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Geografia do Estado de Goiás

MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA

Modernização da Agricultura e Urbanização do Território Goiano

COMECE SABENDO

Relativamente à modernização da agricultura, à urbanização e à demografia do território


goiano, e ao atual panorama econômico do estado de Goiás, saiba que a partir das últimas
décadas do século passado, a economia goiana viu o agronegócio expandir-se e ampliou seu
parque industrial.

O Estado de Goiás é caracterizado pela forç a que possui no setor primário, contribuindo não
só pelo crescimento e desenvolvimento da economia regional, como também se destacando
no Brasil como Estado de grandes potencialidades na agropecuária.

Vários produtos da Economia Agrı́cola goiana têm grande ênfase na Formaç ão do Produto
Agrı́cola Brasileiro, como a Pecuária, tanto de corte como de leite, o arroz, o feijão, o milho,
a soja – principais produtos que são aqui produzidos com destaque na produç ão agrı́cola
nacional, além do algodão que já esteve nos primeiros lugares na produç ão agrı́cola nacional.

O Estado de Goiás destaca-se hoje na produç ão pecuária com um dos maiores rebanhos
bovinos, disputando a primazia com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. A bacia leiteira conta
também com um grande número de cabeç as, dividindo com Minas Gerais o primeiro lugar
na produç ão de leite no paı́s.

Recentemente, a cana-de-aç úcar também tem ocupado uma posiç ão considerada de grande
destaque pelas inúmeras usinas que aqui vieram se instalar para produzir, além do álcool
hidratado, produzir também uma cota considerável de aç úcar.

Com o aparecimento do sistema nacional de pesquisa agropecuária, com o advento da


Embrapa em 1973, terminava, finalmente, em Goiás, uma agricultura e pecuária voltada
somente para a produç ão através do incremento da área agricultável.

O aparecimento do “Modelo Institucional de Pesquisa Agropecuária” promoveu o surgimento


de uma mudanç a tecnológica que vem rendendo um aumento constante na produtividade
de nossas principais culturas, além de fornecer conhecimentos cientı́ficos necessários à
reduç ão de custo de produç ão em diversas outras culturas tradicionais no Estado de Goiás,
que vem se destacando na agricultura do Paı́s.

Recentemente, houve uma mudanç a na estrutura de formaç ão da renda em Goiás, atribuı́da
por vários fatores.
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A agropecuária deixou de ser o setor que contribuı́a com uma percentagem maior para a
formaç ão de nossa renda interna, deixando para o setor terciário (Comércio, transportes,
instituiç ões financeiras, governo e aluguéis), a primazia de participar hoje com um percentual
maior.

A modernizaç ão das atividades econômicas, principalmente a urbanizaç ão, é responsável por
esta mudanç a de estrutura da formaç ão da renda. A década de 70 foi marcante para as
mudanç as de composiç ão advindas, principalmente pelas alteraç ões de participaç ão da
agricultura de um lado e da indústria de outro.

Um dos aspectos relevantes da modernizaç ão agrı́cola em Goiás, a partir dos anos 70, foi a
grande quantidade de programas do Governo Federal com que o Estado de Goiás foi
agraciado.

Em funç ão de sua grande extensão territorial, Goiás recebeu os benefı́cios de inúmeros
programas governamentais que ajudaram a implantar uma agricultura mais moderna que
contribuiu para a arrancada inicial, tendo uma infra-estrutura adequada ao desenvolvimento
da agropecuária que foi iniciada graç as aos investimentos que os programas propiciaram.

O norte de Goiás teve suas terras agraciadas em virtude de estar no contexto da Amazônia
Legal e o Centro-Sul com vários outros programas, inclusive as terras do cerrado, ensejando
a criaç ão da Superintendência da Região Centro- Oeste – Sudeco.

Os programas federais foram concebidos com uma filosofia de ajudar na produç ão agrı́cola
moderna caracterizando-se pela produç ão com a utilizaç ão de tecnologia altamente eficaz
para o aumento também da produtividade no setor .

