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#3 Log - Qualidade (2021 - Etepac)
#3 Log - Qualidade (2021 - Etepac)
Educação a Distância
Recife
Revisão Diagramação
Edjailson de Araujo Moura Jailson Miranda
Eliane Barbosa dos Santos
Coordenação Executiva
Coordenação de Curso George Bento Catunda
Eliane Barbosa dos Santos Renata Marques de Otero
Manoel Vanderley dos Santos Neto
Coordenação Design Educacional
Deisiane Gomes Bazante Coordenação Geral
Maria de Araújo Medeiros Souza
Design Educacional Maria de Lourdes Cordeiro Marques
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger
Helisangela Maria Andrade Ferreira Secretaria Executiva de
Izabela Pereira Cavalcanti Educação Integral e Profissional
Jailson Miranda
Roberto de Freitas Morais Sobrinho Escola Técnica Estadual
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Descrição de imagens
Jonara Medeiros Siqueira Gerência de Educação a distância
Sumário
Introdução .............................................................................................................................................. 5
1.3.1 5S............................................................................................................................................................ 10
Conclusão ............................................................................................................................................. 38
Referências ........................................................................................................................................... 39
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Competência 01
Você sabia!
A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um
modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, não importando a
sua dimensão.
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Competência 01
Figura 01 – ISO
Fonte: https://wwconsultoria.com.br/curso-de-migracao-do-sgq-para-iso90012015/
Audiodescrição da figura: A figura mostra um globo com alguns traços e a sigla ISO escrita no meio dele, dando ideia de
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Competência 01
representação mundial da organização. Em seu entorno está escrito International Organization for Standardisation,
abaixo 9001:2015. Fim da audiodescrição.
1. Escopo
2. Referência normativa
3. Termos e definições
4. Contexto da organização
5. Liderança
6. Planejamento
7. Apoio
8. Operação
9. Avaliação de desempenho
10. Melhoria
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Competência 01
Você já viu num comercial de TV, num anúncio de ônibus, ou em qualquer outro meio de
comunicação, a menção de que certa empresa é certificada em uma norma? Pois então, uma
certificação pode ser entendida como um processo em que uma entidade que não está ligada à
empresa, chamada de entidade de terceira parte, é contratada para avaliar se aquela empresa atende
à norma técnica na qual solicitou avaliação. Se a empresa estiver atendendo à norma que está sendo
avaliada, ela recebe a certificação. Estas entidades avaliadoras precisam ser autorizadas pelos
organismos que criam as regras a emitir tais certificações, do contrário, não serão válidas.
São várias as atividades que podem ser usadas para obter a certificação, que podem estar
relacionadas com:
• A análise de documentação;
• Auditorias e inspeções na empresa;
• Entrevistas com funcionários;
• Coleta e ensaios de produtos, no mercado ou na fábrica, com o objetivo de avaliar a referida
conformidade e sua manutenção e Etc.
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Competência 01
É importante você saber que implantar ou certificar uma certa norma, não resolve os
problemas das empresas. Elas são ações que ajudam muito, mas não trazem solução mágica, porque
deve haver um forte comprometimento da alta direção, bem como engajamento de todos os setores
da empresa em obter bons resultados e mantê-los.
1.3.1 5S
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Competência 01
O conceito de 5S possui como base as cinco palavras japonesas cujas iniciais formam o
nome do programa.
Como você pode perceber, na imagem acima aparecem as palavras: Seiri, Seiton, Seiso,
Seiketsu e Shitsuke, que migradas para o Português foram traduzidas como “sensos”, visando não
descaracterizar a nomenclatura do programa. São eles: senso de utilização, senso de organização,
senso de limpeza, senso de saúde e senso de autodisciplina. A seguir, serão verificados,
separadamente, os conceitos de cada um dos 5S:
Significa utilizar materiais, ferramentas, equipamentos, dados, etc. com equilíbrio e bom
senso. Onde é realizado o descarte ou realocação de tudo aquilo considerado dispensável para
realização das atividades. Os resultados da aplicação do Senso de Utilização são imediatamente
evidenciados.
