Nicole Fernanda da Conceição Cardoso - nikafnd@gmail.com - CPF: 063.861.

941-60
JÁ DE INÍCIO DEIXA EU
ESTABELECER A DIFERENÇA
ENTRE LIGHTROOM CC E
LIGHTROOM CLASSIC CC.
De uns tempos para cá, a Adobe lançou
uma atualização que dividiu o
Lightroom em dois softwares diferentes.
Antes nós tínhamos o Lightroom 3, 4, 5,
e nessa atualização a versão CC acabou
se dividindo em 2.
O Lightroom CC virou uma versão
mobile, onde você tem a mesma versão
dele no computador, no celular e no
tablet. E ele também recebeu um serviço
de armazenamento na nuvem, que
quando você contrata o plano de
fotografia da Adobe, por exemplo,
você ganha 20gb (salvo engano) de
armazenamento na nuvem.
COMO UTILIZAR ESSE SERVIÇO DE ARMAZENAMENTO
NA NUVEM?
Tudo que você fizer no Lightroom CC
estará sincronizado automaticamente
com a nuvem e ele vai estar disponível
em todos os dispositivos onde o
Lightroom estiver instalado.
Isso significa que você pode estar
trabalhando no computador, e ao
finalizar o trabalho, tudo o que você
fez vai estar disponível no seu celular.
Só que por ser um software dedicado a
versão mobile ele acabou perdendo
várias funcionalidades, acabou se
tornando um software mais compacto.
Então o Lightroom CC hoje é um
Software mobile mais compacto.
O Lightroom mais antigo, o que
usávamos antes, e que vamos utilizar
no curso, passou a se chamar de
Lightroom Classic CC.
Essa versão possui mais recursos. Eles
são bastante semelhantes, mas o
Lightroom Classic possui mais recursos,
e é mais voltado para o meio
profissional.
E dentro desse módulo nós vamos ver
vários itens e várias etapas, desde a
seleção das imagens, desde o módulo
biblioteca. Mas tenham em mente
que nós vamos focar bastante no
módulo Revelação, que é onde a
edição da imagem acontece, que é o
que nós estamos buscando aqui
nesse curso.
Então nós vamos falar sobre
visualizações, seleção das imagens,
histograma, e todas as abas do
módulo revelação. E depois nós
vamos fazer edições/revelações
completas no Lightroom.
Vamos fazer a primeira importação de
um projeto no Lightroom.
Também falaremos de um assunto
muito importante que são as
visualizações.
No modo biblioteca:
IMPORTAR
O Lightroom vai abrir a janela de
importação (essa janela também vai
aparecer sempre que a gente colocar
um cartão de memória no computador
para baixar as fotos).
Selecionar o trabalho que eu quero
importar.
No lado direito da janela de
importação, tem uma aba chamada
tratamento de arquivos, onde eu
preciso escolher quais são as
visualizações que o Lightroom vai criar.
E é importante a gente entender o que
são visualizações.
Sempre que a gente for importar o
RAW, seja para o Camera RAW ou para
o Lightroom, o Lightroom vai renderizar
uma visualização desse RAW. Lembra
que eu falei que o RAW é um arquivo
numérico, um arquivo de informação.

A visualização que o Lightroom vai

renderizar é para transformar esse
arquivo numérico em uma imagem.
E nós temos diferentes formas de
renderizar essa visualização.
PADRÃO
A mais comum é a visualização padrão,
onde o Lightroom vai carregar e vai
mostrar a foto crua.
E é aqui que acontece aquele descarte
de informações que foram adicionadas
na câmera.
Lembrando que aquelas configurações
de estilo de imagem, neutro, paisagem,
vívido, ou as configurações de nitidez,
brilho, contraste, saturação e etc.. Tudo
isso é descartado, sendo aplicado
apenas na visualização do RAW, e
quando renderizamos no Lightroom, ele
puxa o arquivo original descartando
essas configurações, sendo nesse
momento que a foto muda.
A foto entra com as visualizações da
câmera, as configurações que a
câmera aplicou de brilho, contraste, e
saturação, e quando o Lightroom
carrega renderizando as fotos,
descarta tudo isso e mostra o RAW
original.
INCORPORADAS E AUXILIARES
As visualizações incorporadas e
auxiliares vão utilizar a visualização
que a câmera criou, e isso pode ser
um pouco perigoso, porque se tem
aquelas configurações de brilho e
contraste e a gente utilizar as
visualizações incorporadas e
auxiliares, nós vamos ver a foto como
ela não é, diferente da foto real, crua.
Então eu não costumo utilizar e não
recomendo que use as visualizações
incorporadas e auxiliares.
MÍNIMAS
As visualizações mínimas eu também
não recomendo porque ele vai carregar o
mínimo possível, e toda vez que a gente
passar de uma foto para outra, vai levar
um tempo grande de carregamento.
1:1
As visualizações 1:1 que são as
visualizações em 100%. Onde
o Lightroom vai renderizar todo
o tamanho do arquivo, e isso leva
bastante tempo e torna o catálogo
bastante pesado. Então eu não
costumo utilizar, e também não
recomendo as visualizações 1:1.
Eu utilizo as visualizações do tamanho
padrão, e depois nós temos uma função
especial que são as VISUALIZAÇÕES
INTELIGENTES.
As visualizações inteligentes são um
tipo de visualização onde
o Lightroom vai buscar o mínimo
possível de tamanho, mas de uma
forma que a gente consiga trabalhar
na imagem e enxergar ela com um
bom nível de detalhe.
Isso significa também que eu posso,
por exemplo, trabalhar em imagens
que estão somente no catálogo.
Se eu baixar as fotos, desconectar
o HD externo, e tiver criado as
visualizações inteligentes, eu consigo
trabalhar editando as fotos e fazendo a
seleção delas somente com as
visualizações e depois eu só vou
precisar plugar o HD novamente para
fazer a exportação dessas fotos.
É importante colocar como observação
que ao selecionar as visualizações
inteligentes, o Lightroom se torna muito
mais rápido, porque quando nós não
temos as visualizações inteligentes o
Lightroom estará o tempo todo em
contato com o arquivo físico que está
dentro do HD, e isso torna o processo
um pouco mais lento. Ele buscará
informação no RAW original o tempo
inteiro.
Já quando nós criamos as
visualizações inteligentes o
Lightroom elimina a necessidade de
contato com o arquivo físico, elimina
a necessidade de contato com o HD.
Por esse motivo é que nós podemos
inclusive desligar o HD e trabalhar
somente no Lightroom.
Dentro das preferências do
Lightroom, na parte de desempenho,
existe uma opção nova, chamada:
UTILIZE AS VISUALIZAÇÕES
INTELIGENTES EM VEZ DAS
IMAGENS ORIGINAIS PARA EDITAR
AS IMAGENS.
Então eu uso e recomendo que vocês
usem as VISUALIZAÇÕES
INTELIGENTES, e as visualizações no
tamanho PADRÃO.
Após as definições de importação:
IMPORTAR
O Lightroom vai começar a fazer a
importação, e vai começar a criar as
visualizações no tamanho padrão, e as
visualizações inteligentes.
E ao terminar esse processo, eu posso
começar a trabalhar fazendo a
seleção e a revelação das imagens,
que o processo todo será muito mais
ágil.
É O MÓDULO PADRÃO Como padrão, lá em cima nós temos
a barra de menus:
Básico, do Lightroom, onde nós vamos
visualizar, navegar, selecionar e
organizar as nossas fotografias.
Apresentação da aba quanto a
organização de interface e disposição
dos elementos.
Logo abaixo da barra de menus nós
BIBLIOTECA temos a barra de módulos do Lightroom:

