimentos, visando a pro-
2.4. Melaço: é um subproduto resultante da produção de tivos Edulcorantes, Estabelecendo seus Limites Máximos para os
Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 jan. 2001. Seção teção à saúde da população;
açúcar. considerando a necessidade de atualização da legislação sa-
2.5. Rapadura: é o produto sólido obtido pela concentração 1.
4.18. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 12, de 02 nitária de alimentos, com base no enfoque da avaliação de risco e da
do caldo de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.), podendo ser prevenção do dano à saúde da população;
adicionado de outro(s) ingrediente(s) desde que não descaracterize(m) de janeiro de 2001. Regulamento Técnico sobre os Padrões Mi-
crobiológicos para Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, considerando que os regulamentos técnicos da ANVISA de
o produto. padrões de identidade e qualidade de alimentos devem priorizar os
10 jan. 2001. Seção 1.
2.6. Adoçante de Mesa: é o produto formulado para conferir parâmetros sanitários;
4.19. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 79, de 18
sabor doce aos alimentos e bebidas, constituído de edulcorante(s) de março de 2002. Altera a Portaria SVS/MS nº 39 de 13 de janeiro considerando que o foco da ação de vigilância sanitária é a
previsto(s) em Regulamento Técnico específico. É permitida a uti- de 1998, para excluir a substância Leucina do Anexo “Coadjuvantes inspeção do processo de produção visando a qualidade do produto
lização do(s) veículo(s) previsto(s) no item 5 (Requisitos Especí- de Tecnologia para Adoçantes em Tabletes”, acrescentando-a como final;
ficos). "Veículo para Adoçantes em Tabletes" Diário Oficial da União, Bra- adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu,
2.7. Açúcar Líquido Invertido: é o produto obtido a partir da sília, DF, 19 mar. 2002. Seção 1. Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
hidrólise da sacarose com diferentes concentrações de glicose, frutose 4.20. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 234, de 19 Art. 1º Aprovar o “REGULAMENTO TÉCNICO PARA
e sacarose. de agosto de 2002. Regulamento Técnico Sobre Aditivos utilizados PRODUTOS DE VEGETAIS, PRODUTOS DE FRUTAS E COGU-
3. DESIGNAÇÃO segundo as Boas Práticas de Fabricação e Suas Funções. Diário Ofi- MELOS COMESTÍVEIS”, constante do Anexo desta Resolução.
Os produtos devem ser designados de acordo com o item 2 cial da União, Brasília, DF, 21 ago. 2002. Seção 1. Art. 2º As empresas têm o prazo de 01 (um) ano a contar da
(Definição) ou por denominações consagradas pelo uso. A designação 4.21. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 259, de 20 data da publicação deste Regulamento para adequarem seus pro-
pode ser seguida de expressões relativas ao processo de obtenção e ou de setembro de 2002. Regulamento Técnico para Rotulagem de Ali-
forma de apresentação e ou finalidade de uso e ou característica(s) dutos.
mentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 set. Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução cons-
específica(s). 2002. Seção 1.
3.1. Açúcar: deve ser designado pelo nome do mono e ou titui infração sanitária sujeitando os infratores às penalidades pre-
4.22. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 275, de 21 vistas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições
dissacarídeo usado(s), exceto a sacarose que deve ser designada de de outubro de 2002. Regulamento Técnico de Procedimentos Ope-
açúcar. aplicáveis.
racionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/In- Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial,
3.2. Rapadura: quando adicionada de outros ingredientes, dustrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Prá-
estes devem constar da designação do produto. a Resolução CNNPA nº 32/70; Resolução CNNPA nº 18/71; Re-
ticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializado- solução CNNPA nº 30/71; Resolução CNNPA nº 46/71; Resolução
3.3. Adoçante de Mesa: quando contiver monossacarídeo e res de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 nov. 2002.