• Ganho de espaço
• Facilidade de limpeza e manutenção
• Melhor controle dos estoques
• Redução de custos
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Competência 01
• Economia de tempo;
• Facilidade na localização das ferramentas;
• Redução de pontos inseguros.
A tradução para a palavra SEISO é limpeza. Este senso define a importância de eliminar a
sujeira, resíduos ou mesmo objetos estranhos ou desnecessários ao ambiente. Trata-se de manter o
asseio do piso, armários, gavetas, estantes, etc. O senso de limpeza pode ir além do aspecto físico,
abrangendo também o relacionamento pessoal onde se preserva um ambiente de trabalho onde
impere a transparência, honestidade, franqueza e o respeito. A aplicação do senso de limpeza traz
como resultado:
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Competência 01
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Competência 01
contínua dos produtos ou serviços, principalmente através da mudança cultural, a fim de se obter a
vantagem competitiva necessária que será colhida a curto, médio e longo prazo.
1.3.2 Benchmarking
Agora, será tratado o método benchmarking. Esse método, apesar de muito importante
não é bem praticado pelas organizações. As organizações, de um modo geral, citam que o adotam,
mas pecam na sua utilização por não seguirem as etapas de implantação.
É importante esclarecer, desde já, que benchmarking, por ser um processo sistemático,
utiliza uma metodologia de trabalho. Não se trata de, simplesmente, fazer uma visita a outra
empresa, a fim de trocar informações. Promover uma visita é extremamente saudável e até faz parte,
em dado momento, da metodologia, mas não basta.
Este processo deve ser contínuo, visando sempre à comparação entre produtos/serviços
e práticas empresariais, preferencialmente de empresas líderes do seu mercado. É utilizado para
identificar as melhores práticas e, posteriormente, adequá-las à realidade da empresa.
As informações obtidas através deste processo são extremamente valiosas, devendo ser
tratadas como tal. É um processo de aprendizado com o outro, sendo possível analisar e identificar o
que está sendo feito de forma errada. Mas é importante lembrar que a cópia pura e simples de
práticas e estratégias neste processo pode ser fatal para sua empresa.
Assim, pode-se dizer que o Benchmarking é a procura contínua pelo ponto de referência
para medição de competências dentro do seu negócio. Abaixo listamos alguns outros pontos
importantes a considerar sobre o assunto, fique atento (a).
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Competência 01
A seguir, você poderá observar todos esses tipos de Benchmarking na figura ilustrativa.
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Competência 01
escala com flecha ascendente, a terceira um prédio com setas circulando o mesmo, quarto dois prédios com setas
circulando entre os dois e quinto uma escala ascendente com uma lupa sobre a mesma. Fim da audiodescrição.
1.3.3 Reengenharia
Nessa seção, você irá conhecer a reengenharia, que se caracteriza por uma busca e radical
reformulação das empresas que adotam.
Basicamente, o sistema administrativo, denominado reengenharia, pode ser definido
como:
A utilização desta ferramenta de gestão deve sempre primar por repensar e reinventar os
procedimentos principais da organização, tais como: serviço prestado ao cliente, desenvolvimento de
novos produtos, cultura organizacional, etc. Com o objetivo claro de aumentar
a produtividade, através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente.
Como utilizá-la?
Como dito anteriormente, a reengenharia questiona toda a forma de trabalhar de uma
organização, gerando uma redefinição total de processos. Por este motivo, a sua utilização e
implementação precisa passar primeiro por um processo de definição de estratégia e recolhimento
de informações sobre necessidades e expectativas dos stakeholders, a fim de mapear os processos
que requerem melhorias. Feito isso, os gestores poderão vislumbrar quais são os pontos que devem
ser otimizados e os que serão descartados, caso não tenham valor real para a organização.
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Competência 01
As melhorias obtidas pela utilização desta ferramenta podem ser observadas em três
níveis gerais: redução de custos, redução de tempo das atividades e melhoria da qualidade dos
serviços prestados. Isto se deve, principalmente, ao aumento da eficiência nos processos e atividades
do negócio.