Nós vamos focar no modo Revelação.

Estamos estudando o módulo Biblioteca
porque existem algumas coisas
importantes que precisam ser explicadas
sobre esse módulo.
Os módulos Mapa, Livro, Apresentação
de Slides, Imprimir e Web, são módulos
responsáveis por outras coisas, outras
etapas do processo fotográfico que eu
acabo nem utilizando e que, se vocês E abaixo do nome aparecerá uma barra
tiverem alguma dúvida a respeito, de carregamento quando executarmos
vocês podem tirar com a gente através uma ação.
do suporte, ou das transmissões ao
vivo. Mas no conteúdo do workshop nós
vamos focar no módulo Revelação, e
estamos passando pelo módulo
Biblioteca para que a gente veja depois
como fazer a seleção, a importação, e a
organização das imagens.

No lado esquerdo nós temos o nome

que estará na conta da Creative Cloud,
a conta que foi criada na Adobe.
Logo abaixo nós temos o NAVEGADOR,
que vai mostrar a foto em miniatura.
Isso é bom quando estamos
trabalhando na foto, damos zoom e
precisamos navegar.
Em seguida nós temos CATÁLOGO, que
vai nos mostrar quantas fotos eu tenho
importadas.
PASTAS, que vai mostrar somente as
pastas do meu computador onde
existem imagens importadas.
Então você não vai encontrar todas as
pastas que estão no seu HD nessa aba.
Você só vai encontrar as pastas que
existem fotos importadas no Lightroom.
Algumas pastas ficam com um ponto
de interrogação, isso significa que o
Lightroom não está encontrando essa
pasta. As fotos foram importadas em
algum momento, mas agora ele não
está mais achando.
Em seguida nós temos COLEÇÕES, que
é quase a mesma coisa que as pastas,
mas é como se fossem pastas virtuais
que existem somente dentro do
Lightroom. E nós podemos criar várias
coleções para organizar as nossas
imagens, como portfólio por exemplo.
SERVIÇOS DE PUBLICAÇÃO No centro nós temos a área onde as
Que sinceramente eu acabo nunca fotos serão visualizadas.
utilizando porque prefiro fazer de Para visualizar as imagens no formato
forma manual. grade:

-G
Para visualizar a imagem inteira:
- ESPAÇO
Para aplicar zoom:
- ESPAÇO
A quantidade de zoom será definida
no menu do Navegador.
O padrão é zoom 1:1, que é o zoom
100%, é o tamanho original ou real da
imagem, que basicamente é quando 1
pixel da imagem fica exatamente do
tamanho de 1 pixel do monitor.
E dessa forma a gente consegue ver a
nitidez real que a imagem tem, o ruído
real que a imagem tem, e a resolução
real que a imagem tem.
Do lado direito nós temos o REVELAÇÃO RÁPIDA
HISTOGRAMA (veremos mais à frente Que são pequenos ajustes disponíveis para
o que é e como funciona): que a gente possa fazer de forma rápida.
E agora eu tenho
outras abas referentes
a metadados e
informações. A gente
consegue visualizar as
configurações usadas
para fotografar, como
equipamento e
definições de ajuste.
Essas abas são mais
informativas.
 Ainda nessa mesma barra, eu tenho
Abaixo das fotos, nós temos uma
como atribuir bandeiras de rejeitadas,
pequena barra que é a barra de
ou sinalizadas (que nós veremos na
VISUALIZAÇÕES.
aula de seleção das imagens). Tenho
como atribuir estrelas (de 1 a 5), virar a
Você pode selecionar o modo de
orientação da imagem, e fazer o
visualização pela barra, além dos
reconhecimento de rosto.
atalhos. Pode também comparar
imagens, pesquisa e pessoas.

Logo abaixo nós temos a TIRA DE FILME.

É uma aba que estará presente (assim
como a tira superior) em todos os
módulos do Lightroom.
E dentro da Tira de Filme nós temos o
menu de filtros, onde nós podemos filtrar
para visualizar imagens que possuem
determinadas características, como por
exemplo, bandeiras, estrelas, ou cor.

E assim concluímos a aula que fala sobre

o módulo Biblioteca.
É um módulo que serve para a gente
visualizar, selecionar e organizar as
nossas imagens.
Vamos separar as fotos que servem das
que não servem..
Usando as ferramentas que o
Lightroom oferece de seleção que são
as bandeiras, as estrelas, e os rótulos
de cor.
- ESPAÇO
Visualizar no modo de foto única. Vai
passando foto por foto, e a primeira
curadoria que eu faço é de eliminar as
fotos que não servem, as fotos que não
tem salvação, que não tem jeito
nenhum de recuperar. E aqui eu devo
considerar coisas como foco, nitidez, a
expressão, a pose, a linguagem
corporal, o enquadramento e etc...
Por exemplo, exposição da imagem, é
algo que eu não devo levar como fator
determinante para eu escolher ou não
uma imagem.
Porque como eu estou trabalhando
com o RAW eu consigo recuperar
bastante informações.
Então se a foto saiu superexposta eu
consigo escurecer ela, e se saiu
subexposta eu consigo clarear ela.
As fotos que não servem:
-X
Atalho das fotos que serão rejeitadas
Para selecionar as melhores fotos
basta apertar em 5 estrelas.
Depois que eu fiz essa seleção eu posso
filtrar essas fotos. Por exemplo, eu
quero filtrar e visualizar somente as
fotos que eu defini como rejeitadas:
- FILTRAR
 Ao apertar DELETE eu tenho a opção
de remover essas fotos do catálogo
somente, ou excluir elas do disco.