A criaç ão da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), ajudou no


desenvolvimento da Amazônia legal e o Estado de Goiás se beneficiou muito dos programas,
principalmente aqueles voltados para o setor agropecuário.

Também, o norte de Goiás foi beneficiado com outro programa governamental. O Proterra
(Programa de redistribuiç ão de terras e de estı́mulo à agroindústria do Norte e Nordeste).

A pavimentaç ão da Belém – Brası́lia foi feita com recursos do Proterra, que também ajudou
pequenos e médios produtores. Ainda sobre a SUDAM, seus recursos foram destinados
também às agroindústrias da região, onde foram implantados frigorı́ficos, laticı́nios, usinas
de álcool e alguns projetos de mineração.

Vários programas especiais contribuı́am para a agricultura de Goiás como vimos e


mencionamos anteriormente. Contudo, o Polamazônia, o Polocentro e Região Geo-
Econômica de Brası́lia, marcaram de maneira decisiva, uma arrancada no processo de
modernizaç ão da agricultura.
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Cada um desses programas especiais foram criados visando objetivos especı́ficos e que, para
o Estado de Goiás, tiveram uma grande importância pela contribuiç ão para a agropecuária.

O Polamazônia baseou-se em um objetivo de criar “mecanismos geradores de emprego e


criaç ão de instrumentos sociais capazes de elevar o padrão de vida e o bem-estar das
comunidades envolvidas” . Na área de influência do Polamazônia, o Estado de Goiás foi
agraciado com um grande centro de pesquisa agropecuária em Araguaı́na que mais tarde foi
repassado para o Estado do Tocantins, quando da criaç ão daquele Estado.

O programa visava, além de incentivar os projetos agropecuários, também o


desenvolvimento urbano e o setor de transportes.

O Polocentro (Programa de Desenvolvimento do Cerrado), também com um destaque para


investimento na área da agropecuária, destinava-se com grande ênfase a “modernizaç ão das
atividades agropecuárias no Centro-Oeste e oeste de Minas Gerais” .

Os recursos para infra-estrutura, pesquisa agropecuária e financiamento rural foram


destacados no Polocentro, que destinou um grande volume de recursos para estas atividades,
principalmente no Estado de Goiás. O desenvolvimento da área do Cerrado com destaque
para a mecanizaç ão agrı́cola, armazenagem e energia elétrica, também foram contemplados
dentro do programa.

O programa denominado de Região Geo-Econômica de Brası́lia tinha como objetivos alocar


investimentos em infra-estrutura e créditos abertos para a agropecuária e agroindústria,
visando oferecer estes benefı́cios para a cidade de Brası́lia e as cidades vizinhas, para seu
abastecimento.

A grande contribuiç ão dos inúmeros créditos rurais e diversos programas para a agricultura
de Goiás foi o aumento sistemático que aconteceu na utilizaç ão dos insumos modernos, bem
como a aquisiç ão de máquinas e equipamentos que conseguiram proporcionar uma
modernizaç ão da agricultura nestes fatores, muitas vezes até induzindo a um
desenvolvimento da pesquisa agropecuária em avanç ar para atender a demanda sempre
crescente dos produtores rurais.

O Estado de Goiás foi beneficiado com a introduç ão de máquinas e equipamentos em funç ão
da grande quantidade de terras planas no cerrado. Assim, a estrutura produtiva começ ou a
mudar também em funç ão das inovaç ões através da introduç ão de máquinas.

Vários produtos que anteriormente participavam de maneira marcante na formaç ão do


produto de Goiás, com o processo de introduç ão de máquinas e utilizaç ão de insumos
modernos, além do processo normal da introduç ão da produç ão mais voltada para a
agroindústria e exportaç ão dos produtor agrı́colas, tivemos uma mudanç a quando os
agricultores deixaram de plantar o Arroz e o Feijão e tornaram-se produtores de Soja, de
Milho e da Cana-de-Aç úcar.
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Apesar do Estado de Goiás ser um dos grandes celeiros agrícolas do Brasil. O primeiro lugar
no ranking do PIB goiano é o setor de serviços. O setor primário (agricultura/pecuária) é
apenas o terceiro, ainda que tem um percentual relevante na economia do estado.

