Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE ESTUDAL DE GOIÁS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS

ADELSON DA CUNHA TRIGUEIRO FILHO


JULIANA RODRIGUES BERNARDES

A FOME E O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS

Jataí
2008
UNIVERSIDADE ESTUDAL DE GOIÁS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS

ADELSON DA CUNHA TRIGUEIRO FILHO


JULIANA RODRIGUES BERNARDES

A FOME E O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS

Trabalho apresentado à disciplina de Biotecnologia como


instrumento de avaliação, pela Universidade Estadual de
Goiás – UnU de Jataí
Orientadora: Professora Fabiana Prado

Jataí
2008
Introdução

A questão da fome no mundo e no Brasil é apontada pelos estudiosos com tendo


causas várias. Cada um defende uma tese. Muito se discute e pouco se faz e
enquanto isso, milhares de toneladas de alimentos são jogadas no lixo.
O desperdício se dá em todas as fases da produção de alimentos, desde o seu
plantio e colheita, até o consumidor final. Calcula-se que hoje, no Brasil, 20% de
toda a sua produção agrícola se perde durante a colheita e que outro tanto durante o
transporte ou devido a embalagens inadequadas. Esta perda só não se compara aos
países do primeiro mundo, onde ela é menor, mas há países que perdem até 70%
de sua produção devido a causas diversas.
Outro fato que se deve destacar em relação ao Brasil é o de que existe uma lei
que não permite que restaurantes distribuam as sobras de alimentos. Não aqueles
que sobraram nos pratos, mas os não-consumidos. Se isso fosse permitido, algumas
toneladas de alimentos de boa qualidade e já preparados poderiam ser distribuídas
entre as camadas mais pobres da sociedade.
Nosso país é atualmente chamado “Brasil do desperdício”. Um país onde milhões
de pessoas passam fome e joga mais de 40% de sua produção fora.

Objetivo

Nos dias de hoje a conscientização é o melhor “remédio para algumas doenças”,


este trabalho tem por objetivo maior informar a todos o que acontece com o
desperdício no Brasil e no mundo e mostrar também os malefícios que essa atitude
trás a todos.
Metodologia
A perda é a pior praga da agricultura. E essa praga precisa ser combatida.
No campo, os problemas vão desde danos mecânicos, calor, umidade, pragas,
microorganismos, roedores e pássaros até a falta de treinamento daqueles
trabalham na lavoura. Sem embalagens que permitam a troca de calor, por exemplo,
grande parte dos alimentos estraga antes de chegar ao comércio, mas essa é só
uma parte do problema que afeta os alimentos no caminho entre o campo e as feiras
e supermercados. O transporte é uma das etapas mais complicadas do processo.
No Brasil, apenas 80 mil caminhões têm sistema de refrigeração. A maioria do
transporte de alimentos é feita sem esse sistema.
Para contribuir com a redução de tamanho desperdício, o consumidor deve começar
em casa. De acordo com os dados da Embrapa, uma família de classe média
desperdiça aproximadamente 500g de alimentos por dia, ou 180 quilos por ano. Em
20 anos, é 3.600 quilos desperdiçados, o suficiente para dar diariamente um quilo de
alimento para uma criança dos seus 0 a 10 anos. Devemos então nos conscientizar
e por o hábito de não desperdiçar em nossa rotina.

Resultado/Discussão
Então já que esse assunto é tão preocupante e o prejuízo é enorme, onde
está nossas autoridades para fazerem um maior monitoramento desses alimentos,
para que eles tem um menor desperdício?
A conscientização é muito importante, mas não é tudo, as autoridades tem
sim que por a mão na massa e exigir leis ou por fiscais para ver o processo desses
alimentos do inicio ao fim.

Conclusão

Mais do que informações, são suficientes a sensibilização das pessoas para o


cuidado com a própria alimentação e saúde. Reduzir o desperdício seria pelo maior
aproveitamento de todos os financeiramente do próprio agricultor que poderia
vender mais e até mesmo cobrar um pouco a menos do que é cobrado no alimento,
pois o custo de produção é alto mas para comercialização o lucro é baixo, e se
tivesse uma perda a menos dessa produção ele teria uma renda maior.
Ao desperdiçarmos toneladas de alimentos diariamente, contribuímos para a
degradação econômica e social do nosso país, prejudicando a saúde de milhões de
pessoas.

Referências Bibliográficas

OLIVEIRA, Kelly. Mudança de atitudes reduz desperdício. Agência Brasil, out.


2007. Disponível em http//bandeijao.incubadora.fapesp.br. Acesso em 22 jun. de
2008.

Responsabilidade Ambiental na Prática: Combate ao Desperdício e


Preservação da Natureza. Disponível em http://www.natureba.com.br. Acesso em 22
jun de 2008.

___________ Os riscos das terapias alternativas. Revista Veja, 1749 ed. São
Paulo, 01 maio 200. Holofote, p.26

___________ Brasil do desperdício. Fantástico, ago. 2007. Disponível em


http://fantastico.globo.com. Acesso em 06 jul. 2008.

Você também pode gostar