Normalmente eu seleciono a opção de

Então ao selecionar na bandeirinha de
filtro ficarão na tira de filme apenas as
fotos rejeitadas. Eu posso revisar, se
realmente eu vou rejeitar essas fotos.
remover elas do catálogo porque não é
recomendável que se excluam fotos do
disco até que elas sejam entregues
para o cliente.

Aí eu aperto para ir ao módulo grade:

-G

Seleciono todas as fotos:

- CTRL + A

Remover as fotos do catálogo:

- DELETE
Após remover as fotos rejeitadas eu
posso filtrar para visualizar apenas
as fotos marcadas com estrelas (de 1
a 5). Assim eu posso já selecionar as
melhores fotos, já fazer uma pré
edição, selecionar alguma para
postar uma prévia para mandar para
cliente, e assim por diante.
Por último eu tenho como selecionar
fotos através dos RÓTULOS DE COR.
Eu faço a curadoria inicial, tiro tudo
que não serve, mando para a cliente
escolher, e quando ela escolhe eu vou
atribuir o rótulo de cor vermelho:
-6
Você é quem vai definir o que cada
cor vai significar para você, no meu
caso, vermelho significa
selecionada.
6 = VERMELHO
7 = AMARELO
8 = VERDE
9 = AZUL
Normalmente eu faço essa etapa
em dois níveis. O primeiro nível para
remover tudo que não serve, e o
segundo nível para atribuir estrelas
nas melhores fotos, e selecionar as
fotos que o cliente escolheu.
APÓS A SELEÇÃO DAS IMAGENS,
NÓS VAMOS PARTIR PARA O
MÓDULO REVELAÇÃO.

O módulo onde vai acontecer toda a

edição da imagem dentro do
Lightroom. É onde nós vamos
trabalhar com a luz, com as cores,
com degradês, com direcionamento
do olhar, com presets, enfim, tudo o
que a gente vai fazer de edição de
Na parte superior eu ainda tenho a
imagem vai acontecer dentro do
barra de menus, e a barra de
módulo revelação.
módulos do Lightroom, isso não
muda (assim como a tira de filme
E para a gente começar sabendo
abaixo, que como eu falei, ela vai se
exatamente como ele funciona, e
repetir em todos os módulos).
como estão dispostas as
ferramentas dentro desse módulo, eu
vou explicar para você como está
organizada a interface dele.
A mudança no módulo Revelação são saia do Lightroom e desligue o
as barras laterais. computador.

BARRA ESQUERDA - COLEÇÕES

- NAVEGADOR Pastas virtuais.
Mostra a miniatura da imagem
podendo aplicar o zoom.

- PREDEFINIÇÕES
São os presets (mais a frente nós
veremos como criar, e aplicar presets).

- INSTANTÂNEOS
Semelhantes aos presets, a diferença é
que os instantâneos só servem para
essa foto aberta, e os presets servem
para qualquer foto.

- HISTÓRICO
Permanece intacto mesmo que a gente
BARRA DIREITA

Onde acontece toda a edição e onde

nós vamos passar a maior parte deste
módulo do workshop

- HISTOGRAMA
- BÁSICO
- CURVA DE TONS
- HSL
- TONALIZAÇÃO
- DETALHE
- CORREÇÕES DA LENTE
- TRANSFORMAÇÃO
- EFEITOS
- CALIBRAÇÃO
O HISTOGRAMA É COMO SE FOSSE
UM MAPA DA IMAGEM

Nos mostra as quantidades de

informações que a gente tem em
diferentes áreas de luminosidade.

O Alcance Dinâmico é algo que está

totalmente ligado ao histograma e que
você vai entender assim que eu explicar
como o histograma funciona.
Normalmente o histograma está
dividido em 3 ou 5 partes. Sempre
começando pelos pretos, meios tons e
brancos (da direita para a esquerda).
Para a direita nós temos os brancos, ou
áreas claras da imagem. Que podem
também ser chamadas de hightlights
ou realces.
Para o lado esquerdo nós temos os
pretos, shadows, sombras, baixas luzes.
No Lightroom o histograma está
dividido em 5 partes:
(da esquerda para direita)
- PRETOS
São as áreas mais escuras da foto –
0% a 10% de luminosidade no RGB.
- SOMBRAS
As áreas escuras da foto, mas não
tão escuras quanto os pretos – 10% a
30% de luminosidade no RBG.
- EXPOSIÇÃO
Meios tons (mas quando a gente
modifica a exposição a gente
acaba modificando a exposição
de toda a imagem).
- REALCES
Que são, ao contrário das
sombras, as áreas claras da
imagem, não tão claras quanto
o branco.
- BRANCOS
As áreas brancas da imagem
(estouradas também).
O gráfico significa a quantidade
de pixels que nós temos em cada
uma dessas áreas na imagem.
Outra coisa importante de saber
sobre o histograma é que se a
informação no gráfico estiver
encostando na extremidade
superior do histograma, significa
que está havendo um clipping de
informação. Ou seja, está
estourando.
Para saber quais áreas da imagem
estão estourando, passe o mouse
em cima do triângulo no canto
superior direito do histograma que
será sinalizado na foto.
O alcance dinâmico é basicamente
a possibilidade de a gente alterar
o histograma. A possibilidade de a
gente pegar uma área que está
muito clara e trazer ela mais para
o meio tom, deixar ela um pouco
mais escura e trazer mais
informação para ela.
Agora que nós já entendemos como
funciona o histograma e o que é
alcance dinâmico, está na hora da
gente começar a CONHECER AS
ABAS de edição do Lightroom,
como elas funcionam e como que a
gente vai utilizar elas para revelar a
nossa foto e extrair o máximo de
detalhes possível.

Então nessa aula nós vamos falar

da aba BÁSICO.

A aba de revelação básica onde nós

vamos controlar a exposição de
forma geral e localizada da
imagem, trabalhando em realces,
sombras, brancos, pretos, e
algumas outras funções que tem ali.

No Lightroom:
BÁSICO
A primeira coisa que eu tenho na aba
básico nas últimas versões do
Lightroom é a possibilidade de
escolher um PERFIL..
Apesar de parecer, esses perfis não são
presets. Eles não vão fazer alteração
nenhuma nas configurações da
imagem de revelação. Eles vão manter
tudo zerado. Eles vão servir como
ponto de partida, como se fosse a foto
crua, diferente dos presets que são
configurações salvas com alterações
nas barras das abas.