O que se pode notar no processo de modernizaç ão da agricultura em Goiás é que os


produtos de subsistência sofreram muita demora para se integrarem ao processo de adoç ão
das tecnologias disponı́veis.

Enquanto que as culturas mais ligadas ao processo de produç ão para exportaç ão como a
cana-de-aç úcar, o milho e a soja, demandaram as tecnologias disponı́veis com muita rapidez,
porque eram produtos em que os produtores do Estado de Goiás ainda não tinham muita
tradiç ão de plantio visando a exportaç ão.

A introduç ão dos programas especiais e sua influência na agricultura foram fundamentais
para a mudanç a na estrutura de produç ão agrı́cola no Estado de Goiás que, a partir daı́, voltou
sua produç ão também com a preocupaç ão de atender as agroindústrias que começ avam a
se instalar em Goiás.

O impacto das tecnologias na produç ão agrı́cola em Goiás teve muita importância para que
se estabelecesse uma produç ão com excedentes para atender a demanda local de produtos
primários, demanda a nı́vel nacional e internacional. Na Região Centro-Oeste, o Estado de
Goiás ocupou o principal lugar fazendo elevar o PIB.

Nas últimas décadas, Goiás sofreu mudanças significativas em seu processo de urbanização,
muitas delas influenciadas pela modernização da produção agrícola do estado. Com
referência a essas mudanças e aos seus impactos tanto na urbanização de Goiás quanto na
modernização do agronegócio goiano.

NOTE

A modernização agrícola concentrou a posse de terra e estimulou a imigração nos sentidos


urbano-urbano e rural-urbano, tornando as cidades médias responsáveis por suprir as
unidades produtivas com equipamentos tecnológicos e mão de obra especializada.

A prosperidade da produção agropecuária aqueceu as atividades de modernização no campo


exigindo com isso uma mão de obra mais especializada.

A agricultura modernizada propiciou o grande crescimento de uma pecuária modernizada.


Goiás tem hoje uma forte e crescente agroindústria. O principal ramo industrial do estado é
o da indústria de produtos alimentícios, que se concentra nas cidades de Goiânia, Anápolis e
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Itumbiara (pasteurização de leite e fabricação de laticínios; beneficiamento de produtos


agrícola abate de animais).

Segue-se a indústria transformação de produtos de minerais não-metálicos e, em plano


muito inferior, as indústrias metalúrgicas, químicas, têxteis, de bebidas, editorial e gráfica, de
vestuário e de madeira. Mais recentemente com programas de isenções fiscais Goiás recebeu
incrementos industriais principalmente nos pólos industriais de Anápolis, Rio Verde e Catalão
(montadoras).

A guerra fiscal consiste na disputa pelo poder público, municípios, estados ou países, para
atrair empresas, dando-lhes facilidades tais como: isenções de impostos, terrenos ou
financiamentos.

A o projeto polocentro foi voltado para agricultura empresarial com objetivo geral, que foi
basicamente, ampliar a fronteira agrícola e otimizar a produção nos espaços já ocupados.

O POLOCENTRO, programa anterior ao PRODUZIR é característico por objetivar-se para a


criação de uma infra-estrutura capaz de mobilizar produtores rurais a investirem em
produção na região.

Lembrando que a modernização não é em todo o estado existindo regiões bem


desenvolvidos e outras nem tanto trazendo um desequilíbrio econômico.

Urbanização do Território Goiano

O Estado de Goiás apresentou elevadas taxas de urbanizaç ão e a populaç ão urbana, que
correspondia a 68% da populaç ão total em 1980, passou para 81% em 1991, atingindo 86%
em 1996, taxa bastante superior à brasileira para o mesmo ano, que era de 78%.