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Competência 02
• Qualidade
Qualidade é uma das palavras-chaves mais difundidas junto à sociedade e também nas
empresas (ao lado de palavras como produtividade, competitividade, integração etc.). No entanto,
existe certa confusão no uso desse termo. A confusão é pelo uso genérico com que se emprega esse
termo para representar coisas bastante distintas. Assim para muitos, qualidade está associada a
atributos importantes de um bem, como desempenho técnicos ou duráveis. Sob esse olhar, um
produto com melhor desempenho teria mais qualidade que um produto equivalente, mas com
desempenho técnico inferior.
Como estamos em uma democracia também temos que ver o olhar de outras pessoas que
entendem que a qualidade nada mais é que: associar à satisfação dos clientes quanto à adequação
do produto ou uso. Ou seja, qualidade é o grau com o qual o produto atende com satisfação às
necessidades do cliente durante seu uso.
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Competência 02
Até o período que antecedeu a revolução industrial, a qualidade era uma atividade de
autocontrole, realizada pelos artesãos. Nessa fase, o artesão desenvolvia todas as atividades:
concepção, escolha de materiais, produção e comercialização, mantendo assim um contato direto
com os clientes. Produziam-se pequenas quantidades de cada produto, e as peças eram ajustadas
manualmente. Veja na figura abaixo, estudante, um modelo de produção artesanal.
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Competência 02
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Competência 02
Então, estudante como você pode ver na imagem acima, as duas bolinhas azuis que estão
fora do limite de controle, nos períodos de 20.01.2021 e 21.01.2021, também podem ser chamados
de ponto fora da curva, ou seja, uma variação devido a causas específicas, que é onde o profissional
da qualidade tem que agir para procurar esse erro e solucionar.
No link da fonte da imagem tem uma opção de baixar uma planilha da Carta de Controle
para você poder treinar em casa ou, até mesmo, aplicar na empresa que trabalha. Você vai ver como
é fácil e simples de aplicar essa técnica da gestão de qualidade, onde consistem em se ter dois
parâmetros mínimos e máximos, onde tudo que for produzido ou verificado se enquadra dentro
desses parâmetros. Aquele que ficar fora dessa linha, deve ser analisado de forma mais aprofundada
e descobrir o possível erro para esse ponto fora da curva.
A partir do final da década de 30, H.F. Dodge e H.G. Roming, também no Laboratório Bell,
desenvolveram técnicas para a inspeção de lotes de produção por amostragem, baseadas na
abordagem probabilística para a previsão da qualidade do lote a partir da mesma amostra. As técnicas
de inspeção se consolidaram como ferramenta de controle de qualidade muito mais rápidas do que
se esperava, essa técnica era muito simples e aumentava a precisão do processo de inspeção.
Assim, na primeira metade do século passado, tanto o desenvolvimento conceitual como
as práticas de controle da qualidade eram voltadas para a inspeção e controle dos resultados dos
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Competência 02
No seu tempo, a qualidade era muito voltada a controles estatísticos e o mesmo acabou
mudando esse fato. Ele foi responsável por divulgar ainda mais o princípio de Pareto (Princípio 80x20,
como na figura a seguir), proposto pelo economista italiano Vilfredo Pareto, no âmbito
organizacional.
Observe a imagem abaixo onde mostra o princípio de 80x20 proposto por Vilfredo.
No âmbito organizacional, Pareto Vilfredo apregoa que 80% dos problemas provem de
20% das causas. Isso não significa que devemos desprezar as demais causas, mas que devemos dar
mais atenção àquilo que é mais relevante para a empresa, que trará resultados em curto prazo.
Com a publicação do Manual de Controle da Qualidade, em 1950, de Juran, o controle da
qualidade ganhava novas dimensões, incluindo todas as atividades do ciclo produtivo do
desenvolvimento ao pós-venda. Juran argumentava que, para adequação do produto ao uso, todos
os processos, direta ou indiretamente relacionados ao ciclo produtivo, devem ser direcionados para
o atendimento das expectativas do cliente. Ou seja, o conceito de qualidade devia ser incorporado a
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Competência 02
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Competência 02
• Políticas de qualidade.