São perfis que vão interpretar o seu

arquivo em RAW de uma forma
diferente, já trazendo algumas
alterações de cor e de luminosidade, e
que vão servir como ponto de partida
para você fazer a edição da sua
fotografia e do seu trabalho.
Usando um perfil como ponto de
partida, regular INTENSIDADE
Não é obrigatório usar os perfis, você
pode editar começando do zero se
preferir. Depende muito do seu gosto
pessoal, e do estilo que você quer pra o
seu trabalho.
BALANÇO DE BRANCO
Trata-se da temperatura da imagem.
E quando fotografamos em RAW,
podemos alterar o balanço de branco
como se estivéssemos alterando na
câmera na hora de fotografar.
Apesar desse recurso estar disponível,
eu sempre busco fazer o melhor
balanço de branco na hora da foto,
para evitar que a pós produção seja
muito trabalhosa.
TEMPERATURA
Para esquentar ou esfriar um pouco a
imagem
COLORIR
Barra que trabalha com o equilíbrio
entre magenta e verde.
Usar quando tiver algum exagero de
magenta ou de verde na foto para
equilibrar.
EXPOSIÇÃO
Vai trabalhar com o histograma
inteiro, alterando a exposição em
todas as áreas.
CONTRASTE
Trabalha a diferença entre o preto
e o branco. Quanto maior a
diferença mais contraste.
Usar com muito cuidado para não
perder informação nas
extremidades. Porque estamos
justamente buscando mais
informações nas áreas das
extremidades.
É mais indicado usar as CURVAS
para aplicar contraste, por ser
uma forma de aplicação mais
controlada de contraste.
REALCES
Assim como os brancos, trabalha nas
áreas claras.
Ideal quando for preciso recuperar
informação nas altas luzes.
Tem a maior parte da possibilidade de
alcance dinâmico, ou seja, maior parte
de informações das fotos.
Slider ideal para buscar informações
nas altas luzes.

SOMBRAS
Assim como os pretos, trabalha nas
áreas escuras.
Ideal quando for preciso recuperar
informação nas áreas escuras.
Tem a maior parte da possibilidade de
alcance dinâmico, ou seja, maior parte
de informações das fotos.
Slider ideal para buscar informações
nas sombras.
BRANCOS
Assim como os realces, trabalha
nas áreas claras.
Em casos extremos é utilizado
com cuidado para não trazer
ruído para a foto.

PRETOS
Assim como as sombras, trabalha
nas áreas mais escuras.
Em casos extremos é utilizado
com cuidado para não trazer
ruído para a foto.
CLARIDADE VIBRAÇÃO
Um contraste fino que Como a saturação, mas de
serve para deixar a foto uma forma mais
mais marcada, mais inteligente. Identifica áreas
dramática, ou mais que já estão muito
suave, mais borrada. coloridas e evita adicionar
Sempre utilizado com mais cor na área.
valores baixos, seja Identifica tons de pele, e
positivo ou negativo. evita de colocar mais cor
em peles.
DESEMBAÇAR Usar sempre que precisar
Serve para aplicar um de mais cor na fotografia.
contraste bastante
agressivo na imagem e SATURAÇÃO
acaba eliminando Vai aumentar ou tirar a cor
alguns problemas como de toda a imagem. Cliping
máquina de fumaça, de cor, ou seja, com excesso
nuvem, neblina. pode perder nitidez,
informação e textura.
Nessa aula nós vamos falar sobre
a ferramenta de revelação
localizada PINCEL DE AJUSTE.
ATALHO NO LIGHTROOM:
K
Possibilita uma série de edições
bem localizadas, em que a gente
vai ter que pintar com o mouse, ou
com a caneta, onde a gente quer
fazer a alteração.
Para selecionar a ferramenta
PINCEL DE AJUSTE, basta estar no
módulo revelação e apertar no
pincel que tem logo acima da aba
Básico, ou pressionar a tecla K.
Já que é possível criar mais de um
pino (local onde o pincel estará
aplicado) é importante que os
valores de outros pinos já feitos
não interfiram em um novo pino.
Se deixar o cursor do mouse em
cima do pino, ele vai mostrar o
“desenho” da máscara e onde ela
está sendo aplicada.
PARA CRIAR UM NOVO PINO
Novo
PARA EXCLUIR UM PINO
Delete
Esses pinos são editáveis o
tempo todo.
Para editar um pino basta
selecionar a ferramenta e clicar
nele. Para ter uma
pré-visualização de onde eu
estou pintando exatamente, eu
faço um ajuste muito intenso
antes de criar o pino.
Por exemplo, coloco a exposição no
mínimo possível, pinto com o pincel,
e depois ajusto novamente a
exposição da forma que eu quiser.
No botão embaixo e a esquerda das
opções da ferramenta (quadrado) é
possível desativar e ativar a
máscara, para poder ver a
diferença do antes e depois.
CONFIGURAÇÕES DE PINCEL
TAMANHO
modifica o tamanho do pincel (podem
ser usados também os [ ] no teclado).
DIFUSÃO
Suavidade das extremidades do
pincel, quando baixa, deixa a
pintura do pincel bastante nítida
(as bordas diáfanas ou não).
Normalmente usamos o pincel
com a difusão alta, abaixamos
apenas quando vamos pintar
próximo a uma aresta.

FLUXO
Quantidade de tinta a cada
pincelada. Às vezes é importante
baixar o fluxo para ter uma maior
margem de erro.

APAGAR
Borracha para apagar a pintura.
Também é possível trabalhar na
exposição da foto inteira e alterar
a luz na modelo.

Pintando a modelo usando a

função MÁSCARA AUTOMÁTICA.
O Lightroom respeita os limites
do corpo da modelo, destacando
apenas ela na foto.
No caso de a máscara não
entender algum detalhe do corpo
da modelo, basta desativar a
opção e pintar com um pincel
pequeno na região.

REFINAR A MÁSCARA DO
PINCEL
(Através da luz ou da cor)

MÁSCARA DE INTERVALO
Cor ou Luminância
TAMBÉM CHAMADO DE DEGRADE Da mesma forma do pincel de ajuste,
RADIAL, É UMA DAS FERRAMENTAS zerar todas as barras e números, e
DE REVELAÇÃO LOCALIZADA. colocar um valor extremo na exposição.

Com ele eu tenho a possibilidade de

criar vários degrades, e praticamente
iluminar e escurecer qualquer área da
imagem.

Eu tenho a possibilidade de trabalhar

com o Pincel dentro da ferramenta
filtro radial, eu consigo personalizar a
máscara do filtro radial.

ATALHO PARA FILTRO RADIAL

SHIFT + M
Depois de criar ele, eu posso modificar o
tamanho na largura e na altura.
- Segurando a tecla SHIFT eu posso
modificar o tamanho inteiro dele.
Dentro do filtro radial usar a opção
PINCEL. As opções do pincel serão
abertas abaixo das ferramentas do filtro.