ou dissacarídeo como veículo, a designação deve ser seguida do(s) CNNPA nº 13/77; Resolução CNNPA nº 14/77; Resolução CNNPA nº
Seção 1. 15/77; Resolução CNNPA nº 12/78, itens referentes a Cogumelos
nome(s) do(s) mono e ou dissacarídeo(s). 4.23. BRASIL. Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003. Obri-
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Comestíveis ou Champignon, Compota de Fruta em Calda, Doce de
ga que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a Fruta em Calda, Frutas, Frutas Liofilizadas, Frutas Secas ou Des-
4.1. BRASIL. Decreto nº 55.871, de 26 de março de 1965. presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença
Modifica o Decreto nº 50.040, de 24 de janeiro de 1961, referente a secadas, Geléia de Frutas, Guaraná, Hortaliças, Legumes, Polpa de
celíaca. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 mai. 2003. Seção
normas reguladoras do emprego de aditivos para alimentos, alterado 1. Frutas, Raízes, Tubérculos e Rizomas, e Verduras; Resolução Nor-
pelo Decreto nº 691, de 13 de março de 1962. Diário Oficial da 4.24. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 175, de 08 mativa CTA nº 9/78; Resolução Normativa CTA nº 15/78; Resolução
União, Brasília, DF, 09 abr. 1965. Seção 1. de julho de 2003. Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Normativa CTA nº 5/79; Comunicado DINAL nº 14/80; Resolução
4.2. BRASIL. Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969. Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em ANVISA/MS RDC nº 82/00; Resolução ANVISA/MS RDC nº 83/00;
Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Oficial da União, Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 jul. Resolução ANVISA/MS RDC nº 84/00; e Resolução ANVISA/MS
Brasília, DF, 21 out. 1969. Seção 1. 2003. Seção 1. RDC nº 276/03.
4.3. BRASIL. Resolução CNS/MS nº 4, de 24 de novembro 4.25. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 359, de 23 Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
de 1988. Aprova revisão das Tabelas I, III, IV e V referente a de dezembro de 2003. Regulamento Técnico de Porções de Alimentos blicação.
Aditivos Intencionais, bem como os anexos I, II, III e VII, todos do Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional. Diário Oficial da
Decreto nº 55.871, de 26 de março de 1965. Diário Oficial da União, União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1. DIRCEU RAPOSO DE MELLO
Brasília, DF, 19 dez. 1988. Seção 1. 4.26. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 360, de 23
4.4. BRASIL. Lei nº 8.078, de 11de setembro de 1990. de dezembro de 2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nu- ANEXO
Código de Defesa do Consumidor. Diário Oficial da União, Brasília, tricional de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 12 set. 1990. Suplemento. DF, 26 dez. 2003. Seção 1. REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS DE VEGE-
4.5. BRASIL. Portaria MS nº 1.428, de 26 de novembro de 5. REQUISITOS ESPECÍFICOS TAIS, PRODUTOS DE FRUTAS E COGUMELOS COMESTÍVEIS
1993. Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos. Os adoçantes de mesa podem conter os seguintes veículos 1. ALCANCE
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 dez.1993. Seção 1. em sua composição: álcool etílico, amidos, água, amidos modifi- Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade
4.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de cados; dextrinas; dextrose; fruto-oligossacarídeos; isomalto-oligossa- a que devem obedecer os Produtos de Vegetais, Produtos de Frutas e
1997. Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias carídeos; frutose e seus xaropes; xarope de glicose; glicerina ou Cogumelos Comestíveis. Excluem-se deste Regulamento:
e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produto- glicerol; isomalte; lactose; maltitol e seu xarope; maltodextrina; ma- a) os Cogumelos Comestíveis nas formas de apresentação em
res/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, nitol; polidextrose; polietileno glicol; propilenoglicol; sacarose; sor- cápsula, extrato, tablete, líquido, pastilha, comprimido ou outra forma
DF, 01 ago. 1997. Seção 1. bitol; e outros previstos em Regulamentos Técnicos específicos. não convencional de alimento;
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b) o Guaraná nas formas de apresentação em cápsula, ex- 4.12. BRASIL. Resolução RDC nº. 18, de 19 de novembro <!ID911382-0> RESOLUÇÃO-RDC Nº 273, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005
trato, tablete, líquido, pastilha, comprimido ou outra forma não con- de 1999. Republica a Resolução nº 363, de 29 de julho de 1999, por
vencional de alimento; ter saído com incorreções, no original publicado, no Diário Oficial da A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância
2. DEFINIÇÃO União nº 146-E, Seção 1, página 16, de 2 de agosto de 1999, que Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do
2.1. Produtos de Vegetais: são os produtos obtidos a partir de passa a vigorar conforme o anexo a esta Resolução. Diário Oficial da Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de
partes comestíveis de espécies vegetais tradicionalmente consumidas União, Brasília, DF, 22 nov. 1999. Seção 1. abril de 1999, c/c do Art. 111, inciso I, alínea “b” § 1º do Regimento
como alimento, incluindo as sementes oleaginosas, submetidos a pro- 4.13. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº. 386 de 05 de Interno aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000,
