Você está na página 1de 42

ABSORÇÃO SONORA

E
COMPORTAMENTO DO SOM
NOS RECINTOS

Capítulo 4 e 10: Metha


Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
Têm características opostas em função de suas dimensões, densidades, rigidez, etc
Absorvedores
• materiais macios, leves, flexíveis
• são aqueles que ao receber o som não o refletem, mas obsorvem-no
• geralmente são maus isolantes
• nos porosos: o som penetra nos poros abertos e é refletido inúmeras vezes, e
cada reflexão corresponde uma absorção. Ex.: carpete
• nos fibrosos a absorção se dá pelos movimentos das fibras. Ex.: lã de rocha
• parte da energia sonora atravessa o material
Isolantes
• materiais rígidos, compactos, pesados
• dificultam a passagem do som através dos fechamentos, refletindo-o
• geralmente são maus absorvedores
• o som não “atravessa” os fechamentos; estes é que vibram, comportando-se
como fontes secundárias
• comportam-se melhor para altas frequência;. quanto mais alta, maior a dificuldade
para o fechamento vibrar (as altas frequências exigem grandes acelerações, e a
massa é um obstáculo à vibração)

FAU - DEHA
Rígido Pesado
Ex.: concreto: caracteriza-se pela grande refletância e baixa absorção em todas
as frequências. Freg. 125 250 500 1000 2000 4000
(HZ)
0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,03
Rígido Leve a
Ex.: vidro: caracteriza-se pela transmissão em baixas frequências e reflexão
em altas.
Freg. 125 250 500 1000 2000 4000
(HZ)
0,35 0,25 0,18 0,12 0,07 0,04
Porosos a
Ex.: feltro, lã de vidro: caracteriza-se pela absorção em altas frequências.
Freg. 125 250 500 1000 2000 4000
(HZ)

a 0,15 0,30 0,70 0,85 0,90 0,90

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Fonte: EGAN, D. Architectural Acoustics, 1988,p.42
ABSORÇÃO SONORA
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
ABSORÇÃO SONORA

Fonte : EGAN, D. Architectural Acoustics, 1988,p.43-44

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
ABSORÇÃO SONORA
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
A2= Absorção total do
ambiente Depois tratamento
(sabins)
A1= Absorção total do
ambiente Antes tratamento
(sabins)
A= Somatório das Áreas x
Coeficiente de absorção

Redução Sonora por ABSORÇÃO


Fonte : EGAN, D. Architectural Acoustics, 1988,p.43-44

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Fonte : EGAN, D. Architectural Acoustics

Redução Sonora por


tratamento interno:
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHApor Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
ABSORÇÃO
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
(Porosos e fibrosos)

(Paineis e Ressonadores)

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Absorção de um material:

-MELHORA:
separando-o da parede;
- PIORA:
materiais porosos pintados,
fecham os poros.
Cuidado com os materiais ditos “acústicos”.Todos os materiais são
acústicos. !
MATERIAIS ACÚSTICOS :
absorvem;
refletem;
transmitem;
dissipam ENERGIA SONORA.

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
1,0

•Absorção dos materiais

Coefic iente de absorç ão


0,8

0,6
Com absorção

Sem absorção
0,4

0,2

0,0
63 125 250 500 1000 2000
Freqüênc ia (Hz)
Coefic iente de absorç ão de um ressonador
de membrana com M = 1,8 Kg/m²
e d = 4,4cm (com e sem absorvente na cavidade)

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
A ressonância é considerada um
fenômeno onde um sistema recebe
energia periodicamente, em uma de suas
freqüências naturais de vibração

EX: fres  1, 9000


Painel densidade 20Kg/m² 20 fres  85 Hz
Espaço da cavidade= 25mm
25

Para entender o que é frequência de ressonância,


Disciplina: é simples: Todo corpo tem capacidade
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU
de - DEHA
vibrar em uma frequência natural, ou seja, ele "gosta" de vibrar em certa frequência.
Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Quando excitado por outro corpo vibrando em sua FS, este é induzido a vibrar.
Placas Vibrantes (Painéis):
Nem sempre o tempo de reverberação numa
sala se resolve somente com absorção das freqüências
agudas.
Necessidade de outro sistema de absorção.
• PAINÉIS:
- Rígido e pesado: pouca absorção.
- Leve e flexível: maior absorção,
na freqüência baixa.

Maior problema:
Seletividade em freqüência.

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
ABSORVEDORES ESPECIAIS:
Ressonadores para tratamento de paredes

Ressonador aplica-se a todo sólido ôco dotado de um gargalo de


comunicação com o exterior (garrafas)
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Ressonadores:

• A dimensão do gargalo e o corpo inteiro determinam a


freqüência a ser ressonada;
• Geralmente usados como absorção seletiva;
• Ressonadores de Helmhotz.

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
VOLUME da cavidade

VOLUME do pescoço
AREA da seção transversal do pescoço

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
COMPORTAMENTO DO SOM NOS RECINTOS
TAREFA DO ARQUITETO
•PROPORCIONAR QUALIDADE ACÚSTICA
COMO?

Controlando a Reverberação do Som

•CONTROLAR O AMBIENTE COM NÍVEIS DE RUÍDO


COMPATIVEIS COM AS NORMAS DA ABNT

COMO?
Controlando o isolamento sonoro

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
 Definição do Tempo de Reverberação:

É definido como o tempo que demora um som para diminuir a sua


intensidade à sua milionésima parte ou descer em 60dB o seu nível a
partir do momento em que cessa a fonte sonora.
• Depende da:
-absorção dos materiais;
-quantidade de som reverberante;
-volume do ambiente.
TRótimo = 0,16Vseg
S

Onde:
V = Volume do recinto;
S = área da superfície;
 = coeficiente de absorção.

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
 Reverberação do Som:
A simples existência de fechamento num
recinto dá origem aos sons refletidos e
implica no surgimento da intensidade
reverberante – IR.

Som reverberante

Som direto
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
COMPREENDENDO A ACÚSTICA
Reflexão do Som:
A onda refletida determina com a
superfície refletora um ângulo igual ao
determinado pela onda incidente.

Dispersa o som. Converge o som.


CÔNCAVA CONVEXA

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Intensidade Sonora
A intensidade ou volume do som chamamos de Nível de
Pressão Sonora e pode ser medida em em deciBell (dB)

As manchas do gráfico ao lado


indicam as frequências e
intensidade da:
•Fala
•Música
•Faixa audível
(20Hz a 20K Hz)

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Infrasons Freqüências audíveis Ultrasons

Graves Médios Agudos

20 400 1.6K 20K Hz

•FREQUÊNCIA(Hz)
Graves: baixas freqüências (125 Hz)
Médios: Medias frequências (500 Hz)
Agudos: altas freqüências (2.000Hz

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
EXERCICIO:

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Planta A

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Paredes A
B
C

Teto

Platéia

Tempo de reverberação ótimo


Tabela
Cálculos

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
Redução Sonora por tratamento interno:
por ABSORÇÃO

Disciplina: ACÚSTICA ARQUITETÔNICA


FAU - DEHA Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com
EXERCICIO 2

Redução SonoraDisciplina:
por tratamento interno:
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
FAU - DEHApor ABSORÇÃO
Profra. Maria Lúcia Oiticica – mloiticica@hotmail.com

Você também pode gostar