• Padrões.
• Avaliação e conformidade dos padrões.
• Ação corretiva.
• Planejamento de melhorias baseado em ações e decisões dos diversos setores.
Suas teorias afirmavam que a qualidade envolvia o trabalho de todos na organização, que
os setores deveriam promover inter-relacionamento e de acordo com a sua filosofia, isso
possibilitaria menos erros porque promoveria uma visão multidisciplinar sobre os produtos e
processos.
Ele foi o criador do conceito do controle da qualidade total (TQC – Total Quality Control)
e defendia fortemente que a qualidade era uma filosofia de gestão, um compromisso com a
excelência, por isso recomendava que as empresas implantassem o TQC.
Para o TQC, a qualidade é superar as expectativas dos clientes e de todos os stakeholders
(partes interessadas). Na verdade, a palavra “controle”, no TQC, tem um significado mais amplo do
que simplesmente controlar as atividades, ela representa uma ferramenta de gestão com quatro
etapas que são: definir os padrões de qualidade, avaliar a conformidade com estes padrões, agir
quando os padrões são excedidos e planejar aprimoramentos nos padrões.
De acordo com a figura abaixo, veja como aconteceu essa evolução da qualidade, observe
que quanto mais o tempo passa mais a qualidade aumenta, até chegar a qualidade total.
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Competência 02
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Competência 02
Só muitos anos mais tarde, depois de o Japão demonstrar para o mundo sua
superioridade em qualidade, é que Deming passou a ser solicitado por empresas americanas a
proferir palestras sobre seus ensinamentos em gestão da qualidade.
1. Constância de propósitos;
2. Adotar uma nova filosofia;
3. Não depender da inspeção como via para a qualidade;
4. Selecionar um fornecedor preferencial com base na confiança e qualidade;
5. Melhoria constante e contínua nos processos de produção;
6. Promover treinamento no local de trabalho;
7. Incentivar a liderança em todos os níveis;
8. Eliminar o medo;
9. Quebrar barreiras departamentais;
10. Eliminar slogans e metas numéricas impostas;
11. Eliminar gerenciamento por objetivos e por meio de números;
12. Não classificar desempenho por números;
13. Instituir programa de melhoria pessoal e educação;
14. Mostrar a mudança como sendo tarefa de todos.
Este japonês é muito conhecido por ter batizado uma das ferramentas de análise de
causas mais aplicadas mundialmente até hoje, o diagrama de Ishikawa, também conhecida como 6M
ou diagrama de causa e efeito. Você verá um pouco mais sobre esta ferramenta nesta disciplina. As
contribuições dele têm influencias de Deming e Juran.
Ishikawa é um guru da qualidade, principalmente por reforçar a utilização das sete
ferramentas da qualidade, nascido no Japão, de uma família de grande tradição industrial, graduou-
se em química aplicada em 1939 e doutorou-se em 1960.
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Competência 02
Ele contribuiu tanto para qualidade como para gestão de empresas, foi o guru que mais
enfatizou o lado humano da qualidade a exemplo, podemos citar os CCQ – Círculos de Controle de
Qualidade, que são reuniões regulares entre grupos de trabalho de uma determinada área da
empresa (podendo ser de áreas diferentes) que se unem para discutir sobre os problemas da
qualidade. O interessante é que eles geralmente são voluntários nesse trabalho.
1. Os Principais Conceitos
Ishikawa é mais conhecido pelos seus Círculos de Qualidade é claro e o seu “Universal
Diagrama de Ishikawa”. No seu trabalho, ele se debruçou em particular atenção, ao uso de
ferramentas estatísticas simples, que teve e tem a finalidade de analisar quais problemas da
qualidade atacar em primeiro lugar. Um outro ponto importante de acordo com Ishikawa é da ênfase
a uma boa recolha de dados e à sua apresentação ao uso de Gráficos de Pareto e de Diagramas de
Causa-Efeito.