cessos de secagem e ou desidratação e ou cocção e ou salga e ou agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião rea-
fermentação e ou laminação e ou floculação e ou extrusão e ou Alimentares segundo as Boas Práticas de Fabricação e suas funções. lizada em 29, de agosto de 2005,
congelamento e ou outros processos tecnológicos considerados se- Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago. 1999. Seção 1. considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento
guros para a produção de alimentos. Podem ser apresentados com 4.14. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 22, de 15 de março das ações de controle sanitário na área de alimentos, visando a pro-
líquido de cobertura e adicionados de sal, açúcar, tempero ou es- de 2000. Procedimentos de Registro e Dispensa da Obrigatoriedade teção à saúde da população;
peciaria e ou outro ingrediente desde que não descaracterize o pro- de Registro de Produtos Importados Pertinentes à Área de Alimentos. considerando a necessidade de atualização da legislação sa-
duto. Excluem-se desta definição os produtos de frutas, produtos de Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 mar. 2000. Seção 1. nitária de alimentos, com base no enfoque da avaliação de risco e da
cereais e farinhas (cereais, tubérculos e raízes). 4.15. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 23, de 15 de março prevenção do dano à saúde da população;
2.2. Produtos de frutas: são os produtos elaborados a partir de 2000. Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa considerando que os regulamentos técnicos da ANVISA de
de fruta(s), inteira(s) ou em parte(s) e ou semente(s), obtidos por da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de padrões de identidade e qualidade de alimentos devem priorizar os
secagem e ou desidratação e ou laminação e ou cocção e ou fer- Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 mar. 2000. Seção parâmetros sanitários;
mentação e ou concentração e ou congelamento e ou outros processos 1. considerando que o foco da ação de vigilância sanitária é a
tecnológicos considerados seguros para a produção de alimentos. Po- 4.16. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 12, de 02 inspeção do processo de produção visando a qualidade do produto
dem ser apresentados com ou sem líquido de cobertura e adicionados de janeiro de 2001. Regulamento Técnico sobre os Padrões Mi- final;
de açúcar, sal, tempero, especiaria e ou outro ingrediente desde que crobiológicos para Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu,
não descaracterize o produto. Podem ser recobertos. 10 jan. 2001. Seção 1. Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
2.2.1. Concentrado de tomate: é o produto obtido da polpa de 4.17. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 234, de 19 Art. 1º Aprovar o “REGULAMENTO TÉCNICO PARA
frutos do tomateiro (Lycopersicum esculentum L.), devendo conter, de agosto de 2002. Regulamento Técnico sobre aditivos utilizados MISTURAS PARA O PREPARO DE ALIMENTOS E ALIMENTOS
no mínimo 6% de sólidos solúveis naturais de tomate, podendo ser segundo as Boas Práticas de Fabricação e suas Funções. Diário Ofi- PRONTOS PARA O CONSUMO”, constante do Anexo desta Re-
adicionado de sal e ou açúcar. cial da União, Brasília, DF, 21 ago. 2002. Seção 1. solução.
2.3. Cogumelo comestível: é o produto obtido de espécie(s) 4.18. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 259, de 20 Art. 2o As empresas têm o prazo de 01 (um) ano a contar da
de fungo(s) comestível(is), tradicionalmente utilizada(s) como ali- de setembro de 2002. Regulamento Técnico para Rotulagem de Ali- data da publicação deste Regulamento para adequarem seus pro-
mento. Pode ser dessecado, inteiro, fragmentado, moído ou em con- mentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 set. dutos.
serva, submetido a processo de secagem e ou defumação e ou cocção 2002. Seção 1. Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução cons-
e ou salga e ou fermentação ou outro processo tecnológico con- 4.19. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 275, de 21 titui infração sanitária sujeitando os infratores às penalidades pre-
siderado seguro para a produção de alimentos. de outubro de 2002. Regulamento Técnico de Procedimentos Ope- vistas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições
3. DESIGNAÇÃO racionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/In- aplicáveis.
3.1. Produtos de Vegetais e Produtos de Frutas: devem ser dustrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Prá- Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial,
designados por denominações consagradas pelo uso, seguida de ex- ticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializado- a Resolução CNNPA nº 17/70; Resolução CNNPA nº 37/71; Re-
pressão(ões) relativa(s) ao(s) ingrediente(s) que caracteriza(m) o pro- res de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 nov. 2002. solução CNNPA nº 35/77; Resolução CNNPA nº 12/78, itens re-
duto. A designação pode ser seguida de expressões relativas ao pro- Seção 1. ferentes a Pós para o Preparo de Alimentos e Produtos de Confeitaria;
cesso de obtenção e ou forma de apresentação e ou característica 4.20. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 80, de 14 Portaria SVS/MS nº 868/98; Resolução ANVISA/MS nº 64/00 e
específica. de abril de 2003. Dispõe sobre alteração na capacidade das em- Resolução ANVISA/MS RDC nº 229/03.