- Segurando a tecla ALT eu modifico

apenas o lado em que eu estou
arrastando.

Ajustar a difusão para que não fique

muito marcado, é importante aumentar
a difusão para que fique mais suave a
transição para o resto da foto.
Usar o pincel da mesma forma que foi
usado na ferramenta pincel da aula
anterior.

Podendo apagar ou usar mais tinta nas

árias do radial onde o degrade não
atende o que a gente quer.
APLICAÇÃO BASTANTE SEMELHANTE
AO FILTRO RADIAL, DIFERENTE NA
FORMA DE APLICAÇÃO.

O radial vai funcionar em círculos, e o

graduado funciona de uma área para a
outra.

De um lado para o outro ele vai criar

uma transição do 100 até 0% de
opacidade.

Assim como os anteriores, ao abrir o

filtro, zerar os valores.
Ele cria 3 linhas
A primeira linha significa 100% de
opacidade de tudo que eu fizer na
coluna de ferramentas.
Da primeira linha até a segunda
linha (onde fica o pino) ele vai
começar a transição de 100% até
50%.
Então a linha do meio significa 50%
de opacidade de todos os ajustes
nas barras de personalização.
Da segunda até a terceira linha ele fará a
transição de 50% até 0%.
A terceira linha representa, portanto, o 0%.
Depois de criado o filtro graduado, é
possível modificar a posição, o tamanho, e
também o ângulo do filtro.
A e B são as predefinições do pincel para
adicionar mais tinta.
Lembre-se sempre de cuidar para não criar
halos em volta da modelo. Use o pincel até
conseguir eliminar todo o halo.
A ABA CURVAS É UMA ABA QUE Ela tem basicamente duas formas de
CONTROLA A LUMINOSIDADE funcionamento:
DOS CANAIS DE RGB.
PADRÃO
É a forma que ela vem configurada.
Se divide em realces, claros, escuros e
sombras.

PONTUAL
Que é a forma que permite que a
gente crie pontos onde a gente quiser
na curva, e dessa forma ela vai se
assemelhar muito à curva do
Photoshop. E normalmente eu prefiro
utilizar a curva no modo manual.

Para mudar a aba de curvas de

padrão para manual, clicar no ícone
abaixo dos números, e a direita da
tela. (conforme print ao lado)
Após clicar, as barras somem e agora eu
posso criar os pontos na curva, e tenho a
possibilidade de alternar entre os canais
que eu vou trabalhar.
Normalmente eu trabalho da seguinte
forma: eu crio um ponto na intersecção
ente a primeira linha superior, e a última
linha (esquerda para direita).
E esse ponto vai ser o responsável por
controlar os REALCES da minha
fotografia.
Criar mais um ponto na intersecção
das sombras, na última linha
horizontal (de cima para baixo) e
primeira linha vertical (esquerda para
direita).
Agora eu tenho 4 pontos nessa curva,
porque dois pontos já existiam. Um em
cada diagonal, responsável pelo preto
e pelo branco.

Perceba que ao fundo da curva eu

tenho o histograma desenhado, nos
guiando onde ficam as altas luzes, e
onde ficam as sombras.
Eu vou trabalhar da seguinte forma:
O ponto de sombras eu vou abaixar,
escurecendo levemente para ganhar
contraste nas áreas escuras.
E nas áreas claras eu vou trazer
levemente para cima.
É importante salientar que este
contraste na curva é muito melhor do
que aquele contraste da aba básico.
Porque com as curvas nós trabalhamos
com os meios tons e aquele contraste
trabalha com extremidades, então ele é
bem mais agressivo.
E eu ainda posso criar o efeito mate.
Que é aquele efeito que deixa a
fotografia meio fosca, que comprime um
pouco do histograma e torna ela muito
agradável de ser vista.
Para isso basta pegar o ponto do
preto e subir ele rente a extremidade
esquerda, assim eu limito o ponto
máximo do preto para um cinza que
deve ser no máximo de 8 a 10%.
(Fazer o mesmo com o branco)
Agora que eu trabalhei no RGB, eu
posso alternar entre os canais e
trabalhar com a presença desses
canais, diminuindo ou aumentando a
presença deles, modificando assim as
cores.
Trabalhar com as curvas nos canais de
RGB é algo que veremos mais à frente
no Photoshop, mas uma coisa que eu
gosto de fazer aqui no início, no
Lightroom, é vir na curva do canal
azul, e diminuir um pouquinho do azul
no ponto que seria o branco.
Você vai perceber que quando a
gente reduz o azul acaba
aumentando o amarelo, e isso torna
a foto mais quente nas altas luzes, e
evita a invasão do azul na pele
(imagem ao lado).

A curva é um dos canais mais

poderosos que nós temos para
trabalhar com luminosidade, e
trabalhar com canais de RGB, mas
que eu uso de uma forma bem sutil
no Lightroom. Eu não quero fazer
uma curva muito agressiva, trabalhar
demais o contraste, porque isso é
algo que eu posso fazer com mais
maleabilidade no Photoshop.
HSL significa matiz, saturação e luminosidade.

É basicamente, uma das formas de - Azul

interpretar um pixel, um dos modos de - Púrpura
cor que nós vimos em módulo anterior. - Magenta
Onde permite que a gente consiga
controlar o tom de cada cor, a Nós conseguimos manipular a matiz, a
saturação que é intensidade da cor, e a saturação e a luminosidade dessas oito
luminosidade que é a claridade dela. cores.

Nós conseguimos manipular, dentro do Isso é muito útil em diversos casos.

Lightroom, 8 cores que ele identifica nas Tanto para colorizar uma foto, para
imagens que são: trocar a cor de alguma coisa, quanto
- Vermelho para fazer determinadas correções.
- Laranja
- Amarelo Então vamos ver algumas aplicações da
- Verde aba HSL:
- Azul piscina
Normalmente o verde e o amarelo
vão estar sempre muito juntos,
muito encostados.

É recomendado que você evite de

mexer em vermelhos e laranjas,
porque isso agirá diretamente na
pele e pode acabar gerando um
problema.

Então, a menos que seja intencional,

ou para fazer alguma correção, eu
não costumo mexer no vermelho e no
laranja, seja no matiz, seja na
saturação, seja na luminosidade.