Segundo dados relativos aos perı́odos compreendidos entre 1980 e 1991 e 1991 e 1996, o
crescimento populacional em Goiás também foi superior ao do paı́s, com taxas de 2,33% e
2,40% ao ano, respectivamente, embora haja grandes diferenç as entre suas cinco
mesorregiões.

As taxas da mesorregião Leste Goiano indicam aumento anual da populaç ão de 4,94% e
5,70% ao ano para cada um dos perı́odos examinados, enquanto na mesorregião Centro
Goiano as taxas são mais baixas, mas ainda ligeiramente superiores à média estadual. Já na
mesorregião Sul e, sobretudo, nas mesorregiões Norte e Noroeste, as taxas de crescimento
da populaç ão são bem inferiores às do restante do Estado.

As elevadas taxas de crescimento populacional verificadas na mesorregião Leste Goiano,


pouco superiores ao dobro da média estadual, se justificam pela proximidade com o Distrito
Federal, o que levou as autoridades a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito
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Federal e Entorno (RIDE), reconhecendo a existência de uma área de expansão metropolitana


que já ultrapassava os limites do Distrito Federal, incluindo 19 municı́pios do Estado de Goiás
e dois municı́pios do Estado de Minas Gerais.

Registrou-se ainda o crescimento da populaç ão urbana de Goiás, de 4,01% ao ano entre 1980
e 1991 e 3,65% entre 1991 e 1996, ao mesmo tempo em que houve o decréscimo da
populaç ão rural, nesses perı́odos, com taxas negativas de, respectivamente, -2,45% e -3,66%.

A maioria dos municı́pios de Goiás pode ser considerada de pequeno porte. Do total de 232
municı́pios existentes em 1996, apenas 41 deles tinham mais de 20 mil habitantes. Desses,
somente seis têm mais de 100 mil habitantes, incluindo a capital, Goiânia, única cidade do
Estado que possui mais de 1 milhão de habitantes.

Apenas nesses seis municı́pios (Goiânia, Rio Verde, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Lusiânia
e Santo Antônio do Descoberto), onde se concentram 44% da populaç ão total do Estado,
justificam-se investimentos na implantaç ão de estruturas permanentes de educaç ão
profissional.

Apenas nesses seis municı́pios (Goiânia, Rio Verde, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Lusiânia
e Santo Antônio do Descoberto), onde se concentram 44% da populaç ão total do Estado,
justificam-se investimentos na implantaç ão de estruturas permanentes de educaç ão
profissional.

Ao se planejar a oferta de educaç ão profissional em Goiás, devem ser consideradas ainda
outras particularidades socioeconômicas do Estado, como a tendência de diversificaç ão de
sua economia que, apesar da importância inicial da agropecuária, apresenta outras atividades
expressivas como o extrativismo mineral, a indústria e as demais atividades de prestaç ão de
serviç os.

A mineraç ão no Estado é responsável pela extraç ão de amianto, fosfato, nı́quel, ouro, nióbio,
titânio e vermiculita; a produç ão de fosfato, insumo fundamental na produç ão de fertilizantes
para a agricultura, beneficia a economia local.

A agropecuária responde por 18,1% do PIB de Goiás em 1998 e alimenta, com os insumos
que produz, a principal atividade industrial, a agroindústria. O setor industrial, por sua vez,
foi responsável por 20,2% do PIB do Estado em 1998, e o setor de serviç os, com uma
participaç ão significativa do turismo, foi responsável por 67,5% do PIB de Goiás.

As culturas de arroz, algodão, e feijão e, sobretudo, do milho e da soja, as culturas mais


importantes e que utilizam tecnologia mais moderna são a base da atividade agrı́cola do
Estado.

A maior atividade pecuária é a bovina de corte, embora devam crescer muito as participaç ões
da suinocultura e avicultura em Goiás, como decorrência dos grandes investimentos que têm
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sido feitos por empresas nacionais de grande porte, interessadas em processar carne suı́na e
de aves em frigorı́ficos do próprio Estado.