Ele usava os Diagramas de Causa-Efeito, assim como as demais ferramentas para ajudar
equipes ou círculos de qualidade nos processos de melhoria contínua de qualidade. Estas ferramentas
são muito úteis para encontrar, documentar e analisar as causas responsáveis pelas variações de
qualidade num determinado processo.
Ishikawa foi ainda responsável pela tradução, integração e expansão dos conceitos de
Demming e Juran, dentro da cultura empresarial Japonesa.
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Competência 02
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Competência 02
Existe ainda um sétimo “M” que tem a origem na palavra em inglês Management que por
sua vez está relacionado à gestão. É importante ressaltar, que nem todos os M’s necessariamente
devem ser utilizados, pois em alguns casos, podem não ser aplicáveis. A ideia de tentar “encaixar”
todos os M’s seria permitir à equipe pensar em todas as possibilidades e visualizar outros fatores que
podem impactar no problema. Isto evita com que o profissional de logística fique focado somente em
uma causa principal.
Abaixo, você pode verificar uma figura onde já se mostra o diagrama Espinha de Peixe
montado e todo preenchido.
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Competência 02
1. Definir o problema
Primeiro passo, definir o problema (a cabeça do peixe). Para tanto, evite ser genérico na
definição do problema, prefira definir de forma objetiva e em termos de qualidade que possa ser
mensurável.
3. Reúna a equipe
Este é o momento de gerar um brainstorm sobre o problema, levando em consideração
a estrutura dos 6M’s. É interessante participar das trocas de informações (tempestades de ideias)
entre pessoas que estão relacionadas com os problemas de outras áreas, com diferentes perspectivas
que agregam valores para o momento.
1. Qualidade;
2. Custo;
3. Entrega/Atendimento;
4. Moral;
5. Segurança.
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Competência 02
Uma das suas principais contribuições foi à criação dos seus sete instrumentos do
controle da qualidade que, na sua opinião, cerca de 95% dos problemas de qualidade podem ser
resolvidos com estas ferramentas.
1. Gráfico de Pareto,
2. Diagramas de Causa-Efeito (atualmente Diagrama de Ishikawa),
3. Histogramas,
4. Folhas de Verificação,
5. Gráficos de Dispersão,
6. Fluxogramas,
7. Cartas de Controle.
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Competência 02
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Competência 02
A Gestão da Qualidade Total (GQT ou TQM) é uma opção para a reorientação gerencial
das organizações, que possui como pontos básicos:
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Competência 02
Além dos Princípios da Gestão da Qualidade, outro ponto importantíssimo para você,
estudante, é conhecer as 7 (sete) Ferramentas básicas da Gestão da Qualidade.
Logo abaixo, temos a figura que vai lhe mostrar as principais ferramentas da qualidade.
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Competência 02
Elas são chamadas básicas porque são suficientes para pessoas com pouco treinamento
formal em estatística. E também porque podem ser usadas para resolver a maioria das questões
relacionadas à Gestão da Qualidade e a melhoria contínua do sistema.
Seguem links com vídeos explicando como cada uma delas funciona:
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Competência 02
Prezado (a) estudante, chegamos ao nosso último tópico, e antes de começar a tratar
sobre o mesmo, gostaria de dizer como foi prazeroso ter você acompanhando esse caderno de forma
a melhorar ainda mais os seus conhecimentos a respeito desse tema tão importante chamado Gestão
da Qualidade.
Podemos dizer que esta é a fase atual, mas não a última. Alguns também chamam de
gestão estratégica da qualidade e ela é marcada pela migração da análise do produto ou serviço para
a ideia de um Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ. A qualidade deixa definitivamente de ser vista
apenas como aspectos do produto/serviço e responsabilidade apenas de um setor e passa a ser uma
atribuição de toda a organização.
Hoje, alguns falam que a qualidade está na fase do Planejamento Estratégico, outros
falam que está na fase da Excelência da Qualidade. Seja como for, um fato comprovado é que
frequentemente, novos programas, métodos ou ferramentas são aplicados na qualidade, o que
comprova que a evolução não parou. Afinal, uma das características da qualidade é a melhoria
contínua, não é?