Você pode reparar na aba que ao

lado de HSL está escrito “/Cor”.
Isso não muda nada além da
organização.
Quando selecionado HSL ele separa em Quando selecionado COR, ele separa
abas de matiz, saturação e em cores colocando as barras de matiz,
luminosidade. saturação e luminosidade.
 O azul piscina e o azul andam juntos
MATIZ
sempre, então normalmente quando eu
altero um, eu altero também o outro, para
Matiz é o tom da cor.
que a alteração fique natural.
Então, se por exemplo, eu aumentar o
tom do laranja, eu vou trocar o tom da
Evite valores extremos
pele pelo tom que está embaixo que é o
amarelo.
Podem ocorrer algumas quebras ou
Sempre quando eu arrasto uma
manchas na imagem.
barrinha, essa cor começa a se
transformar na cor que está embaixo
SATURAÇÃO
ou em cima.
Onde nós vamos trabalhar a intensidade
dessas cores. Lembrando que
aumentando a saturação nós teremos
mais destaque para essa cor, e diminuindo
a saturação eu tenho menos destaque.

LUMINÂNCIA:
Onde nós vamos trabalhar a claridade
dessas cores. Lembrando que menos luz
gera menos destaque, e mais luz, mais
destaque.
A TONALIZAÇÃO é uma aba muito
simples, muito fácil de ser trabalhada,
que basicamente serve para que a
gente adicione uma cor nas altas luzes,
e uma cor nas sombras da fotografia.
Ela possui somente 5 sliders, sendo que
você tem 2 sliders de matiz, 2 sliders de
saturação, e 1 de equilíbrio.
MATIZ
No Matiz você vai escolher o tom da cor.
A cor que você quer colocar nos realces
ou nas sombras.
Segurar a tecla ALT, que o Lightroom vai
te mostrar a alteração, com 100% de
opacidade, a cor que estamos colocando
nos realces. Normalmente eu uso um
tom quente nas altas luzes, e depois
aumento a saturação até o ponto em
que eu ache que ficou legal.
SATURAÇÃO
E na Saturação você vai escolher a
intensidade dessa cor.
No Equilíbrio você vai escolher qual cor
você quer que predomine nessa imagem,
a do Matiz, ou a da Saturação.
A ABA DETALHE É RESPONSÁVEL
POR DOIS FATORES MUITO
IMPORTANTES NA FASE INICIAL:
APLICAÇÃO DE NITIDEZ E REDUÇÃO
DE RUÍDO.
Na aplicação de nitidez, a gente chama
a nitidez aplicada de NITIDEZ DE
ENTRADA.
Que é uma nitidez mais leve, para
compensar a perda natural que o
sensor digital tem, e para compensar,
às vezes, quando a gente não acerta o
foco muito preciso na hora de
fotografar, chamado de soft foco.
A gente pode aplicar uma nitidez para
compensar essa perda.
Entretanto não utilizaremos esse filtro
de aplicação como aplicação principal
de nitidez. Primeiro porque as
fotografias aqui no Lightroom ainda
não estão prontas, elas ainda passarão
por uma série de outros ajustes, e elas
têm uma série de coisas que nós ainda
precisamos corrigir. Principalmente
quando se trata de pele, e problemas na
pele. Eu não quero dar mais nitidez
ainda para um possível defeito que eu
tenha na pele.
Então eu costumo usar essa aba de
maneira bem sutil, e por muitas vezes
não chego a usar, porque em uma das
últimas etapas do meu processo de
tratamento de imagem eu corrijo a
nitidez no Photoshop.
Nesse módulo nós vamos aplicar a
nitidez de entrada, e a redução de ruído
que é muito importante, principalmente
em fotografias de baixa luz, Então a gente precisa tentar achar um
fotografias à noite, fotografias de ponto de equilíbrio.
eventos, elas normalmente têm
bastante ruído, especialmente em No Lightroom:
câmeras cropadas (por terem uma
geração de ruído maior).
A gente pode controlar um pouco disso
trabalhando na aba DETALHE.

Lembrando que o ruído é uma coisa

que faz parte da fotografia, e você não
precisa se livrar dele por completo.

A gente sabe que a fotografia com o

ISO alto tem muito ruído e não é muito
agradável, mas se a gente tentar
eliminar isso totalmente é grande a
possibilidade de que a foto vá ficar
muito lavada, muito lisa, muito suave.
RUÍDO DE LUMINOSIDADE
Que é o ruído da luz no preto e branco.
Na aba Detalhe, aumentar a
Luminância segurando a tecla ALT.
Segurando a tecla ALT ele passa a foto
para o preto e branco, e dessa forma eu
elimino a distração de cor e saturação, e
passo a enxergar somente a
luminosidade. O que me dá uma maior
precisão para fazer a redução do ruído.
RUÍDO DE COR
Que é um ruído colorido que já vem
posicionado por padrão para remover
um pouco. Nós podemos usar valores
mais agressivos porque esse ruído é
menos perceptível. Então devemos
aumentar os sliders que trabalham com
ruído de cor. Então eu consigo ter uma
redução mais apurada.

Normalmente nesse caso, eu não utilizo

valores maiores de 60, porque mais do
que isso a foto já perde muito detalhe,
muita textura. O ruído sai, mas sai
também muito da definição da imagem.
Ao final eu posso aplicar um pouco de
nitidez (mas não muito porque a nitidez
vai trazer ruído novamente).
Em caso de fotos em que o foco não
saiu com a perfeição que se esperava,
pode-se aumentar a nitidez.
Pressionando a tecla ALT nós
conseguimos enxergar com mais
clareza a quantidade de nitidez que
estamos aplicando. Nesses casos são
aceitáveis valores até 80.
É importante verificar que junto da
nitidez nós trazemos ruído à foto,
então é necessário reduzir um pouco os
valores de ruído.
RAIO
O RAIO vai ser a grossura da nitidez, a
quantidade de pixels que essa nitidez vai
ter de grossura. Ele vem com o valor de
1,0 por padrão, mas se eu tiver uma foto
de rosto, eu posso aumentar esse valor.
MÁSCARA
Bastante útil quando temos paredes
grandes, paredes lisas ou céu.
A MÁSCARA elimina a nitidez de áreas
lisas, que não devem receber aplicação
de nitidez. A gente pode usar esse slider
segurando a tecla ALT também, que o
Lightroom vai mostrar em preto onde ele
está removendo o efeito da nitidez.
NESSA AULA VAMOS FALAR SOBRE
AS TRÊS ABAS DO LIGHTROOM.
CORREÇÕES DA LENTE
Onde nós podemos ativar correções do
perfil, onde o Lightroom vai identificar,
ou pelo menos tentar identificar, a lente
que você utilizou para fotografar, e vai
aplicar as correções que estão definidas
como padrão dentro dele.
Então, por exemplo, se a gente utilizou
as 50mm 1.8, a gente ativa as correções
do perfil, ele identifica que essa lente foi
usada, e aplica as correções padrões
para essa lente.
Que é remover um pouco da vinheta
natural que a lente tem, e também
tentar remover um pouco da distorção.
Apesar disso, não é algo que eu
costumo utilizar muito, principalmente
pelo fato de que eu prefiro as fotos
com vinheta do que sem.
Então isso é uma questão de gosto.
Ao abrir a aba CORREÇÕES DA LENTE
você tem duas opções:
REMOVER O DESVIO CROMÁTICO
O desvio cromático é aquela aberração
que fica quando fotografamos contra
o sol, que fazem uma marca roxa e
outra verde em volta das pessoas, das
coisas que são nítidas, ou de reflexos.
Na maioria das fotos eu prefiro que a
opção CORREÇÕES DO PERFIL esteja
desativada, porque ao ativar as bordas
ficam muito claras e eu acabo perdendo
um pouco do direcionamento do olhar
para o centro.
Eu só utilizo essa ferramenta quando a
vinheta ficou muito agressiva, mas são
em raros casos.