3.1.1. Guaraná: designação utilizada para o produto obtido, balagens metálicas do produto palmito em conserva. Diário Oficial da Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-
exclusivamente, de sementes de Paulinia cupana L. Var. sorbilis União, Brasília, DF, 15 abr. 2003. Seção 1. blicação.
Mart., seguida da forma de apresentação: semente, bastão ou pó. 4.21. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 81, de 14
3.2. Cogumelo Comestível: deve ser designado de “Cogu- de abril de 2003. Altera os artigos 7º e 11, e acrescenta o anexo II da DIRCEU RAPOSO DE MELLO
melo”, seguido do nome comum e ou científico da espécie utilizada. Resolução RDC ANVISA n° 18, de ANVISA n° 18, de 19 de no-
A designação pode ser seguida de expressões relativas ao processo de vembro de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 abr. 2003. ANEXO
obtenção e ou característica específica e ou finalidade de uso e ou Seção 1.
forma de apresentação prevista no item 2.3. 4.22. BRASIL. Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003. Obri- REGULAMENTO TÉCNICO PARA MISTURAS PARA O
ga a que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a PREPARO DE ALIMENTOS E ALIMENTOS PRONTOS PARA O
3.2.1. Os cogumelos do gênero Agaricus podem ser desig-
presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença CONSUMO
nados somente por “Champignon”. celíaca. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 mai. 2003. Seção
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ALCANCE
1. Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade
4.1. BRASIL. Decreto nº. 55.871, de 26 de março de 1965. 4.23. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 175, de 08
Modifica o Decreto nº 50.040, de 24 de janeiro de 1961, referente a que devem obedecer as Misturas para o Preparo de Alimentos e os
de julho de 2003. Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias
normas reguladoras do emprego de aditivos para alimentos, alterado Alimentos Prontos para o Consumo, embalados na ausência do cliente
Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em
pelo Decreto nº 691, de 13 de março de 1962. Diário Oficial da Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 jul. e prontos para oferta ao consumidor.
União, Brasília, DF, 09 abr. 1965. Seção 1. 2003. Seção 1. 2. DEFINIÇÃO
4.2. BRASIL. Decreto - Lei nº. 986, de 21 de outubro de 4.24. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 359, de 23 2.1. Misturas para o Preparo de Alimentos: são os produtos
1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Oficial da de dezembro de 2003. Regulamento Técnico de Porções de Alimentos obtidos pela mistura de ingredientes, destinados ao preparo de ali-
União, Brasília, DF, 21 out. 1969. Seção 1. Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional. Diário Oficial da mentos pelo consumidor com a adição de outro(s) ingrediente(s).
4.3. BRASIL. Resolução nº 4, de 24 de novembro de 1988. União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1. Podem requerer aquecimento ou cozimento. O produto resultante
Aprova revisão das Tabelas I, III, IV e V referente a Aditivos In- 4.25. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº 360, de 23 após o preparo, de acordo com as instruções do fabricante, deve ser
tencionais, bem como os anexos I, II, III e VII, todos do Decreto nº de dezembro de 2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nu- aquele mencionado na designação da Mistura.
55.871, de 26 de março de 1965. Diário Oficial da União, Brasília, tricional de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, 2.2. Alimentos Semi-Prontos ou Prontos para o Consumo:
DF, 19 dez. 1988. Seção 1. DF, 26 dez. 2003. Seção 1. são os alimentos preparados ou pré-cozidos ou cozidos, que para o
4.4. BRASIL. Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990. 5. REQUISITOS ESPECÍFICOS seu consumo não necessitam da adição de outro(s) ingrediente(s).
