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A sopa de pedra

Certa vez, um monge estava viajando em peregrinação. Após várias horas de caminhada, já
cansado, sentou-se à beira de um riacho, ao lado de um vilarejo.
Ajuntou lenha, acendeu fogo e colocou sobre ele uma panela com água. Quando a água
começou a ferver, pôs nela uma pedra e sentou-se ao lado.
Os habitantes da vila, que se aproximavam, ficaram intrigados com a atitude do monge.
Estaria ele fazendo sopa apenas com água e pedra?
Um garoto perguntou-lhe: “Por que o senhor está cozinhando esta pedra?” “Porque esta é
a minha refeição. Estou fazendo uma sopa de pedra”, respondeu o monge. “Mas, só com
água e pedra! Vai ficar sem gosto. Espere aí. Em minha casa temos um pouco de repolho.
Vou trazer”. O menino trouxe o repolho e o monge o colocou na panela, junto com a pedra.
Uma senhora disse: “Eu tenho algumas cenouras. Elas vão deixar a sopa mais colorida”.
Trouxe as cenouras.
“Acho que tenho duas batatas”, disse um homem. E trouxe as batatas.
Assim, vários habitantes trouxeram ingredientes para enriquecer a sopa. No fim, ela ficou
foi muito saborosa. O monge convidou as várias pessoas ali presentes para compartilharem
a sua refeição. Todos comeram, riram e gostaram.
Ao cair da noite, o monge continuou sua viagem. E as pessoas voltaram para suas casas com
a grande lição que aprenderam: O valor da partilha.

O mesmo acontece quando resolvemos compartilhar o que temos de bom, seja um bem
material, ou espiritual.
A exemplo do monge, vamos usar da nossa criatividade para despertar espírito
comunitário.
Que Maria Santíssima nos ajude a sermos cada vez mais unidos, solidários e organizados, a
fim de que todos tenham pão em abundância.

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