ATIVAR AS CORREÇÕES DE PERFIL

Que foi falado anteriormente, ao ativar
ele automaticamente busca fazer a
correção de vinheta e de distorção.
 TRANSFORMAÇÃO A ferramenta Upright guiada serve
Aba mais útil para quem trabalha na para quando as correções
cidade, faz fotos urbanas, fotos de automáticas não conseguem fazer um
arquitetura, fotografia de interiores, que bom trabalho, não conseguem
tem muitas linhas e precisam de uma identificar os ajustes. Então nós vamos
geometria muito perfeita. lá e dizemos para o Lightroom o que é
Na parte superior da aba nós temos a linha reta, através de linhas.
algumas opções de correções
automáticas, onde o Lightroom vai fazer
uma leitura e vai fazer as correções
baseadas nos critérios de cada uma
dessas opções. Você pode deixar o
mouse em cima e ver os critérios.

O Automático é normalmente o que

melhor funciona.

As barras servem para transformar o

aspecto da imagem.
EFEITOS:
Usado geralmente para trabalhar com
vinheta, e adicionar ruído.

- Baixar a intensidade da vinheta com

um valor alto para poder regular os
outros sliders.
- Ponto médio geralmente puxado para
o centro da foto.
- Arredondamento para deixar a vinheta
mais redonda.
- Difusão para dar suavidade.
-Realces é para quando temos altas
luzes na área da vinheta, o Lightroom
retira a vinheta de onde tem realces.
ESSA É UMA ABA MUITO IMPORTANTE
Ela é muito útil, e muito esquecida pela
grande maioria dos fotógrafos que usam
o Lightroom.
Eu, a Tai, e a maioria dos meus alunos
utilizam muito essa aba, porque ela é uma
aba que trabalha com dois modos de cor
diferentes ao mesmo tempo.
Isso pode até parecer um pouco confuso
no início, mas depois que você entende o
funcionamento dessa ferramenta, você
vai ver que ela realmente é muito
poderosa, e é uma das melhores formas
da gente começar uma colorização na
nossa fotografia.

Então, a gente tem os canais:

- VERMELHO PRIMÁRIO
- VERDE
- AZUL

E a gente tem a possibilidade de alterar o

tom desses canais e a intensidade desses
canais. Ou seja, você pode alterar a matiz
e a saturação dos canais de RGB.
A primeira coisa é trabalhar a saturação
do canal azul.
Porque normalmente o canal azul vai ser o
canal menos presente nas fotografias. A
não ser em fotografias que tenham o céu
bem grande, bem azul. Ou que tenham a
roupa bem azul, bem forte.
O canal azul estará presente nesses
casos, mas normalmente ele é o canal
menos presente. E por ser o canal menos
presente, ele acaba sendo o canal mais
sutil de ser trabalhado nessa aba.
Por esse motivo, sempre quando eu quero
jogar mais cor numa imagem, antes de
usar até mesmo na aba Básico, a vibração
e o saturação, eu prefiro trabalhar na
saturação dos canais independentes.
Dessa forma eu consigo saturar um canal
e deixar o outro sem alteração nenhuma.
Por exemplo, eu posso saturar o canal
azul e não mexer na saturação do canal
vermelho, assim eu não estarei saturando
tanto a pele (apesar de ter um pouco de
azul na pele, vai ser muito mais sutil).
Movendo o matiz do azul para a direita eu
tenho tons mais amarelados, mais frios. E
movendo o matiz do azul para esquerda
eu tenho tons mais quentes.
O canal verde é o que mais varia,
dependendo da imagem.
Movendo o canal azul para a esquerda
(matiz) a pele tende a ficar mais
avermelhada. E para compensar isso,
podemos mover a matiz do vermelho para
a direita para que o vermelho tenda ao
amarelo mais natural para a pele.
As demais variações dependem do gosto
pessoal do profissional que está editando,
e do estilo de trabalho.
Por último, usamos o slider Colorir, para
equilibrar o magenta e verde da imagem.
É necessário praticar bastante essa aba,
pois as alterações variam muito de acordo
com o seu gosto pessoal, com o seu estilo
de trabalho. Assim como todas as abas
que trabalham com a cor no Lightroom,
como a Calibração, Tonalização, HSL... é
necessário dedicar um tempo para
praticar, conhecer bem as características,
dominar as ferramentas e conhecer as
possibilidades que elas oferecem. Porque
é a partir daqui que a sua fotografia vai
começar a criar uma identidade, vai
começar a criar um padrão de cor, e é aqui
que começa a colorização das fotos.
Nós vamos trabalhar bastante também a
cor no Photoshop, mas lá a gente só vai
melhorar o que nós começamos a fazer
aqui no Lightroom.
SÃO PRÉ DEFINIÇÕES DE EDIÇÕES QUE
FORAM FEITAS, E FORAM SALVAS PARA Para criar um preset eu preciso primeiro
SEREM USADAS EM OUTRAS FOTOS. fazer a edição, de acordo com todas as
abas de Revelação que nós vimos do
Nessa aula a gente vai ver como utilizar os Lightroom.
presets de uma forma prática e produtiva.
Como personalizar ele de acordo com a - APERTAR NO BOTÃO +
sua fotografia. Como instalar presets - CRIAR PREDEFINIÇÃO
(importar presets de outros fotógrafos).
Vou mostrar também como exportar os
presets de vocês. Porque uma coisa muito
importante é que no momento em que a
gente começa a criar os próprios presets,
começa a salvar uma biblioteca de
presets, para acelerar o fluxo de trabalho,
a gente não pode perder isso, então para
isso é importante a gente ter um backup
dos presets também.

A primeira coisa que eu quero mostrar é

como criar um preset.
Vai abrir uma janela.
E a primeira coisa que eu preciso fazer é
dar um nome para esse preset para que
eu lembre facilmente dele para utilizar
em outros trabalhos.

