Esta história conta como um frade faminto convenceu uma família cética a lhe dar comida ao fingir que faria uma sopa com uma pedra, pedindo gradualmente ingredientes até fazer uma sopa saborosa que todos comeram, ensinando que a criatividade e persuasão podem superar a fome.
Esta história conta como um frade faminto convenceu uma família cética a lhe dar comida ao fingir que faria uma sopa com uma pedra, pedindo gradualmente ingredientes até fazer uma sopa saborosa que todos comeram, ensinando que a criatividade e persuasão podem superar a fome.
Esta história conta como um frade faminto convenceu uma família cética a lhe dar comida ao fingir que faria uma sopa com uma pedra, pedindo gradualmente ingredientes até fazer uma sopa saborosa que todos comeram, ensinando que a criatividade e persuasão podem superar a fome.
Chegado a uma aldeia, foi andando de um lado para o outro,
pensando numa forma de arranjar comida. Tinha vergonha de pedir, mas parecia que daquela vez não tinha outra hipótese. Pediu… Pediu… mas ninguém lhe dava nada. Como estava caindo de fome, chegou à porta de um lavrador que não lhe quis dar esmola. O frade disse: – Vou ver se faço um caldinho de pedra… Do chão pegou uma pedra, limpou-a e olhou para ela, perguntando-se se era boa para fazer o seu caldo. O lavrador e a sua família riam-se perante o frade e a sua pedra. Fingindo indignação, o frade defendeu-se:
- Então, nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é
coisa boa. - Sempre queremos ver isso! Era o que o frade queria ouvir. Uma vez a pedra lavada: - Se me emprestassem aí um pucarinho… Deram-lhe uma panela de barro. Pôs a pedra na panela com água que o lavrador lhe fornecera. - Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas… Assim fizeram. Logo que a água começou a ferver, o frade continuou a pedir:
- Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um
primor! Foram-lhe buscar um pouco de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada. Provando o caldo:
- Está um pouco insosso. Bem precisava de uma pedrinha de
sal… Assim lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou: - Agora… com uns olhinhos de couve é que o caldo ficava que até os anjos o comeriam! Curiosa, a dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenrinhas. O frade limpou-as, ripou-as com os dedo e deitou as folhas na panela. Quando os olhos já estavam aferventados, disse:
- Ai… um naquinho de chouriço é que lhe dava uma
graça… Aí, trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o na panela. Enquanto se cozia, do alforje tirou um pouco de pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que nem regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de comida a sopa, só restava a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou: - Ó senhor frade, então e a pedra? - A pedra lavo-a e levo-a comigo para a próxima vez.