Você pode perceber a relação entre as ferramentas e conceitos dessa semana? Então,
não se esqueça de nenhum deles. Caso tenha dúvidas, volte a ler o material sempre que necessário.
Agora que você já aprendeu todos estes conceitos sobre a qualidade, está mais do que
pronto (a) para seguir em frente e aplicar tudo que aprendeu na sua casa, no seu trabalho e com seus
amigos.
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Competência 02
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Conclusão
Caro (a) estudante, com o término destas duas semanas você certamente adquiriu vários
novos conhecimentos sobre qualidade. Se você explorou todos os recursos desta metodologia
adequadamente, ou seja, viu os vídeos, leu todo o caderno, leu os destaques e acessou os links
sugeridos, fez as atividades e interagiu no encontro presencial, você tem um diferencial: além de
saber estes conceitos, saberá como aplicá-los.
Num cenário globalizado e com algumas crises econômicas em todo o mundo, a grande
maioria das empresas de hoje, independente do porte, busca por soluções para melhorar os seus
resultados e muitas destas soluções estão relacionadas com a qualidade.
Você viu neste caderno que o conceito de que qualidade é feita pelo setor de qualidade
está errado! Todos os setores têm a sua responsabilidade em fazer cumprir as práticas da qualidade
que levarão as empresas a melhorarem seus resultados, então você, como técnico em logística, não
terá dificuldade de se inserir numa empresa com este perfil ou, no caso de trabalhar numa empresa
que ainda não usa as práticas que aprendeu aqui, você poderá sugeri-las.
A qualidade não está num papel, ela está no dia a dia. A qualidade não se faz
simplesmente com papéis, a mesma se faz com pessoas. Pessoas como você, que buscam por um
diferencial.
Agora que você concluiu mais uma disciplina, lembre-se de que tudo que você aprendeu
será muito útil para sua atuação como técnico no mercado de logística.
Prezado (a) estudante, muito sucesso em sua jornada!
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Referências
CITISYSTEMS. Figura 09: Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa. Disponível em:
<https://www.citisystems.com.br/diagrama-de-ishikawa/> Acesso em: 16 jun. 2021.
CORRÊA, Henrique. CORRÊA, Carlos. Administração de produção e de operações. Editora Atlas, 2005.
MARSHALL Junior, Isnard. Gestão da Qualidade / Isnard Marshall Junior... [et al.] – 10. Ed. – Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2012. 204p. (Gestão Empresarial (FGV Management)).
MOURA, E. C. Figura 02: Seta da evolução ISO 9001. Fonte: (Autor). 2019.
PORTAL ADMINISTRAÇÃO. Figura 07: Princípio de Pareto. Disponível em: <https://www.portal-
administracao.com/2014/04/diagrama-de-pareto-passo-a-passo.html> Acesso em: 09 jun. 2021.
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WORDPRESS. Figura 03: Ciclo dos 5S. Disponível em:
<https://hemetec.wordpress.com/2018/02/25/apresentacao-do-programa-5s-aos-alunos-da-etec-
de-franco-da-rocha/> Acesso em: 28 jun. 2021.
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Minicurrículo do Professor
Edjailson Moura
Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade de Santo Amaro. MBA em
Logística empresarial pela UPE - FCAP. Tec. em Logística empresarial – GETEC; Tec. em Marketing-
ESAB. Docente pela escola Alcides do nascimento Lins ETE Camaragibe-PE; Docente pela escola
Técnica Estadual Luiz Alves Lacerda Cabo de Santo Agostinho – PE. Experiência na área de Marketing
Empresarial, logística de transportes, implantação de ferramentas da qualidade na Empresa Recife
madeira. Gerente de Marketing e Propaganda, comercialização entre portos nacionais e
internacionais na Komboogie Brasil. Administrador da área de marketing e expedição na Empresa
Atacado do vidro; sólida experiência em educação de jovens e adultos, além de treinamentos e
consultoria na área de atribuição da Logística.
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