Como foi dito anteriormente, a atividade industrial mais importante é a agroindústria que
produz uma ampla e diversificada quantidade de produtos alimentı́cios como grãos
beneficiados, óleos comestı́veis, laticı́nios, carnes congeladas e alimentos em conserva.

Mas além de se dedicar ao processamento de insumos agropecuários, a atividade de


transformaç ão mais tradicional do Estado, a indústria goiana, também tem diversificado suas
atividades que incluem, mais recentemente, a fabricaç ão de máquinas e equipamentos e de
veı́culos de transporte, itens que se integram perfeitamente ao projeto de modernizaç ão da
agropecuária, a principal vocaç ão econômica de Goiás.

Dentre as atividades do setor de serviç os, o turismo se destaca por apresentar maior potencial
de desenvolvimento e, além dos 25 municı́pios onde ele já está fortemente consolidado como
atividade econômica principal, em outras 53 cidades pode ser incrementado sob diferentes
formas.

Esse quadro socioeconômico aponta várias possibilidades de intervenç ão para a instituiç ão
da educaç ão profissional e sugere a necessidade de suas unidades serem polivalentes, ou
seja, oferecerem cursos em áreas profissionais distintas.

Assim, os equipamentos de educaç ão profissional de Goiás deveriam ser dotados de infra-
estrutura que permitisse qualificar profissionais para atuar tanto na agropecuária e na
indústria de alimentos, como na indústria metalmecânica, no turismo e em atividades
correlatas, como a de hotelaria e a de comidas tı́picas, entre outras.

Quanto à evoluç ão das ocupaç ões e do emprego entre 1992 e 1999 no Estado de Goiás
devem ser analisadas as taxas de crescimento dos principais setores econômicos e constatar,
então, a importante participaç ão do comércio varejista e dos serviç os pessoais, de seguranç a
e de hospedagem.

Através dos dados primários que resultaram diretamente da visita dos pesquisadores da Paer
às empresas industriais e de prestaç ão de serviç os do Estado de Goiás, foi levantada uma
série de quesitos que interessam diretamente a todos aqueles que planejam e oferecerem
educaç ão profissional.

SAIBA MAIS

“O Estado de Goiás apresentou elevadas taxas de urbanização e a população urbana, que


correspondia a 68% da população total em 1980, passou para 81% em 1991, atingindo 86%
em 1996, taxa bastante superior à brasileira para o mesmo ano, que era de 78%.
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Segundo dados relativos aos períodos compreendidos entre 1980 e 1991 e 1991 e 1996, o
crescimento populacional em Goiás também foi superior ao do país, com taxas de 2,33% e
2,40% ao ano, respectivamente, embora haja grandes diferenças entre suas cinco
mesorregiões.” (Fonte: http://portal.mec.gov.br/)

O processo de urbanização em Goiás nas últimas décadas foi caracterizado por promover o
crescimento dos problemas sociais de Goiânia, muitos gerados nos municípios vizinhos, dada
a polarização exercida pela capital.

O que ela está explicitando é que com o avanço demográfico do Estado de Goiás cresceu-se
o número de problemas sociais.

As pessoas saem de diversos Estados do país e vem para Goiás tentar uma melhor vida... por
muitas vezes, essas famílias se instalam nas cidades vizinhas e não conseguem se manter,
começam ter problemas financeiros, de saúde e diversos... e várias dessas cidades vizinhas
não tem estrutura para "tratar"/cuidar dessas pessoas, o que acarreta a vinda delas para
Goiânia- as vezes chegam aqui e se acomodam em aglomerados urbanos, por vezes, passam
noites em hospitais públicos... ou seja, PROBLEMAS SOCIAIS. O certo em Goiás, seria ter vários
polos/cidades de excelência e referência... e por não ter essas "referências", Goiânia se
sobrecarrega com a situação.

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