NOME DA PREDEFINIÇÃO
Adicionar o nome que você quer

Abaixo do nome você vai escolher todas

as configurações que quer salvar dentro
desse preset.
Na maioria dos casos eu deixo quase
todas as opções marcadas. As únicas
que eu preciso tomar cuidado é em
relação a CORREÇÕES DA LENTE e
TRANSFORMAÇÃO, que são abas que eu
normalmente não utilizo então eu
desmarco.
Eu tenho algumas outras coisas Para importar presets você vai apertar
delicadas como Filtros Graduados e também no botão + e vai apertar em
Filtros Radiais. Eu posso salvar isso, IMPORTAR PREDEFINIÇÕES
mas tenho que ter em mente que eu
vou precisar sempre editar a posição
desses filtros, porque cada foto é uma
foto, e ela vai mudar a posição, e vai
mudar a necessidade do local onde
precisa do filtro.

- CRIAR

Após criar, esse preset foi para a

pasta que eu selecionei.
Para aplicar em outras fotos, basta
que eu selecione a foto e clique no
preset que rapidamente a alteração
estará pronta.
Aí você precisa localizar no seu
computador onde estão as
predefinições que você baixou.
FLUXO DE TRABALHO É A
SEQUÊNCIA DE AJUSTES DAS ABAS
QUE EU SIGO PARA FAZER A
REVELAÇÃO COMPLETA DE UMA
IMAGEM.
Vou mostrar também como é o meu
fluxo real, como eu faço para revelar
várias fotos dentro de um curto
espaço de tempo, utilizando os
presets, utilizando a função sincronizar
do Lightroom.
SEQUÊNCIA DE REVELAÇÃO
BÁSICO
A primeira coisa é fazer o ajuste
Básico, ajustando a exposição, realces
e sombras, e se necessário pretos e
brancos. Avaliar a necessidade do
Balanço de Branco.
REVELAÇÃO LOCALIZADA
Após o módulo Básico, eu faço a
revelação localizada usando o pincel
de ajuste, filtros radial e filtro
graduado.
CURVAS
Na sequência eu utilizo as Curvas para
ganhar os contrastes e dar o efeito
mate.
CALIBRAÇÃO
Antes dos outros ajustes eu faço a
Calibração, porque ela vai ficar como
se fosse por baixo dos outros ajustes.
HSL
No HSL eu trabalho o tom, a
saturação, e a luminância.
Para fazer a edição de todas as fotos
que estão na mesma situação SHIFT
+ SELECIONO TODAS AS FOTOS
QUE EU QUERO QUE RECEBAM A
MESMA REVELAÇÃO >
SINCRONIZAR
Abre uma janela e você pode
selecionar todas as configurações
que quer que sejam aplicadas as
outras fotos.
Passar foto por foto e ajustar a
posição dos filtros (graduado e
radial), e pincéis de ajuste.
CORTE
Esse é o momento de fazer os cortes
necessários nas fotos.
Ao final desses ajustes iniciais, as
fotos estarão prontas, de maneira
rápida, para serem enviadas para a
escolha do cliente.
Dessa forma elas já vão mais bonitas.
Agora que a gente já fez todo o trabalho
do Lightroom, nós vamos ver como
exportar essas fotos através do
comando EXPORTAR, e também através
do comando Editar Em Photoshop.

A primeira coisa é, se eu finalizei o

trabalho e quero exportar uma grande
quantidade de fotos, eu preciso utilizar o
comando exportar.

Biblioteca > selecionar todas as fotos

que eu quero exportar > EXPORTAR LOCAL DA EXPORTAÇÃO
Selecionar a pasta para onde as fotos
É preciso configurar a exportação dos vão (também pode escolher a pasta
meus arquivos: depois da exportação);
NOMEAÇÃO DOS ARQUIVOS
Se você utiliza uma nomeação de
arquivos diferente da nomeação
original, você pode renomear e
exportar;
VÍDEO
Usado caso você trabalhe com vídeos;
CONFIGURAÇÃO DE ARQUIVOS
Escolher o formato das fotos
(normalmente eu utilizo o JPEG ou
PSD), no JPEG manter a qualidade em
100, a menos que você vá mandar
uma versão em baixa resolução para o
cliente escolher. Espaço de cor sRGB, e
não limite o tamanho do arquivo;
DIMENSIONAMENTO DA IMAGEM
Deixar desmarcada a opção
redimensionar para ajustar, caso
contrário o Lightroom pode aumentar
ou diminuir o tamanho da minha
fotografia;
NITIDEZ DE SAÍDA
Manter desmarcada para que o
controle da nitidez seja o que você
escolheu;
METADADOS
São as informações pessoais sobre a
fotografia, e você pode remover caso
você não queira que o cliente saiba
quais equipamentos você usa;
MARCA D`ÁGUA
Usada quando está exportando as
fotos para o cliente escolher.
Usada junto com
- Qualidade menor: 50/60
- Redimensionar para ajustar,
diminuindo o tamanho em pixels da
minha imagem. Com 1200px na
aresta longa.
- Então configurar a Marca D´água;
PÓS-PROCESSAMENTO
O que o Lightroom vai fazer após
terminar a exportação.
Podendo ser selecionado para abrir
essas fotos no Photoshop (evitar caso
seja uma grande quantidade de
arquivos).
Normalmente utilizo a opção: Mostrar
no Explorer, porque ao terminar a
exportação ele me mostra a pasta no
computador.
COMPACTAÇÃO DE ARQUIVOS
ANTIGOS
Alterar o formato da exportação de
JPEG para DNG, e marcar a opção
“Usar compactação com perda”, e
desmarcar a opção “Incorporar
arquivo RAW original”.
Assim você pode guardar os arquivos
antigos usando muito menos espaço
no HD e sem perder qualidade.
Esse tipo de exportação é feito para
grandes quantidades, mas se eu
quero editar uma única foto no
Photoshop eu posso usar o atalho
CTRL + E
ou clicar com o botão direito na foto e
escolher
Editar Em > Editar Em Adobe
Photoshop CC 2018
e automaticamente o Lightroom vai
mandar essa foto para o Photoshop,
você vai fazer o tratamento, e para
salvar basta apertar
CTRL + S
que essa foto editada vai voltar para
o Lightroom, e você pode até fazer
uma finalização no Lightroom.
Tudo isso já está bem configurado
pelas configurações que nós fizemos
no Módulo 2, na Aula 8 nós
configuramos os softwares.
Nicole Fernanda da Conceição Cardoso - nikafnd@gmail.com - CPF: 063.861.941-60