Código de Defesa do Consumidor. Diário Oficial da União, Brasília, 5.1. pH Podem requerer aquecimento ou cozimento complementar. Excluem-
DF, 12 set. 1990. Suplemento. - Produtos de Vegetais não esterilizados com líquido de co- se deste item, os alimentos definidos em outros Regulamentos Téc-
4.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 1.428, de 26 de no- bertura acidificado: máximo 4,5 nicos específicos.
vembro de 1993. Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de 5.2. Umidade: 2.3. Composto Líquido Pronto para o Consumo: é o produto
Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 dez. 1993. Seção - Produtos de Vegetais secos ou desidratados (exceto pro- que contém como ingrediente(s) principal(is): inositol e ou gluco-
1. dutos embalados a vácuo ou em atmosfera modificada): máxima 12 ronolactona e ou taurina e ou cafeína, podendo ser adicionado de
4.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 326, de 30 de julho de % (g/100g) vitaminas e ou minerais até 100% da Ingestão Diária Recomendada
1997. Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-sanitárias - Produtos de Frutas secos ou desidratados (exceto frutas (IDR) na porção do produto. Pode ser adicionado de outro(s) in-
e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produto- secas tenras): máxima 25 % (g/100 g) grediente(s), desde que não descaracterize(m) o produto.
res/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 6. REQUISITOS GERAIS 2.4. Preparado Líquido Aromatizado: é o produto obtido a
DF, 01 ago. 1997. Seção 1. 6.1. Os produtos devem ser obtidos, processados, embalados, partir de água, adicionado obrigatoriamente de aroma(s), podendo
4.7. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 27, de 13 de janeiro de armazenados, transportados e conservados em condições que não pro- conter outro(s) aditivo(s) previsto(s) em Regulamento Técnico es-
1998. Regulamento Técnico Referente à Informação Nutricional duzam, desenvolvam e ou agreguem substâncias físicas, químicas ou pecífico. O produto não pode ser adicionado de gás carbônico (dió-
Complementar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jan. 1998. biológicas que coloquem em risco a saúde do consumidor. Deve ser xido de carbono), açúcar e outro(s) ingrediente(s).
Seção 1. obedecida a legislação vigente de Boas Práticas de Fabricação. 3. DESIGNAÇÃO
4.8. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 29, de 13 de janeiro de 6.2. Os produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos 3.1. Misturas para o Preparo de Alimento: devem ser de-
1998. Regulamento Técnico referente a Alimentos para Fins Espe- específicos de Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia de signadas de “Mistura...” ou “Pó...” ou expressão equivalente seguido
ciais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jan. 1998. Seção 1. Fabricação; Contaminantes; Características Macroscópicas, Micros- do nome do alimento a ser obtido após o preparo. Pode ser acrescida
4.9. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 685, de 27 de agosto de cópicas e Microbiológicas; Rotulagem de Alimentos Embalados; Ro- de designações consagradas pelo uso e ou expressões relativas ao
1998. Regulamento Técnico de Princípios Gerais para o Estabele- tulagem Nutricional de Alimentos Embalados; Informação Nutricio- processo de obtenção, finalidade de uso, característica específica ou
cimento de Níveis Máximos de Contaminantes Químicos em Ali- nal Complementar, quando houver; e outras legislações pertinentes. ingrediente que caracteriza o alimento a ser preparado.
mentos e seu Anexo: Limites máximos de tolerância para conta- 6.3. A utilização de vegetal ou parte de vegetal ou cogumelo, 3.2. Alimentos Semi-Prontos ou Prontos para o Consumo:
minantes inorgânicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 ago. que não são usados tradicionalmente como alimento, pode ser au- devem ser designados por denominação consagrada pelo uso. A de-
1998. Seção 1. torizada desde que seja comprovada a segurança de uso, em aten- signação pode ser acrescida de expressões relativas ao(s) ingredien-
4.10. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº. 16, de 30 de dimento ao Regulamento Técnico específico. te(s) que caracteriza(m) o produto, processo de obtenção, forma de
abril de 1999. Regulamento Técnico de Procedimento para Registro 7. REQUISITOS ADICIONAIS DE ROTULAGEM apresentação ou característica específica.
de alimentos e ou novos ingredientes. Diário Oficial da União, Bra- 7.1. Deve constar no rótulo do produto Guaraná: 3.3. Composto Líquido Pronto para o Consumo: deve ser
sília, DF, 03 dez. 1999. Seção 1. a) a advertência em destaque e em negrito: “Crianças, ges- designado de “Composto Líquido Pronto para o Consumo”, podendo
4.11. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº. 17, de 30 de tantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades devem consultar ser acrescido da expressão “à base de”, especificando o(s) ingre-
abril de 1999. Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes o médico ou nutricionista antes de consumir o produto”; e diente(s) principal(is) conforme descrito(s) no item 2.3.
Básicas para a Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Diário b) a informação da quantidade de cafeína presente na porção 3.4. Preparado Líquido Aromatizado: deve ser designado de
Oficial da União, Brasília, DF, 03 mai. 2004. Seção 1. indicada pelo fabricante. “Preparado Líquido Aromatizado”.

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